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Raízes Rizoma Pecíolo Lâmina Fronde Briófitas Pteridófitas Gimnospermas Angiospermas DENDROLOGIA Introdução à Botânica FOTOSSÍNTESE Água e sais minerais oxigênio Gás carbônico Luz solar “O QUE GARANTE A EXISTÊNCIA DA VIDA É ... UMA PEQUENA CORRENTE MANTIDA PELA LUZ SOLAR “ (Albert Szent-Gyorgyl) Taxonomia :ciência da classificação dos organismos Caracteres taxonômicos: são caracteres utilizados na classificação dos seres vivos. Identificação: é o processo para se conseguir a denominação de uma planta, reconhecendo-se assim que ela é idêntica ou quase a outra planta já descrita anteriormente. Nomenclatura: emprego do nome correto das plantas, de acordo com o sistema nomenclatural. Classificação: é a ordenação das plantas de maneira hierárquica Táxon: é um agrupamento taxonômico de qualquer categoria. Pode ser, portanto, uma espécie, classe, ordem ou filo. Espécies: categoria básica da categoria taxonômica INTRODUÇÃO OBJETIVOS Identificar, dar nomes e descreve os organismos Inventariar os organismos segundo grupos Permitir a recuperação de informações Organizar sistemas de classificação que mostrem os parentescos entre os organismos Entender os processos evolutivos SISTEMÁTICA OU TAXONOMIA SISTEMA CLASSIFICAÇÃO Nomes comuns X nomes científicos Nomenclatura Botânica Melissa officinalis Lippia alba Cymbopogon citratus Erva cidreira 5 D. Construção dos binômios Nome da espécie Sigesbeckia orientalis L. DESCRIÇÃO I. Nomenclatura Botânica Nomenclatura Botânica 6 Reino: Vegetabilis Divisão: Angiospermae (ou Magnoliophyta) – subdivisão: phytina Classe: Dicotyledoneae (ou Magnoliatae ou Magnoliopsida) Subclasse: Rosidae Ordem: Rosales Subordem: Rosineae Família: Rosaceae Subfamília: Rosoideae Tribo: Roseae Subtribo: Rosinae Gênero: Rosa Espécie: Rosa gallica L. Variedade: Rosa gallica L. var. versicolor Thory CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA Independentes de sua origem, os nomes dos táxons são tratados como nomes latinos Gênero e espécie não tem terminações fixas O nome de uma planta é uma combinação de dois nomes (binária), sendo o primeiro o nome do gênero e o segundo o epíteto específico. Todo nome deve ser acompanhado pelo nome do autor da espécie, e deve aparecer destacado do texto (itálico). Ex.: Caesalpinia echinata L. (Pau-brasil) CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA ANATOMIA DAS PLANTAS 9 A FLOR , UM CONJUNTO DE FOLHAS MODIFICADAS 1. Cálice e corola, formando o perianto; 2. Estames, cujo conjunto é denominado androceu, onde serão formados os grãos de pólen. 3. Carpelos, cujo conjunto é denominado gineceu, onde estão contidos os óvulos. 4. Peças florais estão inseridas no ápice do eixo, o receptáculo, estando sustentadas pelo pedicelo. 10 CONSTITUIÇÃO DE UMA FLOR COMPLETA PEDÚNCULO - é ramo de caule em cuja extremidade a flor se forma RECEPTÁCULO - extremidade do pedúnculo onde as peças da flor se fixam SÉPALAS - folhas modificadas, geralmente verdes, cuja função é de proteção. As sépalas fecham botão floral antes que este se abra. Seu conjunto denomina-se cálice PÉTALAS - folhas modificadas, geralmente coloridas, cuja função é proteger os órgãos reprodutores e atrair pássaros ou insetos, que irão transportar os grãos de pólen de uma flor a outra. Seu conjunto forma a corola. ESTAMES - folhas modificadas que são os órgãos reprodutores masculinos do vegetal e cuja função é produzir os grãos de pólen. O conjunto dos estames é chamado de androceu CARPELOS - órgãos reprodutores femininos que formam um ovário onde serão produzidos os óvulos.O conjunto dos carpelos forma o gineceu ou pistilo. O PERIANTO Conjunto de folhas modificadas , os antófilos que rodeiam ao androceu e/ou ao gineceu nas flores. O nome designa ao conjunto de cálice e corola de cores diferentes. 