EDUCAÇÃO iNFANTIL

Prévia do material em texto

Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Rosália Cecília Figueiredo Matos
Educação Infantil II
Qual o direito da criança para a sua construção no futuro?
Hoje o papel que a escola ocupa na sociedade é muito complexo, espera-se que os pais sirvam as crianças a desenvolver seus potenciais e apronta-las para assumirem suas responsabilidades da vida adulta. Muitas vezes a escola colabora para e exclusão a vida digna, pois os suportes mais fortes formam-se para privilegiar grupos e pessoas, muitas escolas se apresentam tão somente por oportunidades do mercado de trabalho em uma economia capitalista pautada na competitividade. Por intermédio das praticas docentes num ambiente de respeito, com o desenvolvimento de valores essenciais a vida e a constante integração com a familia, os alunos vão alcançando a segurança em si mesmos.
Inventar novos métodos pedagogicos em que a competição não seja o principal estimulo a conduzir a realização, para que futuramente quando não atingir o primeiro lugar não a massacre emocionalmente, compreender e aceitar os diversos talentos em si mesmo e nos outros é algo a ser cultivado.
 A relação professor e aluno é de extrema importancia para que o sucesso seja fundamental. Destacamos também a ligação afetiva em sala de aula e colocamos este relacionamento como um desafio para o professor moderno, devendo este agir de forma que demonstre o seu interesse pelo progresso dos seus alunos, e assim entendendo suas individualidades, propiciando um ambiente mais agradável e favorecendo a aprendizagem. Porém muitas da vezes não é isso que acontece,são muitas as situações de constragimentos e humilhação vividas pelos estudantes, por estarem uma situação de inferioridade num contexto hierarquizado, atualmente nas escolas, as crianças tem algo a dizer, porém nao tem adultos interessados no que elas tem para falar. Estudantes expressam insatisfações por se sentirem sitiados, esta situação dificulta o surgimento de discussões mais amplas com todos na escola.
Crianças de escolas públicas são as mais indignadas quando se refere as situações coletivas de injustiças, quando se ver na situação da falta de um professor por exemplo. A desvalorização de suas falas e ações trazem um sentimento de humilhação, as questões coletivas acaba se transmutando em um problema privado onde cada um tem que se virar para resolver. Hoje a convivencia coletiva esbarra em soluções cada vez mais individualizadas.
Atualmente as crianças enfrentam fora da escola problemas que acabam afetando a sua vida escolar, como por exemplo a dificuldade do transporte até a escola, ou problemas familiares que afetam e impedem sua capacidade emocional e intelectual de estudar, o campo de política é algo a ser considerado para os problemas coletivos do país e da cidade. Para uma renovação dos ideais educacionais a partir de uma outra perspectiva, para a garantia do coletivo, não depende apenas dos educadores de um lado e jovens e crianças do outro para o processo de transformação da escola. É preciso da voz para os estudantes e dá fim as opressões vividas pelas crianças na vida escolar, é relevante saber com que lutar e pelo que lutar.