Buscar

sintomas clássicos de angina pectoris

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

PBL DE METABOLISMOn nb bmjm
CASO 1 – SUSTO NO ALMOÇO DE DOMINGO
Termos desconhecidos:
*Epigastralgia: dor no epigástrio. Região superior e média do abdômen. Doenças que afetam o estômago, pâncreas ou vias biliares podem causar dor no epigástrio.
*Irradiação retroesternal: quando a dor se espalha para trás do esterno. A dor retroesternal costuma ser do tipo opressiva, como se estivesse algo a comprimir ou a atravessar o peito. A sua intensidade é variável, tanto pode ser muito leve como muito forte, quase insuportável. É sempre acompanhada por uma intensa sensação de angústia, normalmente com suores frios, palidez, náuseas e dispneia (Crise de angina de peito).
*Dispneia: Falta de ar, dificuldade em respirar. A respiração com dificuldade ou com esforço. Dificuldade de respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente associada a doença cardíaca ou pulmonar. Disfunção do ritmo respiratório.
APNEIA: falta completa da respiração.
FONTE: DICIONÁRIO DE TERMOS MÉDICOS E DE ENFERMAGEM.
Objetivos:
1.Pesquisar a diferença entre alcoolismo e etilismo.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece que para se evitar problemas com o álcool, o consumo aceitável é de até 15 doses/semana para os homens e 10 doses/semana para as mulheres, sendo que 1 dose* contém de 8 a 13 gramas de etanol.
Os homens não devem ultrapassar o consumo de 3 doses diárias de álcool e as mulheres duas doses diárias, sendo que tanto homens quanto as mulheres não devem beber por pelo dois dias na semana.
*Uma dose equivale a aproximadamente 285 ml de cerveja, 120 ml de vinho e aproximadamente 30 ml de destilado (whisky, vodka, pinga).
Etilismo: Excesso de ingestão, aguda ou crônica, de álcool etílico.
Alcoolismo: é caracterizado pela vontade incontrolável de beber, falta de controle ao tentar parar a ingestão, tolerância ao álcool (doses cada vez maiores para sentir os efeitos da bebida) e dependência física, que se manifesta com sintomas físicos e psíquicos nas situações de abstinência alcoólica.
O diagnóstico de alcoolismo não tem relação com o tipo e quantidade da substância ingerida pela pessoa, mas sim à capacidade em controlar o consumo de bebida.
Alcoolismo é o termo usado quando o indivíduo que bebe torna-se dependente do álcool. Nem todo etilista pesado torna-se um alcoólico ou alcoólatra (pessoa que sofre da doença alcoolismo), mas o risco é muito elevado. O contrário quase sempre é verdadeiro, os alcoólatras frequentemente preenchem critérios para etilismo pesado.
2.Definir o exame ECG e suas funções. Além de relacioná-lo com as hipóteses.
O ECG é um registro da atividade elétrica do coração, ele registra as voltagens elétricas (potenciais) gerados pela despolarização de uma grande massa de células atriais e ventriculares.
A monitoração do ECG pode ser usada para monitorar a frequência cárdica de um paciente, avaliar os efeitos de uma doença ou lesão sobre a função cardíaca, avaliar a função do marca passo, avaliar a resposta a medicamentos (como antiarrítmicos) e obter o registro basal antes, durante e depois de um procedimento médico
Um ECG registra a atividade elétrica de uma grande massa de células atriais e ventriculares como romãs de ondas e complexos. O ECG não proporciona informações a respeito da condição mecânica (contrátil) do miocárdio. Para avaliar a efetividade da atividade mecânica do coração, avalie o pulso e a pressão arterial do paciente.
O ECG registra a atividade elétrica do coração a partir de eletrodo e condutores, além de um monitor cardíaco que registra as voltagens elétricas.
O eletrodo é um dispositivo de papel, plástico ou metal que contém um gel condutos e é fixado a pele do paciente. O condutor é um fio ligado ao eletrodo e que conduz a corrente elétrica ao monitor cardíaco. Os eletrodos são aplicados em locais específicos no tórax e nos membros dos pacientes, para ver a atividade elétrica do coração de ângulos e planos diferentes.
PAPEL DO ELETROCARDIOGRAMA:
O papel do ECG é quadriculado, e os quadros menores apresentam 1mm de largura e 1mm de altura. O eixo horizontal do papel corresponde ao tempo, que é medido em segundos. O papel do ECG normalmente registra uma velocidade constante de 25mm/s. cada unidade horizontal representa 0,04s. O eixo vertical do papel representa a voltagem ou amplitude das formas das ondas e deflexões do ECG.
