Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Controle do Estro, Superovulação e Técnicas de Inseminação Artificial em Pequenos Ruminantes M.V. LUCAS MACHADO FIGUEIRA DOUTORANDO EM ZOOTECNIA ORIENTADORA: PROF. DRA. NADJA GOMES ALVES ASPECTOS GERAIS DA REPRODUÇÃO DEDE PEQUENOS RUMINANTES DOIS PADRÕES REGULAM O COMPORTAMENTO REPRODUTIVO: ESTACIONALIDADE CICLOS ESTRAIS ANIMAIS POLIÉSTRICOS ESTACIONAIS DE DIAS CURTOS. ESTACIONALIDADE REPRODUTIVA 3 CICLO ESTRAL DURAÇÃO DO CICLO: CONTROLE DO ESTRO EM PEQUENOS RUMINANTES SINCRONIZAÇÃO DE ESTROS INDUÇÃO DE ESTROS SUPEROVULAÇÃO POR QUÊ CONTROLAR O ESTRO? POR QUÊ CONTROLAR O ESTRO? SINCRONIZAÇÃO E INDUÇÃO DE ESTROS SINCRONIZAÇÃO: CONCENTRAÇÃO DE ESTROS NUM INTERVALO DE 24 -72 HORAS Método Natural: Efeito macho Controle farmacológico INDUÇÃO: INDUZIR O ESTRO DURANTE A ESTAÇÃO DE ANESTRO Método Natural: Programas de luz x efeito macho (indução não sincronizada) Controle farmacológico Implantes de melatonina (indução não sincronizada) Associação de gonadotrofinas, progesterona e prostaglandinas : indução sincronizada MÉTODOS NATURAIS -EFEITO MACHO - SINCRONIZAÇÃO - Reintrodução do macho no lote de fêmeas após longo período de afastamento (>60 dias) - Estímulo visuais, táteis, auditivos e olfatórios por feromonas da urina, fezes e glândulas sebáceas. -Libido do macho interfere ( + melhor) - Custo reduzido -Alto percentual de animais em estro 72 horas após a reintrodução. - Na estação de transição, o acasalamento produz melhores resultados no segundo estro devido à alta frequência de regressão prematura luteal. MÉTODOS NATURAIS EFEITO MACHO + LUZ ARTIFICIAL: INDUÇÃO Associado a programas de luz artificial ( 16 horas de luz e 8 de escuro por 60 dias). LUZ MAIO JULHO SETEMBRO MARÇO 18 L : 6 E FOTOPERÍODO NATURAL EFEITO MACHO ACASALAMENTOS PARTOS MÉTODOS ASSOCIADOS EFEITO MACHO + IMPLANTE DE PROGESTERONA POR 11 DIAS FAZ INDUÇÃO. REDUZ A REGRESSÃO PREMATURA LUTEAL CONTROLE FARMACOLÓGICO OBJETIVO: MIMETIZAR OS MECANISMOS ENDÓCRINOS QUE REGULAM O CICLO ESTRAL PRINCIPAIS FÁRMACOS USADOS Melatonina Progesterona eCG ou PMSG Prostaglandinas MELATONINA A principal influência da melatonina no eixo reprodutivo é exercida na secreção pulsátil de GnRH/LH LH é fundamental para o desenvolvimento dos folículos, ovulacão e formação dos corpos lúteos. Induz estro não sincronizado Não comercializada no Brasil MODELO ATUAL= EM DIAS LONGOS NA ESTAÇÃO DE ANESTRO O PULSO DE LH ESTÁ SENSÍVEL AO FEEDBACK NEGATIVO EXERCIDO PELO ESTROGÊNIO. MECANISMOS NEUROENDÓCRINOS AINDA NÃO TOTALMENTE ELUCIDADOS MELATONINA TRADUZ O COMPRIMENTO DE LUZ DO DIA, ATRAVÉS DE SUA SECREÇÃO NOTURNA, AFETANDO O GERADOR DE PULSOS DE GNRH, POR CONSEGUINTE O PULSO DE LH. 13 PROGESTERONA / PROGESTÁGENOS Geralmente utilizada sobre a forma de esponjas ou dispositivos de silicone intravaginais. Prepara o ambiente uterino para uma nova gestação e os ovários para nova produção de folículos. Indispensável sua utilização nos protocolos de indução. PROLONGAMENTO DA FASE LÚTEA eCG Gonadotrofina coriônica equina Atua simulando a atividade dos hormônios LH e FSH ( responsáveis pelo desenvolvimento folicular e ovulação), sendo capaz de estimular o completo desenvolvimento durante até mesmo no anestro. Indispensável durante o anestro, pois nessa fase não há secreção apropriada de gonadotrofinas devido o bloqueio do eixo hipotalámico-hipofisário-gonadal. Aplicação 1-2 dias antes ou no momento da retirada da esponja. Doses em caprinos e ovinos em condições tropicais variam de 200 – 300 UI. Após a remoção do progestágeno há incremento da liberação de gonadotrofinas pela hipófise, mas o estro ocorre de maneira dispersa e a ovulação pode não ocorrer. 