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Caderno Direito Econômico 2

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2º semestre
Prof. Anna Lygia Costa Rego
E-mail: anna.lygia.rego@gmail.com
Composição de nota: 0,5 jornal/ 0,5 atividade extra/ 0,5 trabalho (a definir)/ 2,5 intermediária/ 6,0 semestral.
	
Sistema financeiro nacional
Órgãos normativos: são aqueles que estabelecem regras e diretrizes do sistema. Atividade estatal, órgãos estatais, órgãos ligados à administração pública.
- Banco central (Lei 4595/64)
- CVM – Comissão de valores mobiliários (Lei 6385/76). Regula o mercado de valores mobiliários.
- Conselho monetário nacional – CMN (cérebro pensante do sistema financeiro nacional). Órgão deliberativo, as diretrizes da politica econômica. 
Composição: ministro da Fazenda, ministro do planejamento de orçamento e gestão, presidente do BNDES, presidente do Bacen.
Como o Banco Central tem muita força e o CMN se reúnem no Bacen, as pessoas acham que as diretrizes que a CMN delibera são do Bacen. Por isso que não é muito conhecido.
- Susep: responsável pelos seguros
Todos os órgãos dessa matéria funcionam mais ou menos assim:
 Formulador de política pública
 Reguladores
 Agentes do mercado
Na administração púbica seria: formulador de política pública corresponde administração direta, reguladores corresponde à administração indireta e os agentes do mercado seriam os público privado.
Órgãos operativos: são aqueles que atuam no mercado financeiro de capitais, realizando operações, oferecendo produtos e serviços e obedecendo as regulações estabelecidas pelos órgãos normativos.
- Bancos.
- Bolsa de valores.
- Clientes/empresas não financeiras.
- Corretoras são agentes que fazem intermediação, negociação dos valores mobiliários, reguladas diretamente pela CVM.
Quais são as características relevantes desse mercado financeiro: instável, ligado ao exterior, mecanismo de circulação de riquezas, serviço essencial (se ele parar a economia para), preservação da credibilidade.
Multiplicador bancário: cada moeda colocada no banco é utilizada de forma multiplicada. Sistema baseado na confiança. Existem duas moedas: moeda física e moeda escritural. 
Risco sistêmico: ideia de interdependência os agentes do sistema. As atividades dos bancos são muito interligadas; logo, se um banco quebra muitos outros são afetados e algumas empresas não financeiras irão juntas. A regulação é muito importante e tem que evitar que bancos quebrem. Além disso, a confiança é afetada. O sistema financeiro se baseia na confiança, caso criem boato terá consequências (se todos forem tirar seus dinheiros dos bancos, eles quebraram).
Estrutura Institucional
Lei 4.595/64 – mercados financeiros – CMN / BACEN
Lei 6.385 – mercados de capitais – CMN / CVM
Mercados financeiros – mercados de crédito e moeda – taxa de juros /taxa de câmbio.
 “Locus” onde se opera a política monetária.
Sistema financeiro nacional: órgãos e regras que vão operar e disciplinar o mercado financeiro e de capitais.
Mercado: espaço onde ocorrem as trocas econômicas. “Locus”.
Dois tipos de mercados: mercados financeiros e mercados de capitais. 
Eles se diferenciam pelo tipo de troca que fazem:
Mercados financeiros são mercados onde se realizam trocas envolvendo fluxos de créditos e de moeda.
Mercados de capital envolvem trocas de disponibilidades financeiras, em específico, negociações de valores mobiliários.
Lei 4.595:
Fixa a competência do BACEN. Fixa as bases para regulação dos mercados financeiros. Cria as diretrizes institucionais do mercado financeiro.
Trabalha com a coleta, intermediação e aplicação de recursos. Se não tiver a autorização do BACEN é ilícito administrativo e penal
CMN – Conselho Monetário Nacional 
Esse órgão é o cérebro do mercado financeiro.
Delibera, estabelece diretrizes para esse setor. Regula esse setor.
Comandos que serão aplicados pelo BACEN – aplica essas diretrizes gerais que o CMN delibera.