FORMAS DAS ONDAS E COMPLEXOS:
Uma forma de onda do ECG é movimentada para fora da linha de base em direção positiva ou negativa. As formas das ondas são denominadas em rodem alfabética, começando com P, QRS, T e U. Uma forma de onda que seja parcial negativa e positiva, é denominada bifásica.
DOENÇAS DETECTADAS PELO ECG:
Arritmias, taquicardias, bradicardias, assistolias e batimentos prematuros e ritmos de marca-passo (foco ectópico).
A hipertrofia ventricular esquerda (HVE) é um importante fator de risco cardiovascular, independente da hipertensão arterial, quando diagnosticada tanto pelo eletrocardiograma (ECG) quanto pelo ecocardiograma.
Precisamos sempre alertar para o fato de que o eletrocardiograma é apenas o exame inicial de investigação. Se aparecer alguma coisa alterada no ecg já é uma vantagem para dar continuidade e poder esclarecer quais os riscos e consequências futuras de tratar ou não o problema encontrado. Muitas vezes o paciente procura a emergência com dor no peito (IAM), faz um ecg e o resultado é normal. Dependendo da história clínica do paciente o médico decide internar para fazer exames mais profundos, como um teste ergométrico ou libera para casa.
FONTES: Livro: ACLS – EMERGENCIAS EM CARDIOLOGIA – BARBARA AEHLERT
Análise crítica do eletrocardiograma e do Ecocardiograma na detecção da hipertrofia
Ventricular esquerda – Revista brasileira de hipertensão – artigo 15
3. Estudar os tipos de infarto e seus fatores de risco.
As doenças cardiovasculares representam a principal causa de mortalidade e incapacidade no Brasil e no mundo. O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma das afecções coronarianas mais comuns, e reflete a morte dos cardiomiócitos causada por um desequilíbrio entre a oferta e demanda de nutrientes ao tecido, consequente à obstrução do fluxo coronariano, podendo ser transitório ou permanente.
O IAM ocorre focalmente em regiões inespecíficas do coração, sendo que a causa mais
frequente está relacionada à interrupção do fluxo sanguíneo por estreitamento de uma artéria coronária. Esse estreitamento pode ocorrer pela presença de ateroma ou por obstrução total da artéria por êmbolo ou trombo, aterosclerose e coágulo sanguíneo.
Diversos fatores são responsáveis pelo infarto agudo do miocárdio: faixa etária, hereditariedade, sexo masculino, hipercolesterolemia, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo, inatividade física e doenças não tratadas. Os maiores fatores de risco são dislipidemia, sedentarismo, tabagismo, estresse e histórico familiar. Existem vários fatores responsáveis pelo infarto, sendo eles: idade (pois a incidência aumenta em homens na meia-idade e mulheres após a menopausa), obesidade, hipertensão, colesterol alto, estresse, diabetes ou infartos anteriores.
A irrigação e a drenagem cardíaca ocorrem por meio das artérias coronárias e veias cardíacas, respectivamente. O suprimento arterial dos átrios e ventrículos do coração é realizado pelas artérias coronárias direita e esquerda, cuja origem ocorre nos seios da aorta, na região proximal em sua porção ascendente.
Entre as doenças cardiovasculares, a de maior incidência é a doença arterial coronária (DAC) cujas principais manifestações clínicas são a angina pectoris, infarto agudo do miocárdio (IAM) e a morte súbita (BATLOUNI, 1993). NCILHA-CARVALHO,1992).
Fonte: Rev. latino-am. enfermagem - Ribeirão Preto - v. 5 - n. 2 - p. 69-82 - abril 1997
O ECG continua tendo uma posição importante e independente como premeditor de risco e diagnóstico, sendo que inicialmente ele pode não refletir a natureza dinâmica do processo de trombose intracoronariana e isquemia, daí a importância da monitorização e evoluçãocontínua nas primeiras 24 horas. Deve ser lembrado que um número expressivo de pacientes pode se apresentar na fase superaguda do IAM com ECG absolutamente normal ou com alterações inespecíficas, sendo obrigatório para este subgrupo um período maior de observação para a definição diagnóstica. A realização de eletrocardiogramas seriados colabora para o diagnóstico final de IAM.
No paciente com IAM confirmado, o ECG inicial é característico em cerca de 50% dos casos, anormal em 40% e normal em 10%. 
Um ECG normal ou pouco alterado não deve ser usado como único critério para exclusão de IAM e, como exame complementar, deverá ser empregado como auxiliar da história clínica e do exame físico para o seu diagnóstico.
Todos os pacientes com suspeita de síndrome coronariana aguda devem realizar o ECG em até dez minuto de sua chegada ao hospital. O ECG permanece como o teste mais útil para confirmar o diagnóstico de IAM.