13 DA FLOR AO FRUTO O rudimento seminal duplamente fecundado originará a semente. As paredes do ovário hipertrofiadas originarão ao pericarpo. Semente (s) + pericarpo = Fruto . 14 CORMÓFITAS COM FLORES PERIANTADAS, SEMENTES E FRUTOS ANGIOSPERMAS 15 FLORES Dicotiledôneas Monocotiledôneas Dímeras e tetrâmeras pentâmeras trímeras 16 SEMENTE DE MONOCOTILEDÔNEA O albúmem, de cor amarela(milho), mas esbranquiçada no contacto com o embrião; o embrião formado por um cotilédone, que possui duas expansões, as quais revestem a radícula e a gêmula. 17 EMBRIÃO NAS MONOCOTILEDÔNEAS Destacam-se: a parede, constituída pelo pericarpo e pelo tegumento; o albúmen, de cor amarela(milho), mas esbranquiçada no contacto com o embrião; o embrião formado por um cotilédone, que possui duas expansões, as quais revestem a radícula e a gêmula. EMBRIÃO DE MONOCOTILEDÔNEA COTILÉDONE 18 RAIZ DAS MONOCOTILEDÔNEAS Fasciculada ou em cabeleira - a raiz primária degenera logo no início do desenvolvimento da planta dando lugar a várias raízes adventícias que surgem da base do caule. Comum nas monocotiledôneas. 19 AS MONOCOTILEDÔNEAS Raízes fasciculadas. Folhas paralelinérveas. Caule sem câmbio e sem crescimento em espessura. Flores trímeras e , geralmente, homoclamídeas. 20 FOLHAS PARALELINÉRVEAS * As nervuras correspondem aos vasos condutores que passam pelo mesófilo.. Paralelinérveas, quando possuem mais ou menos o mesmo diâmetro, e se dispõem, lado a lado, desde a base até o ápice do limbo. Paralelinérveas: com nervuras secundárias paralelas à principal, quando esta existe. Ex. gramíneas. 21 TRIGO E MILHO : DUAS MONOCOTILEDÔNEAS A ESPIGA É UMA INFRUTESCÊNCIA E CADA GRÃO É UM FRUTO TAMBÉM CHAMADO DE CARIOPSE, COM O PERICARPO ADERIDO A ÚNICA SEMENTE, COM UM ÚNICO COTILÉDONE, EM TODA SUA SUPERFÍCIE. 22 LÍRIO : FLOR DE UMA MONOCOTILEDÔNEA ESTIGMA ESTILETE OVÁRIO 24 OVÁRIO DE UMA MONOCOTILEDÔNEA Composto por 3 carpelos , folhas modificadas que formaram ao gineceu , do qual o ovário é uma das regiões. 25 MONOCOTILEDÔNEAS A CEBOLA É IDENTIFICADA PELAS FOLHAS EMBAINHADAS, PARALELINÉRVEAS, E AS FLORES TRÍMERAS. 26 MONOCOTILEDÔNEAS Não cresce em diâmetro. Sem câmbio e os vasos são dispersos. Caule que não crescerá em diâmetro. seg. Sônia Lopes. 27 AS PALMEIRAS : AS ÚNICAS MONOCOTILEDÔNEAS QUE SÃO ÁRVORES. FOLHAS EMBAINHADAS,SEM PECÍOLO,PARALELINÉRVEAS, QUE PARTEM DE UMA GEMA TERMINAL DO CAULE(ESTIPE). 28 O BAMBU: UMA MONOCOTILEDÔNEA SEU CAULE É UM COLMO, COM NÓS E ENTRENÓS NÍTIDOS, DOS QUAIS PARTEM FOLHAS COM BAINHAS EM FORMA DE UM ANEL E UM LIMBO PARALELINÉRVEO. 29 Orquídeas são Monocotiledôneas Flores trímeras das orquídeas 30 AS DICOTILEDÔNEAS Embrião contido em sementes com dois cotilédones, di,tetra ou pentameria dos elementos florais. Tecidos vasculares em feixes distintos dispostos em cilindros ou círculos. Folhas com nervação reticulada; raiz geralmente axial ou pivotante. 31 AS DICOTILEDÔNEAS Raízes axiais. Folhas retinérveas ou peninérveas. Caule com câmbio e crescimento em espessura. Flores dímeras ( tetrâmeras ) ou pentâmeras e , geralmente ,heteroclamídeas , com um notável perianto. 32 AS DICOTILEDÔNEAS FLORES PENTÂMERAS OU DÍMERAS, FOLHAS COM PECÍOLOS E RETINÉRVEAS E O PRINCIPAL EXEMPLO SÃO AS LEGUMINOSAS, COMO O FEIJÃO. 33 FOLHA RETINÉRVEA OU PENINÉRVEA Nervuras ramificadas , a partir de uma nítida nervura principal. É característica das Dicotiledôneas , como o exemplar da figura , o Ficus carica. 34 FLORDE DICOTILEDÔNEA Hibiscus . DÍMERAS OU PENTÂMERAS. 