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tecido ósseo e ossificação

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TECIDO ÓSSEO E 
OSSIFICAÇÃO 
Daiana Vieira Lopes
Histologia 
UFRJ - Macaé
1. Introdução
1.1. Características Gerais
1.2. Funções
2. Composição: Células e Matriz
2.1. Matriz: Orgânica (Osteóide)
Inorgânicas (cristais de fosfato de cálcio – hidroxiapatita)
2.2. Células: Osteoprogenitoras; Osteoblastos; Osteócitos; Células de Revestimento ósseo
Osteoclastos
3. Organização e Tipos
3.1. Classificação macroscópica. 
Envoltório: Periósteo e Endósteo
Tipos de osso (Macroscópica): Compacto (cortical) e Esponjoso (trabecular)
Longos e Chatos
3.2. Classificação microscópica: Primário ou Imaturo
Secundário, Maduro ou Lamelar
Sistema de Havers ou ósteon
4. Histogênese do tecido ósseo: Ossificação Intramembranosa
Ossificação Endocondral
Crescimento Endocondral 
Reparo Ósseo
TECIDO ÓSSEO E OSSIFICAÇÃO
•Tecido conjuntivo especializado, rígido.
•MEC impregnada com sais de cálcio e fosfato (hidroxiapatita) – mineralização
•Altamente vascularizado
•Metabolicamente muito ativo
CARACTERÍSTICAS GERAIS
FUNÇÕES
•Sustentação/suporte para o corpo (ossos do esqueleto e local de inserção de
tendões e ligamentos)
•Proteção de partes moles (por ex., órgãos torácicos no gradil costal, sistema
nervoso central no crânio e coluna vertebral, medula óssea nas cavidades
ósseas)
•Funciona como um reservatório para íons cálcio e fosfato (sob regulação
hormonal).
INTRODUÇÃO
COMPOSIÇÃO
Tecido ósseo – Células e Matriz Óssea 
0C
OB
OT
MATRIZ ÓSSEA
•Formada por componente orgânicos (35%) e inorgânicos(65%).
MATRIZ ÓSSEA ORGÂNICA
•Colágeno (90%); arranjo altamente ordenado – COL tipo I; colágenos associados (V, XI e XIII)
•Proteoglicanos ricos em CS, KS e AH.
•Proteínas não colagenosas – osteocalcina, osteoconectina, osteopontina, sialoproteína
- Osteonectina (adesão de osteócitos à matriz);
- Osteocalcina (afinidade por hidroxiapatita);
- Osteopontina (adesão de osteoclastos à matriz);
- Sialoproteínas ósseas (adesão de osteoblastos à matriz);
- Produtos solúveis (osteoprotegerina, citocinas, CSF-M, entre outros);
MATRIZ ÓSSEA INORGÂNICA
•Depósitos de fosfato de cálcio na forma de cristais de hidroxiapatita [Ca10(PO4)6(OH)2].
Osteóide – matriz óssea recém-sintetizada; matriz orgânica não mineralizada do osso
COMPOSIÇÃO - MATRIZ
COMPONENTES CELULARES DO TECIDO ÓSSEO
•Células osteoprogenitoras
•Osteoblastos
•Osteócitos
•Células de Revestimento Ósseo
•Osteoclastos
COMPOSIÇÃO - CÉLULAS
Origem Embriológica
HSC
GM-CSF
CÉLULAS OSTEOPROGENITORAS
COMPOSIÇÃO - CÉLULAS
Camundongos Cbfa-1 –deficientes
Célula Mesenquimal (MSC)
Célula Osteoprogenitora
diferenciação
BMPs*
TGF-B
Osx
BMPs e TGF –B = fatores de crescimento 
que regulam a diferenciação de osteogênica
Cbfa-1/Runx2 = gene osteoblasto-específico 
que controla a diferenciação de osteogênica
Osteoblastos
WT Cbfa-1
-/-
osso
cartilagem
Cbfa-1/Runx2
Komon et al. (1997)Francceschi et al. (2007)
CÉLULAS OSTEOPROGENITORAS
COMPOSIÇÃO - CÉLULAS
Osteoblastos
•São achatadas ou escamosas
•Núcleo alongado ou ovóide 
•Levemente coradas
• localizadas revestindo o osso 
(endósteo e periósteo)
REG e ribossomas livres
Pequeno ap. Golgi
Atlas fotográfico de histologia - Leboffe MJ
OSTEOBLASTOS
COMPOSIÇÃO - CÉLULAS
Aspecto ao M.O.  células de 
formato aproximadamente cuboide, 
com citoplasma basófilo (abundância 
de REG) e núcleo arredondado, 
formando fileiras irregulares nas 
superfícies ósseas. 
