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Prévia do material em texto

Curso de 
Biossegurança em 
Laboratório Clínico 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO II 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os 
créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na bibliografia 
consultada. 
 
 
 
 
22 
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23 
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MÓDULO II 
 
5. POP DE BIOSSEGURANÇA: INSTRUÇÕES DE TRABALHO 
 
Exemplo modelo de POP – de Biossegurança para Laboratórios Clínicos. 
 
 
 LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS - LAC 
LOGO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
Código: 
POP-BIO-001 
Referência: 
FTB-BIO-001 
 Título: Determinação de Albumina 
Método Verde de Bromocresol 
Folha: 
23 de 9 
Revisão: 0.0 
Nº de Cópias: 3 
 
 
1 - Situação de Revisão: 
Implantado dia 11/09/07. 
 
2 - Objetivo: 
Descrever o Procedimento Operacional Padrão (POP) para a 
determinação de Albumina pelo método verde de bromocresol. 
 
 
3 - Campo de Aplicação: 
As áreas onde este documento se aplica estão definidas nos quadrados 
abaixo, marcados com “x”. 
 
x Diretoria do Laboratório x Bioquímica Urianálise 
x Garantia da Qualidade Hematologia Citopatologia 
 Recepção Imunologia Lavagem/Esterilização 
 Coleta Microbiologia 
 Secretaria/Emissão de 
Laudos 
 Parasitologia 
 
 
 
 
 
 
 
24 
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4 - Referência: 
4.1 - POP-LBG-001 - Informações aos pacientes; 
4.2 - POP-LBG-002 - Coleta de material; 
4.3 - POP-LBG-003 - Manuseio, armazenagem e preservação de amostras; 
4.4 - POP-LBG-003 - Biossegurança; 
 
 
 LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS - LAC 
LAC PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
Código: 
POP-BIO-001 
Referência: 
FTB-BIO-001 
 Título: Determinação de Albumina 
 Método Verde de Bromocresol 
Folha: 
2 de 9 
Revisão: 0.0 
Nº de Cópias: 3 
 
 
4.5 - POP-LBG-004 - Emissão, controle e entrega de laudos; 
4.6 - FTB-BIO-001 - Determinação de Albumina Método Verde de Bromocresol; 
4.7 - POP-CIQ-001 - Controle Interno da Qualidade; 
4.8 - POP-CEQ-001 - Controle Externo da Qualidade. 
 
5 - Terminologia, Definição e Símbolo: 
5.1 - Sinonímia: albuminemia; 
5.2 - LBG - Laboratório Geral; 
5.3 - FTB - Ficha Técnica de Bancada; 
5.4 - BIO - Bioquímica; 
5.5 - CIQ - Controle Interno da Qualidade; 
5.6 - CEQ - Controle Externo da Qualidade. 
 
6 - Descrição: 
6.1 - Princípio do Teste 
Solução de verde de bromocresol tamponada em pH 4,0 reage especificamente 
com albumina, formando um complexo corado de cor verde. A intensidade da cor 
é proporcional ao teor de albumina sérica. 
 
 
 
 
 
 
 
Particularidades do Sistema 
 
O verde de bromocresol reage especificamente com albumina, fazendo-se 
a leitura em 630nm. Nesse comprimento de onda não há interferência de 
bilirrubina ou hemoglobina em concentrações moderadas. Alta concentração do 
verde de bromocresol e presença de tween 80 tornam o reagente estável à 
temperatura ambiente. Devido a sua alta sensibilidade, utiliza-se apenas 20 μl de 
soro num volume final e 5 ml. 
 
 LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS - LAC 
LAC PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
Código: Referência: 
POP-BIO-001 FTB-BIO-001 
 Título: Determinação de Albumina Revisão: 0.0 Folha: 
3 de 9 Método Verde de Bromocresol 
 
Nº de Cópias: 3 
 
6.2 - Aplicação Clínica 
A albumina é a proteína mais abundante no soro humano. A 
hiperalbuminemia é rara e pode ocorrer nos casos de desidratação. A redução dos 
níveis, entretanto, é observada em situações como: na síndrome nefrótica e na 
insuficiência hepática avançada (cirrose, colangite, fígado cardíaco, hepatite 
crônica e neoplasia). Vale lembrar que o fígado é a principal sede da síntese da 
albumina. 
Pode ocorrer analbuminemia, rara, anomalia congênita, devido a defeito 
na síntese, com hiperglobulinemia compensadora. 
 
6.3 - Amostra 
Soro isento de hemólise. A albumina permanece estável no soro por 30 
dias, à temperatura de 2-6ºC, e por 2 meses, à temperatura de 10ºC negativos. O 
plasma pode ser usado quando colhido com edta e heparina. Demais líquidos 
biológicos (líquido pleural, ascítico, etc) devem ser centrifugados previamente. 
Evitar estase prolongada na coleta de sangue, pois a hemoconcentração aumenta 
os níveis de proteínas plasmáticas. 
25 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
 
Concentrações de bilirrubina até 30mg/dl, hemólise moderada (até 
400mg/dl de Hb no soro) não interferem na reação. 
Todas as amostras biológicas devem ser consideradas como 
potencialmente infectantes. 
 
6.4 - Padrões, Controle, Reagentes e Outros Insumos: 
6.4.1 - Reagentes e Padrão: 
 
 LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS - LAC 
LAC PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
Código: Referência: 
POP-BIO-001 FTB-BIO-001 
 Título: Determinação de Albumina Revisão: 0.0 Folha: 
4 de 9 
 
Método Verde de Bromocresol Nº de Cópias: 3 
 
Reagente de cor concentrado: solução 2,5 mmol de verde de 
bromocresol em solução 0,82 M de ácido láctico tamponado pH 4,0. Contém 
ainda 30ml de Tween 80 por litro. 
Solução padrão de albumina 4g/dl: solução de albumina bovina 
estabilizada com azida sódica a 1:1000. 
 
