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6ŌbB+� AA T�`� � 1b+QH� SQHBiö+MB+� U9jkjRykV @ al" Uy9fRkfkyR8V (yyyy)@TRfRR QUESTÕES DE MÚLTIPLA-ESCOLHA (1-6) ࠭ando necessário, use π = 3, 14 e g=10 m/s2 (1) (1,00 pt) Duas cordas A e B possuem o mesmo comprimento e a mesma densidade linear, mas a corda B está submetida a uma tensão maior que a corda A. A Fig. 1 mostra quatro situações, de (A) a (D), nas quais existem ondas estacionárias nas duas cordas. Em que situação existe a possibilidade de que as cordas A e B estejam oscilando com a mesma freqüência natural? Figura 1 (a) Situação A. (b) Situação B. (c) Situação C. (d) Situação D. (e) Em nenhuma das situações existe a possibilidade de que as cordas A e B oscilem com a mesma freqüência natural. (2) (1,00 pt)Uma onda senoidal é produzida em uma corda comuma densidade linearµ = 2× 10−7 kg/m. Enquanto a onda se propaga, a energia cinética K dos elementos de massa ao longo da corda varia. A Fig. 2(a) mostra, em um certo instante, a taxa de energia cinética dK/dt em função da distância x ao longo da corda. A Fig. 2(b) é semelhante, exceto pelo fato de que esta mostra a taxa dK/dt em função do tempo t para um dado elemento de massa situado em um certo ponto. Nos dois casos, a escala do eixo vertical é definida por Rs = 10 W.Qual é a amplitude da onda expressa em metros? 6ŌbB+� AA T�`� � 1b+QH� SQHBiö+MB+� U9jkjRykV @ al" Uy9fRkfkyR8V (yyyy)@TkfRR Figura 2 (a) 1/π. (b) 1/(2π) (c) 1/(2 √ 2π). (d) √ 2/π. (e) 1/( √ 2π). (3) (1,00) Você está parado em x = 0 m, ouvindo um som que é emitido com freqüência f0. A Fig. 3 representa a freqüência ouvida durante um intervalo de 4 segundos. Qual das alternativas abaixo descreve a fonte sonora? Figura 3 6ŌbB+� AA T�`� � 1b+QH� SQHBiö+MB+� U9jkjRykV @ al" Uy9fRkfkyR8V (yyyy)@TjfRR (a) A fonte se move da esquerda para a direita e passa por você em t = 2 s. (b) A fonte se move da direita para a esquerda e passa por você em t = 2 s. (c) A fonte se move em sua direção, mas não o alcança. Depois ela inverte seu sentido de propagação em t = 2 s. (d) Ela se distancia de você até t = 2 s. Depois inverte seu sentido de propagação e passa a se mover em sua direção, mas não o alcança. (e) A fonte está em repouso. (4) (1,00) O gráfico da Fig. 4 mostra a aceleração a(t) de uma partícula que executa um movimento harmônico simples. Seja A a amplitude do movimento, pode-se dizer que: Figura 4 (a) No ponto 2 a partícula está na posição x = A e no ponto 6 a partícula está na posição x = −A. (b) Nos pontos 4 e 8 a velocidade da partícula é nula. (c) No ponto 4 a velocidade da partícula é negativa. (d) No ponto 8 a partícula está na posição x = −A. (e) No ponto 5 a partícula está entre x = 0 e x = A. (5) (1,00) Considere um sistema bloco-mola que está ligado