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Iden,igualdade e diferença

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Identidade ,Igualdade e Diferença 
Disciplina Fundamentos das C. Soais 
 Profa. Natalícia Batista 
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Pontos abordados
A construção da desigualdade 
Formação dos grupos de minorias 
 A desigualdade na condição da mulher- Índices de Homicídios 
Estudo, 3ª.Edição,parte 2-2 cap.10,p 172-183 
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A Complexidade Histórica 
das Diferenciações 
A ideia de igualdade nunca foi aceitável em diferentes cultura humana, desde as mais antigas civilizações.
 Na Antiguidade tinha ideologias que pregavam diferenças no interior de uma sociedade. Para os romanos, um plebeu era um ser diferente. E o não-romano era considerado um bárbaro.
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Para os Gregos o principio de maioria, foi utilizado principalmente na cidade de Atenas, excluindo escravos, mulheres, estrangeiros, menores de 18 anos, que não podiam participar politicamente. 
Desta forma, o principio da maioria como força politica nasceu com a democracia grega, na qual os sistemas de votação direta submetiam a aprovação das leis ao referendo numérica dos cidadãos.
 
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 No cristianismo, emergiu na sociedade a ideia de igualdade, como principio sem exceção somos filhos de Deus. Atrelada a condição moral de bondade, caridade , e vontade divina.
Emergiu com a filosofia argumentação de liberdade jurídica. Princípio constitucional, privilegiando determinadas situações de garantida ao indivíduo liberdade de consciência, liberdade de expressão, de locomoção, de profissão entre outras.
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No capitalismo, por sua vez, responsável por inúmeras diferenças entre os homens, apoiada na sociedade do marketing e pelo meio de comunicação de massa, fruto da indústria cultura. Temos uma sociedade massificada, se padroniza começam a surgir grupos que se distinguem de um determinado conjunto da população. 
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Ocasionada pelo processo de globalização, da revolução cientifico-tecnológica. Pela criação da economia mundial, pelo surgimento da exploração extrema do homem pelo homem . 
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Grupos de Maioria ou Minoria ....
Ligados as questões raciais, sexuais, econômicas, que sofrem por injustiças e se sentem excluído socialmente. Desta forma buscam solução politicas para que possam se percebido coletivamente, e busquem o sentido pleno de cidadania.
Grupos sociais emergentes; homens e mulher, negros e índios, nativos ,imigrantes, entre outros.
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Estudo de Gênero 
Definição ampla e pode englobar todas as característica comuns que caracterizam um determinado grupo ou classe de seres ou de objetos, na biologia designa espécie semelhante .
Conjunto de pesquisa e reflexões que tem como objeto mulher com relação à perspectiva do homem. 
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Gênero e Família 
Nas sociedades patriarcais era a espinha dorsal desempenhava os papéis de procriação. Na “casa-grande”- coração e cérebro das poderosas fazendas, nasciam os numerosos filhos e netos do patriarca, traçavam-se os destinos da fazenda e educavam-se os futuros dirigentes. 
Cada um com seu papel socialmente definido. A situação de mando masculino era de tal natureza que os varões não reconheciam sequer a autoridade religiosa. 
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Gênero e Trabalho 
A mão de-obra era mais barata, e era acusada também de rouparem os postos de trabalho masculino – criado pela implantação do sistema capitalista que criava um impasse na consciência de classe do trabalhador.
O trabalho sempre inferior ao homem, nascendo assim as lutas do movimento feminista por reivindicações : melhores condições de trabalho, direito trabalhistas , igualdade de jornada de trabalho, direito ao voto, pela criação de creches e pelo direito a maternidade.
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MAPA DA VIOLÊNCIA: Homicídios de Mulheres
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Os dados internacionais permitem obter uma visão comparativa dos níveis de violência existentes no país. Vemos assim que, com uma taxa de 4,4 homicídios em 100 mil mulheres, o Brasil ocupa a sétima posição no contexto dos 84 países do mundo com dados homogêneos da OMS compreendidos entre 2006 e 2010
HOMICÍDIOS FEMININOS: DADOS INTERNACIONAIS
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Complexidade
O Brasil ocupa 7° lugar como um dos países de elevados níveis de feminicídio entre outros países do mundo. 
Configurando uma maior eficiência na aplicação de políticas públicas a fim de que esse problema seja minimizado.
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HISTÓRICO 1980/2010
Foram assassinadas no país acima de 92 mil mulheres, 43,7 mil só na última década. O número de mortes nesse período passou de 1.353 para 4.465, que representa um aumento de 230%, mais que triplicando o quantitativo de mulheres vítimas de assassinato no país.
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ESTADO/ CAPITAL
HOMICÍDIOS FEMININOS
Número e taxas de homicídio feminino (em 100 mil mulheres) por UF. Brasil. 2010.
Número e taxas de homicídio feminino (em 100 mil mulheres) por UF. Brasil. 2010.
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CIRCUNSTÂNCIA DOS HOMICÍDIOS
As armas de fogo continuam sendo o principal instrumento dos homicídios, tanto femininos quanto masculinos, só que em proporção diversa. Já outros meios, como utilização de objetos cortantes, penetrantes, contundentes, sufocação etc., são mais expressivos quando se trata de violência contra a mulher, o que pode ser indicativo de maior incidência de violência passional.
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As maiores taxas de vitimização de mulheres concentra-se na faixa dos 15 aos 29 anos de idade, com preponderância para o intervalo de 20 a 29 anos, que é o que mais cresceu na década analisada. Por sua vez, nas idades acima dos 30 anos a tendência foi de queda.
A IDADE DAS VÍTIMAS
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ATENDIMENTOS POR VIOLÊNCIA NO SUS
LOCAL DE OCORRÊNCIA
o local de residência da mulher com 71,8%, especialmente até os 10 anos de idade e a partir dos 30 anos da mulher;
a via pública, com 15,6% dos atendimentos, com especial concentração entre os 15 e os 29 anos de idade;
A escola, que no total apresenta baixa incidência, tem significação entre os 5 e os 14 anos.
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ATENDIMENTOS POR VIOLÊNCIA NO SUS
AGRESSORES
Os pais aparecem como os agressores quase exclusivos até os 9 anos de idade e na faixa dos 10 aos 14 anos das mulheres;
Nas idades iniciais, até os 4 anos, destaca-se sensivelmente a mãe;
Esse papel paterno vai sendo substituído progressivamente pelo cônjuge e/ou namorado (ou os respectivos ex), que preponderam a partir dos 20 anos da mulher, até os 59. 
A partir dos 60 anos, são os filhos que assumem o lugar de destaque nessa violência contra a mulher
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TIPOS DE VIOLÊNCIA
A violência física é a preponderante, englobando 44,2% dos casos atendidos no SUS;
A psicológica ou moral representa acima de 20%;
Já a violência sexual é responsável por 12,2% dos atendimentos;
A violência física adquire destaque a partir dos 15 anos de idade da mulher. Já a violência sexual é a mais significativa na faixa de 1 aos 14 anos.
ATENDIMENTOS POR VIOLÊNCIA NO SUS
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REFERÊNCIAS
Mapa da Violência 2012. Atualização: Homicídio de mulheres no Brasil. Disponível em: http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2012/MapaViolencia2012_atual_mulheres.pdf.
COSTA, Cristina.3ª.Edição,parte 2-2 cap.10,p 172-183 
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