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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 308 – Macroeconomia II 2º Semestre de 2011 – Diurno Professores: Gilberto Tadeu Lima e Pedro Garcia Duarte Lista de Exercícios 3 – Gabarito Sintético [1] [a] 2/ [ / ( )] 1A NK AN s g g ; / 1Y AN ; / 0Y ANg ; / 4%Y Ng ; 6%Yg [b] 2/ (4 / 5)K AN ; / 4 / 5Y AN ; / 0Y ANg ; / 8%Y Ng ; 10%Yg [c] 2/ (4 / 5)K AN ; / 4 / 5Y AN ; / 0Y ANg ; / 4%Y Ng ; 10%Yg . As pessoas estão em melhor situação em [a]. Embora os níveis tecnológicos sejam os mesmos em [a] e [c], o nível de capital por trabalhador efetivo é mais elevado em [a]. Por conseguinte, o produto por trabalhador é igualmente mais elevado em [a]. [2] [a] Se a localização geográfica afetar, por exemplo, as condições climáticas, ela pode vir a influenciar o nível tecnológico ( A ). [b] Tende a afetar o capital humano ( H ) e, se influenciar a produtividade da pesquisa, possivelmente ( A ). [c] Tende a afetar ( A ), já que maior proteção tende a encorajar atividades de P&D. No cado de patentes, porém, tende essa maior proteção tende a limitar a difusão tecnológica. [d] Se estimular a difusão tecnológica, por exemplo, pode vir a afetar ( A ). [e] Tende a afetar ( A ), ( K ) e ( H ). Baixas alíquotas tendem a afetar o retorno (líquido de impostos) do investimento em capital físico e humano, além de tenderem a estimular gastos em P&D. [f] No caso da infraestrutura de transporte, por exemplo, ( A ) e ( K ) podem ser afetados positivamente. 2 [g] Na ausência de progresso tecnológico, um menor crescimento populacional resulta em um nível mais elevado do produto por trabalhador no equilíbrio estacionário. Quando há progresso tecnológico, por sua vez, o produto por trabalhador cresce à mesma taxa que o progresso tecnológico no equilíbrio estacionário. Reveja a resposta [1][c] acima. [3] [a] ( Y Ng g ) representa a taxa de crescimento do produto por trabalhador e ( K Ng g ) representa taxa de crescimento do capital por trabalhador. [b] 3( ) 2K N Y N Ag g g g g [c] Basta aplicar a equação anterior aos dados da Tabela 12.2. Na análise dos resultados, basta utilizar os resultados teóricos derivados no capítulo. [4] [a] Não. Inicialmente, vamos normalizar (1) por L , com que obtemos 1y k A . Quando expressamos esta última em termos de taxa de crescimento, obtemos ˆ ˆˆ (1 )y k A . Por sua vez, (3) revela que a constância de K requer a constância de /Y K , sendo que a constância desta última razão implica a constância de /y k . Por outro lado, a constância desta última razão significa que y e k estão crescendo à mesma taxa. Logo, segue-se que ˆ ˆˆ y k Ay g k g A g . No equilíbrio estacionário, portanto, ao longo da trajetória de steady state, o produto por trabalhador (renda per capita da economia, /y Y L ) e o capital por trabalhador crescem à mesma taxa que a tecnologia. Uma vez que 0Ag , a não ocorrência de progresso tecnológico (ou seja, 0Ag ) implica que não ocorre crescimento sustentado e contínuo no longo prazo. [b] Quando 0Ag , segue-se que k deixa de ser constante no equilíbrio estacionário, ao contrário do que ocorre quando 0Ag . Logo, temos que escrever a equação diferencial básica do modelo em termos de outra variável: /k K AL . Note que /k k A . Esta última será constante no equilíbrio estacionário pois k A yg g g . Reescrevendo a função de produção em termos de k , obtemos y k , em que / /y Y AL y A . Por sua vez, note que ˆ ˆˆ ˆk K A L . Combinando esta última com a equação que descreve a acumulação de capital, obtemos / ( )Ak dk dt sy n g d k . A representação gráfica dos termos desta última expressão no espaço ( ,y k ) pode ser feita com facilidade. Logo, existe um nível de k ao qual este é estacionário no longo prazo. No equilíbrio de longo prazo, por sua vez, o valor de equilíbrio de y é determinado pela função de produção e pela