verticalmente a um teto, o qual pode ser instalado em diferentes planetas. Seja yT0 e ωT0 a posição de equilíbrio e freqüência angular de oscilação do sistema bloco-mola, respectivamente, no caso do teto ser instalado na Terra. Por outro lado, yM0 e ωM0 são as mesmas quantidades no caso do teto ser instalado em Marte. A aceleração da gravidade em Marte é aproximadamente 2,5 vezes menor que 6ŌbB+� AA T�`� � 1b+QH� SQHBiö+MB+� U9jkjRykV @ al" Uy9fRkfkyR8V (yyyy)@T9fRR na Terra. Pode-se dizer que (a) yT0 > yM0 e ωT0 = 2, 5ωM0 . (b) yT0 < yM0 e ωT0 = √ 2, 5ωM0 . (c) yT0 > yM0 e ωT0 = √ 2, 5ωM0 . (d) yT0 = yM0 e ωT0 = ωM0 . (e) Nenhuma das anteriores. (6) (1,00) Um oscilador fracamente amortecido perde 2,00 por cento de sua energia em cada ciclo. Pode-se dizer que: (a) O fator de qualidade Q é de 50π. (b) Se sua freqüência de ressonância é ωR = 600π Hz, a semilargura do pico de ressonância (∆ω = γ) é , aproximadamente, 6 s−1. (c) O fator de qualidade Q é de 100π. E, se sua freqüência de ressonância é ωR = 600π Hz, a semilargura do pico de ressonância (∆ω = γ) é 3 s−1 aproximadamente. (d) O fator de qualidade é muito pequeno em comparação com a freqüência natural do sistema. (e) Quando o oscilador é excitado por uma força externa senoidal, o sistema entra em ressonância para freqüên- cias da força externa muito maiores que a freqüência natural do sistema. 6ŌbB+� AA T�`� � 1b+QH� SQHBiö+MB+� U9jkjRykV @ al" Uy9fRkfkyR8V (yyyy)@T8fRR QUESTÃO DISCURSIVA ATENÇÃO: A solução dessa questão deve ser feita no caderno de provas devidamente identificado com nome, NUSP e turma. (7) [4,0 pt] As partículas 1 e 2 da Fig. 5(a) estão ligadas uma à outra bem como a paredes verticais através de molas, todas elas de constante elástica k. As partículas 0 e 3 estão fixadas nas paredes e não podem se movimentar. Inicialmente, as partículas (todas elas de massa m) estão na posição de equilíbrio, com as molas tendo um compri- mento d (que coincide com o comprimento natural). Aplica-se à partícula 1 uma força horizontal F(t) = F0cos(ωt), fazendo o sistema oscilar longitudinalmente. Seja ηi, com i = 0, 1, 2, 3, o deslocamento da partícula i em relação à posição de equilíbrio. Ao oscilar, cada partícula experimenta uma força de arrastro do ar proporcional à sua velocidade, sendo ρ a constante de proporcionalidade. Figura 5 PARTE I (a) (0,5) Obtenha as equações que descrevem o movimento do sistema da Fig. 5(a). (b) (1,0) Obtenha as equações do movimento para as coordenadas normais e identifique as freqüências naturais desses modos. (c) (1,0) Obtenha a solução para as coordenadas normais (não é necessário especificar condições iniciais). PARTE II (d) (1,0) Suponha agora que começamos a adicionar mais e mais partículas de massa m ligadas por molas de cons- tante