A resolução é do CMN, o BACEN só a aplica.
Tem uma natureza de conselho, é um órgão deliberativo sem personalidade jurídica. Composto pelos principais membros do sistema financeiro (presidente do BACEN, ministro da fazenda e, presidente do BNDES, entre outros membros).
Política monetária – CMN delibera as diretrizes da política monetária. A política monetária está dentro da política pública econômica.
Quem decide essa política é a administração direta. Logo, o CMN integra a administração direta.
Taxa de juros e câmbio são as variáveis que o governo mais utiliza.
É um modo de medir a economia e um modo de influencia-la.
Taxa de juros é o custo de oportunidade de abrir mão da sua liquidez.
Os bancos tem que ter liquidez, por isso, não pode ter diversos imóveis em seu nome. Isso porque o banco tem muita movimentação, tem que ter liquidez, tem que ter disponibilidade de liquidez.
Taxa de juros embute no seu valor diversos aspectos como o risco da operação (risco de inadimplemento), o custo de transação de celebrar o financiamento, o prazo do financiamento entre outros aspectos.
Spread bancário a diferença do custo de capitação de recurso da instituição financeira e os juros por ela praticados no mercado de crédito.
A maior capitação do banco é feito por depósito. 
O banco é o grande intermediário entre quem dispõe do dinheiro e quem precisa. 
CDI – depósito interbancário. 
Temos um dos maiores spread bancário do mundo.
A taxa de juros é regulada pelo CMN e BACEN.
O BACEN tem certa discricionariedade para determinara a taxa de juros.
A taxa de juros tem uma influência muito importante na atividade econômica porque as decisões de investimentos dos agentes são fortemente pautadas nos níveis de juros praticados na economia.
Taxa de câmbio expressa a capacidade do país de liquidação do país com relação aos outros países.
Preço da moeda brasileira com relação a moeda estrangeira.
Câmbio apreciando – menos reais para comprar dólares.
Apreciação do câmbio sem falar de qual moeda está falando, estão se referindo a moeda nacional.
Câmbio depreciando – a moeda brasileira está ficando mais barata.
A taxa de câmbio é definida por algumas variáveis:
- Expectativa dos agentes a respeito da solidez da econômica nacional.
- A quantidade de moeda estrangeira disponível na economia brasileira.
Esses são os dois aspectos mais fortes na definição da taxa de câmbio.
Sistema Financeiro Nacional
Sistema financeiro nacional: Conjunto de instituições (financeiras) e regras que vão disciplinar a transferência de recursos dos ofertantes finais (poupadores) para os tomadores finais (investidores), além de criar condições para que os títulos tenham maior liquidez. Forma-se assim, o chamado mercado financeiro e de capitais no país. 
Agentes:
Sistema financeiro normativo (reguladores): estabelece regras e diretrizes e está ligado à administração pública direta. 
CMN, 
CVM
Autorregulação 
Sistema financeiro operativo (agentes): atuam no mercado de capitais realizando operações, oferecendo produtos e serviços e obedecendo as regulações estabelecidas pelos órgãos normativos. 
Bolsas 
Futuros 
Ações 
Mercado de balcão 
Corretoras e distribuidoras
Bancos (custódia)
Investidor
Tipos de mercados: diferenciam-se pelo tipo de troca realizado por estes mercados
Mercado financeiro: regulado pela lei 4595, que fixa as bases de regulação do mercado financeiro e as diretrizes institucionais. São espaços onde ocorre a politica monetária, ou seja, onde ocorrem as trocas envolvendo fluxos de crédito (taxa de juros) e moeda (disciplina cambial). CMN e BACEN.
O poupador abre mão da liquidez dela para ter uma remuneração por ter disponibilizado seu dinheiro para alguém usar (aluguel de seu dinheiro). O banco paga um rendimento (juros) a titulo de custo de oportunidade. (juros baixos)
O banco empresta para o tomador que vai pagar juros pelo empréstimo do $. (juros altos)
Esta diferença de juros que entram e os juros que saem, chama-se spread bancário. 
Taxa de dólar é o preço de compra da moeda estrangeira.Ela é uma expectativa dos agentes em relação ao país.