O infarto agudo do miocárdio pode ser definido como uma necrose do miocárdio resultante de um comprometimento agudo de sua irrigação sangüínea. Morfologicamente, dois tipos de infarto podem ser distinguidos: o transmural e o subendocárdico (não-transmural).
O infarto transmural é definido por uma área localizada de necrose confluente envolvendo, em algum ponto, toda a espessura do miocárdio, e que ocorre na área de distribuição de um grande vaso coronário.
O infarto subendocárdico consiste de uma necrose confinada ao lado interno da parede ventricular. Ao contrário do infarto transmural, a necrose é habitualmente em focos e não confluente.82,177 O infarto subendocárdico é habitualmente regional, isto é, ocorre na área de distribuição de um vaso coronário, porém pode ser difuso e envolver a área de distribuição de mais de um vaso coronário.
Fonte: http://www.bibliomed.com.br/bibliomed/books/livro11/cap/cap12.htm
O infarto de miocárdio pode ou não ter elevação de ST, por isso eles são classificados em 2. O IMSEST, sem a elevação do segmento ST, que não demonstram sinais de lesão miocárdica no ECG, e, portanto, o diagnóstico é feito com base nos sinais e sintomas do paciente, história e resultados de exames de sangue (marcadores cardíacos) que confirmam a presença do infarto.
Fonte: Livro: ACLS – EMERGENCIAS EM CARDIOLOGIA – BARBARA AEHLERT
4.Relacionar a alimentação com as hipóteses e problemas (especialmente com a gastrite e a ulcera). 
Gastrite é a inflamação aguda	ou crônica do estômago. Pode	ser provocada por diferentes fatores, entre eles:	
1-Infecção pela bactéria Helicobacter pylori.	
2- Uso de medicamentos que agridem estômago (principalmente os anti-inflamatórios, antibióticos, AAS	
3-Consumo de bebidas alcoólicas	 e/ou alimentação inadequada.
4-Gastrite autoimune, quando o sistema imune produz anticorpos que agridem o próprio organismo.
Os sintomas são dor e/ou queimação em região epigástrica (“boca	do	estômago”), perda do apetite, náuseas e vômitos, sensação de estômago cheio mesmo quando come-se pouco.
Úlcera péptica é doença crônica (ferida no estomago ou duodeno) caracterizada por desequilíbrio entre os fatores que danificam a mucosa e aqueles que a protegem, resultando em lesão mucosa do trato digestivo superior. Úlcera péptica de causa multifatorial. Os elementos ambientais, tais como álcool e nicotina, podem inibir ou reduzir a secreção de muco e bicarbonato e o aumento da secreção ácida. Fumar diminui a secreção de muco e bicarbonato, o aumento do fluxo duodenal e gástrico e o risco de formação de úlceras. Estudos prospectivos e retrospectivos mostram maior mortalidade por úlcera péptica em fumantes quando comparados aos não-fumantes. Café, mesmo descafeinado, aumenta a produção de ácido gástrico, resultando em irritação das mucosas. O mesmo vale para os refrigerantes, que, além de aumentarem a produção de ácido, são gasosos e causam distensão gástrica e dispepsia.
Dieta equilibrada é fundamental no tratamento da úlcera péptica e da gastrite uma vez que o alimento pode prevenir, tratar ou mesmo aliviar os sintomas que envolvem esta doença. No entanto, existem poucos trabalhos que inovam dietoterápica; assim, são necessários estudos adicionais abordando mais especificamente a dietoterápica para o tratamento de úlcera péptica.
Fontes: Cuidados nutricionais na úlcera péptica - ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
5- Pesquisar sobre aterosclerose e relacionar com os problemas do caso.
Quando uma obstrução permanente ou transitória ocorre em uma artéria coronária; o suprimento de sangue para o musculo cardíaco é prejudicado. Um déficit no suprimento sanguíneo resulta em diminuição do suprimento de oxigênio para o miocárdio. A diminuição do suprimento de sangue oxigenado para uma parte do corpo ou órgão é denominada isquemia.
A arteriosclerose é um termo genérico para o processo degenerativo da parede das artérias, do qual resulta o endurecimento e espessamento destas. A aterosclerose é uma doença que atinge artérias de grande e médio calibre, como as artérias coronárias, as artérias carótidas, as artérias mesentéricas e as artérias dos membros inferiores, sendo a forma de arteriosclerose mais frequente. É caracterizada pelo depósito de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias, reduzindo seu calibre e trazendo um déficit sanguíneo aos tecidos irrigados.
Em decorrência, estilo de vida sedentário tem sido considerado fator que aumenta o risco de se desenvolver aterosclerose coronariana e se instalar quadro de IAM.
A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão endotelial, acometendo principalmente a camada íntima de artérias de médio e grande calibre.