elástica k, comomostra a Fig. 5(b), até um total deN partículas. Novamente, as partículas 0 e N+ 1 estão fixadas nas paredes. Quando o sistema está em equilíbrio, as partículas estão separadas a mesma distância s (que coincide com o comprimento natural das molas). O sistema pode oscilar longitudinalmente. Desprezando a força F(t) = F0cos(ωt) e as forças de arrastro, obtenha a equação do movimento para uma partícula i em uma posição qualquer entre a partícula 1 e N. Para N = 2, escreva as equações para i = 1 e i = 2 e compare com as equações obtidas no item (a). (e) (0,5) Considere agora a situação onde o número N de partículas adicionadas é muito grande e, por tanto, s é muito pequeno. Nesta situação, é conveniente escrever a equação do item (d) em termos da densidade µ = m/s e do módulo de Young Y= ks e substituir ηi → η(x, t), com η(x, t) o deslocamento sofrido pelas partículas na coordenada x no instante t. Assim, por exemplo, ηi+1 → η(x + s, t). Usando o formulario proporcionado, obtenha a equação do movimento (ELIMINANDO a dependência em s). A que corresponde a equação que você obteve? a) Consideremos o sistema da Fig. 1, onde as part´ıculas, todas de massa m, esta˜o ligadas por molas de constante ela´stica k e comprimento natural d. O sistema pode oscilar longitudinalmente. Seja ηi, i = 0, 1, 2, 3, o deslocamento da part´ıcula i em relac¸a˜o a` posic¸a˜o de equil´ıbrio. As part´ıculas 0 e 3 esta˜o fixadas nas paredes verticais, portanto, elas na˜o podem se movimentar, logo temos η0 = η3 = 0. Ale´m das forc¸as ela´sticas como consequ¨eˆncia das molas que ligam as part´ıculas, a part´ıcula 1 esta´ submetida a uma forc¸a externa horizontal ~F (t) = F0cos(ωt)xˆ. Para cada uma das part´ıculas, ao se movimentarem, existe uma forc¸a de arrastro proporcional a` velocidade, ~Fρ,i = −ρη˙ixˆ, i = 1, 2. Para obtermos as equac¸o˜es de movimento, podemos usar a segunda Lei de Figure 1: Newton. Quando a part´ıcula 1 e´ deslocada a uma distaˆncia η1 da sua posic¸a˜o de equil´ıbrio, a extremidade da mola 1 ligada a` part´ıcula 1 realiza sobre ela uma forc¸a ~Fmola 1,1 = −kη1xˆ. Como consequ¨eˆncia desse deslocamento, a extremidade esquerda da mola 2, que esta´ ligada a` part´ıcula 1, exerce tambe´m uma forc¸a sobre a part´ıcula 1 dada por ~Fextr. esq. mola 2, 1 =−kη1xˆ. Quando a part´ıcula 2 e´ deslocada a uma distaˆncia η2 da sua posic¸a˜o de equil´ıbrio, a extremidade direita da mola 2, que esta´ ligada a` part´ıcula 2, exerce uma forc¸a restauradora ~Fextr. dir. mola 2, 2 = −kη2xˆ. Pela terceira Lei de Newton, teremos na part´ıcula 1 uma forc¸a igual em mo´dulo a ~Fextr. dir. mola 2, 2, mas de sentido contra´rio. Assim, como a acelerac¸a˜o da part´ıcula i e´ ~ai = η¨ixˆ (com i = 1, 2), a equac¸a˜o que descreve o movimento da