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CIPA, PPRA, Mapa de Risco e Combate a Incêndio



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Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
Mapa de riscos
Combate a incêndios 
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A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. 
A CIPA tem mandato de um ano, e tem um número igual de representantes do empregador (indicados pela empresa) e de representantes dos empregados (eleitos). 
As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de membros de CIPA ou designados, mecanismos de integração com objetivo de promover o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a participação da administração do mesmo.
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PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é um conjunto de ações visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.                          
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No Brasil a legislação do trabalho obriga todas as empresas a elaborarem e implementarem o PPRA, além de manter um documento-base de registro dessas ações, que incluem:
levantamento dos riscos;
planejamento anual com estabelecimento de metas e prioridades;
cronogramas;
estratégia e metodologia de ação;
forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;
periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
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É um programa de gerenciamento. O documento-base, previsto na estrutura do PPRA, permanecerá na empresa a disposição da fiscalização, junto com um roteiro das ações a serem empreendidas para atingir as metas do Programa.       
A implementação do PPRA é obrigatória para todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados. Não importando o grau de risco ou a quantidade de empregados. Por exemplo uma padaria, uma loja ou uma planta industrial, todos estão obrigados a ter um PPRA, cada um com sua característica e complexidade diferentes.  
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MAPA DE RISCOS     
Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho.  Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.)”. 
O Mapa de risco surgiu na Itália no final da década de 60. No início da década de 70 o movimento sindical desenvolveu um modelo próprio de atuação na investigação e controle das condições de trabalho pelos próprios trabalhadores. 
O mapa de risco se disseminou por todo o mundo, chegando ao Brasil na década de 80.           
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A elaboração dos mapas de risco é obrigatória  A realização de mapeamento de riscos tornou-se obrigatória para todas as empresas que tenham CIPA, através da portaria no. 05 de 17/08/92 do departamento nacional de segurança e saúde do trabalhador do ministério do trabalho. (DNSST)
De acordo com o artigo 1o. Da referida portaria, cabe às CIPAS a Elaboração dos mapas de risco dos locais de trabalho. 
Através de seus membros, a CIPA deverá ouvir os trabalhadores de todos os setores e poderá contar com a colaboração do serviço especializado de medicina e segurança do trabalho.
A elaboração do mapa de risco deve ser feita de maneira a permitir a participação do maior número de trabalhadores, sem delegar a terceiros essa tarefa. 
O que interessa aos trabalhadores é que sua elaboração seja um processo pedagógico onde se ampliem os espaços de Elaboração da identidade desses trabalhadores e que exerçam realmente o seu papel. 
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Para a elaboração do mapa, deve-se:
Conhecer o processo de trabalho no local analisado: número de trabalhadores, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada; os instrumentos e materiais de trabalho; as atividades exercidas; o ambiente.
Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação específica dos riscos ambientais.
Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia. Medidas de proteção coletiva; medidas de organização do trabalho; medidas de proteção individual; medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer.
Identificar os indicadores de saúde, queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalho ocorridos, doenças profissionais diagnosticadas, causas mais frequentes de ausência ao trabalho.
Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local 
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Combate ao fogo
O fogo tem fascinado a humanidade durante milhares de anos e a partir do seu domínio, presumivelmente foi o primeiro grande passo do homem para a conquista de ambientes inóspitos. Ao seu redor e graças ao seu calor, têm vivido centenas de gerações.  Entre muitos fatores, o fogo foi um dos maiores responsáveis pelo grau de desenvolvimento que a humanidade atingiu. Por outro lado, é um elemento de difícil controle, portanto o homem não tem total domínio sobre seu poder destrutivo.   
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TRIÂNGULO DO FOGO
O fogo é uma reação química e é considerado um fenômeno que ocorre quando se aplica calor a uma substância combustível em presença do ar, elevando sua temperatura até que ocorra a libertação de gases, cuja combinação com o oxigênio do ar proporciona a energia necessária para que o processo continue.  Para que a reação aconteça, são necessárias a combinação entre três elementos: o oxigênio, combustível e energia de ignição.
