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Produção Textual Interdisciplinar Individual 3º semestre

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SUMÁRIO 
3INTRODUÇÃO.............................................................................................................�
1.	ABORDAGEM DA ADMINSTRAÇÃO.... ...............................................................4
2.	SISTEMA DE CUSTEIO ABC ..............................................................................5
3. SISTEMA DE CUSTEIO GECON...........................................................................9�
4. SISTEMA DE CUSTEIO RKW.............................................................................11
5. A ANÁLISE DE CUSTO NA EMPRESA..............................................................14
6. A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE............................................................17
7. A IMPORTÂNCIA DA MATEMÁTICA FINANCEIRA...........................................19
CONCLUSÃO.............................................................................................................21
�REFERÊNCIAS …………………………………………………………………………….22�
INTRODUÇÃO
 O trabalho apresenta um estudo aprofundado referente a filosofia na administração. Tanto quanto a gestão, o conhecimento e a forma de trabalhar o marketing serão apresentados ao trabalho ao seguir para o melhor aproveitamento de como interagir, agir e aprender dentro de uma empresa.
 Lembrando que uma empresa sem uma filosofia a é uma empresa sem vida, sem chance crescimento.
	
 
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ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
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No início do século XX, dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos a respeito da Administração: o americano Frederick Winslow Taylor, que veio a desenvolver a chamada Escola da Administração Científica, e o europeu Henri Fayol, que veio a desenvolver a chamada Teoria Clássica. Apesar de que não tenham se comunicado entre si e tenham partido de pontos de vista diferentes e até mesmo opostos, suas idéias constituem as bases da Abordagem Clássica ou Tradicional da Administração.
Assim, a Abordagem Clássica da Administração pode ser dividida em duas orientações diferentes e opostas entre si, mas que se complementam com relativa coerência:
Escola da Administração Científica: desenvolvida nos Estados unidos, a partir dos trabalhos de Taylor. Sua preocupação básica era aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento da eficiência no nível operacional. Constitui uma abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor e gerente) e das partes (operários e seus cargos) para o todo (organização empresarial). A ênfase nas tarefas é a principal característica dessa orientação.
Teoria Clássica: desenvolvida na França, com os trabalhos pioneiros de Fayol. Sua preocupação básica era aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos) e das suas inter-relações estruturais. Neste sentido, é uma abordagem inversa à da Administração Científica: de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo (organização) para as suas partes componentes (departamentos). A ênfase na estrutura é a sua principal característica.
 A Abordagem Clássica da Administração tem suas origens nas conseqüências geradas pela Revolução Industrial e podem ser resumidas em dois fatos:
 O crescimento acelerado e desorganizado das empresas, ocasionando uma gradativa complexidade na sua administração e exigindo uma abordagem mais científica e apurada, em substituição à improvisação até então dominante.
 A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações, com o objetivo de se obter melhor rendimento de seus recursos e para fazer face à concorrência e à competição entre as empresas.
Os autores clássicos pretenderam desenvolver uma Ciência da Administração, cujos princípios pudessem ser aplicados para resolver os problemas da organização�
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 A abordagem humanista., originalmente terapia centrada na pessoa, é uma abordagem psicoterapêutica desenvolvida por Carl Ransom Rogers e seus colaboradores. Carl Rogers é tido como o primeiro psicólogo a abordar as questões principais da Psicologia sob a ótica da “Saúde Mental”, ao contrário de outros estudiosos cuja atenção se concentrava na idéia de que todo ser humano possuía uma neurose básica. Rogers rejeitou essa visão, defendendo que, na verdade, o núcleo básico da personalidade humana era tendente à saúde, ao bem-estar. Tal conclusão sobreveio a um processo meticuloso de investigação científica levado a cabo por ele, ao longo de sua atuação profissional.
A partir dessa concepção primária, o processo psicoterapêutico consiste em um trabalho de cooperação entre psicólogo e cliente, cujo objetivo é a liberação desse núcleo da personalidade, obtendo-se com isso a descoberta ou redescoberta da auto-estima, da auto-confiança e do amadurecimento emocional.