35 Tulipa Flores pentâmeras e folhas peninérveas ou retinérveas, com nervuras secundárias partindo de uma nítida nervura principal. 36 SEMENTE COM DOIS COTILÉDONES O embrião é formado, na maioria das sementes, dos órgãos seguintes: plúmula ou cotilédones, o hipocótilo, e a radícula. Na maioria das dicotiledôneas - plantas cujas sementes têm dois cotilédones - as reservas estão armazenadas nos cotilédones - sementes sem albúmem. embrião cotilédones radícula 37 SEMENTES DE DICOTILEDÔNEAS No feijão internamente, observam-se: dois volumosos cotilédones, que armazenam as reservas da semente e os esboços dos futuros órgãos da planta - a radícula(vai corresponder à raiz), o caulículo(vai corresponder ao caule) e a gêmula(vai corresponder às folhas). Na 2ª figura os cotilédones de soja estão acima da superfície do solo. soja 38 RAIZ DAS DICOTILEDÔNEAS axial ou pivotante - possui uma raiz principal (primária) da qual partem várias raízes secundárias. Comum nas gimnospermas e dicotiledôneas. 39 RAIZ AXIAL : PIVOTANTE epiderme ramificação endoderme protoderme Meristema primário procâmbio Coifa Pelos absorventes 40 CAULE COM CÂMBIO DAS DICOTILEDÔNEAS Crescerá em diâmetro,COM A ORIGEM A CADA ANO,de novas camadas de xilema e floema que irão formar os anéis de crescimento. Seg.Sônia Lopes 41 MERISTEMAS SECUNDÁRIOS FELOGÊNIO CÂMBIO 42 Crescimento em diâmetro nas Dicotiledôneas 43 O CAULE COM MAIS DE UM ANO DE VIDA 44 PERIDERME : Tecido de revestimento, que substitui a epiderme nos órgãos com crescimento secundário. É constituída pelo felogênio, súber (situado externamente) e feloderme (situado internamente). Lenticelas 2º Ano e Seguintes 45 DETERMINAÇÃO DA IDADE XILEMA SECUNDÁRIO E A FORMAÇÃO,ANUAL,DOS ANÉIS DE CRESCIMENTO EM DICOTILEDÔNEAS IDADE = Nº DE ANÉIS + 1 ( O 1º ANO NO QUAL NÃO OCORREU ATIVIDADE DO CÂMBIO) . 46 Rosa : uma dicotiledônea. Um perianto ( cálice e corola com cores diferentes) em flores pentâmeras . O cultivo em estufas e a seleção pelo homem multiplicou o número de pétalas(múltiplo de 5). 47 DICOTILEDÔNEAS : A BATATA E O TOMATE FOLHAS PECIOLADAS E RETINÉRVEAS. 48 BATATA E BETERRABA: DUAS DICOTILEDÔNEAS A BATATA POSSUI UM CAULE SUBTERRÂNEO CHAMADO TUBÉRCULO. A BETERRABA POSSUI UMA RAIZ TUBEROSA(SEM GEMAS) ONDE ARMAZENA AÇÚCARES COMO RESERVAS. 49 TESTE Dentre as características abaixo, indique a(s)que está(ão) presente(s) na maioria das plantas monocotiledôneas: I) raiz fasciculada II) flores trímeras III) endocarpo carnoso IV) caule com meristema secundário A) I, II, III e IV. B) I, II e III apenas. C) I e II apenas. D) I apenas. E) nenhuma C 50 TESTE Um engenheiro agrônomo recomendou para um agricultor que utilizasse plantas com raízes fasciculadas para controlar a erosão. Essas plantas, que também possuem folhas com nervuras paralelas, são classificadas como: a) briófitas. b) pteridófitas. c) gimnospermas. d) monocotiledôneas. e) dicotiledôneas d 51 MORFOLOGIA VEGETAL A morfologia vegetal (Organografia) estuda a forma externa dos órgãos vegetais superiores. 52 MORFOLOGIA VEGETAL As angiospermas são plantas mais evoluídas e complexas da Terra. Têm raízes, caules e folhas, órgãos da vida vegetativa. Na época da reprodução produzem flores, frutos e sementes. 53 RAIZ - Função: capaz de promover: a fixação do vegetal ao substrato; absorção de água e sais minerais; condução do material absorvido e o acúmulo de diversos tipos de substâncias de reserva. 54 Partes da Raiz 55 Raiz : Origem A raiz originada diretamente da radícula embrionária chama-se normal e a raiz que se origina a partir de células parenquimáticas do caule ou da folha é denominada adventícia. 