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Capítulo 21 – Fluxo Sangüíneo pelos músculos e o Débito Cardíaco durante o exercício; a circulação coronária e a cardiopatia isquêmica O fluxo sanguineo para os músculos esqueléticos e o fluxo sanguineo coronariano para o coração é regulado pela resistência vascular local, de acordo com o metabolismo. Fluxo sanguineo pelo músculo esquelético(há uma grande massa de musc. esqueléticos no corpo, portanto, o corpo precisa de grandes quantidades de fluxo sanguineo, e o débito cardíaco deve aumentar até 5x(não atleta) ou 7x(atleta). Freqüência do fluxo sanguineo pelos músculos(no repouso, flui cerca de 3 a 4mL/min/100g de musc. esquelético. Já no exercício intenso, esse fluxo pode subir por 15 a 25x, chegando a 50 a 80ml/min/100g de musc. O fluxo ↑e↓a cada contração. Qdo termina a contração, o fluxo permanece alto e depois de segundos já diminui. Isso se deve à compressão dos vasos sangüíneos ao contrair o músculo. Em uma contração tetânica (cap. 6) o fluxo pode ser totalmente interrompido, diminuindo a força de contração. Em repouso, os capilares estão fechados, porém, no exercício intenso, todos os capilares se abrem, diminuindo a distancia de difusão de O2 e nutrientes até a fibra muscular. Regulação local – o O2 ↓ no musc. aumenta o fluxo(o ↑do fluxo sanguineo no musc. durante a contração, deve-se a efeitos químicos que agem nas arteríolas dos músculos, como, por exemplo, a ↓O2 nos líquidos teciduais, causando vasodilatação arteriolar local, pois a ↓de O2, libera substancias vasodilatadoras, como a adenosina. Outro fatores vasodilatadores também contribuem: K, ATP, Ác. Lático, CO2. Localmente(↓O2, ↑CO2, se libera adenosina(vaso dilata e entra + sangue Controle nervoso do fluxo sanguineo pelos músculos Nervos vasoconstritores simpáticos(essas fibras secretam norepinefrina (↑FC, ↑VEj, e conseqüentemente, ↑DC) que ativa os receptores α vasoconstritores. Ao serem ativadas, essas fibras ↓fluxo sanguineo pelos músculos por até ½ do normal. Reajustes circulatórios corporais totais durante o exercício(3 efeitos principais durante o exercício, os quais são essenciais para que a circulação supra as necessidades dos músculos: Descarga maciça do SNSimpático Aumento da PA Aumento do DC Descarga Simpática Maciça No inicio do exercício, sinais são transmitidos do encéfalo para os músculos (contração muscular) e para o centro vasomotor, causando a descarga simpática maciça. Isso produz 3 efeitos: 1º - ↑FC e a força de bombeamento 2º - maioria das arteríolas periféricas se contraem intensamente, exceto as dos músculos em contração, pois estarão vasodilatadas. Assim, o coração é estimulado a suprir o fluxo aumentado, necessitado pelos músculos. Ao mesmo tempo, outras áreas do corpo que não, “emprestam” sangue aos músculos em atividade, dando um adicional de 2L/min de sangue. O sistema coronário e o cérebro não possuem esse efeito, pois são tão importantes qto os músculos para a contração. 3º - as paredes musc. das veias e outras áreas de capacitância, se contraem, ↑pressão media de enchimento sistêmico, ↑RV e ↑DC. Aumento da PA Graças à vasoconstrição das arteríolas (exceto em musc. ativos); atividade de bombeio aumentada do coração; aumento de pressão de enchimento sistêmico (contração venosa). Esse aumento de PA é importante por produzir uma força de 30% maior para impulsionar o sangue pelos vasos teciduais musculares, e, também, por distender as paredes dos vasos, aumentando o fluxo muscular em até 20x. Aumento do DC Aumenta a contribuição de O2 e nutrientes aos músculos, melhorando o trabalho muscular. Circulação Coronária O fluxo sanguineo coronário em repouso é cerca de 225ml/min (4 a 5% do DC). O fluxo capilar coronário no musc. ventricular esquerdo, diminui durante a sístole, devido à sua forte compressão. Durante a diástole, o miocárdio relaxa e permite a passagem de sangue pelos seus capilares. As artérias coronárias epicárdicas suprem a maior parte do miocárdio. Menores, as artérias intramusculares, que são ramas das epicárdicas, penetram o miocárdio e suprem suas necessidades.
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