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http://www.ilegalidadefgts.com.br 
 
contato@ilegalidadefgts.com.br 
Sumário 
 
 
1. Introdução – pág. 2 
2. Baixe o material completo – pág. 3 
3. Entenda a tese – pág. 4 
4. Público alvo – pág. 8 
5. Ações cabíveis – pág. 9 
6. Argumentos para apresentação ao Cliente – pág. 10 
7. Referência – pág. 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução 
Este e-book tem como objetivo apresentar orientações básicas para 
advogados que pretendem atuar com a recuperação da multa de 10% excedente 
do FGTS, atualmente recolhida pelos empregadores na dispensa do empregado 
sem justa causa. 
Visando esclarecer os fundamentos dessa tese e algumas questões 
práticas para a propositura das ações judiciais pertinentes, o tema foi abordado 
de forma simplificada com o fim de apresentar informações elementares para o 
entendimento do assunto, sem nenhuma pretensão de ser única fonte de 
consulta para o tema. 
Portanto, trata-se de lições iniciais que podem orientá-lo nesse primeiro 
momento de contato com o tema. Boa leitura! 
 
 
 
 
 
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Entenda a tese 
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) foi criado no período 
do regime militar por uma lei promulgada em 13 de setembro 1966, passando a 
vigorar em janeiro de 1967. A criação do FGTS fazia parte das reformas 
institucionais e do ajuste econômico após o golpe de 1964. 
Com essa reforma institucional também ocorreu a implementação da 
correção monetária, a criação do Banco Central e a abertura do Banco Nacional 
da Habitação (BNH), que passou ser o responsável pela administração dos 
recursos do Fundo de Garantia, sendo incorporado pela Caixa Econômica 
Federal (CEF) em 1986, mas apenas em 1993 a CEF passou a ser a central de 
todas as contas do Fundo. 
A Constituição Federal de 1988 conferiu competência tributária exclusiva 
à União para instituir contribuições sociais, contribuições de intervenção no 
domínio econômico e contribuições de interesse das categorias profissionais ou 
econômicas, conforme dispõe o artigo 149. Veja-se: 
“Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir 
contribuições sociais, de intervenção no domínio 
econômico e de interesse das categorias profissionais ou 
econômicas, como instrumento de sua atuação nas 
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, 
e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, 
relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.” 
 
As contribuições são tributos finalísticos, que objetivam o financiamento 
de gastos específicos no setor social e econômico para cumprir as diversas 
políticas governamentais e devem ser instituídas, em regra, por lei ordinária. 
E, nessa mesma linha, Miguel Reale (Contribuições sociais, 1990, p. 68), 
discorre: “(...) o fato gerador não atua como mera causa de exação, como 
acontece com os impostos, mas sim como causa qualificada pela finalidade que 
lhe é inerente.“ 
Desse modo, as contribuições estão inseridas na parafiscalidade, cuja 
instituição é realizada por uma pessoa política, normalmente a União e a 
arrecadação e fiscalização é do ente parafiscal. 
O Supremo Tribunal Federal reconheceu, nos julgamentos do RE nº 
248.188 e 226.855, que os saldos das contas vinculadas do Fundo de Garana 
do Tempo de Serviço – FGTS foram corrigidos a menor à época dos Planos 
Verão (1988) e Collor (1989). 
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Com a decisão do Supremo Tribunal Federal houve a possibilidade de um 
número elevado de trabalhadores ajuizassem ações para a correção dos saldos, 
então o Presidente Fernando Henrique Cardoso estendeu a todos os 
trabalhadores a correção automática de seus saldos, independentemente de 
decisão judicial. 
Assim, o Poder Executivo encaminhou à Câmara dos Deputados, um 
projeto de Lei Complementar, votada e aprovada no Congresso Nacional, sendo 
sancionada e promulgada a Lei Complementar nº 110/2001, que ficou conhecida 
como “multa dos 10% do FGTS”. 
Uma das previsões da norma foi o aumento da multa rescisória, incidente 
sobre o valor do FGTS depositado na conta do trabalhador e devida na demissão 
do funcionário. A lei estipulou um percentual a mais de 10% destinado ao 
governo, elevando a multa 40% para 50%. 
Dessa forma, os empregadores são obrigados a pagar o valor equivalente 
a 50% sobre todos os depósitos efetivados durante o contrato de trabalho, sendo 
que 40% é destinado ao empregado e 10% é destinado ao governo federal, 
quando se tratar de dispensa sem justa causa. 
Nota-se que a finalidade dessa contribuição social era a recomposição 
financeira das perdas das contas do FGTS sofridas pelos expurgos 
inflacionários, notadamente em razão dos Planos Econômicos denominados 
"Verão" (1988) e "Collor" (1989), conforme previsto na lei que a instituiu. 
Contudo, o Ofício n° 038/2012 da Caixa Econômica Federal declarou que 
após dez anos da cobrança do tributo, o saldo negativo das contas do FGTS já 
foi equilibrado, já tendo sido recomposto o déficit para o qual foi criado. 
Logo, a multa dos 10% tornou-se indevida a partir do mês de março de 
2012, mas continua sendo recolhida pelas empresas. As contas atingiram sua 
integralidade em 10 anos de arrecadação, conforme o ofício 038/2012, da Caixa 
Econômica Federal, o qual enfatizou que se o FGTS estava recomposto era 
necessário encerrar a contribuição, ou seja, o saldo negativo já havia sido 
equilibrado. 
Em julho de 2013, o Congresso Nacional aprovou a extinção do tributo 
através do Projeto de Lei Complementar nº 200/2012, mas o mesmo foi vetado 
com as seguintes razões: 
“A extinção da cobrança da contribuição social geraria um 
impacto superior a R$ 3.000.000.000,00 (três bilhões de 
reais) por ano nas contas do Fundo de Garantia do Tempo 
de Serviço – FGTS, contudo a proposta não está 
acompanhada das esmavas de impacto orçamentário-
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financeiro e da indicação das devidas medidas 
compensatórias, em contrariedade à Lei de 
Responsabilidade Fiscal. A sanção do texto levaria à 
redução de investimentos em importantes programas 
sociais e em ações estratégicas de infraestrutura, 
notadamente naqueles realizados por meio do Fundo de 
Investimento do Fundo de Garantia do Tempos de Serviço 
– FI-FGTS. Particularmente, a medida impactaria 
fortemente o desenvolvimento do Programa Minha Casa, 
Minha Vida, cujos beneficiários são majoritariamente os 
próprios correntistas do FGTS” 
Observa-se que o tributo tem sido destinado ao pagamento de programas 
sociais do governo, evidenciando, de forma cristalina, através do veto 
presidencial, o desvio de finalidade da contribuição social para outros fins que 
não o da recomposição das contas do FGTS. 
Em março de 2016 foi aprovado o Projeto de Lei Complementar nº 
550/2015, em tramitação, que também visa a extinção do pagamento da multa 
de 10% do FGTS nos casos de demissão sem justa causa. A proposta é do 
Senador Cassio Cunha Lima. 
Em razão do desvio de finalidade da arrecadação da contribuição social, 
existe a possibilidade de interposição de ação judicial, por parte das empresas 
contribuintes, para rever os últimos cinco anos dos valores recolhidos pagos 
indevidamente. Um levantamento feito nos balanços do FGTS demonstra que 
este seria superavitário desde 2005 e em janeiro de 2007 foi paga a última 
parcela dos expurgos, assim, não haveria mais necessidade de arrecadação. 
A ação judicial suspenderia a exigibilidade do recolhimentodas multas de 
10% sobre o FGTS, depositando o valor das mesmas em juízo, e também 
requerer a repetição do indébito referente aos valores recolhidos. 
A Intercement, indústria de cimento pertencente ao grupo Camargo 
Corrêa, obteve sentença favorável que afastou a cobrança do adicional de 10% 
da multa do FGTS. Outras empresas haviam conseguido apenas tutelas 
antecipadas contra a cobrança, a exemplo da C&A, Grupo Folha e Emplavi, 
grupo de construção civil e realizações imobiliárias. 
O juiz Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara Federal do Distrito Federal, em 
sua sentença argumentou que o adicional já teria cumprido sua finalidade para 
o qual foi criado e condenou a União a ressarcir os valores pagos nos últimos 
cinco anos. Na decisão favorável a juíza Solange Salgado, da 1ª Vara Federal 
do Distrito Federal, lembrou o posicionamento do ministro Joaquim Barbosa no 
julgamento de duas ações diretas de inconstitucionalidade (ADIns), em junho de 
2012, contra a criação do adicional. Na época, o ministro destacou que "a 
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existência da contribuição somente se justifica se preservadas sua destinação e 
finalidade". 
 