Osteóide – faixa clara
COMPOSIÇÃO - CÉLULAS
Osteoblastos – M. E.
Observe osteoblastos com extenso REG e abundante complexo de Golgi citoplasmáticos, além do 
núcleo eucromático. O, osteoide (matriz orgânica recém-sintetizada e não-mineralizada).
COMPOSIÇÃO - CÉLULAS
OSTEÓCITOS Incorporação dos osteoblastos na 
matriz óssea após modulação 
Formação de osteócitos
enclausurados em lacunas, com 
prolongamentos citoplasmáticos 
em canalículos
Osteócitos em lacunas (M.O.)
COMPOSIÇÃO - CÉLULAS
Osteócitos em lacunas (M.E.)
matriz
Junções ComunicantesProcessos celulares
Vaso
Processos celulares
osteócito
Matriz mineralizada
Pouco REG
OSTEÓCITOS
COMPOSIÇÃO - CÉLULAS
MECANOTRANSDUÇÃO
SINAIS MECÂNICOS 
(ex. alterações de peso 
ou carga mecânica)
OSTEOBLASTOS
REMODELAÇÃO ÓSSEA
Alteração expressão gênica
e mecanismo apoptose
Osteólise Osteocítica
OSTEÓCITOS DE 
REABSORÇÃO (REG e 
lisossomos)
MMP
Ca+2
* Funções Osteócitos: 
manutenção da matriz
Morte
(senescência/fratura)
COMPOSIÇÃO - CÉLULAS
Células do revestimento ósseo 
(endósteo)
“bone lining cells” - Osteoblastos que, não sendo enclausurados na 
matriz óssea, permanecem na superfície, formando o revestimento 
das superfícies ósseas internas (endósteo); Células Achatadas com 
citoplasma atenuado e escassez de organelas
CÉLULAS DE REVESTIMENTO ÓSSEO
COMPOSIÇÃO - Osteogênese
1. Proliferação de osteoprogenitor
2. Diferencição
3. Osteoblasto ativo
4-5. Osteoblasto ficando imerso na matriz e se
diferenciando em Osteócito, com emissão de
dendritos e formação de canalículos na matriz
6-7. Diferenciação para Osteócito (Osteócitos
jovens)
8. Osteócitos diferenciados
Diferenciação Osteogênica
COMPOSIÇÃO - Osteogênese
Diferenciação Osteogênica
Beck GR, Jr. 2003
COMPOSIÇÃO – Mineralização
Mineralização da Matriz Óssea 
a. Fase I
• Brotamento de vesículas da 
matriz da superfície de 
osteoblastos;
• Internalização de Ca2+ e Pi, 
formando fosfato de cálcio 
(CaP) amorfo não-cristalino;
• Conversão do CaP amorfo 
em cristais insolúveis de 
hidroxiapatita;
b. Fase II
• Perfuração da membrana 
das vesículas pelos cristais, 
mediada por fosfolipases;
• Escape de cristais para a 
matriz extracelular, aumento 
dos níveis de Ca2+ e Pi nos 
cristais, aumento do tamanho 
dos cristais, e nucleação 
continuada dos cristais por 
proteínas da matriz óssea 
(osteocalcina, osteopontina e 
sialoproteína óssea 1).
COMPOSIÇÃO – Mineralização
Mineralização da Matriz Óssea 
MV
Anderson et al. (2004)
Papel da Fosfatase Alcalina (TNAP)
Marcação para Fosfatase Alcalina
COMPOSIÇÃO – Mineralização
Fibrilas colágenas mineralizadas
Mineralização da Matriz Óssea 
OSTEOCLASTOS
•Realizam reabsorção da matriz óssea, com importante participação na remodelação e na 
renovação óssea.