6.4.2 - Armazenamento e Estabilidade dos Reagentes e Padrão 
 
Reagente de cor concentrado: armazenar à temperatura de 2-6ºC. 
Estável até a data de vencimento indicada no rótulo do frasco. 
Reagente de cor de uso: após o preparo da solução de uso, a mesma 
permanece estável por 8 meses à temperatura de 20-30ºC, ou 18 meses, se 
mantida entre 2-6ºC. 
Solução padrão de albumina 4g/dl: armazenar a temperatura de 2-6ºC. 
Estável até a data de vencimento indicada no rótulo do frasco. 
 
6.4.3 - Cuidados e Precauções com o uso dos reagentes 
Todos os reagentes são somente para uso diagnóstico in vitro. A solução 
de verde de bromocresol é irritante. Seu manuseio deve ser cuidadoso, evitando-
26 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
 
27 
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se contato com pele e mucosas. Em casos de contaminação acidental, lavar a 
parte afetada em água corrente. O descarte do material utilizado deverá ser feito 
obedecendo-se aos critérios de biossegurança estabelecidos pelo laboratório, de 
acordo com as normas locais, estaduais ou federais. 
 
6.5 - Equipamentos e Materiais Necessários 
 
• Espectrofotômetro ou fotocolorímetro capaz de medir a absorbância em 630 nm 
ou filtro vermelho. 
 
 LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS - LAC 
LAC PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
Código: 
POP-BIO-001 
Referência: 
FTB-BIO-001 
 Título: Determinação de Albumina 
Método Verde de Bromocresol 
Folha: 
5 de 9 
Revisão: 0.0 
Nº de Cópias: 3 
 
• Tubos de ensaio. 
• Pipetas graduadas. 
• Pipeta semi-automática de 20μl. 
• Frasco de vidro, cor âmbar, com capacidade volumétrica de 500 ml. 
• Cronômetro.• Água destilada ou deionizada. 
• Balão volumétrico de 500 ml. 
 
6.6 - Procedimento Técnico 
6.6.1 - Preparo do reagente de cor - solução de uso: 
Transferir o reagente de cor concentrado (50ml) para um balão 
volumétrico e completar o volume a 500ml, com água destilada ou deionizada. A 
solução permanece estável por 8 meses, à temperatura de 20-25ºC, ou 18 meses, 
sob refrigeração. 
Identificar 3 tubos de ensaio com B (branco), T (teste) e P (padrão). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proceder como segue: 
 B T P 
Reagente de cor, uso 5 ml 5 ml 5 ml 
Amostra - 20μl - 
Solução padrão - - 20μl 
 
Homogeneizar por inversão e, dentro de 1 a 2 minutos, ler as absorbâncias do 
teste e padrão em espectrofotômetro ou fotocolorímetro, em 630nm ou filtro 
vermelho, acertando o zero com o branco. 
 
 LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS - LAC 
LAC Código: Referência: POP-BIO-001 FTB-BIO-001 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
Título: Determinação de Albumina Revisão: 0.0 Folha: 
6 de 9 Nº de Cópias: 3 Método Verde de Bromocresol 
 
 
6.7 – Cálculos 
28 
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Albumina (g/dl) = 
 
Como a reação corada segue estritamente a lei de Beer, basta a 
determinação de um fator(F) para cálculo dos resultados. 
 
Fator de calibração = _______4_______ 
 absorbância de P 
Albumina (g/dl) = absorbância do teste x F 
 
Leitura do teste: 0,250 Albumina (g/dl) = 0,250 x 11,98 = 2,74 
 
6.8 - Controle da Qualidade: 
6.8.1 - Controle Interno da Qualidade de Bioquímica: 
O controle interno da qualidade da albumina pelo método de verde 
bromocresol é feito de acordo com as diretrizes dadas no POP-CIQ-001. 
 absorbância T 
 absorbância P 
x 4 
 
 
 
 
 
29 
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6.8.2 - Controle Externo da Qualidade 
 
O Controle Externo da Qualidade desse analito é tratado em procedimento 
específico , conforme POP-CEQ-001. 
 
6.9 - Valores de Referência, Interpretação e Valores Críticos 
6.9.1 – Os Valores de Referência adotados pelo Laboratório são: 
 Albumina 3,5 - 5,5 g/dl. 
 
6.9.2 - Valores Críticos 
Não aplicável. 
 
 LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS - LAC 
LAC PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
Código: 
POP-BIO-001 
Referência: 
FTB-BIO-001 
 Título: Determinação de Albumina 
Método Verde de Bromocresol 
Folha: 
7 de 9 
Revisão: 0.0 
Nº de Cópias: 3 
 
6.10 - Linearidade, Limite de Detecção e Limitações no Método: 
6.10.1 - Linearidade: 
Recuperação de 98,5 ± 2,5%, erro da média é de 1,18%. 
6.10.2 - Repetitividade: 
Variação de 0,96% a 1,22%. 
6.10.3 - Reprodutibilidade: 
Variação de 1,52 a 1,28% 
6.10.4 - Sensibilidade: 
0,1 g/dl. 
6.10.5 - Especificidade: 
O método é específico para Albumina. 
 
6.11 - Limitações do Método 
6.11.1 - Para se obter ótimo desempenho do sistema, é necessário que o 
procedimento técnico seja rigorosamente seguido conforme instruções de uso. 
Qualquer alteração poderá levar a resultados errôneos. 
 