Há três condições básicas e simultâneas defendidas por Rogers como sendo aquelas que vão permitir que, dentro do relacionamento entre psicoterapeuta e cliente, ocorra a descoberta desse núcleo essencialmente positivo existente em cada um de nós. São elas:
a consideração positiva incondicional
a empatia
a congruência
Em linhas gerais, ter consideração positiva incondicional é receber e aceitar a pessoa como ela é e expressar um afeto positivo por ela, simplesmente por ela existir, não sendo necessário que ela faça ou seja isto ou aquilo; a empatia, por sua vez, consiste na capacidade de se colocar no lugar do cliente, ver o mundo pelos olhos deles e sentir como ele sente, comunicando tal situação para ele, que receberá esta manifestação como uma profunda e reconfortante experiência de estar sendo compreendido, não julgado; por último, é a congruência a condição que permitirá ao profissional, embora nutra um afeto positivo e incondicional por seu cliente e tenha a capacidade de “estar no lugar” dele, a habilidade de expressar de modo objetivo seus sentimentos e percepções, de modo a permitir ao cliente as experiências de reflexão e conclusão sobre si mesmo.
O interessante na abordagem rogeriana é que a aplicação do seu método em psicoterapia, passa por um processo de amadurecimento do próprio psicoterapeuta, já que ele não pode simplesmente apropriar-se da “técnica”, antes que lhe seja próprio e natural agir conforme as condições desenhadas por Rogers. Percebe-se então, por exemplo, que a expressão de uma afetividade incondicional só ocorre devidamente se brotar com sinceridade do psicólogo; não há como simular tal afetividade. O mesmo ocorre com a empatia e com a congruência. Por isso se diz que não existe uma “técnica rogeriana”, mas sim psicólogos cuja conduta pessoal e profissional mais se aproximam da perspectiva de Carl Rogers.
Outro ponto a considerar é que após longos estudos, Carl Rogers chegou a conclusão de que as três condições que descobriu são eficazes como instrumento de aperfeiçoamento da condição humana em qualquer tipo de relacionamento interpessoal, tais como: na educação entre professor e aluno; no trabalho entre chefes e subordinados; na família entre pais e filhos ou entre marido e mulher.�
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Segundo essa concepção a aprendizagem ocorre através de contingências, surgimentos ao acaso, de estímulos e respostas dos organismos, onde o comportamento é observado como uma resposta as experiências (estímulos, ações) que pode ser preconcebido. Nesse sentido para os teóricos dessa linha de pensamento o meio em que as pessoas vivem exerce influência sobre o comportamento, no qual tanto animais quanto seres humanos aprendem sobre o mundo de forma semelhante reagindo às situações e características ambientais, que podem ser-lhes favoráveis ou não. Dessa forma, os behavioristas tentam identificar através das condições ambientais se um determinado comportamentovai ou não se repetir.
Os principais teóricos behavioristas são: John Broadus Watson, Ivan Pavlov, B.F. Skinner e Albert Brandura.
John Broadus Watson (1878-1958) nasceu na Carolina do sul, é considerado o primeiro e mais sistemático dos behavioristas. Ele afirma em um de seus postulados que existe uma resposta imediata para qualquer tipo de estímulo, do mesmo modo para qualquer resposta existe um estímulo. A partir desse e de outros postulados ele aplicou as teorias de estímulo e respostas em crianças pequenas, tentando determinar tipos e diversidades de comportamentos congênitos, que pudessem ser identificados e supostamente herdados. Além disso, este fez estudos sobre o condicionamento pelo medo (condicionamento clássico) e a sua eliminação.
A relação do behaviorismo com a educação consiste na modificação do comportamento tanto do professor como do aluno melhorando a aprendizagem. Watson era categórico ao considerar que a transformação do indivíduo por meio da educação era possível.
"Dêem-me uma dúzia de crianças sadias, bem constituídas e a espécie de mundo que preciso para as educar, e eu garanto que, tomando qualquer uma delas, ao acaso, prepará-la-eí para se tornar um especialista que eu selecione: um médico, um comerciante, um advogado e, sim, até um pedinte ou ladrão, independentemente dos seus talentos, inclinações, tendências, aptidões, assim como da profissão e da raça dos seus antepassados.”
Um dos tipos de aprendizagem do behaviorismo é o condicionamento clássico, que é um processo de aprendizagem em que um estímulo neutro quando repetido com um estímulo eficaz produz uma resposta que anteriormente não existia, ou seja, ocorre um processo de associação.
