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ECLETISMO E ART NOUVEAU

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No final do século XIX a arquitetura brasileira seguiu duas tendências européias: o Ecletismo e o Art Nouveau;
O que é Ecletismo: Reuniu vários estilos em uma mesma edificação: mesclavam, por exemplo, o estilo greco-romano com o gótico e o renascentista. As vidraças e ferragens eram importados da França e Bélgica.
O que é Art Nouveau: Palavra francesa que quer dizer Arte Nova, que valorizava os elementos ornamentais e caracteriza-se pelo uso de linhas e curvas, semelhantes a vegetação (fauna e flora). Esse estilo só foi superado no Brasil por volta de 1.930, que deu lugar a modernização urbanística.
Caso as letras continuem pequenas, para alguns, é melhor consultar um médico!
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Os italianos começaram a Chegar no final do século XIX, atraídos pela possibilidade de ocupar o mercado de trabalho aberto com a abolição da escravatura e fugindo do desemprego causado na Itália pela revolução industrial. Assim como os alemães, foram atraídos por promessas que nunca foram cumpridas e jogados em regiões selvagens e pouco produtivas. Apesar disso, construíram seu futuro e tornaram-se parte integrante do cenário e das tradições do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. 
Contribuição dos Imigrantes na Arquitetura brasileira
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Joinville e Blumenau, em Santa Catarina, fundadas respectivamente em 1850 e 1851, passaram de pequenas colônias agrícolas a importantes pólos econômicos, e ao preservar suas características germânicas – na arquitetura, na culinária, na tradição festeira.
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O Rio Grande do Sul recebeu cerca de 75 mil imigrantes alemães entre 1824 (quando os primeiros 39 colonos fundaram São Leopoldo
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Ucranianos: Memorial do Parque Tingüi, Curitiba, Paraná - 
A chegada dos primeiros ucranianos ao Brasil é um fato que nunca ficou bem determinado, devido à total falta de documentação. A maioria dos autores fixa o ano de 1895, quando chegou ao Paraná a primeira grande leva de colonos vindos da Galícia (na região de Lvov, próxima à fronteira com a Polônia), embora existam afirmações de grupos de ucranianos vindos para cá em 1871 e 1876. 
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Teatro Amazonas
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Museu da USP-SP
1890
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A Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz de Curitiba. Foi construída de 1876 a 1893, em estilo neo-gótico, inspirado na Igreja da Sé de Barcelona. Ocupa o mesmo local da antiga matriz do século 17, bem como o da sua sucessora, construída em 1720. 
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Arquitetura do final do século XIX – Curitiba-PR
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Ecletismo e Art Nouveau
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Curitiba-PR
Ornamentos em Art Nouveau
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Miniatura de uma residência em estilo Art Nouveau
Lustre Art Nouveau
Interior da Confeitaria Colombo - RJ
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Belle Epoque – 
É mais um estado de espírito
     Costuma-se definir Belle Époque como um período de pouco mais de trinta anos que, iniciando-se por volta de 1880, prolonga-se até a Guerra de 1914.
     Mas essa não é, logicamente, uma delimitação matemática: na verdade, Belle Époque é um estado de espírito, que se manifesta em dado momento na vida de determinado país.
     No Brasil, a Belle Époque situa-se entre 1889, data da proclamação da República, e 1922, ano da realização da Semana da Arte Moderna em São Paulo, sendo precedida por um curto prelúdio – a década de 1880 – e prorrogada por uma fase de progressivo esvaziamento, que perdurou até 1925. 
Para saber...
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Caricaturas no Brasil
 (“Compra de Votos”. O Cabrião, Ângelo Agostini 
(Venda de Títulos e Honrarias. Paulo R. Salomão, O Cobrião, I.G.B/SP 
As primeiras caricaturas começaram a circular no Rio de Janeiro em 1837, vendidas em lojas;
Em 1844 começou ser mais freqüente na imprensa com a publicação da revista ilustrada Lanterna Mágica, ilustrada por Araújo Porto-Alegre;
Outros artistas contribuíram para a caricatura: Raul Pederneiras, Kalixto e Carlos Agostini;
Foram publicadas em revistas de sucesso O Malho, Fon-Fon! Careta, constituías através da crítica humorística;
O humor das caricaturas tinham como tema principal o viés político; “era o único tribunal a que os políticos não podiam fugir, temendo a exploração pública de seus vícios.” (Silva, 1990, p.76-86), essa é a potencialidade da caricatura;
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Charge de Agostini (1882), onde D. Pedro II é “derrubado do trono” 
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A Fotografia no Brasil
“A fotografia é a maravilha do século. Eu também já havia estabelecido os fundamentos, previsto esta arte em sua plenitude. Realizei-a antes do processo de Daguèrre, mas trabalhei no exílio. Imprimi por meio do sol sete anos antes de se falar em fotografia. Já tinha lhe dado este nome; entretanto, a Daguèrre todas as honras". 
HÉRCULES FLORENCE (1804-1879)
A verdadeira história da fotografia no Brasil começa em 1832, quando HERCULE FLORENCE, residente na então pequenina Vila de São Carlos (atual cidade de Campinas – interior do Estado de São Paulo), realiza as primeiras imagens fotográficas no país.
Em meados de 1850, a fotografia no Brasil passou a ser como documentário fotográfico de ruas, regiões das cidades brasileiras.
Destacam-se Marc Ferrez (1804-1879), que preocupa-se não só em documentar, mas colocar estilo artístico nas fotos; militão Augusto Azevedo (1837-1905) realizou o trabalho “Album comparativo da cidade de São Paulo “ que mostra a cidade em diferentes ângulos de um mesmo local, em vários momentos. Documentou as mudanças de São Paulo entre 1862 e 1887.
Valério Vieira (1862-1941) criou a primeira fotomontagem em 1908 que ganhou um prêmio nacional: “Os trinta Valérios”
Construção do Cais e Antigo Mercado em 1890, em foto de José Marques Pereira (albúmen com 12,0 x 16,7 cm - acervo Gino Caldatto Barbosa) 
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Retrato de rapaz e menina não identificados, por Fernando Skarke (carte cabinet de 16,5 x 10,5 cm, acervo da Família Carvalho
Rua Direita em 1865 (detalhe de foto do Pátio do Carmo), por Militão Augusto de Azevedo (albúmen no acervo do Museu Paulista) 
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Porto do Consulado em 1865 (detalhe), por Militão Augusto de Azevedo (albúmen com 10,8 x 17,0 cm, acervo Museu Paulista) 
Porto do Consulado na década de 1880, em foto de Marc Ferrez (albúmen com 22,0 x 37,4 cm, Acervo Biblioteca Mário de Andrade) 
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“Os trinta Valérios”
Valério Vieira
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A quitandeira "condenada" a desaparecer, tal como o quiosque, c. 1895.Marc Ferrez. In: KOK 
A lembrança do passado escravista: na persistente presença de velhos costumes. Negras quitandeiras do Rio de Janeiro, c. 1895 Marc Ferrez 
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E assim se vai mais um ano... Muitas alegrias, algumas tristezas, várias reclamações, aulas divertidas, amizades, papos de corredores, na cantina.
Espero ter acrescentado algo na vida de vocês, nem que seja um estresse... Valeu!!!
Feliz Natal e um 2008 cheio de tudo isso de NOVO! 
O saco tá cheio...

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