•Células Grandes, multinucleadas (fusão de células da linhagem mono-macrofágica)
•Ocupa a Lacuna de Howship (baía de reabsorção)
•Acidofilia acentuada
•Muitos lisossomos (IHQ – fosfatase ácida)
COMPOSIÇÃO - CÉLULAS
Osteoclastos (M. O.)
COMPOSIÇÃO - CÉLULAS
Chambers, 2010
Osteoclastos (M. E.)
COMPOSIÇÃO - CÉLULAS
Osteoclastos (M. E.)
1. Borda pregueada 
Prolongamentos irregulares que 
aumentam a superfície da célula 
voltada para a área destinada a 
ser reabsorvida (compartimento 
subosteoclástico  2), cuja 
membrana é rica em ATPases;
3. Zona clara  Região de adesão do 
osteoclasto à matriz óssea, 
através de integrinas 53 que se 
ligam à osteopontina da matriz, e 
rica em filamentos contráteis de 
actina ancorados às integrinas;
4. Zona vesicular  Região rica em 
mitocôndrias, vacúolos e 
lisossomas;
5. Zona basal  Maior parte do 
citoplasma, contendo os diversos 
núcleos e demais organelas.
COMPOSIÇÃO - CÉLULAS
Osteoclastogênese
A osteoprotegerina, 
produzida pelos 
osteoblastos, controla a 
osteoclastogênese, 
ligando-se ao RANKL
Osteoclastos em 
repouso se tornam 
osteoclastos ativos 
quando adquirem a 
borda pregueada e 
integrinas
PTH
c-fosNF-kB
Linfócito T 
(OPG)
COMPOSIÇÃO - CÉLULAS
1. A anidrase carbônica catalisa a 
reação que vai formar bicarbonato 
(HCO3
-) e um próton H+; o HCO3
- é 
trocado pelo cloreto (Cl-) através da 
proteína banda 3, e os prótons H+ são 
lançados no compartimento 
subosteoclástico através de H+-
ATPases, acidificando este 
compartimento Dissolução dos 
cristais de hidroxiapatita da porção 
mineral da matriz óssea;
2. Por exocitose, o osteoclasto lança 
enzimas hidrolíticas contidas em 
lisossomas, principalmente a 
catepsina K, TRAP, colagenases e 
metaloproteínases  Degradação 
dos componentes orgânicos da 
matriz óssea.
Mecanismo de Reabsorção da Matriz 
Óssea pelos Osteoclastos:
COMPOSIÇÃO - CÉLULAS
Osteoclastos – A reabsorção osteoclástica contribui para o 
remodelamento ósseo.
1. Introdução
1.1. Características Gerais
1.2. Funções
2. Composição: Células e Matriz
2.1. Matriz: Orgânica (Osteóide)
Inorgânicas (cristais de fosfato de cálcio – hidroxiapatita)
2.2. Células: Osteoprogenitoras; Osteoblastos; Osteócitos; Células de Revestimento ósseo
Osteoclastos
3. Organização e Tipos
3.1. Classificação macroscópica. 
Envoltório: Periósteo e Endósteo
Tipos de osso (Macroscópica): Compacto (cortical) e Esponjoso (trabecular)
Longos e Chatos
3.2. Classificação microscópica: Primário ou Imaturo
Secundário, Maduro ou Lamelar
Sistema de Havers ou ósteon
4. Histogênese do tecido ósseo: Ossificação Intramembranosa
Ossificação Endocondral
Crescimento Endocondral 
Reparo Ósseo
TECIDO ÓSSEO E OSSIFICAÇÃO
PERIÓSTEO E ENDÓSTEO
ORGANIZAÇÃO E TIPOS - ENVOLTÓRIO
PERIÓSTEO
ORGANIZAÇÃO E TIPOS – ENVOLTÓRIO
Periósteo - Fibroso
Periósteo – células 
osteoprogenitoras
CLASSIFICAÇÃO - MACROSCÓPICA
1. Osso Compacto (cortical)
2. Osso Esponjoso (trabecular)
ORGANIZAÇÃO E TIPOS
CLASSIFICAÇÃO - TIPOS
ORGANIZAÇÃO E TIPOS
Osso Longo
Cartilagem Articular
Cartilagem Articular
Osso trabecular (esponjoso)
Osso cortical (compacto)
Periósteo
Cavidade Medular
Diáfise
Epífise
Epífise
Osso Chato
Osso cortical
Osso trabecular (esponjoso)
Periósteo 
CLASSIFICAÇÃO - MICROSCÓPICA
•Tecido ósseo lamelar ou secundário (maduro) –
a MEC se organiza formando lamelas em torno de um
canal de Havers ou nas trabéculas. Entre uma lamela e outra, há uma fileira 
concêntrica ou linear de osteócitos que se interligam através de seus canalículos
•Tecido ósseo não-lamelar ou primário – tecido ósseo em desenvolvimento
é o primeiro a se formar (tanto embrionariamente quanto na cicatrização de uma 
fratura) e possui vários osteócitos e fibras de colágeno aleatoriamente dispostas.
