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APG 7 Objetivos: J Revisar o processo de aterosclerose e seus fatores de risco; J Estudar os tipos e a fisiopatologia de angina pectoris (estável e instável); J Compreender as manifestações clinicas; J Entender como é feito o diagnóstico; J Estudar os tipos de tratamentos e complicações; Processo de aterosclerose e seus fatores de risco J Aterosclerose: Base da patogenia das doenças vasculares periféricas, cerebral e coronariana, causando mais morbidade e mortalidade no mundo ocidental do que qualquer outra doença. J A probabilidade de desenvolver a aterosclerose é determinada pela combinação de fatores de riscos adquiridos (níveis de colesterol, tabagismo,hipertensão) e hereditários. Agindo em conjunto, eles causam lesões da camada intima chamada de placas de ateroma. Que fazem protusão na luz dos vasos. J Processo da aterosclerose acontece na seguinte ordem: D Lesão e disfunção endoteliais, causando aumento da permeabilidade vascular, adesão de leucócitos e trombose D Acúmulo de lipoproteínas (principalmente ldl e suas formas oxidadas) na parede do vaso; D Adesão de monócitos ao endotélio, seguida por migração para a camada íntima e transformação em macrófagos e células espumosas; D Adesão plaquetária D Fatores liberados por plaquetas, macrófagos e células da parede vascular ativados, induzindo recrutamento de células musculares lisas, seja de media ou de precursores circulantes; D Proliferação de células musculares lisas, produção da matriz extracelular e recrutamento das células T D Acumulo de lipídeos extracelulares e dentro das células Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce J Fatores de risco constitucionais: D Genética: Fator de risco independente mais imporante para aterosclerose.Geralmente é poligênica e é relacionada a grupamentos familiares de outros fatores de risco também estabelecidos, como hipertensão ou diabetes. D Idade: É um processo progressivo. Geralmente não se manifesta até que as lesões alcancem o limite da meia idade ou uma idade mais avançada. Portanto, entre 40 e 60 anos de idade, a incidência de infarto do miocárdio aumenta 5 vezes. D Gênero: Mulheres em pré-menopausa são relativamente protegidas contra aterosclerose e suas consequências, em comparção aos homens de idade correspondente.Depois da menopausa, a incidência de doenças relacionadas com aterosclerose em mulheres aumenta, e em idades mais altas, excedendo a dos homens. Reposição de estrogênio pós-menopausa aumentou o risco cardiovascular. J Fatores de risco modificáveis D Hipercolesterolemia: Mesmo na ausência de outros fatores de risco, a hipercolesterolemia é suficiente para iniciar o desenvolvimento de uma lesão.Alto consumo de colesterol e gorduras saturadas na dieta eleva os níveis plasmáticos de colesterol D Hipertensão: Pode aumentar o risco de doença cardíaca isquêmica em aprox.. 60% em comparação com a população normotensa. D Tabagismo: Tabagismo prolongado duplica a taxa de mortes por doença cardíaca isquêmica. D Diabetes melito: Induz a hipercolesterolemia e aumenta o fator de risco para aterosclerose Angina pectoris J Angina pectoris é caracterizada por ataques paroxísticos e geralmente recorrentes de desconforto torácico subesternal ou precordial, causados por isquemia miocárdica transitória (15 segundos a 15 segundos), que é insuficiente para provocar a necrose dos miocitos. J A dor em si é uma consequência da liberação induzida pela isquemia de adenosina, bradicinina e de outras moléculas que estimulam os nervos aferentes vagais e simpáticos. Angina estável/ típica J Fisiopatologia D Síndrome clinica caracterizada por dor ou desconforto em quaisquer das seguintes regiões: tórax, epigástrio, mandíbula, ombro, dorso ou membros superiores, sendo desencadeada ou agravada por atividades físicas ou estresse emocional e atenuada com repouso e uso de nitroglicerina e derivados. D Angina precordial acontece quando há isquemia miocárdica regional, devido a perfusão coronariana inadequada. Associada a situações em que o consumo de oxigênio aumenta, como estresse emocional e atividade física. D Angina pectoris ocorre como uma CONSEQUÊNCIA da evolução da aterosclerose.. J Manifestações clínicas D Primeiro deve observar os caracteres propedêuticos da dor tipo