 
 
 
 
6.11.2 - Algumas drogas como: esteróides, anabolizantes, andrógenos, 
corticosteróides, dextran, insulina, progesterona e agentes citotóxicos, podem 
aumentar os níveis de albumina. 
6.11.3 - Algumas drogas como: estrógenos, drogas hepatotóxicas, anticonceptivos 
orais, aspirina, penicilina e sulfonamidas, podem diminuir os níveis de albumina. 
6.11. 4 - Nas condições em que há aumento acentuado das frações alfa-1 e alfa-2 
globulinas, essas podem adsorver o corante verde de bromocresol, falseando 
resultados elevados de albumina. 
 
 LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS - LAC 
 Código: LAC POP-BIO-001 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
Referência: 
FTB-BIO-001 
 Título: Determinação de Albumina Revisão: 0.0 Folha: 
8 de 9 Método Verde de Bromocresol 
 
Nº de Cópias: 3 
 
6.11. 5 - Substâncias Interferentes: 
Concentrações de bilirrubina até 30mg/dl, hemólise moderada (até 400mg/dl de 
Hb no soro), não interferem na reação. Lipemia moderada não interfere na 
presente metodologia. Certas drogas podem interferir nos níveis de albumina. 
Para controle de tal interferência é recomendado que o paciente seja questionado 
quanto ao uso de medicamentos. 
 
6.12 - Uso de Kits: 
Nessa determinação da albumina pelo método de verde de bromocresol, são 
usados os kits dos seguintes fabricantes: 
Doles, Labtest, Bioclin e Analisa. 
 
 
 LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS - LAC 
LAC PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
Código: 
POP-BIO-001 
Referência: 
FTB-BIO-001 
 Título: Determinação de Albumina 
Método Verde de Bromocresol 
Revisão: 0.0 Folha: 
9 de 9 Nº de Cópias: 3 
 
30 
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31 
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7 - Controle de Registros: 
Não aplicável. 
8 - Anexos: 
Não aplicável. 
5.1 Controle ambiental 
5.1.1-Descontaminação de área após derramamento de material biológico ou 
cultura de microrganismos
1. Notifique imediatamente aos demais funcionários do setor. 
2. Se houver algum risco biológico associado com a liberação do aerossol todos 
os funcionários devem deixar imediatamente o setor. No setor de microbiologia a 
área deve ser irradiada por 30 minutos com ultravioleta. 
3. Os indivíduos envolvidos no acidente devem verificar suas vestimentas quanto 
à contaminação com o material. Caso tenha ocorrido, as medidas de 
descontaminação da roupa devem ser tomadas. 
 
5.1.2-Descontaminação de pequenas áreas 
 (INSTRUÇÃO PARA DESCONTAMINAÇÃO) 
4. Colocar os EPIs necessários (jaleco de manga longa, luvas, máscara, 
touca,óculos de proteção e outros se necessário). 
5. Identificar a área que necessita de descontaminação. 
6. Preparar os sacos para descarte de material contaminado 
7. Mover-se lenta e cuidadosamente durante o tratamento da área com o 
descontaminante próprio (álcool iodado, hipoclorito, glutaraldeído, álcool 70%, 
etc.) evitando a formação de novos aerossóis. 
8. Cobrir a área inteira com uma toalha absorvente e deixar o germicida agir por 
30 minutos antes de recolher com os fragmentos grosseiros. 
9. Colocar o material absorvente nos sacos para descarte e os pérfuro cortantes 
nas caixas rígidas. 
 
 
 
 
 
32 
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11. Remover as luvas cuidadosamente e descartá-las juntamente com o material 
contaminado. 
 12. Lavar as mãos com água e sabão e solução anti-séptica. 
13. Registrar o acidente. 
Kit de limpeza
• Instrução para descontaminação por escrito e em local de fácil visualização; 
• EPIs; 
• Pá plástica; 
• Desinfetantes apropriados (dentro da validade); 
• Toalha de papel absorvente; 
• Saco plástico para descarte de material contaminado e caixas rígidas para 
pérfuro cortantes; 
• Documentação. 
 
6. ESTERILIZAÇÃO E DESCONTAMINAÇÃO COM AUTOCLAVAÇÃO 
6.1-Procedimentos gerais de descontaminação 
 
Estes procedimentos devem ser seguidos para o descarte de rejeitos: 
1. Todo material infeccioso ou equipamento utilizado na rotina do laboratório, 
deve ser desinfetado antes da lavagem ou de ser jogado no lixo. A autoclavação 
deve ser o método de escolha, exceto para todo e qualquer material termolábil ou 
produtos oxidantes ou que liberem subprodutos tóxicos quando aquecidos. 
2. O material a ser autoclavado deve ser estocado em sacos brancos fechados, 
com indicação de MATERIAL CONTAMINADO PARA SER AUTOCLAVADO, 
dentro de baldes fechados, caso não sejam autoclavados no mesmo dia. 
3. Material oxidante como hipoclorito ou outro oxidante forte não deve ser 
autoclavado com material orgânico como papel ou óleo. A combinação destes 
compostos pode produzir uma explosão. 
 
 
 
 
 
33 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
4. O material reaproveitável para ser lavado após a autoclavação deve ser 
estocado em baldes com tampa com a indicação MATERIAL NÃO INFECCIOSO 
(PARA SER LAVADO). 
 
6.2-AUTOCLAVAÇÃO 
 
O termo esterilização refere-se à completa eliminação de patógenos, 
agente biológico com capacidade de reprodução ou potencialmente infeccioso. A 
esterilização é o melhor método de eliminação do risco biológico. O uso da 
autoclave é o método mais utilizado nas instituições de saúde e pesquisa, 
assegurando a destruição de microrganismos. Este processo geralmente envolve 
aquecimento da água em uma câmara sob pressão, gerando vapor sob uma 
pressão de 15 psi, o que ocorre em temperatura de cerca de 121° C por no 
mínimo 15 minutos. O tempo é medido após a temperatura do material envolvido 
atingir 121° C. 
O fator crítico nesta fase é a garantia de que não fique ar preso no interior 
do autoclave, o que pode impedir que a temperatura no interior do aparelho atinja 
os 121o C. Para isto deve haver um monitoramento da temperatura com um 
termômetro-manômetro, bem como controle do processo com uso de um indicador 
químico ou biológico. 
Caso ocorra interrupção no processo de aquecimento durante a marcação 
do tempo, TODO O PROCESSO deve ser repetido. 
 
