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Predação continuação Ciclos populacionais O lince-canadense Lynx canadensis e a lebre-alpina Lepus americanus Ciclos populacionais de lebres e linces Ciclos populacionais de lebres e linces Dados históricos de caça da Companhia Hudson’s Bay indicam que o número de lebres flutua em um ciclo de 10 anos, e que o número de linces acompanha esse ciclo Ciclos populacionais de lebres e linces Krebs et al. (1995) Modelo predador-presa de Lotka-Volterra Modelo predador-presa de Lotka-Volterra Modelando o crescimento populacional das presas = rV – αVP dV dt V – No de presas r – taxa de crescimento P – No de predadores α – eficiência de captura = βVP – qP dP dt Modelo predador-presa de Lotka-Volterra Modelando o crescimento populacional dos predadores P – No de predadores β – eficiência de conversão V – No de presas q – taxa de mortalidade Modelo predador-presa de Lotka-Volterra Soluções de equilíbrio = rV – αVP dV dt = rV – αVP 0 αVP = rV αP = r P = ^ r α Modelo predador-presa de Lotka-Volterra Soluções de equilíbrio = βVP – qP dP dt = βVP – qP 0 βVP = qP βV = q V = ^ q β Modelo predador-presa de Lotka-Volterra Soluções gráficas N o d e p re d ad o re s (P ) No de presas (V) Modelo predador-presa de Lotka Volterra Soluções gráficas N o d e p re d ad o re s (P ) No de presas (V) r α Modelo predador-presa de Lotka Volterra Soluções gráficas N o d e p re d ad o re s (P ) No de presas (V) r α Modelo predador-presa de Lotka Volterra Soluções gráficas N o d e p re d ad o re s (P ) No de presas (V) r α Modelo predador-presa de Lotka Volterra Soluções gráficas N o d e p re d ad o re s (P ) No de presas (V) q β Modelo predador-presa de Lotka Volterra Soluções gráficas N o d e p re d ad o re s (P ) No de presas (V) q β Modelo predador-presa de Lotka Volterra Soluções gráficas N o d e p re d ad o re s (P ) No de presas (V) q β r α Modelo predador-presa de Lotka Volterra Soluções gráficas N o d e p re d ad o re s (P ) No de presas (V) q β r α Modelo predador-presa de Lotka Volterra Soluções gráficas N o d e p re d ad o re s (P ) No de presas (V) q β r α Modelo predador-presa de Lotka Volterra Soluções gráficas N o d e p re d ad o re s (P ) No de presas (V) q β r α Modelo predador-presa de Lotka Volterra Soluções gráficas N o d e p re d ad o re s (P ) No de presas (V) q β r α Modelo predador-presa de Lotka Volterra Soluções gráficas N o d e p re d ad o re s (P ) No de presas (V) q β r α Modelo predador-presa de Lotka Volterra Soluções gráficas N t presa predador N o d e p re d ad o re s (P ) No de presas (V) q β r α Ciclo predador-presa em laboratório Huffaker (1958) Ciclo predador-presa em laboratório Ciclo predador-presa no campo Mexilhões e estrelas-do-mar na costa da Califórnia Parasitismo Tópicos . A história natural dos parasitos: micro e macroparasitos, ecto e endoparasitos . Defesa e contra-defesa: adaptações dos hospedeiros para se defender contra os parasitos e adaptações dos parasitos para superar as defesas dos hospedeiros . Coevolução: as populações de parasitos e hospedeiros podem evoluir juntas, cada uma em resposta à seleção imposta pela outra A história natural dos parasitos . Parasitos variam em tamanho macroparasitos (artrópodes e vermes) microparasitos (bactérias, protozoários e fungos unicelulares) . Se alimentam de um ou poucos indivíduos hospedeiros . A maioria das espécies é atacada por mais de um parasito . Os parasitos tendem a ter uma relação próxima com os organismos dos quais se alimentam – muitos são adaptados a espécies de hospedeiros específicas . Ectoparasitos e endoparasitos A história natural dos parasitos Ectoparasitos e endoparasitos Os ectoparasitos vivem na superfície de seus hospedeiros Os endoparasitos vivem dentro do hospedeiros O