Taxa de cambio: o banco central não fixa a taxa de cambio -> ele poderia fixar se nosso regime foi fixo. O nosso regime de cambio flexível. O que ele faz é apurar a taxa de cambio, porque o BACEN tem as informações de todas as operações em tempo real, podendo alterar a taxa várias vezes ao dia. Ele deixa que o mercado encontre o melhor preço da taxa de cambio. Temos a flutuação suja, ou seja, a taxa tem interferência do banco central. O problema é que começa a estabelecer uma queda de braço entre o BACEN e o mercado. O BACEN está gastando reservas.
O problema de uma taxa de cambio fixa: 
Cambio fixo: é a proposta firme por parte do BACEN de garantir determinada paridade ou taxa de conversão entre a moeda local e a moeda estrangeira. Para qualquer agente e a qualquer tempo, a taxa será a mesma. Se estiver tudo bem, ok. Se não estiver tudo bem, instaurasse uma especulação e o país quebra. Ver aula 16 e 17 de economia do 1º ano.
Cambio flexível.
Sistema financeiro – Mercado de capitais
- Mercados financeiros – crédito e moeda
- Mercado de capitais – valores mobiliários
- Mercado de seguros – Susep/CNSP
- O que são valores mobiliários? Lei 6.385/76
Mercado de capital é o mercado onde circulam o valor mobiliário.
Valor mobiliário é um título representativo de um crédito ou de uma participação societária. Pode ser ainda um contrato de investimento coletivo ou um contrato que defina pagamentos que derivam da variação de outro ativo.
Está prevista na lei 6.385/76.
Competência regulatória: comissão de valores mobiliários.
O critério de competência: se está tendo uma transição de valores mobiliários.
Controlará todas as distribuições, 
Objetivos estimular a poupança num mercado de capitais, fiscalizar os agentes que participam desse mercado (se estão agindo de modo adequado) e parâmetros de eficiência.
Uma empresa com dívidas pode recorrer ao título de dívida ou abrir capital.
Título de dívida é chamado de debênture.
A CVM irá zelar para a pessoa ter todas as informações necessárias para decidir se irá comprar ou não esse debênture.
CVM zela pela transparência, pela não manipulação do mercado e fiscalizará a qualidade dos emissores.
Quando for abrir capital fará OPA ou IPO (abertura de capital no mercado – bolsa).
Levará todos os documentos necessários para a CVM autorizar.
O dono da empresa pode manter o controle da empresa.
Existem duas formas de ações, as que permitem e as que não permitem participação. Para continuar com o controle basta colocar no mercado ações ordinárias, ou seja, as que não permitem participação.
Quando se tem investidores, a empresa tem que oferecer informações sobre o estado da empresa.
A CVM protege qualquer um que quer negociar as ações. Não apenas quem adquiriu no IPO.
Agentes: bancos, corretoras, distribuidoras, agentes autônomos, auditores, agencias de risco, bolsa de valores.
Bancos ajudam na estrutura financeira. Precisa de um consultor financeiro. Ajuda a montar a operação das empresas.
Na bolsa de valores só negocia via corretora. Pode ter acesso a bolsa por terminal de internet que é um serviço que as corretoras oferecem.
Auditor contábil emite um parecer sobre o valor emitido no balanço comparando com os documentos que recebeu da empresa para dizer se está correto ou não.
O auditor dirá que o balanço emitido pela empresa está conforme os documentos da empresa que eu verifiquei.
 Agências de risco ficaram bastante famosas na crise de 2008.
Essas agências não auditam nada.
Avaliação de rating (avaliação de risco de crédito, de risco de inadimplência). Trabalham com notação (atribuição de notas. Ex.: risco A, risco BBB). Essas empresas podem dar notas de crédito para países.
Esse instrumento é muito importante para a decisão do investidor.
A própria empresa que contrata a agência de risco que fará a avaliação de rating porque é quem tem o interesse em demonstrar o risco de investir nela.
CVM começou a regular essas agências de risco ano passado.
Bolsa é o ambiente de negociação dos valores mobiliários.