Ivan Pavlov (1849-1936) um fisiologista russo foi quem desenvolveu os princípios básicos do condicionamento clássico através de experimentos com cães, onde ele observou que esses ao verem a comida começavam a salivar, a partir disso ele começou a tocar uma campainha (estímulo neutro) junto com a entrega da comida, depois de várias repetições do experimento o cão começa a salivar quando a campainha toca mesmo sem ver a comida. A comida inicialmente é um estímulo não condicionado e a salivação é uma resposta não-condicionada, já com o término dos experimentos a salivação se torna uma resposta condicionada enquanto que a campainha passa a ser um estímulo condicionado.
O outro tipo de aprendizagem é o condicionamento operante, que é um processo em que respostas são aprendidas pelo indivíduo porque ele opera ou afeta o ambiente, ou seja, ele é condicionado pela suas ações no meio em que vive.
B.F. Skinner (1904-1990) um psicólogo americano foi quem estabeleceu os princípios básicos desse condicionamento utilizando em seus experimentos ratos e pombos, que segundo ele podiamter seus princípios aplicados a humanos. O reforço é entendido como qualquer ocorrência, situação que aumenta aintensidade de um comportamento, ele é visto também como uma conseqüência do comportamento e se não estiver presente até o seu final por um determinado tempo acarretará na sua extinção.
Existem dois tipos de reforços, o reforço positivo é um estímulo favorável que ocorre após umcomportamento desejado, como por exemplo, dar comida ao cachorro depois que ele correu para pegar a bola etrouxe de volta. O reforço negativo é a remoção de algo desfavorável, um evento aversivo, depois de um comportamento, por exemplo, permitir que uma criança assista aodesenho depois que ela parar de fazer mau-criação. Existe ainda o reforço intermitente, que éaquele que reforça uma resposta de maneira não tão contínua.
O castigo (punição) que é uma consequência do comportamento, tanto pode ocorrer pelaapresentação de um estímulo desagradável quanto pela retirada de um estímulo agradável, porexemplo, o menino desobediente fica sem assistir televisão ou então apanha para aprender aobedecer.
Modelação é o reforço dos eventos que mais se aproximam do comportamento desejado, porexemplo, se uma pessoa quer treinar um cão para que ele toque uma campainha, o dono precisareforçar com um alimento toda vez que ele se aproxima da mesma, exigindo que o cachorro seaproxime cada vez mais até que ele a toque.
A eficiência no ensino pode ser melhorada, segundo Skinner, através da organização dos conteúdos em unidades simples compostas por pequenos tópicos ensinados passo a passo. O progresso do aluno se dá por avaliações objetivas contendo uma única alternativa. Se o aluno deve aprender mais sobre aquele assunto deve-se introduzir pequenos textos que contenham algo sobre o assunto com informações incorretas e outras corretas. O comportamento desejado leva o aluno para a próxima unidade, assim, recebe um reforçador. Se não, ele retorna a unidade. Esse método possibilita o aluno estudar praticamente sozinho em seu ritmo de aprendizagem. A garantia de assimilação e fixação se dá pelo fornecimento de estímulos reforçadores.
Para Skinner, as escolas perdem muito tempo no ensino de conteúdos que poderiam ser ministrados de forma mais rápida e eficiente. Uma forma de favorecer esse modo de ensino seria a elaboração de aulas com conhecimentos simples, sem grandes divagações exigindo do aluno resposta objetivas sobre os assuntos abordados.
Os professores, pais e mães por mais que não percebam utilizam princípios behavioristas na educação. A utilização de reforços como notas por participação, comportamento, atividades feitas e entregues em prazo pré-estabelecido, lazer em troca das atividades domésticas realizadas, entre outras, são baseadas nas abordagens comportamentalista do ensino.
Algumas atitudes punitivas com intenção de diminuir determinados comportamentos incompatíveis com a sala de aula podem reforçar o comportamento. Isso mostra que o professor deve levar em consideração a história de cada um dos alunos ou da turma. Assim, o professor pode modificar suas próprias atitudes melhorando os processos de aprendizagem.
Albert Bandura (1925...) nasceu em uma pequena cidade do Canadá, onde desenvolveu seus estudos sobre aprendizagem a partir do condicionamento operante de Skinner. A partir de observações ele percebeu que o reforço não precisava ser obrigatoriamente ofertado ao indivíduo que emitiu uma resposta, ou seja, um reforço que é recebido por um determinado indivíduo pode ter um efeito sobre os demais sujeitos que vão passar a imitá-lo, com o objetivo de igualmente receberem o mesmo reforço, esses reforços foram denominados de vicariantes. Os reforços vicariantes, portanto, ao agirem sobre o indivíduo de forma separada, estendem o poder da sua ação a todos os outros, esse tipo de condicionamento social encontra-se muito presente em sala de aula.