fungo da ferrugem alaranjada (Gymnoconia peckiana) e o ácaro (Brevipalpus phoenicis) Verme Taenia taeniformis; bactéria Mycobacterium tuberculosis; bactéria Erwinia corotovora (podridão mole) A história natural dos parasitos Ectoparasitos e endoparasitos: vantagens e desvantagens Ectoparasitismo Endoparasitismo Vantagens . Facilidade de dispersão . A salvo do sistema imunológico do hospedeiro . Facilidade de alimentação . Protegido do meio externo . Mais seguro contra os inimigos Desvantagens . Vulnerabilidade aos inimigos naturais . Exposição ao meio externo . Alimentação mais difícil . Vulnerabilidade ao sistema imunológico do hospedeiro . Dispersão difícil A história natural dos parasitos Ectoparasitos e endoparasitos: vantagens e desvantagens Ectoparasitismo Endoparasitismo Vantagens . Facilidade de dispersão . A salvo do sistema imunológico do hospedeiro . Facilidade de alimentação . Protegido do meio externo . Mais seguro contra os inimigos Desvantagens . Vulnerabilidade aos inimigos naturais . Exposição ao meio externo . Alimentação mais difícil . Vulnerabilidade ao sistema imunológico do hospedeiro . Dispersão difícil A história natural dos parasitos Ectoparasitos e endoparasitos: vantagens e desvantagens Ectoparasitismo Endoparasitismo Vantagens . Facilidade de dispersão . A salvo do sistema imunológico do hospedeiro . Facilidade de alimentação . Protegido do meio externo . Mais seguro contra os inimigos Desvantagens . Vulnerabilidade aos inimigos naturais . Exposição ao meio externo . Alimentação mais difícil . Vulnerabilidade ao sistema imunológico do hospedeiro . Dispersão difícil A história natural dos parasitos Ectoparasitos e endoparasitos: vantagens e desvantagens Ectoparasitismo Endoparasitismo Vantagens . Facilidade de dispersão . A salvo do sistema imunológico do hospedeiro . Facilidade de alimentação . Protegido do meio externo . Mais seguro contra os inimigos Desvantagens . Vulnerabilidade aos inimigos naturais . Exposição ao meio externo . Alimentação mais difícil . Vulnerabilidade ao sistema imunológico do hospedeiro . Dispersão difícil A história natural dos parasitos Ectoparasitos e endoparasitos: vantagens e desvantagens Ectoparasitismo Endoparasitismo Vantagens . Facilidade de dispersão . A salvo do sistema imunológico do hospedeiro . Facilidade de alimentação . Protegido do meio externo . Mais seguro contra os inimigos Desvantagens . Vulnerabilidade aos inimigos naturais . Exposição ao meio externo . Alimentação mais difícil . Vulnerabilidade ao sistema imunológico do hospedeiro . Dispersão difícil Defesa e contradefesa Os hospedeiros têm adaptações para se defender contra os parasitos, e parasitos têm adaptações para superar essas defesas Defesa O sistema imunológico e as defesas bioquímicas podem proteger contra parasitos Defesa O sistema imunológico e as defesas bioquímicaspodem proteger contra parasitos Usando plantas para combater parasitas: Chimpanzés infectados por nematódeos comem plantas que contém compostos que matam ou paralisam os nematódeos Defesa A defesa contra parasitos é tão importante que ela tem efeitos na escolha de parceiros Copadichromis eucinostomus Contradefesa Os parasitos têm adaptações que superam as defesas dos hospedeiros Contradefesa Os parasitos têm adaptações que superam as defesas dos hospedeiros . Alguns hospedeiros podem cobrir parasitos e seus ovos com cápsulas que os matam ou os tornam inofensivos (encapsulação) – contradefesas dos parasitos: p.ex. juntos com os ovos injetam no hospedeiro um “vírus” que causa a autodestruição das células que formam as cápsulas Contradefesa Os parasitos têm adaptações que superam as defesas dos hospedeiros Alguns endoparasitos possuem um conjunto complexo de adaptações que os permitem crescerem dentro de seus