A formação da placa aterosclerótica inicia-se com a agressão ao endotélio vascular devida a diversos fatores de risco como elevação de lipoproteínas aterogênicas (LDL, IDL, VLDL, remanescentes de quilomícrons), hipertensão arterial ou tabagismo. Como conseqüência, a disfunção endotelial aumenta a permeabilidade da íntima às lipoproteínas plasmáticas favorecendo a retenção das mesmas no espaço subendotelial. Retidas, as partículas de LDL sofrem oxidação, causando a exposição de diversos neo-epítopos, tornando-as imunogênicas. O depósito de lipoproteínas na parede arterial, processo-chave no início da aterogênese, ocorre de maneira proporcional à concentração dessas lipoproteínas no plasma.
Além do aumento da permeabilidade às lipoproteínas, outra manifestação da disfunção endotelial é o surgimento de moléculas de adesão leucocitária na superfície endotelial, processo estimulado pela presença de LDL oxidada. As moléculas de adesão são responsáveis pela atração de monócitos e linfócitos para a parede arterial. Induzidos por proteínas quimiotáticas, os monócitos migram para o espaço subendotelial onde se diferenciam em macrófagos, que por sua vez captam as LDL oxidadas. Os macrófagos repletos de lípides são chamados células espumosas e são o principal componente das estrias gordurosas, lesões macroscópicas iniciais da aterosclerose.
Alguns mediadores da inflamação estimulam a migração e proliferação das células musculares lisas da camada média arterial. Estas, ao migrarem para a íntima, passam a produzir não só citocinas e fatores de crescimento, como também matriz extracelular que formará parte da capa fibrosa da placa aterosclerótica.
A placa aterosclerótica plenamente desenvolvida é constituída por elementos celulares, componentes da matriz extracelular e núcleo lipídico. Estes elementos formam na placa aterosclerótica, o núcleo lipídico, rico em colesterol e a capa fibrosa, rica em colágeno. As placas estáveis caracterizam-se por predomínio de colágeno, organizado em capa fibrosa espessa, escassas células inflamatórias e núcleo lipídico de proporções menores. As instáveis apresentam atividade inflamatória intensa, especialmente nas suas bordas laterais, com grande atividade proteolítica, núcleo lipídico proeminente e capa fibrótica tênue. A ruptura desta capa expõe material lipídico altamente trombogênico,levando à formação de um trombo sobrejacente. Este processo, também conhecido por aterotrombose, é um dos principais determinantes das manifestações clínicas da aterosclerose.
Fonte: IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose - Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Volume. 88
6- Identificar influências no automatismo do coração (tabagismo e etilismo).
O coração é uma bomba cuja função primordial é a manutenção do fluxo sanguíneo para as mais variadas células do organismo. Este fluxo obedece a um ritmo característico – a frequência cardíaca – que é influenciada por alguns fatores. Dentre eles o automatismo.
Automatismo (Cronotropismo) - Diz respeito a capacidade de o coração gerar seus próprios estímulos elétricos, independentemente de influências extrínsecas ao órgão. No entanto, o automatismo pode ser modificado por diversos fatores, adaptando a frequência de contração do coração as necessidades fisiológicas ou alterando-se em situações patológicas. Os fatores que exercem influência mais importante sobre o automatismo são a atividade do sistema nervoso autônomo, os íons plasmáticos, a temperatura e a irrigação coronariana. Os estímulos responsáveis pela excitação automática do miocárdio podem nascer em qualquer parte do coração. Certas regiões (zonas de marca-passo), no entanto, possuem a capacidade de gerar estímulos de forma especial, fazendo-o com uma frequência própria e mais elevada que aquela das demais regiões do coração, devido à sua diferenciação morfofuncional e consequente peculiaridade eletrofisiológica (tecido nodal). A zona de automatismo que possui a frequência de descarga mais rápida comanda a ativação elétrica cardíaca, submetendo a excitação de todo o coração ao seu próprio ritmo, pelo que é denominada de marca-passo do coração, representado pelo nodo sinusal.
As causas mais comuns dos complexos atriais prematuros (extra-sístole atriais) incluem estresse emocional, insuficiência cardíaca, isquemia ou lesão miocárdica, fadiga física e mental, aumento atrial, toxidade digitálica, hipocalemia, hipomagnesemia, hipertireoidismo e ingesta excessiva de cafeína e tabaco.
E as causas mais comuns de complexos juniconais prematuros (extra-sístole ventricular) estresses, ingesta excessiva de tabaco, cafeína ou álcool, aumento dos tônus vagais, IM agudo, desequilibro eletrolítico.
Fontes: Livro: ACLS – EMERGENCIAS EM CARDIOLOGIA – BARBARA AEHLERT

Outros materiais