6.3 -Controle do processo 
 
O melhor controle para esterilização é o uso de esporos de Bacillus 
stearothermophilus, que são incluídos com o material a ser esterilizado dentro do 
autoclave. Esta cultura pode ser adquirida comercialmente sendo a apresentação 
em ampolas com meio de cultivo e indicador de pH. Após a esterilização as 
ampolas são incubadas na temperatura adequada e verificadas para a “viragem” 
do indicador, o que indica que houve crescimento microbiano e falha no processo 
 
 
 
 
 
34 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
de autoclavação. Em uma perfeita esterilização não haverá crescimento 
microbiano ou viragem do pH. 
Os indicadores químicos também podem ser empregados no controle de 
esterilização por autoclavação. A fita de autoclave é um exemplo deste indicador. 
Neste caso, o indicador na fita branca muda para uma cor negra ou cinza, 
indicando que houve uma autoclavação eficiente. 
Material necessário para a validação do processo. 
Um dos processos deve ser utilizado 
FITA INDICADORA ou INDICADOR BIOLÓGICO- Para este último ainda 
são necessários os seguintes complementos: 
1. Ampolas contendo esporos de Bacillus 
stearothermophilus 
2. Incubadora para a cultura 
 
121o C 
Teste Atividade 
Sobrevive por Morre em 
B. stearothermophilus autoclavação 5 min. 13 min. 
Fita indicadora autoclavação 
Não muda de cor. 
Em relação 
tempo/ temperatura 
 ineficientes. 
Torna-se escura. 
Em relação 
tempo/ 
temperatura 
eficientes121o C 
/15minutos. 
 
6.4. Critérios de aceitabilidade 
 
• A fita indicadora deve mudar de cor. 
• Os esporos não devem crescer após incubação da ampola. 
 
 
 
 
 
 
 
35 
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6.5-Registro 
 
• Registrar o resultado em uma planilha de controle de esterilização. 
 
6.6-Forno Pasteur 
 
 O uso de esterilização seca (Forno Pasteur) é menos eficiente que a 
esterilização pelo vapor do autoclave. A esterilização pelo calor seco é eficiente 
quando realizada a 160°- 180° C por períodos de duas a quatro horas. Neste 
processo o ponto crítico é a composição química de material que está sendo 
esterilizado, bem como o arranjo do material no forno. Material termolábil não 
deve ser utilizado no processo. 
 
6.7-Descontaminação (Desinfecção) 
 Pode ser definida como a redução da maioria ou eliminação dos 
microrganismos patogênicos em uma superfície ou objeto, tornando este objeto 
incapaz de transmitir doenças. 
Fatores que determinam a efetividade de um desinfetante: 
a) concentração do princípio ativo; 
b) quantidade de material orgânico no material a ser descontaminado; 
c) tempo necessário para a ação; 
d) temperatura e pH; 
e) nível de contaminação; 
f) tipo de contaminação envolvida; 
g) características físicas do material a ser descontaminado. 
 
 
6.8.- Desinfetantes líquidos 
 Estes devem ser estocados nos frascos originais em um ambiente de uso 
 
 
 
 
 
36 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
exclusivo do pessoal de limpeza. Apenas pequenas quantidades devem ser 
estocadas no ambiente, nos setores para uso rotineiro. As soluções diluídas de 
acordo com as especificações para uso devem ser estocadas por um pequeno 
período, no máximo 48 horas para evitar perda de atividade do produto. Estes 
frascos devem conter as especificações do produto, bem como o grau de 
toxicidade que este apresenta, além da data de preparo e validade. 
 
1) Álcool etílico 70% 
 
 Eficiente desnaturante de lipídios de vírus envelopados e células 
vegetativas de bactérias. Não é corrosivo. 
 Evapora rapidamente e é bastante inflamável. 
Uso: descontaminação de superfícies (exceto acrílico) ou na anti-sepsia da pele, 
durante a coleta de material para análise. Não utilizar em região de mucosas. 
 
2) Álcool etílico iodado (álcool etílico 70% + 2% de iodo cristal dissolvido) 
 
 Mais eficiente que o álcool etílico puro devido ao efeito alógeno do iodo. 
Eficiente desnaturante de lipídios de vírus envelopados e células vegetativas de 
bactérias. Não é corrosivo. 
 Evapora rapidamente e é bastante inflamável. 
Uso: descontaminação de superfícies (exceto acrílico). Seu uso deve ser evitado 
na anti-sepsia durante a coleta devido à alergia ao iodo, apresentada por alguns 
pacientes. 
 
3) Formaldeído e glutaraldeído 
 O uso do Formaldeído na descontaminação é ideal a 5% de concentração 
do gás na água. Atividades de descontaminação sob refrigeração utilizando 
formaldeído devem ser evitadas, pois este último, em baixas temperaturas, perde 
atividade. Uma desvantagem do seu uso é o odor irritante liberado, podendo 
 
 
 
 
 
37 
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causar hipersensibilidade, bem como possui poder carcinogênico para homens e 
animais. O glutaraldeído é preferível por ser menos irritante. 
EPIs especiais, principalmente com proteção para os olhos e aparelho 
respiratório, devem ser utilizados. 
Uso: Descontaminação de pequenos equipamentos, ou superfícies com alto grau 
de contaminação. Principalmente em equipamentos metálicos por ser menos 
corrosivo. 
 