Os valores mobiliários podem ser negociados em dois locais: bolsa de valores ou mercado de balcão.
Bolsa de valores segue a ideia de pregão 
Mercado de balcão é o órgão que registra determinadas operações envolvendo valores mobiliários. Ex.: diversos instrumentos derivativos são negociados no mercado de balcão.
Eventos de valores mobiliários
Renner emite debêntures 
 Dívida			 AIF
Emissor
Debenture		 B Investidores
 Intermediário C
D
O documento de dívida consta todas as informações da empresa.
Preço da debenture na hora. Os investidores recebem juros.
Petrobrás realiza oferta pública de ações
 $				 $				 InvestidoresBolsa
Emissor
Instituto Financeiro
Emissor mantém o controle acionário.
Bacen atua no mercado de câmbio mediante swaps cambeais
Mercado de Câmbio
Bacen
 Derivativos
 SWAP
Derivativos SWAP *
 	 Termo
	 Opção
	 Futuros
Derivativo é o instrumento do mercado financeiro mais complexo.
Derivativo é uma aposta sobre a variação de outro ativo. Ex.: se o flamengo ganhar o campeonato brasileiro pagará um almoço. O ativo que está sendo negociado é o almoço. Só que o pagamento desse ativo depende de outros ativos.
Transação financeira que está relacionada com outros ativos. Depende de outro ativo.
Derivativos:
Conceito: contrato financeiro que determina promessa de pagamento futuro baseado no comportamento de um ativo subjacente.
Transação do mercado de capitais.
Regulação da CVM.
Alguns ativos são transacionados em bolsa e outros em balcão.
Modalidades: termo, futuro, opções e SWAP.
Tipos de ativo: juros, taxas de câmbio, commodities, créditos, créditos de carbono.
Para saber mais: site da Bovespa setor “educação”. Para prova basta as informações acima.
Discussão de matérias de jornal:
Bacen não consegue fixar a taxa de juros do tomador de juros, o que ele consegue fixar é a taxa de juros básico.
Bovespa é um índice, um indicativo do comportamento de diversas ações negociadas na bolsa. Mede o comportamento de diversas ações negociadas na bolsa.
Valor da ação representa o valor da expectativa do rendimento da empresa. 
Ações (título de renda variável) são negociadas em bolsa.
Derivativo pode ser negociado e mercado de balcão ou na bolsa.
Debenture (título representativo de dívida – renda fixa) é negociada num ambiente de balcão. Registra a transação numa entidade de balcão.
Commodities é um produto negociado em diversos mercados que tem como característica a homogeneidade e fungibilidade. Normalmente as commodities tem seu preço cotado no mercado internacional. Exemplos de commodities: soja, café, petróleo, energia.
Captura não é necessariamente corrupção pura, mas significa que um agente público passa a levar em conta outros interesses.
Os interesses do governo capturam os agentes.
A captura existe quando o agente público passa a levar em conta outro interesse do que a pessoa foi designada.
Sistema financeiro nacional
- Mercado financeiro – Lei 4.595/64.
- Mercado de capitais - Lei 6.385/76.
Lei 4.595/64: lei do sistema financeiro
Art. 1º, lei 4.595 - O sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela presente Lei, será constituído: I - do Conselho Monetário Nacional; II - do Banco Central do Brasil; III - do Banco do Brasil S. A.; IV - do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico; V - das demais instituições financeiras públicas e privadas.
BNDES – banco nacional de desenvolvimento econômico e social. Como a lei é muito antiga ainda está com o nome errado. (cuidado).
- CMN (Conselho Monetário Nacional)
Art. 3º, lei 4.595 - A política do Conselho Monetário Nacional objetivará: I - Adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades da economianacional e seu processo de desenvolvimento; II - Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as depressões econômicas e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais; III - Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira; IV - Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas; tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis ao desenvolvimento harmônico da economia nacional; V - Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos; VI - Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; VII - Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa.
II - Valor interno da moeda é combate a inflação. Perda do poder aquisitivo da moeda com relação ao mercado internacional. 
III – câmbio.
VI - Risco sistêmico. Sistema de liquidez que se um banco tiver grande prejuízo levará os outros.