56 Tipos de Raiz Raiz axial ou pivotante: apresenta um eixo principal que penetra no solo e emite raízes laterais secundárias. É típica de dicotiledôneas (feijão) e gimnospermas (pinheiros); Raiz fasciculada: sem eixo principal; todas crescem igualmente. Algumas ficam na superfície, aproveitando a água das chuvas passageiras. É típicadas monocotiledôneas (milho, capim). 57 Tipos de Raiz Raiz tuberosa: espessa devido ao acúmulo de substâncias de reserva, é axial quando a reserva é acumulada somente no eixo principal (cenoura, nabo, rabanete) e fasciculada quando a reserva também fica acumulada nas raízes secundárias (mandioca, dália etc.). 58 Tipos de Raiz Suporte ou de cintamento Rizoma Tabular 59 Tipos de Raiz Pneumatófora/Respiratória 60 Raízes sugadoras ou haustórios de plantas parasitas, penetram no caule de uma outra planta e podem estabelecer um contato com o xilema (lenho), de onde sugam a seiva bruta. Neste caso, a planta é chamada semiparasita. Ex.: erva-de-passarinho. Em outros casos, o haustório atinge o floema e passa a retirar a seiva elaborada. A planta, então, é chamada holoparasita. Ex.: cipó-chumbo. 61 Anatomia da raiz 62 Anatomia da raiz a raiz pode ser dividida em três regiões: epiderme, casca ou córtex e cilindro central ou cilindro vascular. 63 64 Epiderme com pêlos absorventes plantas terrestres retiram a água do solo através do seu sistema radicular (pêlos absorventes), por osmose e sais minerais por difusão e transporte ativo das células epidérmicas. 65 Anatomia da raiz Caliptra (cofia): órgão apical como um capuz ou “camisinha” que reveste ou protege o meristema apical radicular da invasão de microorganismos, choques mecânicos e orienta o tropismo da raiz em relação ao solo. 66 Anatomia interna da raiz 67 Anatomia interna da raiz Periciclo: porção do cilindro vascular compreendida entre os tecidos vasculares e a endoderme, formadora de raízes laterais . 68 Anatomia interna da raiz A zona cortical é principalmente constituída por células parenquimatosas, que são separadas por espaços de vários tamanhos, que se desenvolvem durante o crescimento inicial do órgão, adaptados células a respirarem. 69 Anatomia interna da raiz O córtex auxilia na condução de água e minerais dissolvidos através da raiz, desde a epiderme até ao xilema, e armazena várias moléculas translocadas. A endoderme ocorre de maneira diferente nas Mono e Dicotiledóneas, sendo nas Monocotiledóneas em "U" e nas Dicotiledóneas sob a forma de pontuações, denominadas pontuações de Caspary. mono dico 70 Caule O caule suporta as folhas, flores, frutos e através dele circulam as seivas. Na sua organização apresenta nós, entrenós e gomos laterais, estes podem desenvolver-se originando ramos com folhas e flores. 71 Caule 72 Caule Gemas : células embrionárias típicas do caule. 73 Tipos de caules bulbo Tronco jovem(talo) 74 Caule de Monocotiledôneas Em secção transversal, as partes constituintes são epiderme, o córtex e o cilindro central ou vascular. A epiderme, a estrutura mais externa do caule, é geralmente cutinizada, para prevenir a perda excessiva de água, possui ainda lenticelas e por vezes é provida de pêlos pluricelulares. 75 Caule de Monocotiledôneas 76 Caule de mono e dicotiledôneas 77 Caule de dicotiledôneas 78 79 80 FOLHAS Orgão fotossintetizante de estrutura achatada e fina, de modo que o tecido clorofiliano, responsável pela fotossíntese fique próximo à superfície. 81 FOLHAS São constituídas basicamente de: Limbo - laminar e verde, comumente muito delgado; Pecíolo - espécie de pedicelo, inserido na base do limbo; Bainha - situada na parte inferior do pecíolo. 