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Teoria Clássica da Administração
O pioneiro da Teoria Clássica, Henri Fayol, é considerado – juntamente com Taylor – um dos fundadores da moderna Administração. Definiu as funções básicas da empresa, o conceito de Administração (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar), bem como os chamados princípios gerais de Administração como procedimentos universais aplicados a qualquer tipo de organização ou empresa.
A Teoria Clássica formula uma Teoria da Organização, tendo por base a Administração como ciência. A ênfase na estrutura visualiza a organização como uma disposição dos órgãos que a constituem, sua forma e o inter-relacionamento entre essas partes. Para tratar racionalmente a organização, essa deve se caracterizar por uma divisão do trabalho e correspondente especialização dos órgãos que a constituem.
A abordagem normativa e prescritiva da Teoria Clássica se fundamenta em princípios gerais de Administração, uma espécie de receituário de como o administrador deve proceder em todas as situações organizacionais.
Entretanto, as várias críticas à teoria Clássica: a abordagem simplificada da organização formal, deixando de lado a organização informal; a ausência de trabalhos experimentais para dar base científica a suas afirmações e princípios; o mecanismo da abordagem que lhe valeuo nome de teoria da máquina; a abordagem incompleta da organização e a visualização da organização como se fosse um sistema fechado são críticas válidas. Contudo, as críticas feitas à Teoria Clássica não empanam o fato de que a ela devemos as bases da moderna teoria administrativa.�
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Toda empresa tem a função de contribuir, de forma lucrativa, para o desenvolvimento da sociedade. Para que isto aconteça, as empresas elaboram metas, objetivos e estratégias relacionadas ao seu crescimento tanto no presente como no futuro. Tais planos podem ser realizados de maneira formal, com assembléias e utilizando especialistas no assunto, ou então de maneira informal, estando tudo estruturado na mente do empresário. Independente da maneira como os planos são elaborados, um fator determinante do sucesso na implementação de novos projetos é a comunicação. Um bom sistema de comunicação é o que fará com que todos dentro da empresa trabalhem na mesma direção, focalizando os esforços para alcançar os mesmos objetivos. E é este sistema que fará com que clientes, fornecedores e outras pessoas externas à organização entendam qual é a função da empresa na sociedade. Não adianta empenhar tempo e dinheiro na elaboração de projetos se a empresa não é capaz de transmitir suas idéias de maneira clara e precisa a seus colaboradores, parceiros e clientes. Sistemas de comunicação falhos são como aquela brincadeira do telefone sem fio: você fala uma coisa para uma pessoa que diz à outra e assim vai até que o último da fila recebe uma mensagem tão distorcida e tão diferente da original que chega ser engraçado e divertido quando isso é apenas uma brincadeira. Mas quando isso é a realidade de muitas organizações, chega a ser trágico, pois, na melhor das hipóteses, envolve apenas perda de tempo e de dinheiro. Na pior delas, pode até levar uma empresa à falência por meio de boatos que complicam a situação dela no mercado. A comunicação é importante em qualquer coisa que envolve mais de uma pessoa. È através dela que empresa, sociedade, família e todos os outros grupos se entendem, se relacionam e se desenvolvem. A boa comunicação faz a união e a união faz força. E é assim que se alcança o sucesso
São três os principais pensadores clássicos da Sociologia, a saber: Marx, Durkheim e Weber.
O termo Sociologia foi criado por Augusto Comte (1798-1857), sendo considerado o pai da Sociologia – provavelmente o primeiro pensador moderno. Comte defendia a ideia de que para uma sociedade funcionar corretamente, precisa estar organizada e só assim alcançará o progresso. Seu esquema sociológico era tipicamente positivista, corrente com grande expressão no século XIX.
Karl Marx (1818-1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista e foi o mais revolucionário pensador sociológico.
Marx concebe a sociedade dividida em duas classes: a dos capitalistas que detêm a posse dos meios de produção e o proletariado (ou operariado), cuja única posse é sua força de trabalho a qual vendem ao capital. Para Marx, os interesses entre o capital e o trabalho são irreconciliáveis, sendo este debate a essência do seu pensamento, resultando na concepção de uma sociedade dividida em classes. Assim, os meios de produção resultam nas relações de produção, formas como os homens se organizam para executar a atividade produtiva. Tudo isso acarreta desigualdades, dando origem à luta de classes.
