Ta2 Gest. Ambiental Poluição e Resíduos Sólidos

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Poluição e Resíduos Sólidos
Poluição Atmosférica
Aula 2
Profª. Jeanedy Maria 
Pazinato
Agrônoma - UEL
Doutora em Ecologia de 
Agroecossistemas - USP
Smog fotoquímico
Problemas locais da poluição do ar
Chuva Ácida
Problemas locais da poluição do ar
Problemas locais da poluição do ar
A Poluição do Ar em São Paulo
Fonte: www.youtube.com/watch?v=67di511EUF4
Vídeo
Destruição da camada de ozônio
A existência de ozônio na atmosfera 
pode ser danosa ou benéfica em 
função da região onde se encontra.
Na troposfera a concentração é ao 
redor de 0,03ppm, concentrações 
mais elevadas contribuem para o 
efeito estufa.
O ozônio da estratosfera é 
imprescindível, eficiente para 
absorver a radiação ultravioleta 
emanada pelo Sol (extremamente 
danosa). 
Problemas globais da poluição do ar
Efeito estufa:
Aquecimento Global;
Derretimento das capotas polares;
Elevação do nível das marés.
Problemas globais da poluição do ar
Como será o mundo em 2100, de acordo 
com dados da NASA
*Previsão realizada de acordo com 21 modelos climáticos diferentes.
ONU alerta sobre Impactos do aquecimento global
Fonte: www.youtube.com/watch?v=YB9Ckfmtq64
Vídeo
A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA/1988 estabelece o 
direito da população de viver em um ambiente 
ecologicamente equilibrado, caracteriza como crime 
toda ação lesiva ao meio ambiente, determina a 
exigência de que todas as unidades da Federação 
tenham reserva biológica ou parque nacional e todas 
as indústrias potencialmente poluidoras apresentem 
estudos sobre os danos que podem causar ao meio 
ambiente. Ainda se faz necessário 
elaborar leis que regulamentem 
os dispositivos constitucionais.
Legislação
No Governo Federal, a instância regulamentadora 
das emissões atmosféricas é o Conselho Nacional 
de Meio Ambiente, que por meio de suas 
resoluções determina os limites máximos de 
emissões de poluentes.
No CONAMA, o Ministério do Meio Ambiente e o 
IBAMA coordenam as discussões que geram os 
novos limites de emissão.
Legislação
Resolução CONAMA nº 005/89 institui o PRONAR –
Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar.
A Resolução CONAMA nº 18/86 estabelece o 
PROCONVE – Programa de Controle do Ar por 
Veículos Automotores.
A Resolução CONAMA nº 008/90 estabelece o 
limite máximo de emissão de poluentes do ar 
(padrões de emissão) em fontes 
fixas de poluição.
Legislação
Nas emissões industriais, há a importante 
participação dos órgãos estaduais de meio ambiente
na edição das resoluções. Além disso, participam 
também os representantes da indústria brasileira, 
dos governos municipais e da sociedade civil, 
propiciando resoluções baseadas na realidade do 
país e com a colaboração de todos os setores.
Legislação
Seu objetivo é garantir que o desenvolvimento 
socioeconômico ocorra de forma sustentável e 
ambientalmente segura.
Para tanto, se fazem necessárias ações de 
prevenção, combate e redução das emissões de 
poluentes e dos efeitos da degradação do 
ambiente atmosférico.
Gestão da qualidade do ar
A ocorrência de poluição do ar está ligada à 
alteração da composição da atmosfera.
Desse modo, são estabelecidos níveis de 
referência para diferenciar o ar poluído, daquele 
não poluído, sendo o nível de poluição medido 
pela quantificação das substâncias poluentes 
presentes no ar. 
Gestão da qualidade do ar
Um padrão de qualidade do ar define legalmente o 
limite máximo para a concentração de um 
componente atmosférico, que garanta a saúde e o 
bem estar das pessoas.
Os padrões de qualidade do ar são baseados em 
estudos científicos dos efeitos produzidos por 
poluentes específicos e são fixados em níveis que 
possam propiciar uma margem de segurança 
adequada. 