4) Componentes fenólicos 
 
 Com odor desagradável e altamente corrosivo, deve ser evitado no 
laboratório. 
Uso: latas de lixo(creolina) 
 
5) Quaternários de amônio 
 
 Excelentes desinfetantes, com baixa toxicidade e resíduos corados, bem 
como liberação de odores. Apresentam um grande espectro de ação, inclusive 
contra os bacilos da tuberculose, esporos bacterianos e fungos. 
 Descontaminação de tubos, lâminas, pipetas e ponteiras, bem como 
superfícies. Ex. GERMEKIL 
 
6) Componentes clorados 
 
 Amplamente utilizados, apresentam um grande espectro de ação. Pouco 
ativo em presença de grandes quantidades de material orgânico. Altamente 
oxidante e extremamente corrosivo em metais. As soluções diluídas perdem 
atividade rápido principalmente quando expostas à luz. Desta forma, os frascos 
devem ser escuros e as soluções trocadas a cada 24 horas. A água sanitária com 
2,0% a 2,5% de cloro ativo, na forma de hipoclorito de sódio, é a mais utilizada 
entre as preparações comerciais. 
 
 
 
 
 
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Uso: Superfícies e chão para a limpeza de rotina. Deve ser utilizada proteção 
especial para os olhos e aparelho respiratório, durante a aplicação. 
 
7) Compostos iodados 
 
 Utilizados geralmente associados com outros compostos (detergentes, 
álcool, etc). Deve haver um cuidado especial com os indivíduos alérgicos. 
Uso: Equipamentos e superfícies contaminadas ou na anti-sepsia da pele em 
pacientes não alérgicos. 
Ex. iodine 
 
6.9 - SEGURANÇA BIOLÓGICA DAS CENTRÍFUGAS
 Devido ao alto índice de acidentes neste aparelho, principalmente a quebra 
de tubos com espécimes clínicos e conseqüente formação de aerossol que pode 
expor vários funcionários a agentes infecciosos, as centrífugas merecem uma 
atnção especial em relação à segurança biológica. 
 As centrífugas devem ser instaladas em um compartimento isolado, bem 
ventilado, que deve ser evacuado durante o processo. Caso ocorra um acidente, 
quebra de tubos, o equipamento deve ser descontaminado com glutaraldeído ou 
mesmo hipoclorito de sódio. 
 
O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTES NA CENTRÍFUGA: 
 
1- Deixe o aerossol baixar durante 30 minutos. 
2- Coloque seus EPIs - luvas, jaleco, máscara e óculos de proteção. 
3- Descontamine o suporte da centrífuga com glutaraldeído ou hipoclorito de 
sódio, álcool 70% por, no mínimo, 15minutos. 
4- Retire os demais tubos da centrífuga e descontamine a parte interna do 
equipamento com uma gaze embebida em uma das soluções germicidas descritas 
acima. 
5- Descarte os fragmentos do tubo na caixa amarela para pérfuro-cortantes. 
 
 
 
 
 
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6- Comunique o incidente ao responsável pelo setor para que seja providenciada 
uma nova amostra. 
 
7. TIPOS DE RISCO 
 
 (Portaria do Ministério do Trabalho, MT no. 3214, de 08/06/78) 
1. Riscos de Acidentes 
2. Riscos Ergonômicos 
3. Riscos Físicos 
4. Riscos Químicos 
5. Riscos Biológicos 
 
1. RISCOS DE ACIDENTES 
 
 Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador 
em situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral. 
São exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem proteção, 
probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento 
inadequado, etc. 
 
2. RISCOS ERGONÔMICOS 
 
 Considera-se risco ergonômico qualquer fator que possa interferir nas 
características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando 
sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento e transporte 
manual de peso, o ritmo excessivo de trabalho, a monotonia, a repetitividade, a 
responsabilidade excessiva, a postura inadequada de trabalho, o trabalho em 
turnos alternados, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. RISCOS FÍSICOS 
 Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a 
que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, 
pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não 
ionizantes, ultra-som, materiais cortantes e pontiagudos, etc. 
 
4. RISCOS QUÍMICOS 
 
 Consideram-se agentes de risco químico as substâncias compostas ou 
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de 
poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da 
atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo 
através da pele ou por ingestão. 
 
5. RISCOS BIOLÓGICOS 
 
 Consideram-se agentes de risco biológico as bactérias, fungos, parasitos, 
vírus, entre outros. 
 
Classificação de risco biológico: 
 
 Os agentes de risco biológico podem ser distribuídos em quatro classes de 
1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1 no módulo 4), classificados segundo 
os seguintes critérios: 
• Patogenicidade para o homem. 
• Virulência. 
• Modos de transmissão. 
• Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes. 
• Disponibilidade de tratamento eficaz. 
• Endemicidade. 
 
 
 
 
 
 
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MÉTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO 
Os elementos básicos para contenção de agentes de risco: 
A. - BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO 
 
• Observância de práticas e técnicas microbiológicas padronizadas. 
• Conhecimento prévio dos riscos. 
• Treinamento de segurança apropriado. 
• Manual de biossegurança (identificação dos riscos, especificação das práticas, 
procedimentos para eliminação de riscos). 
 
A.1. - RECOMENDAÇÕES GERAIS 
 
• Nunca pipete com a boca, nem mesmo água destilada. Use dispositivos de 
pipetagem mecânica. 
• Não coma, beba, fume, masque chiclete ou utilize cosméticos no laboratório. 
• Evite o hábito de levar as mãos à boca, nariz, olhos, rosto ou cabelo, no 
laboratório. 
• Lave as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de agentes 
químicos, material infeccioso, mesmo que tenha usado luvas de proteção, bem 
como antes de deixar o laboratório. 
• Objetos de uso pessoal não devem ser guardados no laboratório. 
• Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor, de algodão, apenas dentro do 
laboratório. Não utilize essa roupa fora do laboratório. 
• Não devem ser utilizadas sandálias ou sapatos abertos no laboratório. 
• Utilize luvas quando manusear material infeccioso. 
• Não devem ser usados jóias ou outros adornos nas mãos, porque podem 
impedir uma boa limpeza das mesmas. 
• Mantenha a porta do laboratório fechada. Restrinja e controle o acesso do 
mesmo. 
• Não mantenha plantas, bolsas, roupas ou qualquer outro objeto não relacionado 
com o trabalho, dentro do laboratório. 
 