Portanto, não atendida a finalidade prevista para 
a qual a contribuição foi instituída, nada há que 
se justifique a continuidade de sua arrecadação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Público alvo 
O público alvo são as empresas que têm alto número de rescisões de 
vínculo nas demissões sem justa causa. 
Pode ser questionado por entidades, sindicatos, clubes e outras 
associações, inclusive pelas empresas enquadradas no SIMPLES. 
 
 
 
 
 
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Ações cabíveis 
As espécies de ações cabíveis são o Mandado de segurança e ação 
ordinária. Os documentos necessários para instruir a ação são: 
1. Termo de Rescisão e Homologação do Contrato de Trabalho; 
2. Guia do Recolhimento Rescisório do FGTS dos últimos cinco anos; 
3. Planilha atualizada dos últimos cinco anos. 
 
 
 
 
 
 
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Argumentos para apresentação 
aos clientes 
A multa dos 10% tornou-se indevida a partir do mês de março de 2012, 
mas continua sendo recolhida por todas as empresas brasileiras. As contas 
atingiram sua integralidade em 10 anos de arrecadação, conforme o ofício 
038/2012, da Caixa Econômica Federal o qual enfatizou que se o FGTS estava 
recomposto era necessário encerrar a contribuição, ou seja, o saldo negativo já 
havia sido equilibrado. 
O tributo passou a se destinar ao pagamento de programas sociais do 
governo, evidenciando, de forma cristalina, através do veto presidencial, o desvio 
de finalidade da contribuição social para outros fins que não o da recomposição 
das contas do FGTS. 
Devido ao desvio de arrecadação da contribuição social, existe a 
possibilidade de interposição de ação judicial, por parte das empresas 
contribuintes, para rever os últimos cinco anos dos valores pagos indevidamente. 
 
 
 
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Referências 
Ilegalidade da multa de 10% sobre o FGTS para empresas do Simples Nacional. 
Disponível em: 
hps://basilenassin.jusbrasil.com.br/argos/428679719/ilegalidade-damulta-de-
10-sobre-o-fgts-para-empresas-do-simplesnacional?ref=topic_feed 
A ilegalidade da multa de 10% do FGTS na dispensa sem justa causa nas 
empresas de Call Center. Disponível em: 
https://ycvd.jusbrasil.com.br/argos/366130762/a-ilegalidade-da-multade-10-do-
fgts-na-dispensa-sem-justa-causa-nas-empresascallcenter?ref=topic_feed 
FHC estende direito de correção do FGTS a todos os trabalhadores. Disponível 
em: hp://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u5504.shtml. 
Sentença livra empresa do adicional do FGTS. Disponível em: 
hp://www.fiesp.com.br/sindimilho/nocias/sentenca-livra-empresa-doadicional-
do-fgts

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