hospedeiros Um desses é o Plasmodium, protozoário causador da malária, que possui um complexo ciclo de vida com estágios especializados que os permitem alternar entre hospedeiros como o mosquito e o homem Contradefesa Os parasitos têm adaptações que superam as defesas dos hospedeiros 2 desafios: . Glóbulos vermelhos não se dividem e nem crescem . O baço humano reconhece e destrói glóbulos vermelhos deformados Contradefesa Os parasitos têm adaptações que superam as defesas dos hospedeiros 2 desafios: . Glóbulos vermelhos não se dividem e nem crescem . O baço humano reconhece e destrói glóbulos vermelhos deformados O Plasmodium enfrenta esses desafios com centenas de genes que modificam os glóbulos vermelhos de forma a permitir que o parasito tenha alimento e evite a destruição pelo baço Coevolução As populações de parasitos e hospedeiros podem evoluir juntas, cada uma em resposta à seleção imposta pela outra Coevolução A coevolução do coelho europeu Oryctolagus cuniculus e o vírus Myxoma na Austrália No decorrer do tempo, os coelhos desenvolveram resistência ao vírus, o vírus passou a ser menos letal Mutualismo e comensalismo Tópicos . Características das interações positivas . Características do mutualismo Mutualismo e comensalismo . Mutualismo – interação mutuamente benéfica entre indivíduos de duas espécies (+,+) Mutualismo e comensalismo . Mutualismo – interação mutuamente benéfica entre indivíduos de duas espécies (+,+) . Comensalismo – interação entre duas espécies em que indivíduos de uma espécie são beneficiados, enquanto os indivíduos da outra não são beneficiados, mas também não são prejudicados (+,0) Mutualismo e comensalismo . Mutualismo – interação mutuamente benéfica entre indivíduos de duas espécies (+,+) . Comensalismo – interação entre duas espécies em que indivíduos de uma espécie são beneficiados, enquanto os indivíduos da outra não são beneficiados, mas também não são prejudicados (+,0) . Mutualismo e comensalismo >> Facilitação (interações positivas) Mutualismo e comensalismo . Mutualismo – interação mutuamente benéfica entre indivíduos de duas espécies (+,+) . Comensalismo – interação entre duas espécies em que indivíduos de uma espécie são beneficiados, enquanto os indivíduos da outra não são beneficiados, mas também não são prejudicados (+,0) . Mutualismo e comensalismo >> Facilitação (interações positivas) . Em alguns casos as espécies envolvidas em interações positivas formam uma simbiose – associação íntima entre indivíduos de espécies diferentes; os indivíduos vivem em estreito contato fisiológico exemplo: as inter-relações entre corais e algas Mutualismo e comensalismo . Mutualismo – interação mutuamente benéfica entre indivíduos de duas espécies (+,+) . Comensalismo – interação entre duas espécies em que indivíduos de uma espécie são beneficiados, enquanto os indivíduos da outra não são beneficiados, mas também não são prejudicados (+,0) . Mutualismo e comensalismo >> Facilitação (interações positivas) . Em alguns casos as espécies envolvidas em interações positivas formam uma simbiose – associação íntima entre indivíduos de espécies diferentes; os indivíduos vivem em estreito contato fisiológico exemplo: as inter-relações entre corais e algas . Os indivíduos se beneficiam quando o crescimento, a sobrevivência ou a reprodução aumentam devido às interações com a outra espécie Características do mutualismo e do comensalismo . São onipresentes . Podem evoluir de muitas maneiras . Podem ser obrigatórias e coevoluídas ou facultativas e fracamente estruturadas . Podem deixar de ser benéficas sob algumas circunstâncias . Podem ser mais comuns em ambientes estressantes Características do mutualismo e do comensalismo . São onipresentes . Podem evoluir de muitas maneiras . Podem ser