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Patologia Resumo Robbins 16 Cabeça e pescoço normal

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Cabeça e pescoço
Resumo – Patologia dos sistemas de órgãos
Robbins
	 A cavidade oral é uma abertura grande, protegida por “cornos”, superior e inferior (infelizmente, bastante sujeita a desgastes), exigindo cuidados constantes e com proliferação de microrganismos, alguns dos quais potencialmente nocivos. Entre as muitas disfunções que afetam suas várias partes, serão consideradas somente as mais importantes ou condições frequentes que envolvem os dentes e as estruturas de sustentação, as membranas mucosas, os lábios e a língua. 
 Dentes e estruturas de sustentação
	 Os dentes desempenham várias funções importantes,incluindo a mastigação e a própria fala. É útil revisar brevemente a anatomia dental antes de nos aprofundarmos nas condições patológicas comuns que afetam os dentes. Como é bem conhecido, os dentes estão firmemente implantados na mandíbula e são cercados pela mucosa gengival. A coroa anatômica do dente se projeta para dentro da boca e é coberta pelo esmalte, um tecido acelular, duro e inerte – o tecido mais altamente mineralizado do corpo. O esmalte fica sobre a dentina, que é uma forma especializada de tecido conjuntivo que constitui o restante da porção do tecido duro do dente. Diferentemente do esmalte, a dentina é celular e engloba vários túbulos dentinários, que contêm as extensões citoplasmáticas dos odontoblastos. Estas células estão presentes dentro da pola e produzem continuamente novas células dentinas (secundárias) no interior dos dentes. A própria câmara da polpa é cercada pela dentina e consiste em estroma de tecido conjuntivo, feixes nervosos, linfáticos e capilares.
	 Para realizar a mastigação, os dentes devem não somente ser compostos de tecido duro, mas também devem estar firmemente ligados ao osso da mandíbula. Se esta ligação estiver excessivamente firme, a mastigação imporá estresse físico suficiente sobre os dentes fazendo com que eles se quebrem ou se fraturem. Portanto, nos mamíferos, os dentes são ligados ao sulco alveolar das mandíbulas pelo ligamento periodontal, que proporciona uma ligação flexível, mas forte o suficiente para resistir ás forças da mastigação. O ligamento periodontal liga-se ao osso alveolar da mandíbula, de um lado, e ao cemento, presente nas raízes dos dentes, que atua como um “cimento” para ancorar o ligamento periodontal ao dente.

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