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GEOPALEONTO - ESTUDO DIRIGIDO 1

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ALUNO: Atiles Reis Junior DATA CORREÇÃO: / / 2017 
 
INTRODUÇÃO A GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA (IGL 105) 
ESTUDO DIRIGIDO 1 - Constituição Interna da Terra e Placas Tectônicas I 
 
Questão 1: “O presente é a chave do passado.” Explique. 
R: Essa frase resume um princípio histórico da geologia, criado pelo médico e geólogo escocês 
James Hutton, demonido princípio do uniformitarismo. Esse conceito considera basicamente 
que os processos geológicos que vemos atuantes hoje em dia, também funcionariam de modo 
muito semelhante ao longo do tempo geológico. 
Retirado de: Para Entender a Terra - Capítulo 1 (Estruturando um Planeta), Pág. 27. 
Questão 2: A Terra tem origem na acreção de corpos celestes de composições variadas, de 
forma aleatória. Entretanto, o nosso planeta apresenta sua composição organizada em 
camadas (crosta, o manto e o núcleo). Qual processo pode explicar tal organização? 
R: O processo o qual explica essa organização é o da Diferenciação, que consistiu na 
transformação de blocos aleatórios de matéria primordial num corpo cujo interior é dividido 
em camadas concêntricas, que diferem umas das outras tanto física quanto químicamente. 
Esse processo ocorreu nos primeiros momentos da história da Terra, quando o planeta ainda 
adquiria calor suficiente para se fundir. 
Retirado de: Para Entender a Terra – Capítulo 1 (Estruturando um Planeta), Pág. 30/31. 
Questão 3: Responda. 
a) As ondas sísmicas deslocam-se do foco de um terremoto através da Terra e chegam ao 
sismógrafo em três grupos distintos. Quais sãos estas ondas, em qual ordem essas 
ondas chegam e por onde deslocam-se? 
R: São os três grupos de ondas, os das Ondas P ou ondas Primárias; os das Ondas S ou ondas 
secundárias; e o terceiro e último grupo são os das ondas de superfície. As Ondas P, como seu 
nome já diz, são as primeiras ondas a chegar. Essas ondas são análogas as ondas sonoras, isso 
porque ambas são ondas compressionais. Dessa forma ela é capaz de se propagar em 
materiais sólidos, líquidos e gasosos num sistema de empurra-e-puxa, ou seja, a partir de 
sucessivas compressões e expansões. As Ondas S chegam após as P. Essas secundárias são 
ondas de cisalhamento, porque deslocam o material em ângulos perpendiculares à sua 
trajetória de propagação. Se restringe apenas a meios sólidos, não se propagando em meios 
líquidos ou gasosos. Por fim, as ondas de superfícies são as últimas a chegar e se restringem 
apenas à superfície terrestre e às camadas mais superficiais porque necessitam de espáço livre 
para formar suas ondulações. 
Retirado de: Para Entender a Terra – Capítulo 19 (Os Terremotos), Pág. 474. 
b) Os diferentes tipos de ondas mencionadas na letra “a” não possuem a mesma 
velocidade, gerando diferentes pulsos sísmicos. Por que isso acontece? 
R: As diferentes velocidades dessas ondas podem ser explicadas pela natureza das mesmas. 
Em outras palavras, como descrito na questão anterior, as ondas P são ondas compressionais 
enquanto as ondas S são ondas cisalhantes. As compressionais acabam viajando mais rápido 
que as cisalhantes pois é mais difícil comprimir sólidos que cisalhá-los. 
Retirado de: Para Entender a Terra – Capítulo 21 (Explorando o interior da Terra), Pág. 528. 
c) Explique a existência das zonas de sombra. 
R: Essas zonas existem graças ao núcleo externo líquido. Como nenhuma onda S pode se 
propagar em meio líquido, elas desaparecem, criando uma zona de sombra (onde as ondas 
não se propagam) além de 105° do foco do terremoto. As ondas P sofrem uma espécie de 
refração, sendo direcionadas para baixo, imergindo no núcleo e emergindo a distâncias 
maiores depois do retardamento causado por seu desvio através do núcleo. Esse efeito de 
refração forma a zona de sombra das ondas P a distâncias angulares entre 105 e 142°. 
Retirado de: Para Entender a Terra – Capítulo 21 (Explorando o interior da Terra), Pág. 529. 
Questão 4: Montanhas são feições geomorfológicas muito sujeitas a intemperismo e erosão, 
de forma que seus cimos são aplanados, entretanto a altura total de uma montanha em 
relação ao nível do mar não sofre grandes variações, qual princípio físico que explica esse 
fenômeno? 
R: A explicação para isso reside nos processos de retroalimentação entre soerguimento e 
erosão, que pode ser explicados através do princípio da Isostasia. À medida que uma cadeia 
de montanhas se forma, sofre um lento afundamento graças à gravidade, de modo que a 
crosta se encurva para baixo. Quando uma massa suficiente de uma raiz já tiver afundado no 
manto, a montanha flutua. Se os vales em uma cadeia de montanhas forem aprofundados pela 
erosão, o peso da crosta fica menor e, também, é necessário um volume menor de raízes para 
a flutuação. À medida que os vales vão sendo erodidos, as raízes f lutuam em direção à 
superfície em um processo denominado reajuste isostático. 
Retirado de: Para Entender a Terra – Capítulo 18 (As Paisagens: interação da Tectônica e do 
Clima), Pág. 459. 
Questão 5: Cite 3 evidências da Deriva Continental. 
R: - O encaixe da linhas costeiras em ambos os lados do Atlântico, em um quebra-cabeça, 
como se as Américas, a Europa e a África estivessem unidas em determinada época geológica; 
- Similaridades entre as rochas, as estruturas geológicas e os fósseis dos lados opostos do 
Atlântico; 
- Depositos glaciais na América do Sul, na África, na Índia e na Austrália, os quais podem ter 
tido uma única origem a partir de uma única geleira na Gondwana próxima ao Pólo Sul; 
Retirado de: Para Entender a Terra – Capítulo 2 (Tectônica de Placas: a Teoria Unificadora), 
Pág. 49. 
Questão 6: O que a Segunda Guerra Mundial tem a ver com o entendimento da movimentação 
dos continentes? 
R: Pois a partir da Segunda Guerra Mundial foram desenvolvidos instrumentos extremamente 
sensíveis para detectar submarinos a partir dos campos magnéticos emitidos por eles. Com o 
fim da guerra, esses instrumentos foram utilizados por geólogos, sendo rebocados pelo navio. 
Através do campo magnético criado por rochas no fundo do mar foi possível se confirmar a 
expansão do assoalho ocêanico, levando então à teoria da tectônica de placas. 
Retirado de: Para Entender a Terra – Capítulo 2 (Tectônica de Placas: a Teoria Unificadora), 
Pág. 58.

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