obrigatórias e coevoluídas ou facultativas e fracamente estruturadas . Podem deixar de ser benéficas sob algumas circunstâncias . Podem ser mais comuns em ambientes estressantes Associações micorrízicas cobrem a superfície do planeta Características do mutualismo e do comensalismo . São onipresentes . Podem evoluir de muitas maneiras . Podem ser obrigatórias e coevoluídas ou facultativas e fracamente estruturadas . Podem deixar de ser benéficas sob algumas circunstâncias . Podem ser mais comuns em ambientes estressantes Muitos tipos diferentes de interações ecológicas podem evoluir para comensalismo ou mutualismo... Palmeira australiana Calamus australis (Anthony et al. 2002) Características do mutualismo e do comensalismo . São onipresentes . Podem evoluir de muitas maneiras . Podem ser obrigatórias e coevoluídas ou facultativas e fracamente estruturadas . Podem deixar de ser benéficas sob algumas circunstâncias . Podem ser mais comuns em ambientes estressantes O mutualismo formiga-fungo O mutualismo figueira-vespas Muitos mutualismos e comensalismos são facultativos e apresentam poucos sinais de coevolução Plantas enfermeiras proporcionam sombra e proteção para outras espécies Muitos mutualismos e comensalismos são facultativos e apresentam poucos sinais de coevolução Plantas enfermeiras proporcionam sombra e proteção para outras espécies Grandes herbívoros podem comer sementes de herbáceas ao se alimentarem de suas folhas Características do mutualismo e do comensalismo . São onipresentes . Podem evoluir de muitas maneiras . Podem ser obrigatórias e coevoluídas ou facultativas e fracamente estruturadas . Podem deixar de ser benéficas sob algumas circunstâncias . Podem ser mais comuns em ambientes estressantes Callaway & King (1996) Como esses diferentes níveis de oxigênio afetam os resultados da interação Myosotis-Typha? Callaway & King (1996) Callaway & King (1996) Características do mutualismo e do comensalismo . São onipresentes . Podem evoluir de muitas maneiras . Podem ser obrigatórias e coevoluídas ou facultativas e fracamente estruturadas . Podem deixar de ser benéficas sob algumas circunstâncias . Podem ser mais comuns em ambientes estressantes Callaway et al. (2002) Características do mutualismo . Os mutualismos podem ser categorizados de acordo com seus efeitos . Os mutualistas não são altruístas . Alguns mutualistas têm mecanismos para prevenir sobre-exploração Características do mutualismo . Os mutualismospodem ser categorizados de acordo com seus efeitos . Os mutualistas não são altruístas . Alguns mutualistas têm mecanismos para prevenir sobre-exploração Mutualismos tróficos, de hábitat e de serviço Mutualismos tróficos, de hábitat e de serviço Um mutualista recebe energia ou nutrientes de seu parceiro Formigas cortadeiras e fungos Micorrizas Mutualismos tróficos, de hábitat e de serviço Um parceiro fornece ao outro abrigo, lugar pra viver ou habitat Os camarões da família Alpheidae (camarões-pistola) formam um mutualismo de hábitat com alguns gobiões (peixes do gênero Cryptocentrus e Vanderhorstia) em ambientes com pouca proteção de cobertura Mutualismos tróficos, de hábitat e de serviço Um parceiro desenvolve um serviço ecológico para o outro Características do mutualismo . Os mutualismos podem ser categorizados de acordo com seus efeitos . Os mutualistas não são altruístas . Alguns mutualistas têm mecanismos para prevenir sobre-exploração Características do mutualismo . Os mutualismos podem ser categorizados de acordo com seus efeitos . Os mutualistas não são altruístas . Alguns mutualistas têm mecanismos para prevenir sobre-exploração As iúcas e as mariposas-da-iúca As iúcas e as mariposas-da-iúca Dúvidas? Perguntas? Comentários?
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