82 FOLHAS: MORFOLOGIA 83 FOLHAS ANATOMIA INTERNA 84 FOLHAS ANATOMIA INTERNA ESTÔMATOS 85 FOLHAS ANATOMIA INTERNA E EXTERNA 86 DIFERENÇAS : MONO E DICOTILEDÔNEAS 87 Polinização Transferência de grãos de pólen de uma flor para outra, seguida de fecundação (união de gametas) Polinizaçãocruzada Autopolinização GERMINAÇÃO DESENVOLVIMENTO VEGETAL GERMINAÇÃO EPÍGEA Típica de dicotiledôneas 90 DESENVOLVIMENTO VEGETAL GERMINAÇÃO HIPÓGEA Típica de monocotiledôneas 91 XILEMA(LENHO) : CONDUÇÃO DE SEIVA BRUTA OU INORGÂNICA SEIVA BRUTA : água+sais SENTIDO : raiz folhas TEORIA de DIXON ou COESÃO TENSÃO TRANSPIRAÇÃO :folhas exercerem uma força de sucção que garante a ascensão de uma coluna de água no interior do xilema desde as raízes, conforme ocorre a transpiração. TEORIA de DIXON ou COESÃO TENSÃO TRANSPIRAÇÃO FLOEMA(LÍBER) : CONDUÇÃO DE SEIVA ELABORADA SEIVA ELABORADA : glicose(açucar) Sentido da Condução: folhas demais partes da planta. Modelo físico de Münch ou pressão positiva de seiva. Fluxo sob pressão das folhas em direção às raízes pela diferença de concentração entre ambos. FLOEMA(LÍBER) : Tecido vivo Hipótese de Münch, propõe que o acúmulo de açucares solúveis nas células das folhas faria com que estas retirassem, por osmose, um grande quantidade de água das células do xilema; essa água em parte seria perdida pela transpiração e o restante arrastaria e forçaria os açucares a passarem de célula para célula, através do floema. FLOEMA XILEMA Retirando um anel completo da casca (anel de Malpighi) que envolve o vegetal, interrompemos a distribuição de seiva elaborada em direção à raiz, pois os vasos liberianos são lesados, levando à morte das raízes depois de certo tempo. Com a morte das raízes, não ocorre absorção de água e sais minerais do solo e, conseqüentemente, ocorrerá a morte do vegetal, pois as folhas não receberão mais água. Seiva elaborada Afídeo(pulgão) TRANSPIRAÇÃO VEGETAL É a eliminação de água na forma de vapor através das folhas, principal superfície de contato do vegetal com o ambiente. Ocorre pelos Estômatos(cerca de 99%) e pela cutícula de cutina da epiderme(1%). A cutina dificulta a passagem de gases pela folha, mas existem estruturas que garantem essa passagem – os estômatos. Os estômatos podem se fechar sempre que a perda de água pela planta, provocada pela sua transpiração, ameaçar sua sobrevivência. O Súber apresenta estruturas de arejamento formadas por grupos de células arredondadas com espaços entre elas pelos quais o oxigênio passa para os tecidos internos da planta. Essas estruturas chamam-se Lenticelas. 105 FUNCIONAMENTO DOS ESTÔMATOS CONDIÇÕES AMBIENTAIS COMPORTAMENTO DO ESTÔMATO INTENSIDADE DE LUZ ALTA BAIXA ABRE FECHA CONCENTRAÇÃO DE CO2BAIXA ALTA ABRE FECHA SUPRIMENTO DE H2O ALTO BAIXO ABRE FECHA 105 106 A explicação é que em presença de luz ou em baixa concentração de CO2 ocorre entrada de íons K+ nas células estomáticas e a enzima fosforilase converte o amido em glicose aumentando a concentração intracelular. Isso leva à absorção de água. O estômato abre. Em ausência de luz ou em alta concentração de CO2 , as células estomáticas perdem K+, diminuindo sua concentração intracelular. Com isso, essas células perdem água. O estômato fecha. 106 ESTÔMATOS São anexos epidérmicos das folhas constituídos por duas células-guardas ou estomáticas repletas de cloroplastos, que delimitam entre elas uma fenda chamada ostíolo. Ao lado aparecem duas ou mais células conhecidas por anexas, companheiras ou subsidiárias.O ostíolo abre-se, no interior da folha, numa grande cavidade denominada câmara subestomática. ESTÔMATOS FUNÇÕES : transpiração e trocas gasosas durante a respiração(entra O2, sai CO2) e fotossíntese (entra CO2, sai O2). ESTÔMATO - estrutura TRANSPIRAÇÃO: estômatos e trajetória da água na folha 110 MECANISMO