part´ıcula 1 e´ mη¨1 = −kη1 − kη1 + kη2 − ρη˙1 + F0cos(ωt) = −2kη1 + kη2 − ρη˙1 + F0cos(ωt). (1) Dividindo a equac¸a˜o por m e introduzindo as quantidades ω0 = √ k/m e γ = ρ/m, a Eq. (1) pode ser escrita como η¨1 = −2ω20η1 + ω20η2 − γη˙1 + F0 m cos(ωt). (2) Seguindo o mesmo racioc´ınio, quando a part´ıcula 2 e´ deslocada a uma distaˆncia η2 em relac¸a˜o a` sua posic¸a˜o de equil´ıbrio, a mola 3 exerce uma forc¸a sobre ela dada por 1 PSUB 2015 – Prova elaborada pelo professor Alberto Martinez Torres Gabarito das questões múltipla-escolha: 1-D; 2-A; 3-D; 4-E; 5-E; 6-B. Questão Discursiva ~Fmola 3, 2 = −kη2xˆ. A extremidade direita da mola 2, que esta´ ligada a` part´ıcula 2, ex- erce a forc¸a ~Fext. dir. mola 2, 2 = −kη2xˆ. Quando a part´ıcula 1 e´ deslocada a uma distaˆncia η1 da sua posic¸a˜o de equil´ıbrio, a extremidade esquerda da mola 2 exerce uma forc¸a ~Fextr. esq. mola 2, 1 = −kη1xˆ sobre a part´ıcula 1. Pela terceira lei de Newton, sobre a part´ıcula 2, temos uma forc¸a igual em mo´dulo a ~Fextr. esq. mola 2, 1, mas de sentido contra´rio. Assim, a equac¸a˜o que descreve o movimento da part´ıcula 2 e´ mη¨2 = −kη2 − kη2 + kη1 − ρη˙2 = −2kη2 + kη1 − ρη˙2. (3) Dividindo esta equac¸a˜o por m, temos η¨2 = −2ω20η2 + ω20η1 − γη˙2. (4) Assim, as equac¸o˜es que descrevem o movimento das part´ıculas do sistema sa˜o: η¨1 = −2ω20η1 + ω20η2 − γη˙1 + F0 m cos(ωt), η¨2 = −2ω20η2 + ω20η1 − γη˙2, (5) obtendo um sistema de equac¸o˜es acopladas. Outra maneira de obtermos as equac¸o˜es do movimento seria, por exemplo, assumir que as part´ıculas 1 e 2 sa˜o deslocadas no sentido +xˆ e, com isso, determinamos o novo comprimento das molas, uma vez que o sistema oscila. Seja di o novo comprimento da mola i, enta˜o d1 = d+ η1, (6) d2 = 2d+ η2 − d1, (7) d3 = d− η2. (8) Sem perda de generalidade, podemos assumir que d2 > d e, portanto, a segunda mola exerce uma forc¸a no sentido +xˆ sob a part´ıcula 1 e no sentido −xˆ sob a part´ıcula 2. Agora podemos calcular a deformac¸a˜o de cada mola em relac¸a˜o a` posic¸a˜o de equil´ıbrio e escrever as equac¸o˜es do movimento. Levando em considerac¸a˜o a forc¸a externa que atua na part´ıcula 1 bem como as forc¸as de arrastro, temos mη¨1 = −k(d1 − d) + k(d2 − d)− ρη˙1 + F0cos(ωt), = −kη1 + k(η2 − η1)− ρη˙1 + F0cos(ωt), mη¨2 = −k(d2 − d)− k(d− d3)− ρη˙2 = −k(η2 − η1)− kη2 − ρη˙2. Obtendo dessa forma as mesmas equac¸o˜es do movimento. 