 
 
 
 
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• Use cabine de segurança biológica para manusear material infeccioso ou 
materiais que necessitem de proteção contra contaminação. 
• Utilize dispositivos de contenção ou minimize as atividades produtoras de 
aerossóis, tais como operações com grandes volumes de culturas ou soluções 
concentradas. Essas atividades incluem: centrifugação (utilize sempre copos de 
segurança), misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa), homogeneizadores(use homogeneizadores de segurança com copo metálico), sonicagem, trituração, 
recipientes abertos de material infeccioso, frascos contendo culturas, inoculação 
de animais, culturas de material infeccioso e manejo de animais. 
• Qualquer pessoa com corte recente, com lesão na pele ou com ferida aberta 
(mesmo uma extração de dente), deve abster-se de trabalhar com patógenos 
humanos. 
• Coloque as cabines de segurança biológica em áreas de pouco trânsito no 
laboratório, minimize as atividades que provoquem turbulência de ar dentro ou nas 
proximidades da cabine. 
• As cabines de segurança biológica não devem ser usadas em experimentos que 
envolvam produtos tóxicos ou compostos carcinogênicos. Neste caso utilizam-se 
capelas químicas. 
• Descontamine todas as superfícies de trabalho diariamente e quando houver 
respingos ou derramamentos. Observe o processo de desinfecção específico para 
escolha e utilização do agente desinfetante adequado. 
• Coloque todo o material com contaminação biológica em recipientes com tampa 
e à prova de vazamento, antes de removê-los do laboratório para autoclavação. 
• Descontamine por autoclavação ou por desinfecção química, todo o material 
com contaminação biológica, como: vidraria, caixas de animais, equipamentos de 
laboratório, etc., seguindo as recomendações para descarte desses materiais. 
• Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviço de manutenção. 
• Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas. Use-as 
somente quando não houver métodos alternativos. 
• Seringas com agulhas, ao serem descartadas devem ser depositadas em 
recipientes rígidos, à prova de vazamento e embalados como lixo patológico. 
 
 
 
 
 
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• Vidraria quebrada e pipetas descartáveis, após descontaminação, devem ser 
colocadas em caixas com paredes rígidas e rotuladas “vidro quebrado” e 
descartada como lixo geral. 
• Saiba a localização do mais próximo lava-olhos, chuveiro de segurança e 
extintor de incêndio. Saiba como usá-los. 
• Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gás, fora da área do 
laboratório e longe do fogo. 
• Zele pela limpeza e manutenção de seu laboratório, cumprindo o programa de 
limpeza e manutenção estabelecido para cada área, equipamento e superfície. 
• Todo novo funcionário ou estagiário deve ter treinamento e orientação 
específica, BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS e PRINCÍPIOS DE 
BIOSSEGURANÇA aplicados ao trabalho que irá desenvolver. 
• Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado à chefia do laboratório, 
registrado em formulário específico e encaminhado para acompanhamento junto a 
Comissão de Biossegurança da Instituição. 
• Fique atento a qualquer alteração no seu quadro de saúde e dos funcionários 
sob sua responsabilidade, tais como: gripes, alergias, diarréias, dores de cabeça, 
enxaquecas, tonturas, mal estar em geral, etc. e notifique imediatamente à chefia 
do laboratório. 
 
B. - BARREIRAS 
B.1. - BARREIRAS PRIMÁRIAS 
B.1.1. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI 
São empregados para proteger o pessoal da área de saúde do contato com 
agentes infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. 
A roupa e o equipamento servem também para evitar a contaminação do material 
em experimento ou em produção. São exemplos: 
 
LUVAS 
 As luvas são usadas como barreira de proteção, prevenindo contra 
contaminação das mãos ao manipular material contaminado, reduzindo a 
 
 
 
 
 
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probabilidade de que microrganismos presentes nas mãos sejam transmitidos 
durante procedimentos. O uso de luvas não substitui a necessidade da LAVAGEM 
DAS MÃOS porque elas podem ter pequenos orifícios inaparentes ou danificar-se 
durante o uso, podendo contaminar as mãos quando removidas. 
• Usar luvas de látex sempre que houver chance de contato com sangue, fluidos 
do corpo, dejetos, trabalhos com microrganismos e animais de laboratório. 
• Usar luvas de PVC para manuseio de citostáticos (mais resistentes, porém 
menos sensibilidade do tato). 
• Lavar instrumentos, roupas, superfícies de trabalho sempre usando luvas. 
• Não usar luvas fora da área de trabalho, não abrir portas, não atender telefone. 
• Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em 
solução de Hipoclorito de Sódio a 0,1% (1g/l de cloro livre = 1000 ppm). 
Verificar a integridade das luvas após a desinfecção. 
• Nunca reutilizar as luvas, descartá-las de forma segura. 
 
JALECO 
 
 Os vários tipos de jalecos são usados para fornecer uma barreira de 
proteção e reduzir a oportunidade de transmissão de microrganismos. Previnem a 
contaminação das roupas do pessoal, protegendo a pele da exposição a sangue e 
fluidos corpóreos, salpicos e derramamentos de material infectado. 
• São de uso constante nos laboratórios e constituem uma proteção para o 
profissional. 
• Devem sempre ser de mangas longas, confeccionados em algodão ou fibra 
sintética (não inflamável), sempre que possível utilize jalecos descartáveis de 
TNT. 
• Os descartáveis devem ser resistentes e impermeáveis. 
• Uso de jaleco é permitido somente nas áreas de trabalho. Nunca em refeitórios, 
escritórios, bibliotecas, ônibus, etc. 
• Jalecos nunca devem ser colocados no armário onde são guardados objetos 
pessoais. 
 