Quando uma substância combustível é submetida pela ação do calor, as suas moléculas movem-se mais rapidamente. Com o aumento do calor, poderá haver libertação de gases, que ao se inflamarem, formarão chamas, dando início à combustão. Uma vez iniciada a combustão os gases nela envolvidos reagem em cadeia, alimentando a combustão, dada a transmissão de calor de umas partículas para outras no combustível; mas, se a cadeia for interrompida, não poderá continuar o fogo. 
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Isto quer dizer que, para prevenir incêndios, basta não permitir que os três elementos que formam o triângulo de fogo se encontrem e, no combate a incêndios, basta eliminar um dos componentes para extinguir o fogo.
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EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
Extintores de Incêndio
Os extintores de incêndio são normalmente a melhor ferramenta para combater pequenos fogos, principalmente na sua fase inicial. O preço de um extintor de incêndio não é comparável ao valor que a qualquer momento você pode ter que proteger. O tipo de extintor a ser empregado depende do tipo de incêndio a ser combatido.
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Incêndios de Classe A: abrange todos os incêndios que para além de queimarem deixam resíduos (madeiras, papel, borrachas, etc.). Para estes incêndios são indicados os extintores com carga e recarga de água ou espuma
Incêndios de Classe B: abrangem incêndios que ardem em superfícies, no entanto não deixam resíduos (álcool, gasolina, etc.). Para estes incêndios a carga do extintor é feita de dióxido de carbono, espuma ou pó (Pó BC), a recarga de extintor é feita com o mesmo produto.
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Incêndios de Classe C: são englobados todos os incêndios onde a eletricidade é um elemento presente, o composto químico do extintor de incêndio não pode ser condutor de energia. Nestes incêndios o extintor tem uma carga de pó e gás carbônico.
Incêndios de Classe D: Este tipo de incêndios exige extintores com agentesespecialmente produzidos para os combater pois é um incêndio onde os metais pirofóricos. Os pirofóricos são metais que têm a capacidade de entrar em combustão. Um exemplo comum de material pirofórico é a pedra de isqueiro, na verdade uma liga de ferro-cério, que solta faíscas quando atritada. Outros exemplos de pirofóricos: metais alcalinos e alcalino-terrosos, selênio, antimônio, alumínio ou chumbo pulverizado, zinco, titânio, urânio e zircônio.
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Hidrantes
O sistema de hidrantes é um tipo de proteção instalado em edifícios, utilizado como meio de combate a incêndios. É composto basicamente por Reservatórios de Água, Bombas de Incêndio, Tubulações, Hidrantes, Abrigos e Registros de Recalque. O sistema de hidrantes tem como objetivo dar continuidade à ação de combate a incêndios até o domínio e possível extinção.  O extintor utilizado é a água, motivo pelo qual o método principal de extinção a ser aplicado será o resfriamento. Ao utilizar-se o sistema de hidrantes é fundamental desligar a chave principal de entrada de energia da edificação e/ou do setor onde se vai efetuar o combate, no intuito de evitar acidentes (descargas elétricas).  O funcionamento de todas as formas é muito semelhante. O hidrante é conectado a uma fonte de água, que pode ser um duto específico para alimentar hidrantes ou ao próprio sistema público de distribuição de água. Ele possui um ou mais bocais onde podem ser encaixadas as mangueiras que levarão a água até o local do incêndio e também uma válvula semelhante a uma torneira que controla a quantidade de água que sai pelos bocais.
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Sprinkler
Um Rociador de incêndios (em inglês Sprinkler) é um dispositivo para a extinção de incêndios. Consiste numa armadura, com um cano conectado a uma tubagem de água a pressão. O cano se fecha com uma tampa sujeita por uma cápsula de vidro recheada de um líquido cujo ponto de ebulição é a uma temperatura determinada (temperatura de disparo), a qual está sujeita contra um dispersor. Quando se produz um incêndio, ferve o líquido e o vapor rompe a cápsula; a tampa salta, sai a água, e choca contra o dispersor aspergindo a zona incendiada.