Gestão da qualidade do ar
A determinação da qualidade do ar está restrita a um 
grupo de poluentes consagrados universalmente 
como indicadores mais abrangentes da qualidade do 
ar, composto por:
Dióxido de enxofre (SO2)
Partículas total em suspensão (PTS)
Partículas inaláveis (PI)
Monóxido de carbono (CO)
Ozônio (O3)
Hidrocarbonetos totais (HC)
Óxidos de nitrogênio (NOX).
Padrões ambientais
As diretrizes recomendadas pela OMS reconhecem 
que, ao formularem políticas de qualidade do ar, os 
governos devem considerar cuidadosamente suas 
circunstâncias locais antes de adotarem os valores 
propostos como padrões nacionais.
No Brasil os padrões de qualidade do ar foram 
estabelecidos pela Resolução
CONAMA nº 3/1990, sendo de 
acordo com esta resolução 
divididos em padrões primários e 
secundários.
Padrões de qualidade do ar
Resolução CONAMA nº 003/1990
Padrões primários de qualidade do ar:
São as concentrações de poluentes que, 
ultrapassadas, poderão afetar a saúde da 
população. Podem ser entendidos como níveis 
máximos toleráveis de concentração de 
poluentes atmosféricos, constituindo-se em 
metas de curto e médio prazo.
Padrões de qualidade do ar
Resolução CONAMA nº 003/1990
Padrões secundários de qualidade do ar
São as concentrações de poluentes atmosféricos 
abaixo das quais se prevê o mínimo efeito 
adverso sobre o bem estar da população, assim 
como o mínimo dano à fauna e a flora, aos 
materiais e ao meio ambiente em geral. Podem 
ser entendidos como níveis 
desejados de concentração de 
poluentes, constituindo-se em 
meta de longo prazo.
Padrões de qualidade do ar
Resolução CONAMA nº 003/1990
Padrões nacionais de qualidade do ar 
(CONAMA 003/1990)
1) Não deve ser excedido mais que uma vez ao ano.
2) Média geométrica anual.
3) Média aritmética anual.
O Plano Nacional de Qualidade do Ar – PNQA foi 
concebido como um subsídio à 1ª Conferência 
Nacional de Saúde Ambiental (CNSA), ocorrida de 9 
a 12 de dezembro de 2009, em Brasília.
O PNQA sistematizou todas as ações do Ministério 
do Meio Ambiente e do Ministério da Saúde 
relacionadas à melhoria da qualidade do ar, 
configurando-se como um compêndio das ações 
federais nesta área.
Plano Nacional de Qualidade do Ar
Obrigatoriedade de Estudo de Impacto Ambiental 
antes da instalação de empreendimentos que 
possam afetar a qualidade do ar;
A avaliação do impacto “alteração da qualidade 
do ar” é feita por meio de dados de 
monitoramento e de modelos da qualidade do ar.
Qualidade do ar no licenciamento 
ambiental
O monitoramento da qualidade do ar tem como 
objetivo a quantificação de poluentes 
atmosféricos, bem como a avaliação da qualidade 
do ar em relação aos limites estabelecidos.
Normalmente o monitoramento é um 
compromisso estabelecido no Plano de Gestão 
Ambiental.
Monitoramento da qualidade do ar
Sabe como se mede a qualidade do ar ?
Fonte: www.youtube.com/watch?v=nhLIYD80kMA
Vídeo
O transporte atmosférico de emissões 
antropogênicas e de queimadas sobre os 
continentes da América do Sul e África, e o 
Oceano Atlântico Sul é monitorado pelo 
CPTEC/INPE em uma base operacional.
Para tanto, utiliza o sistema CATT – BRAMS 3D, 
que monitora em tempo real as 
concentrações de CO e PM 2,5.
Exemplo de monitoramento da qualidade 
do ar no Brasil
O controle da poluição do ar envolve desde o 
planejamento do assentamento de núcleos 
urbanos e industriais e do sistema viário, até a 
ação direta sobre a fonte de emissão.
As medidas utilizadas para controlar esse tipo de 
poluição podem ser diretas ou indiretas.
Controle da poluição do ar
As ações diretas têm caráter corretivo, ou seja, 
visam ao abatimento da poluição, cuja geração 
não pôde ser evitada.
As ações indiretas objetivam a eliminação da 
geração de poluentes, ou pelo menos sua redução 
(também chamadas de tecnologia limpa) .
Controle da poluição do ar