 
 
 
 
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• Devem ser descontaminados antes de serem lavados (deixar de molho em 
hipoclorito de sódio). 
 
OUTROS EQUIPAMENTOS 
 
• Óculos de proteção e protetor facial (protege contra salpicos, borrifos, gotas, 
impacto). 
• Máscara (tecido, fibra sintética descartável, com filtro HEPA, filtros para gases, 
pó, etc.). 
• Uniforme de algodão, composto de calça e blusa. 
• Dispositivos de pipetagem (borrachas pêras, pipetadores automáticos, etc.). 
 
B.1.2. - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) 
São equipamentos que possibilitam a proteção do pessoal do laboratório, do meio 
ambiente e da pesquisa desenvolvida. São exemplos: 
 
CABINES DE SEGURANÇA 
As Cabines de Segurança Biológica constituem o principal meio de contenção e 
são usadas como barreiras primárias para evitar a fuga de aerossóis para o 
ambiente. Há três tipos de cabines de segurança biológica: 
Classe I 
Classe II – A, B1, B2, B3. 
Classe III 
Procedimento correto para uso da Cabine de Segurança Biológica encontra-se no 
anexo 2 no módulo 4. 
 
FLUXO LAMINAR DE AR 
Massa de ar dentro de uma área confinada movendo-se com velocidade uniforme 
ao longo de linhas paralelas. 
 
 
 
 
 
 
 
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CAPELA QUÍMICA NB 
Cabine construída de forma aerodinâmica, cujo fluxo de ar ambiental não causa 
turbulências e correntes, assim reduzindo o perigo de inalação e contaminação do 
operador e ambiente. 
CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA 
Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diâmetro, acionado por alavancas de 
mão, cotovelos ou joelhos. Deve estar localizado em local de fácil acesso. 
 
LAVA-OLHOS 
Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de média pressão, acoplados a 
uma bacia metálica, cujo ângulo permite direcionamento correto do jato de água. 
Pode fazer parte do chuveirode emergência ou ser do tipo frasco de lavagem 
ocular. 
 
MANTA OU COBERTOR 
Confeccionado em lã ou algodão grosso, não podendo ter fibras sintéticas. 
Utilizado para abafar ou envolver vítima de incêndio. 
 
VASO DE AREIA 
Também chamado de balde de areia, é utilizado sobre derramamento de álcalis 
para neutralizá-lo. 
 
EXTINTOR DE INCÊNDIO A BASE DE ÁGUA 
Utiliza o CO2 como propulsor. É usado em papel, tecido e madeira. Não usar em 
eletricidade, líquidos inflamáveis, metais em ignição. 
EXTINTOR DE INCÊNDIO DE CO2 EM PÓ 
Utiliza o CO2 em pó como base. A força de seu jato é capaz de disseminar os 
materiais incendiados. É usado em líquidos e gases inflamáveis, fogo de origem 
elétrica. 
Não usar em metais alcalinos e papel. 
 
 
 
 
 
 
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EXTINTOR DE INCÊNDIO DE PÓ SECO 
Usado em líquidos e gases inflamáveis, metais do grupo dos álcalis, fogo de 
origem elétrica. 
 
EXTINTOR DE INCÊNDIO DE ESPUMA 
Usado para líquidos inflamáveis. Não usar para fogo causado por eletricidade. 
 
EXTINTOR DE INCÊNDIO DE BCF 
Utiliza o bromo-cloro-difluorometano. É usado em líquidos inflamáveis, incêndio de 
origem elétrica. O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado após seu uso. 
 
MANGUEIRA DE INCÊNDIO 
Modelo padrão, comprimento e localização são fornecidos pelo Corpo de 
Bombeiros. 
 
8. DEFINIÇÃO DE MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS 
 
 “Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores 
presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos 
trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho. Tais fatores têm origem nos 
diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, 
instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e da forma de organização do 
trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, 
jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.)” (MATTOS, 1993) 
Objetivos do Mapa de Risco: 
- Identificar os riscos existentes no local de trabalho; 
- Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação 
de segurança e saúde do trabalhador da empresa; 
- Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre 
os trabalhadores, bem como, estimular sua participação nas atividades de 
prevenção. 
 
 
 
 
 
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9. INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM DE MAPAS DE RISCOS AMBIENTAIS 
O mapa de risco pode ser feito de maneira burocratizada ou exclusivamente 
técnica. O que interessa aos trabalhadores é que sua construção seja um 
processo pedagógico onde se ampliem os espaços de construção da identidade 
desses trabalhadores e que exerçam realmente o papel de sujeitos. Portanto a 
participação do maior número de trabalhadores na construção do mapa de risco 
sem delegar a terceiros essa tarefa, proporcionará a socialização do saber 
coletivo e buscará soluções para melhorar as condições de trabalho (RIGHOTO, 
2003). 
O mapa de risco é construído tendo como base a planta baixa ou esboço do local 
de trabalho, e os riscos serão definidos pelos diâmetros dos círculos: 
Gravidade pequena – diâmetro 1 
Gravidade média – diâmetro 2 
Gravidade grande – diâmetro 4 
Quando houver em um mesmo local, riscos diferentes com a mesma gravidade, a 
representação poderá ser feita utilizando-se um único círculo, dividindo-o em 
setores com as cores correspondentes (TEIXEIRA; VALLE, 1996). 
 