DE ABERTURA E FECHAMENTO DOS ESTÔMATOS Os dois lados da parede celular das células-guardas possuem espessuras diferentes, onde um lado é mais grosso e o outro é mais fino. Essa diferença permite a abertura de um orifício no estômato. Quando a pressão de tugor é mais intensa, ela afasta as duas paredes, permitindo a abertura do ostíolo. Quando a pressão diminui, o ostíolo se fecha. A água é o principal agente regulador da abertura e do fechamento dos estômatos, pois quando a célula recebe água, a pressão de turgescência aumenta e permite a abertura do ostíolo, e quando a célula elimina água, o ostíolo se fecha. Podemos dizer que a intensidade do processo de absorção e transpiração é controlada pelo grau de abertura e fechamento dos estômatos. Outro fator que também influencia no mecanismo de abertura e fechamento, é a concentração dos íons de potássio nas células-guardas, que provoca a pressão de turgescência. TRANSPIRAÇÃO VEGETAL A transpiração é fundamental, mas deve ocorrer de modo a permitir a sobrevivência da planta, pois o excesso de perda d'água na forma de vapor pode matá-la.O fechamento dos estômatos atua nesse sentido. GUTAÇÃO ou SUDAÇÃO: perda de água na forma líquida pelos hidatódios das folhas (Em dias frios e úmidos com solo encharcado de água as raízes podem empurrar água não podendo ser evaporada pela baixa temperatura e saturação de umidade do ambiente, saindo pelos bordos da folha através de pequenas aberturas que são os hidatódios). VENAÇÃO 116 Tecidos condutores de seiva Xilema (lenho) seiva bruta (raiz para as folhas) Floema (líber) seiva elaboradas (folha p/ d+ partes) v XILEMA Sistema de vasos que percorre o corpo da planta tendo agregado células de preenchimento (parênquima) e de sustentação (fibras esclerenquimáticas). O lenho é um tecido morto, devido à lignificação das células. Tipos celulares Traqueídes - comunicação por pontuações Elementos de vasos * (traquéia) - células perfuradas * - típico de angiospermas Alburno xilema funcional (externo) Cerne xilema inativo (central). Tilas projeções de parênquima que se depositam no interior dos vasos lenhosos. FLOEMA Tecido constituído de células vivas. Tipos celulares Elementos crivados (células crivadas) – anucleadas Célula companheira A comunicação entre os adjacentes é feita em nível de suas paredes transversais perfuradas, onde numerosos plasmodesmos atravessam os poros estabelecendo comunicação entre os citoplasmas. As paredes celulares perfuradas são chamadas de placas crivadas. Corpo caloso - deposição de calose (carboidrato) no interior da célula crivada. 124 FATORES QUE FAVORECEM AS PLANTAS PARA A VIDA NO MEIO TERRESTRE Presença de raízes com pêlos absorventes (favorecem uma boa absorção de água). Tecidos especializados na condução da seiva bruta, favorecendo a reposição da água perdida na transpiração. Tecidos de revestimento relativamente impermeáveis, diminuindo a perda de água. Estômatos na superfície foliar. Tubo polínico que conduz o gameta masculino até o gameta feminino sem a necessidade da água. Produção de sementes protegendo o embrião contra desidratação. Produção de frutos (dispersão de sementes) 124 125 ADAPTAÇÕES DAS PLANTAS PARA CLIMA SECO Rapidez na abertura e fechamento dos estômatos, controlando a transpiração. Perda de folhas no início da seca, impedindo a transpiração foliar. Raízes com células apresentando alto valor de pressão osmótica, absorvendo água adequadamente. Superfície foliar reduzida, como por exemplo espinhos, diminuindo a superfície de transpiração. Parênquima aquífero. Estômatos localizados em cavidades, diminuindo a transpiração. 125
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