Marx foi um defensor do comunismo, pois essa seria a fase final da sociedade humana, alcançada somente a partir de uma revolução proletária, acreditando assim na ideia utópica de uma sociedade igualitária ou socialista.
Émile Durkheim (1858-1917) foi o fundador da escola francesa de Sociologia, ao combinar a pesquisa empírica com a teoria sociológica. Ainda sob influência positivista, lutou para fazer das Ciências Sociais uma disciplina rigorosamente científica. Durkheim entendia que a sociedade era um organismo que funcionava como um corpo, onde cada órgão tem uma função e depende dos outros para sobreviver. Ao seu olhar, o que importa é o indivíduo se sentir parte do todo, pois caso contrário ocorrerá anomalias sociais, deteriorando o tecido social.
A diferença entre Comte e Durkheim é que o primeiro crê que se tudo estiver em ordem, isto é, organizado, a sociedade viverá bem, enquanto Durkheim entende que não se pode receitar os mesmos “remédios” que serviu a uma sociedade para resolver os “males” sociais de outras sociedades.
Para Durkheim, a Sociologia deve estudar os fatos sociais, os quais possuem três características: 1) coerção social; 2) exterioridade; 3) poder de generalização. Os fatos sociais apresentam vida própria, sendo exteriores aos indivíduos e introjetados neles a ponto de virarem hábitos.
Pela sua perspectiva, o cientista social deve estudar a sociedade a partir de um distanciamento dela, sendo neutro, não se deixando influenciar por seus próprios preconceitos, valores, sentimentos etc.
A diferença básica entre Marx, Comte e Durkheim consiste basicamente em que os dois últimos entendem a sociedade como um organismo funcionando, suas partes se completando. Por outro lado, Marx afirma que a ordem constituída só é possível porque a classe dos trabalhadores é dominada pela classe dos capitalistas e propõe que a classe proletária (trabalhadores) deve se organizar, unir-se e inverter a ordem, ou seja, passar de dominada a dominante, e assim superar a exploração e as desigualdades sociais.
Max Weber (1864-1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia e é o pensador mais recente dentre os três, conhecedor tanto do pensamento de Comte e Durkheim quanto de Marx. Assim, ele entende que a sociedade não funciona de forma tão simples e nem pode ser harmoniosa como pensam Comte e Durkheim, mas também não propõe uma revolução como faz Marx, mas afirma que o papel da Sociologia é observar e analisar os fenômenos que ocorrem na sociedade, buscando extrair desses fenômenos os ensinamentos e sistematizá-los para uma melhor compreensão, é por isso que sua Sociologia recebe o nome de compreensiva.
Weber valorizava as particularidades, ou seja, a formação específica da sociedade; entende a sociedade sob uma perspectiva histórica, diferente dos positivistas.
Um dos conceitos chaves da obra e da teoria sociológica de Weber é a ação social. A ação é um comportamento humano no qual os indivíduos se relacionam de maneira subjetiva, cujo sentido é determinado pelo comportamento alheio. Esse comportamento só é ação social quando o ator atribui à sua conduta um significado ou sentido próprio, e esse sentido se relaciona com o comportamento de outras pessoas.
Weber também se preocupou com certos instrumentos metodológicos que possibilitassem ao cientista uma investigação dos fenômenos particulares sem se perder na infinidade disforme dos seus aspectos concretos, sendo que o principal instrumento é o tipo ideal, o qual cumpre duas funções principais: primeiro a de selecionar explicitamente a dimensão do objeto a ser analisado e, posteriormente, apresentar essa dimensão de uma maneira pura, sem suas sutilezas concretas.
Em suma: a Sociologia de Comte e Durkheim são positivistas; a de Marx é revolucionária e a de Max Weber é compreensiva. E nisto talvez esteja a principal diferença entre esses quatro grandes pensadores da Sociologia.
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Com infinitas estratégias de relacionamento com o consumidor, até que ponto a empresa pode ir para conquistá-lo? Segundo o consultor e especialista em gestão de relacionamento, Agnaldo Lima, é fundamental manter os princípios éticos nos negócios, evitando que o oportunismo e a ganância extrapolem os limites, dando as diretrizes da ação. "O princípio da conquista, da satisfação e da fidelização do cliente é o real interesse por ele, buscando um claro entendimento de suas necessidades e desejos e desenvolvendo maneiras de atendê-lo",conta o executivo, que também é autor do livro "Como conquistar, fidelizar e recuperar clientes", lançado pelo editora Atlas. Em entrevista exclusiva ao portal Cliente SA, ele comenta a importância das companhias não entrarem na onda do "vale tudo".