ORGANIZAÇÃO E TIPOS
ORGANIZAÇÃO E TIPOS
Osso Primário ou Imaturo (Não lamelar)
ORGANIZAÇÃO E TIPOS
Osso Secundário ou Maduro (Lamelar) – Osso Trabecular
(Esponjoso) não possui Sistema de Havers
ORGANIZAÇÃO E TIPOS
Osso Secundário ou Maduro (Lamelar) – Sistema de Havers
TECIDO ÓSSEO LAMELAR
As fibras colágenas se 
alternam em 
orientações helicoidais
Linha cimentante
Sistema de lamelas 
circuferencial interno
Sistema de 
Harvers ou ósteon
Canais vasculares
Sistema de lamelas 
circuferencial interno
(direção alterada das fibras 
colágenas)
Lamela intersticial
Osso esponjoso
É lamelar, mas 
normalmente não 
é Haversiano
As cavidades do 
osso esponjoso 
são contínuas 
com a cavidade 
medular da 
diáfase
Vasos sanguíneos
Canal de 
Harvers
Canal de 
Volkmann
ORGANIZAÇÃO E TIPOS
ORGANIZAÇÃO E TIPOS
Tecido Ósseo Compacto Secundário, Maduro ou Lamelar (M.O.)
1
2
3
1, Sistema circunferencial interno; 2, Sistemas de Havers e sistemas intersticiais; 3,
Sistema circunferencial externo.
ÓSTENS
ORGANIZAÇÃO E TIPOS
Tecido ósseo compacto 
lamelar visualizado à 
microscopia de polarização 
ORGANIZAÇÃO E TIPOS
Microscopia de polarização: orientação lamelar das fibras de colágeno nos 
sistemas de Havers. Lamelas paralelas ou concêntricas. 
ORGANIZAÇÃO E TIPOS
Osso obtido por desgaste. 
1. Introdução
1.1. Características Gerais
1.2. Funções
2. Composição: Células e Matriz
2.1. Matriz: Orgânica (Osteóide)
Inorgânicas (cristais de fosfato de cálcio – hidroxiapatita)
2.2. Células: Osteoprogenitoras; Osteoblastos; Osteócitos; Células de Revestimento ósseo
Osteoclastos
3. Organização e Tipos
3.1. Classificação macroscópica. 
Envoltório: Periósteo e Endósteo
Tipos de osso (Macroscópica): Compacto (cortical) e Esponjoso (trabecular)
Longos e Chatos
3.2. Classificação microscópica: Primário ou Imaturo
Secundário, Maduro ou Lamelar
Sistema de Havers ou ósteon
4. Histogênese do tecido ósseo: Ossificação Intramembranosa
Ossificação Endocondral
Crescimento Endocondral 
Reparo Ósseo
TECIDO ÓSSEO E OSSIFICAÇÃO
Início: 2º.-3º. mês de gestação - Aparecimento simultâneo da medula óssea 
como órgão hematopoiético definitivo no interior das cavidades ósseas em 
formação.
Tipos de Ossificação:
• Ossificação Intramembranosa: formação de tecido ósseo em meio a 
áreas de mesênquima com alto grau de vascularização  responsável pela 
formação dos ossos chatos do crânio e por ossos da face
• Ossificação Endocondral: formação de tecido ósseo sobre um molde de 
cartilagem hialina previamente formado  responsável pela formação da 
maior parte dos ossos do esqueleto (maior parte do esqueleto axial [base do 
crânio, coluna vertebral, costelas e esterno]
OSTEOGÊNESE OU OSSIFICAÇÃO
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Crescimento e Remodelação Óssea
Formação de tecido ósseo + reabsorção parcial de tecido já formado
Crianças – remodelação acelerada
Adultos – remodelação mais lenta
Crescimento em espessura – atividade do periósteo (ossificação intramembranosa).
