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DIREITO DO TRABALHO 2
AULA 1 
Sociedade Pré-Industrial: 
A 1ª forma de trabalho foi a ESCRAVIDÃO, na qual o trabalhador não era considerado um sujeito de direito, mas propriedade de seu senhor. Ele adquiria a condição de escravo ao nascer, para pagar uma dívida ou nos casos de conquista de um povo (guerra). 
Posteriormente, institui-se a SERVIDÃO na Idade Média, forma de trabalho na qual os trabalhadores eram sujeitos de direito porém não tinham liberdade. O que eles produziam entregavam ao senhor Feudal e recebiam em troca proteção e permissão para utilizar a terra. Apenas uma pequena parte da produção era destinada para sua subsistência. 
Mais adiante, as CORPORAÇÕES DE OFÍCIO ganharam espaço. Seus trabalhadores também não possuíam liberdade mas eram considerados sujeitos de direito. Havia indícios de previdência social na medida em que nos casos de doença, o mestre apoiava financeiramente o enfermo. As jornadas de trabalho eram muito longas. Nesse cenário, estavam presentes 3 personagens: 
Mestre: Eram os donos das oficinas, já havendo passado pela prova de obra, a qual era cara e difícil 
Aprendiz: Eram os que recebiam do mestre o ensino do ofício, porém, não percebiam salários. Estavam sob a responsabilidade dos mestres, podendo ser castigados por eles. 
Companheiros: Eram trabalhadores que podiam receber salários.
Posteriormente, com o ILUMINISMO e a REVOLUÇÃO FRANCESA, foi publicada a Lei de Le Chapelier (1791), a qual eliminou as corporações de cidadãos. Esta lei serviu como base para a matéria trabalhista tratada na posterior C.F. Francesa, além de conter nela o direito ao trabalho e a obrigação do estado de dar meios ao empregado subsistir. 
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL transformou o trabalho em emprego. Foi nessa época que afirmou-se o direito do trabalho, bem como o contrato de trabalho. Isso porque as indústrias começaram a surgir com as máquinas, gerando um grande desemprego estrutural, nascendo assim uma causa para os trabalhadores se agruparem e reivindicarem por melhores condições de trabalho, vez que eles aceitavam qualquer condição para trabalharem. O estado passa a ser intervencionista dados os abusos e desigualdades entre empregador e empregado. A igreja também se preocupou com este tema, prova disso é a Encíclica do Papa Leão XIII, a Rerum Novarum. 
A sociedade PÓS - INDUSTRIAL começou a surgir após a 2ª G. Mundial (1939-1945), onde surgiram os debates acerca de:
Neoliberalismo: 
Estado mínimo:
Desregulamentação: Tirar as normas trabalhistas e deixa-las no campo das ideias
Flexibilização: Tornar as leis trabalhistas + flexíveis. Não pode reduzir o salário salvo acordo ou convenção coletiva. 
TICS: Tecnologia da Informação e Comunicações 
Tráfico
Falta de sindicatos 
Contexto Mundial: 1917: Surgiu a 1ª C.F. a versar sobre direito trabalhista, quer seja a do México /// 1919: C.F. de Weimar /// 26/06/1919: Tratado de Versalhes que criou a OIT /// 1927: Carta del Lavoro. Responsável por influenciar a CLT//// 1935: New Deal /// 1942: Plano Beveridge /// 1948: Declaração Universal dos Direitos do Homem - A atividade dos sindicatos passa a ser direito fundamental. Art. XXIII: “Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e nele ingressar para proteção de seus interesses.” 
Contexto Nacional: 1824: C.F. que extinguiu as corporações de ofício /// 1888: Lei Aurea /// 1889: Proclamação da República /// 1891: C.F. que começou a transformar o trabalho, que passou a ser livre, mas não regulamentou /// 1934: A 1ª C.F. a tratar de matéria trabalhista - “Liberdade” sindical, Criada a Justiça do Trabalho no âmbito adm. /// 1937: Greves e Lock Out proibidos /// 1943: Publicada a CLT /// 1946: C. F. redemocratizadora - Jus. Do Trabalho passa a ser órgão do judiciário, Liberdade sindical, “direito” à greve /// 1964: Lei 4330 - Greve que não funcionou devido a ditadura /// 1969: Ratificaram a C.F. de 1946 /// 1978: Decreto Lei 1632 - Greve /// 1988: C.F. atual // 1989: Regulamentação de dispositivos não regulamentados na C.F. – 88.

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