condição dada por 0k . Esses valores de equilíbrio, respectivamente, *k e *y , são: 3 1/(1 ) * A s k n g d e /(1 ) * A s y n g d Portanto, variações na taxa de poupança ou na taxa de crescimento populacional afetam o nível do produto por unidade de trabalho efetivo, y , mas não a taxa de crescimento desta última no equilíbrio de longo prazo, a qual é dada por Ag . [5] [a] Normalizando essa função de produção por K e lembrando que /k K N , obtemos a expressão 0,81 k . Logo, dado que ˆ ( / )Kg K I K , a taxa (líquida) de crescimento do estoque de capital é representada por 0,80,05 0,15Kg s k . Sendo assim, ( )Kg f k é uma hipérbole retangular: 0 lim K k g e lim 0,05K k g . Ou seja, enquanto a assíntota vertical é o próprio eixo correspondente, a assíntota horizontal é uma reta cujo intercepto no eixo vertical é igual a 0,05 . [b] Observe inicialmente que uma propriedade importante dessa função de produção é que o produto marginal do capital, /PmgK Y K , não tende para zero conforme a relação capital-trabalho, /k K N , tende para o infinito. De fato, temos que lim 1 k PmgK . Com s n , portanto, a relação capital-trabalho não se tornaria estacionária, crescendo a uma taxa dada por s n . O estoque de capital, por sua vez, cresceria à taxa Kg s . Ou seja, ignorando o equilíbrio estacionário no qual *k (que ocorreria se s n ), a relação capital-trabalho se tornaria estacionária a um nível dado por *0 k se, e somente se, s n . É bastante instrutivo comparar a função de produção deste exercício com aquela suposta na questão 3 da Prova 2, da qual resulta 0,50,2Kg k (vale dizer, ( )Kg f k é, portanto, uma hipérbole retangular, com assíntotas coincidentes com os eixos: 0 lim K k g e lim 0K k g . No presente exercício, portanto, a acumulação de capital não está sujeita a retornos decrescentes. [c] Essa proposição é incorreta. Pela representação gráfica descrita no item anterior, dado que 0,05Kg quando *0 k , segue-se que a relação capital-trabalho não se torna estacionária quando 0,05n . 4 [6] [a] { } e ̇ { } ( ) Para : ̇ ( ) (ou seja, ̇ é a diferença de duas funções lineares em ). Para : ̇ ( ) (ou seja, ̇ é a diferença de uma constante e uma função linear em ). Faça o mesmo gráfico do Solow para analisar o estado estacionário ( ̇ ): agora a função “ ” é uma reta partindo da origem e crescendo linearmente com até atingir o valor de ⁄ (quando ⁄ ), sendo uma constante a partir de então. [b] Existe um único estado estacionário estável (desconsiderando a origem, que é instável) quando . Neste caso, um aumento em s tem os mesmos efeitos que no modelo do Solow padrão: aumenta e de estadoestacionário (efeito de nível), sem impactar a taxa de crescimento de estado estacionário. Consumo cai permanentemente no momento do aumento de s. Quando e há infinitos estados estacionários (múltiplos equilíbrios). [7] Basta seguir a apresentação do Jones do modelo de Romer, para o caso de ̇ (p é um parâmetro). [a] ( ) e ̇ ( ) [b] [ ( ) ( ) ] e ( ) [c] ̇ ( ) Em estado estacionário: Gráfico semelhante ao do Jones. O equilíbrio é estável. [d] Função ̇ ( ) sofre rotação para cima e para a esquerda (ou seja, continua passando pela origem). A taxa aumenta temporariamente e retorna a seu estado estacionário anterior. Logo a razão ( ) diminui ao longo do tempo até atingir seu novo estado estacionário, inferior ao inicial. 5 [e] Denote o produto per capita por ̂. Logo (você tem que ter encontrado a expressão de no item [b] apenas como função de parâmetros e substituí-la na equação a seguir – lembre-se que o gabarito é sintético!): ̂ . O que maximiza ̂ é o que equilibra os dois efeitos de um aumento em : a redução do produto devido à redução de ( ) , com o aumento na taxa de crescimento (captado pelo termo que aparece antes do L na equação acima): ( ) ( ) cuja solução é: ( ) .
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