Crescimento longitudinal de ossos longos – atividade do disco epifisário 
(ossificação endocondral).
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
osteoblastos
Matriz 
recén-formada
Mesênquima frouxo
Condensação 
do 
Mesênquima
osteóide
osteoblastos osteócitos osteoclasto
osso
vaso
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
MESODERMA
Estímulos
Vasos sanguíneos
osteoblastos
Matriz óssea
(osteoide) osoteclastos
mineralização
Diferenciação TEC. ÓSSEO PRIMÁRIO
Cbfa-1/Runx2
vascularização
*Oitava semana de gestação
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Progressiva fusão das trabéculas ósseas – formação da esponjosa 
primária (tecido ósseo esponjoso e primário)
Trabéculas 
ósseas
Vasos 
sanguíneos 
(capilares)
Mesênquima 
vascularizado
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Observe as trabéculas ósseas em formação (isto é, com fileiras de osteoblastos 
na periferia e osteócitos já enclausurados em lacunas) em meio ao mesênquima 
ricamente vascularizado.
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Mandíbula em formação (espículas ósseas) células mesenquimais e osteoblastos
Osteóide = azul
MEC mineralizada = vermelha
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Mesênquima 
frouxo
Condensação 
do 
Mesênquima
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
• condrócitos da região central sofrem hipertrofia e expressam 
colágeno X
• as lacunas aumentam de tamanho e ocorre redução da MEC 
circundante
• os condrócitos hipertróficos secretam fatores angiogênicos 
(VEGF) induzindo a formaçãode vasos a partir do pericôndrio
• a cartilagem se calcifica e os condrócitos sofrem apoptose
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Invasão da 
Matriz 
Cartilaginosa 
Mineralizada 
pelo 
Brotamento 
Vascular 
Perióstico
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Tecido ósseo 
esponjoso 
primário
Cartilagem 
calcificada
Cartilagem 
calcificada
Tecido ósseo 
esponjoso primário
Osteoide
Formação de tecido ósseo esponjoso primário na 
diáfise (centro primário de ossificação)
Osteoide
Restos de cartilagem calcificada no centro das 
trabéculas ósseas (diferença de coloração)
*
*
*
Reabsorção do tecido 
ósseo esponjoso 
primário do centro da 
diáfise  Formação do 
canal medular
Formação da medula 
óssea
Chegada de células-
tronco pluripotenciais 
hematopoiéticas 
advindas do fígado fetal 
+ invasão de células 
mesenquimais advindas 
do periósteo 
mesenquimal (formação 
do estroma da medula 
óssea)
• a medida em que o osso sub-periósteo se torna mais resistente, o osso trabeculado no 
centro do modelo cartilaginoso vai sendo reabsorvido pelos osteoclastos, alargando a 
cavidade medular
colar ósseo periósteo
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Osteoclasto
Osteócito
Osteoblasto
Restos de 
matriz 
cartilagino
sa 
calcificada 
no eixo 
das 
trabéculas 
ósseas
Matriz óssea da trabécula
Osteoblastos
Observe que trabéculas (ou espículas) ósseas em formação a partir de um processo de 
ossificação endocondral apresentam a parte central pouco corada, correspondente a 
áreas remanescentes de cartilagem calcificada.
HE
Mallory
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
*segundo semestre vida fetal até início vida adulta 
Centros secundários de ossificação: aparecem após o 
nascimento em cada uma das futuras epífises
CRESCIMENTO ENDOCONDRAL
Disco Epifisário 
(M.O.)