2 b) Para obtermos as equac¸o˜es para as coordenadas normais do sistema e as frequ¨eˆncias naturais associadas a essas coordenadas, temos que desacoplar o sistema de equac¸o˜es (5). Para isso podemos somar e subtrair as duas equac¸o˜es do movimento determinadas no item (a), obtendo soma : η¨1 + η¨2 = −ω20(η1 + η2)− γ(η˙1 + η˙2) + F0 m cos(ωt) (9) subtrac¸a˜o : η¨1 − η¨2 = −3ω20(η1 − η2)− γ(η˙1 − η˙2) + F0 m cos(ωt). (10) Introduzindo as coordenadas q1(t) ≡ 1 2 [η1(t) + η2(t)] q2(t) ≡ 1 2 [η1(t)− η2(t)], (11) podemos escrever as equac¸o˜es (9) e (10) da seguinte maneira: q¨1 + ω 2 1q1 + γq˙1 = F0 2m cos(ωt), (12) q¨2 + ω 2 2q2 + γq˙2 = F0 2m cos(ωt), (13) onde ω1 = ω0 = √ k/m e ω2 = √ 3ω0 = √ 3k/m. As coordenadas q1 e q2 desacoplam o sistema de equac¸o˜es obtidas no item (a) e, por essa raza˜o, sa˜o as coordenadas normais do sistema. Assim, ω1 e ω2 sa˜o as frequ¨eˆncias naturais associadas a essas coordenadas. c) As equac¸o˜es (12) e (13) descrevem movimentos harmoˆnicos forc¸ados e amortecidos. A soluc¸a˜o dessas equac¸o˜es e´ formada pelas correspondentes partes homogeˆneas, que sa˜o soluc¸o˜es, respectivamente, de q¨1 + ω 2 1q1 + γq˙1 = 0, (14) q¨2 + ω 2 2q2 + γq˙2 = 0. (15) Como o sistema oscila, temos amortecimento subcr´ıtico, portanto γ/2 << ω0 e a soluc¸a˜o destas equac¸o˜es e´ q1h(t) = Ae − γ 2 tcos(ω˜1 + φ1), (16) q2h(t) = Be − γ 2 tcos(ω˜2t+ φ2), (17) onde ω˜1 = √ ω21 − (γ/2)2, ω˜2 = √ ω22 − (γ/2)2 e A, B, φ1, e φ2 sa˜o constantes que dependem das condic¸o˜es iniciais. 3 A soluc¸a˜o particular associada as Eqs. (12) e (13) sa˜o, respectivamente, q1p(t) = A1(ω)cos(ωt+ ψ1), (18) q2p(t) = A2(ω)cos(ωt+ ψ2), (19) onde A1(ω) = (F0/2m)√ (ω21 − ω2)2 + γ2ω2 , tg[ψ1(ω)] = − γω ω21 − ω2 (20) A2(ω) = (F0/2m)√ (ω22 − ω2)2 + γ2ω2 , tg[ψ2(ω)] = − γω ω22 − ω2 . (21) Assim, a soluc¸a˜o final sera´: q1(t) = q1h(t) + q1p(t) = Ae − γ 2 tcos(ω˜1 + φ1) + (F0/2m)√ (ω21 − ω2)2 + γ2ω2 cos(ωt+ ψ1), q2(t) = q2h(t) + q2p(t) = Be − γ 2 tcos(ω˜2t+ φ2) + (F0/2m)√ (ω22 − ω2)2 + γ2ω2 cos(ωt+ ψ2). d) Consideremos agora o sistema da Fig. 2, onde desprezamos as forc¸as de arrastro e Figure 2: a forc¸a externa F (t). Seja ηi o deslocamento em relac¸a˜o a` posic¸a˜o de equl´ıbrio para a part´ıcula i, e ηi−1, ηi+1 a mesma grandeza para as part´ıculas i−1 e i+1, respectivamente. Quando a part´ıcula i e´ deslocada a uma distaˆncia ηi da posic¸a˜o de equl´ıbrio, seguindo o mesmo racioc´ınio do item (a), a extremidade direita da mola i, que esta´ ligada a` part´ıcula i, realiza uma forc¸a ~Fext. dir. mola i,i = −kηixˆ sobre a part´ıcula i. A extremidade esquerda da mola i + 1 exerce uma forc¸a ~Fext. esq. mola i+ 1,i = −kηixˆ sobre a part´ıcula i. Pela terceira lei de Newton, tambe´m temos as forc¸as +kηi−1xˆ e +kηi+1xˆ na part´ıcula i. Assim, a equac¸a˜o que descreve o movimento da part´ıcula i e´, pela segunda lei de Newton, mη¨i = −kηi − kηi + kηi−1 + kηi+1 = −2kηi + kηi−1 + kηi+1. (22) 4 Dividindo pela massa m das part´ıculas e introduzindo ω0 = √ k/m, obtemos η¨i = −2ω20ηi + ω20ηi−1 + ω20ηi+1. (23) O caso N = 2 corresponde com a situac¸a˜o analisada no item (a) se desprezarmos a forc¸a externa e as forc¸as de arrastro. Para