ClienteSA - Até onde a empresa pode avançar a fim de conquistar um cliente?
É difícil definir até que ponto se pode ir. A criatividade não tem limites e muitas ações, além das tradicionais, podem ser implementadas para se conquistar um cliente, como, por exemplo, um vendedor de veículos novos que, por sua conta, se comprometia a bancar um happy hour ao cliente que fechasse a compra com ele. O que não se pode fazer é extrapolar os limites da ética, como propagandas que prometem mais do que o produto pode oferecer, preços fora dos padrões e falta de informações claras e suporte ao cliente.
 
Quando a empresa extrapola a fim de conquistá-lo?
Existem muitas maneiras de se extrapolar o limite do aceitável, tais como contatos insistentes por telefone, avalanche de e-mails marketing, promessas de benefícios que não existem, vendedores despreparados. É difícil estabelecer o limite. O caminho é buscar as melhores práticas das melhores empresas do mercado. Outro caminho recomendado é desenvolver pesquisas para se conhecer o perfil do público-alvo e saber com clareza as necessidades e desejos. E, de posse desse conhecimento, desenvolver ações que ofereçam a ele aquilo que precisa, evitando que o oportunismo e a ganância se sobreponham aos objetivos de conquistar e satisfazer o cliente.
Quando uma ação de marketing pode prejudicar nesse processo?
Quando a ganância e o oportunismo dão as diretrizes da ação, propondo benefícios inexistentes e deixando o cliente órfão de informações necessárias para sua decisão de compra.
E para fidelizar o cliente, vale tudo?
Entregar ao cliente um valor (qualidade dos serviços, desempenho do produto, preço) acima do que ele espera é a melhor maneira de fidelizá-lo. E isso pode ter a ajuda de programas de fidelização (recompensa por sua frequência de compras) e ações de pós-venda. Mas tudo isso são ações cuidadosamente planejadas e não ações isoladas em sem propósitos claros. Não é um vale tudo!
Qual o principal cuidado que se deve ter?
O cuidado principal é entregar ao cliente serviços de qualidade, ações de pós-venda que demonstra preocupação com sua satisfação e programa de fidelização que entregue recompensas de valor.
Quando a tecnologia funciona como aliada no processo de gestão de cliente? E quando se torna prejudicial?
A tecnologia é grande aliada na gestão do cliente, tanto nos canais de comunicação - internet - quanto no gerenciamento de suas informações - banco de dados. A tecnologia se torna prejudicial quando é usada a revelia, sem planejamento e conhecimento do cliente e sem propósitos definidos.
CONCLUSÃO
Com o trabalho desenvolvido foi possível concluir que uma boa organização e administração é possível alcançar um resultado dentro de uma empresa. Tudo é possível através de dedicação, empenho e desenvolvimento. Não basta ser apenas mais um, por que o sucesso vem através de pessoas que fazem a diferença que buscam o melhor para satisfazer seus clientes.
Bibliografia
SEBRAE. A importância de conhecer os custos da empresa.Disponível em: <http://www.sebraemais.com.br/noticias-midia/a-importancia-de-conhecer-os-custos-da-empresa>. Acesso em: 14 dez. 2012.
  
ALBERTO, João. Administração na empresa. Disponível em: <http://www.infoescola.com/profissoes/administracao-de-empresas/>. Acesso em: 11 ago. 2012.
MARTINS, Arlindo. Administração de empresa. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/administracao-de-empresa/38159/>. Acesso em: 10 mar. 2013.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO
Saulo martins rocha
ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL:
Texto: Conhecimento e Aprofundamento da Filosofia na Administração
Alfenas
2013
Saulo martins rocha
ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL:
Texto: Texto: Conhecimento e Aprofundamento da Filosofia na Administração
Trabalho Interdisciplinar Individual apresentado ao Curso de Administração Bacharelado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR VIRTUAL, para as disciplinas do 3º Semestre.
Professores: Vânia Silva 
 Karen Hiramatsu	
 Adriane Loper
 Merris Moser
 Régis Garcia
 Mônica Maria Silva
Alfenas
2013

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