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
*segundo semestre vida fetal até início vida adulta 
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Crescimento de ossos longos – placa epifisária
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Cartilagem 
Epífisária
Zona de 
Repouso
Zona de 
Proliferação
Zona 
Hipertrófica
Zona de 
Ossificação
Condrócito em 
repouso
Condrócitos 
proliferando
Condrócito 
calcificado
Osteoblastos 
formando 
osteóide
Crescimento de ossos longos – placa epifisária
VEGF
Col X
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Crescimento de ossos longos – placa epifisária
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Crescimento de ossos longos – placa epifisária
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Desaparecimento dos discos 
epifisários (“fechamento” das 
epífises”)  20-21 anos em 
homens, 18-19 anos em 
mulheres
Após o término da 
ossificação endocondral 
em um osso longo, como 
estruturas cartilaginosas, 
restam apenas as 
cartilagens articulares no 
revestimento das epífises.
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Cartilagem Articular (M.O.)
T, Linha divisória entre a cartilagem articular e o tecido ósseo subcondral; B, Tecido ósseo subcondral; 
Setas, superfície da cartilagem articular, desprovida de pericôndrio
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Remodelagem Óssea
*Osteoporose
-Substituição osso 
imaturo por 
maduro
- concentrações de 
Cálcio (PTH e 
Calcitonina)
Ciclo de Remodelagem óssea
Fase de 
reabrsoção
Fase de 
Inversão
Fase de 
formação
Fase de 
descanso
Reabrsoção
óssea
Depósito de 
matriz óssea
Fase de 
descanso
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Remodelagem Óssea
Cavidade de 
Reabsorção Óssea 
(indicativa de 
remodelação no 
tecido ósseo 
compacto lamelar)
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Remodelagem Óssea
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Fratura – Papel do periósteo no reparo ósseo
1. Remoção de 
células mortas e 
restos de MEC:
No local da fratura, 
forma-se um coágulo, 
com destruição 
tecidual e 
desorganização 
vascular, além de 
fragmentos ósseos 
dispersos
2. Proliferação de 
células 
osteoprogenitoras 
do periósteo fibroso 
e sua subsequente 
migração para o 
local da fratura
As células osteoprogenitoras que migram 
para locais da fratura com maior grau de 
vascularização se diferenciam em 
osteoblastos e forma tecido ósseo primário 
por ossificação intramembranosa; aquelas 
que migram para locais de menor grau de 
vascularização dão origem a condroblastos 
que produzem cartilagem que, em seguida, 
sofre ossificação endocondral  Forma-se 
o calo ósseo.
Subsequentemente, o tecido ósseo 
primário do calo ósseo sofre 
remodelação, e se reorganiza em 
tecido ósseo lamelar  O osso 
volta à sua antiga conformação 
estrutural anterior à fratura.
HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
Remodelação do calo ósseo após 
retorno do paciente as suas 
atividades normais
Fratura – regeneração óssea
TECIDO ÓSSEO E OSSIFICAÇÃO
-Terapia Celular + Biopolímeros (hidroxiapatita)  bioengenharia óssea
-Reparo de grandes lesões ósseas (Uso de MSC tem sido fundamental)
- estudos de diferenciação osteogênica  identificação de novos fatores; 
melhorar os enxertos; carrear fatores
- injeção de MSC em modelos animais tem sido bem promissores em 
algumas doenças como osteogenises inferfecta e osteonecrose
- inúmeros ensaios clínicos
Investigação e Perspectivas para o Reparo Tecido Ósseo
Jones and Yang, 2011
Robey, 2011
TECIDO ÓSSEO E OSSIFICAÇÃO
1. Raquitismo
(deficiência de cálcio em crianças)
2. Osteomalácia
(deficiência de cálcio em adultos)
osso normal
osteomalácia
Fatores Metabólicos e Nutricionais que Afetam o 
Desenvolvimento Ósseo
osso normal
osteomalácia
TECIDO ÓSSEO E OSSIFICAÇÃO
Osteoporose
(deficiência de matriz óssea e consequentemente de cálcio)
O osso osteoporótico tem estrutura histológica normal; entretanto, existe menos 
massa tecidual 
- Perda progressiva de densidade óssea normal acompanhada de deterioração de sua 
microarquitetura;
- Ela é causada por um desequilíbrio entre a reabsorção óssea mediada pelos osteoclastos e 
a deposição óssea mediada pelos osteoblastos, resultando em massa óssea diminuída, 
fragilidade óssea aumentada e maior risco de fratura
- Estrógenos: inibição de M-CSF e IL6

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