 
 ROTEIRO PARA REALIZAÇÃO DO MAPA DE RISCOS 
 
SETOR A SER ANALISADO:__________________________________________ 
 
DESCRIÇÃO QUANTIDADE
FUNCIONARIOS QUE TRABALHAM NO SETOR 
 
 
1. PRINCIPAIS ATIVIDADES EXERCIDAS: 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
 
2. MÁQUINAS EQUIPAMENTOS OU INSTRUMENTOS UTILIZADOS: 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
2.1DESCRIÇÃO SIM NÃO
No desempenho das funções, pode ocorrer acidentes? 
 
 
 
 
 
 
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2.2 DESCREVER OS ACIDENTES QUE PODEM OCORRER NO SETOR: 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
 
 
2.3 QUEIXAS MAIS FREQÜENTES DOS FUNCIONARIOS DO SETOR: 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
 
 
2.4 INCIDENTES OCORRIDOS NOS ÙLTIMOS 12 MESES: 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
 
 
2.5 ACIDENTES E/OU AFASTAMENTO OCORRIDOS NOS ÙLTIMOS 12 
MESES: 
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 
 
3. EQUIPAMENTOS DE USO OBRIGATÓRIO UTILIZADOS: 
 
DESCRIÇÃO SIM NÃO 
EPI (Equipamentos de Proteção Individual) 
EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva) 
Quais Equipamentos? 
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________ 
 
 
 
4. DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DOS CIRCULOS: 
PREENCHENDO OS ITENS PEQUENO MÉDIO GRANDE
SOMENTE O ITEM 2.2 
2.2. E 2.3 
2.2; 2.3; 2.4; OU SOMENTE ITEM 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
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5. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS IDENTIFICADOS NO SETOR, 
BASEADO NOS ITENS 2.1 E 2.2: 
 
TAMANHOS DESCRIÇÃO CORES SIM NÃO 
P M G 
RISCO FÍSICO VERDE 
Tipo de Riscos 
(Baseado no item6):_________________________________________________ 
Medidas 
Preventivas:________________________________________________________ 
 
 
RISCO QUÍMICO VERMELHO 
Tipo de Riscos: 
(Baseados no item 6):________________________________________________ 
Medidas 
Preventivas:________________________________________________________ 
 
 
RISCO BIOLÓGICO MARRON 
Tipo de Riscos 
(Baseado no item 6):_________________________________________________ 
__________________________________________________________________ 
Medidas 
Preventivas:________________________________________________________ 
 
 
 
RISCO ERGONÔMICO AMARELO 
Tipos de Riscos 
(Baseado no item 6):_________________________________________________ 
__________________________________________________________________ 
Medidas 
Preventivas:________________________________________________________ 
 
 
RISCO MECÂNICO AZUL 
Tipos de Riscos 
(baseados no item 6):________________________________________________ 
__________________________________________________________________ 
Medidas 
Preventivas:________________________________________________________51 
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6. TABELAS DE TIPOS DE RISCOS: 
 
RISCOS 
QUÍMICOS 
RISCOS 
FÍSICOS 
RISCOS 
BIOLÓGICOS 
RISCOS 
ERGONÔMICO 
RISCOS 
MECÂNICO 
Poeira Ruído Vírus Postura 
incorreta 
Máquina sem 
proteção 
Fumos Vibração Bactérias Trabalho físico 
pesado 
Choques 
elétricos 
Névoas Umidade Protozoários Treinamento 
inadequado 
Ferramentas 
defeituosas 
Vapores Pressões 
anormais 
Fungos Jornada 
prolongada 
Equipamentos 
inadequados 
Gases Temperaturas 
externas 
Bacilos Trabalho 
noturno 
Perigo de 
incêndio 
Produtos 
químicos em 
geral 
Radiação 
ionizantes e 
não ionizantes
Parasitas Conflitos, 
tensões 
emocionais 
Material fora 
de 
especificação 
Substância 
química 
Alturas 
externas 
Animais 
peçonhentos 
Desconforto Armazenamen
to inadequado 
Fumaça Calor Suor Monotonia Arranjo físico 
deficiente 
Combustível 
em geral 
Frio Águas 
residuais, 
efluentes 
Responsabilida
de excessiva 
Edificação 
perigoso 
 
 
7. TOTAL GERAL ANALISADO NO SETOR: 
 
SIM NÃO DESCRIÇÃO P M G 
 FÍSICO (Verde) 
 QUÍMICO (Vermelho) 
 BIOLÓGICO (Marrom) 
 ERGONÔMICO (Amarelo) 
 RISCO MECÂNICO (Azul) 
 
REGRAS PARA DEFINIR TAMANHOS: 
 
Risco Grande = D Risco Médio = D/2 Risco Pequeno = Médio/2 
 
 
 
________________________ _______________________ 
 Responsável pelo Setor Analista Técnico 
 
 
 
 
 
 
52 
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10. IMPORTÂNCIA DOS MAPAS DE RISCOS: 
 
Os profissionais de laboratório estão expostos a vários riscos, devido às técnicas 
onde são utilizados reagentes químicos, ao material biológico suspeito de 
contaminação, aos equipamentos, aos materiais pérfuro-cortantes, etc. 
A exposição é minimizada à medida que for adotada a contenção primária e 
secundária, ou seja, à medida que forem adotadas as boas práticas laboratoriais, 
os equipamentos de proteção individual e coletiva e implantadas instalações 
adequadas a cada nível de biossegurança envolvido e a capacitação dos técnicos. 
Desta forma, a avaliação dos riscos foi fundamental para a definição de critérios e 
de ações que visem minimizar os mesmos, os quais comprometem a saúde do 
trabalhador e a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. 
 
 
-------------------------- FIM DO MÓDULO II------------------------------- 
	6.3 -Controle do processo 
	6.4. Critérios de aceitabilidade 
	6.5-Registro 
	6.6-Forno Pasteur

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