16 Prostaglandina – PGF 2α Usada na forma de análogos sintéticos como d-cloprostenol Atua como agente luteolítico, lisando o(s) corpo(s) lúteo(s). Promove o encurtamento da fase lútea. Podem sincronizar o estro com baixo custo na estação reprodutiva, com uma ou duas aplicações intervaladas. Aplicação 1-2 dias antes ou no momento da retirada da esponja, em protocolos com hormônios associados. PROTOCOLOS DE SINCRONIZAÇÃO COM PROSTAGLANDINAS (PGF) CAPRINOS E OVINOS PROTOCOLOS VARIAM DE 7 A 10 DIAS PROTOCOLOS COM INTERVALOS DE 7 DIAS PERMITEM MAIOR SINCRONIA DAS OVULAÇÕES PERMITINDO MELHORES RESULTADOS NA IATF PGF PGF PROTOCOLOS DE SINCRONIZAÇÃO COM ASSOCIAÇÃO DE PROSTAGLANDINAS E PROGESTERONA INSERÇÃO DA PROGESTERONA PGF RETIRADA DA PROGESTERONA PROTOCOLOS DE INDUÇÃO DE ESTRO SINCRONIZADO Variam de 9 a 12 dias Protocolos de 12 -14 dias resultam em alta taxa de sincronização e menor fertilidade pela ovulação de “folículos envelhecidos” INSERÇÃO DA PROGESTERONA PGF + eCG RETIRADA DA PROGESTERONA PROTOCOLOS DE INDUÇÃO DE ESTRO SINCRONIZADO INSERÇÃO DA PROGESTERONA PGF + eCG RETIRADA DA PROGESTERONA MANIPULAÇÃO DOS HORMÔNIOS MANIPULAÇÃO DOS HORMÔNIOS MANIPULAÇÃO DOS HORMÔNIOS MANIPULAÇÃO DOS HORMÔNIOS MANIPULAÇÃO DOS HORMÔNIOS MANIPULAÇÃO DOS HORMÔNIOS MANIPULAÇÃO DOS HORMÔNIOS MANIPULAÇÃO DOS HORMÔNIOS MANIPULAÇÃO DOS HORMÔNIOS MANIPULAÇÃO DOS HORMÔNIOS SUPEROVULAÇÃO Técnica que proporciona multíplas ovulações para a produção in vivo e transferência de embriões, tendo como princípio a quebra da dominância folicular. SUPEROVULAÇÃO Permite otimização da utilização dos gametas femininos, para o melhoramento de rebanhos. Apresenta alta variabilidade de resultados, em função de raça, estação, manejo, fármacos utilizados. Fatores como dose total empregada, o número e frequência de administrações são responsáveis também pelas variações encontradas usando mesmos fármacos. Acasalamentos realizado por monta natural ou inseminações ( 2 – 3 em intervalos de 12 horas). 5 – 6 embriões recuperados em média SUPEROVULAÇÃO FSH ovina e porcina: gonadotrofinas de primeira escolha Requerem múltiplas aplicações. eCG, hMG são também utilizados. Tratamentos para superovulação REGRESSÃO PREMATURA LUTEAL Definição: encurtamento da vida média do corpo lúteo; Ocorre com maior frequência no início da estação reprodutiva, efeito macho e programa de luz, superovulação em cabras e ovelhas. Percebida entre o 3º na (progesterona) e 4º (histologicamente) dias do ciclo estral Consequência: retorno ao estro (8 dias), falha gestacional, diminuição na taxa de recuperação e qualidade embrionária. Prevenção: progesterona exógena, anti-luteolíticos (bloqueadores PG sintetase) e luteotróficos (GnRH, LH, hCG). PREVENÇÃO DA REGRESSÃO PREMATURA LUTEAL Alta concentração de estradiol. Folículos persistentes anovulatórios. 40 COLHEITA DE EMBRIÕES TRANSCERVICAL LAPAROTOMIA LAPAROSCOPIA Colheita: Taxa de recuperação Execução: Grau de facilidade Repetibilidade: Grau de repetições do procedimento QUADRO COMPARATIVO
Compartilhar