i = 1, a Eq. (23) resulta em η¨1 = −2ω20η1 + ω20η0 + ω20η2. (24) Como a part´ıcula 0 esta´ fixada na parede vertical, η0 = 0, e, com isso, obtemos η¨1 = −2ω20η1 + ω20η2. (25) Esta u´ltima equac¸a˜o e´ ana´loga a` Eq. (2) fazendo F0 = 0 e γ = 0. Para i = 2, a Eq. (23) estabelece que, η¨2 = −2ω20η2 + ω20η1 + ω20η3. (26) Como a part´ıcula 3 esta´ fixada na parede vertical, η3 = 0 e, assim, obtemos η¨2 = −2ω20η2 + ω20η1. (27) Esta u´ltima equac¸a˜o e´ ana´loga a` Eq. (4) fazendo γ = 0. (e) Se o nu´mero N for muito grande, como explicado no enunciado do problema, e´ conve- niente escrever a equac¸a˜o do movimento em termos da densidade µ = m/s e do mo´dulo de Young Y = ks. Para isso somente temos que fazer a substituic¸a˜o m = sµ e k = Y/s na Eq. (22), obtendo µη¨i = Y s2 [−2ηi + ηi−1 + ηi+1] . (28) Como estamos assumindo N muito grande, podemos substituir ηi → η(x, t), ηi+1 → η(x+s, t). Assim, ηi−1 → η(x−s, t). Realizando essas substituic¸o˜es na Eq. (28), obtemos µ ∂2η ∂t2 = Y s2 [−2η(x, t) + η(x− s, t) + η(x+ s, t)] . (29) Como η = η(x, t), a derivada temporal η¨i e´ substitu´ıda por ∂ 2η/∂t2. Podemos reescrever a equac¸a˜o (29) como µ ∂2η ∂t2 = Y s [ η(x+ s, t)− η(x, t) s − η(x, t)− η(x− s, t) s ] . (30) 5 Usando o formula´rio, para s << |x|, podemos relacionar cada um dos termos da direita da Eq. (30) com derivadas parciais, ∂η ∂x ∣∣∣∣∣ (x,t) ' η(x+ s, t)− η(x, t) s , (31) ∂η ∂x ∣∣∣∣∣ (x−s,t) ' η(x, t)− η(x− s, t) s . (32) Assim, podemos escrever a Eq. (30) como µ ∂2η ∂t2 = Y s ∂η ∂x ∣∣∣∣∣(x,t) − ∂η ∂x ∣∣∣∣∣ (x−s,t) . (33) Usando novamente o formula´rio, para s << |x|, o termo da direita da Eq. (33) esta´ relacionado com a seguinte derivada parcial: ∂2η ∂x2 ∣∣∣∣∣ (x,t) ' 1 s ∂η ∂x ∣∣∣∣∣ (x,t) − ∂η ∂x ∣∣∣∣∣ (x−s,t) , (34) obtendo assim µ ∂2η ∂t2 = Y ∂2η ∂x2 . (35) Esta e´ a equac¸a˜o de uma onda longitudinal gerada em uma corda ela´stica de densidade µ que e´ propagada no meio com velocidade v = √ Y/µ. Assim, uma corda ela´stica onde as part´ıculas do meio vibram longitudinalmente pode ser considerada como um conjunto muito grande de osciladores acoplados oscilando longitudinalmente. 6 6ŌbB+� AA T�`� � 1b+QH� SQHBiö+MB+� U9jkjRykV @ al" Uy9fRkfkyR8V (yyyy)@TefRR FORMULÁRIO λn = 2L n , comprimento de onda associado ao modo n. (1) φ(x, t) = kx±ωt+ δ, fase da onda. (2) dK dt = dK dx v, com K a energia cinética e v a velocidade de propagação. (3) A(w) = F0/m√ (w20 − w2)2 + γ2w2 . (4) sin ϕ = −γw√ (w20 − w2)2 + γ2w2 , com ϕ a constante de fase da solução estacionaria (5) cos ϕ = w20 − w2√ (w20 − w2)2 + γ2w2 (6) Q = 2π ∆E/E (7) ∂ f ∂x ∣∣∣∣∣ (x,t) ≃ f (x+ a, t)− f (x, t) a , |a| << |x| (8) ∂2 f ∂x2 ∣∣∣∣∣ (x,t) ≃ 1 a ⎡⎣∂ f ∂x ∣∣∣∣∣ (x,t) − ∂ f ∂x ∣∣∣∣∣ (x−a,t) ⎤⎦ , |a| << |x| (9)
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