anginosa Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce D Exame físico: Quase sempre normal a presença de 3° ou 4° bulha cardíaca, sopro de regurgitação mitral e estertores pulmonares. J Classificação da dor torácica: J Diagnóstico: historia da doença e exame físico apresentam ótima acurácia no diagnóstico de doença arterial coronariana. D Exames de laboratório: dosagem de hemoglobina ajudará a descartar a presença de anemia, glicemia em jejum e o perfil lipídico objetivam avaliar os fatores de risco associados a doença coronariana. D Raio x de tórax: Pode auxiliar na diferenciação com causas de dor torácica, como fraturar de costelas e pneumotórax. D Eletrocardiograma: Utilidade limitada para o diagnóstico de doença arterial crônica, pois alterações de repolarização abrservadas em alguns anginosos pode ocorrr também em outras situações como sobrecarga ventricular esquerda secundária á hipertensão, entre outros.. Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce D Teste ergométrico:Usado tanto para diagnóstico como para estratificação do risco de pacientes com doença coronariana, sendo um método não invasivo mais comumente empregado. D Ecocardiograma: J Tratamento não farmacológico D Redução dos fatores de risco: mudança de hábitos como cessação do tabagismo. Praticar exercícios físicos com aumento progressivo da tolerância ao esforço. D Redução dos lipídios séricos: Indicado para pacientes com baixo risco cardiovascular, com o objetivo de manter o colesterol LDL abaixo de 100mg/dL J Tratamento medicamentoso: D Aspirina D Betabloqueadores: D Antagonistas dos canais de cálcio D Nitratos: associados a outras medicações no controle dos sintomas e determinam vasodilatação coronariana. D Trimetazidina D Vacinação: influenza Angina instável J Desconforto torácico grave, com frequência crescente ou duração prolongada. Pode ocorrer em níveis menores de atividade física ou em repouso. J Na maioria dos pacientes a angina intstável é causada devido a ruptura de uma placa aterosclerótica coronarianada. A instabilização da placa é o principal mecanismo de descompensação da síndrome coronariana aguda. Forma sobre essa placa um trombo a partirda agregação plaquetária. Esse trombo pode Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce ocluir de forma parcial oucompleta a luz do vaso, o que limita a oferta de oxigênio para o tecido miocárdico. Quando é parcial ocorre a angina instável. J A angina instável acontece sem determinar lesão muscular miocárdica. (morte celular) J Avaliação inicial: Queixa principal é a dor torácica mas pode ser dor que não é cardíaca e até aquelas com choque cardiogênico.. Diante disso há 3 possibilidades de diagnóstico a partir de 3 caracteristicas básicas: D Dor retroesternal D Desencadeada por esforço D Aliviada com repouso ou nitrato J PS; isquemia é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição. J Manigestações clínicas: J Diagnóstico: É obtido com base nos dados de historia, exames laboratoriais e analise do ECG e a presença de 2 desses 3 cruteros define a síndrome: Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce D Dor toráica típica ocorre na região precordial com característica de aperto ou compressão irradiado-se para o membro superior esquerdo, dorso ou mandíbula após Acompanhada de sudorese, náuseas e vômitos e ter inicio ao repouso com duração de 20 e 40 minutos e por último modificações eletrocardiográficas com mudanças do segmento ST e da onda T D Enzimas cardíacas utilizadas para definição de lesão muscular miocárdica: enzima CPK, CK-MB, mioglobina e troponinas J Tratamento: Deve ser feito a rápida identificação da síndrome e definir a presença de angina instável. D Mantido em repouso, recebendo oxigênio, ácido acetilsalicílico, nitrato e morfina para controle da dor D Betabloqueador deve ser adicionado pela via oral nas primeiras 24 horas, uso inicial com metropolol. D Com objetivo das estabilizar o trombo que se desenvolveu sobre a placa aterosclrotica coronariana, todos os pacientes com angina instável devem receber anticoagulação plena com HNF ou HBPM, devendo-se dar preferencia a esta pois há maior redução de risco de morte, infarto e necessidade de revascularização de emergência. Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce
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