Art. 4º prevê que o CMN: Autorizar as emissões de papel-moeda, aprovar os orçamentos monetários, fixar as diretrizes e normas da política cambial, disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas formas, Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos comissões e qualquer outra forma de remuneração de operações e serviços bancários ou financeiros, entre outras.
Art. 4º, VIII, lei 4.595/64 - Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem atividades subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades previstas;
Xerife do sistema nacional. Competência de fiscalizar.
Art. 6º tomar cuidado com esse artigo que ele foi alterado por outra lei. Os membros do CMN são: ministro do orçamento, planejamento e gestão; presidente do Bacen e ministro da fazenda (dúvida da professora).
- Bacen
Art. 10, lei 4.595/64 - Compete privativamente ao Banco Central da República do Brasil: V - Realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras bancárias e as referidas no Art. 4º, inciso XIV, letra " b ", e no § 4º do Art. 49 desta lei; X - Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam: a) funcionar no País; b) instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior; c) ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas; d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual de títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal, ações Debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de crédito ou mobiliários; e) ter prorrogados os prazos concedidos para funcionamento; f) alterar seus estatutos; g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário. 
Art. 11, lei 4.595/64 - Compete ainda ao Banco Central da República do Brasil; VII - Exercer permanente vigilância nos mercados financeiros e de capitais sobre empresas que, direta ou indiretamente, interfiram nesses mercados e em relação às modalidades ou processos operacionais que utilizem.
Art. 12 também é importante. Não pode pedir empréstimo no Bacen, só dá redesconto para banco e só em casos críticos.
O empréstimo de redesconto de liquidez não é um bom indicio do banco porque só faz isso em crise. Quando um banco ingressa com redesconto todos ficam sabendo no dia seguinte.
Art. 14 Falará sobre a composição do Bacen.
- Instituições financeiras
Art. 17 é conceito jurídico mais importante para essa aula.
Art. 17, lei 4.595/64 - Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.
Parágrafo único. Para os efeitos desta lei e da legislação em vigor, equiparam-se às instituições financeiras as pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades referidas neste artigo, de forma permanente ou eventual.
Na prática esses conceitos criam controvérsias no mundo jurídico.
Consórcio não é instituição financeira. Como não é instituição financeira não pode atuar na intermediação.
Consórcio coleta dinheiro. 
O “ou” da frase “a coleta, intermediação ou aplicação” dá muita discussão jurídica porque se for alternativa qualquer vaquinha seria coleta e configuraria instituição financeira. O parecer de um especialista disse que deveria ser entendida como uma junção das três atividades.
Critério jurídico de competência deve estar enquadrado nesse conceito de instituição financeira e, assim, puxa para si a obrigação de cumprir todas as regras definidas pelo Bacen.
Capitais estrangeiros – “lei de remessa de ___”
Capitais estrangeiros:
- Investimento direto
- Portifolio (resolução CMN 2689/2000)
Registro
Controle cambial
Liberdade de circulação 
Combate à evasão (fiscal / divisas)
Prevenção à lavagem de dinheiro
Revisão de falhas de mercado
As falhas de mercado são as razões para regulação do mercado. O mercado não consegue resolver seus problemas de modo sozinho. O melhor é o mercado se auto reorganize, mas têm situações que isso não é possível, mercado pode ter um funcionamento defeituoso. 
Essa é a explicação que em determinados casos o Estado pode atuar no mercado para solucionar esses problemas.
- Assimetria informacional
É a diferença no patamar de informação devido a diferenças técnicas, econômicas ou estratégicas numa relação. Assim, o fato de que um agente detém substancial informação em detrimento de outro agente o confere vantagem econômica.
Defesa do consumidor: hipossuficiência técnica é outra forma de chamar a assimetria informacional.
Temos uma sociedade de assimetria de informação.
- Bens públicos
Bens públicos são aqueles cuja titularidade é indefinida de modo que os agentes econômicos não têm incentivos para investir na expansão ou manutenção desses bens.
Toda a regulamentação do meio ambiente serve para isso.
Gestão desses bens públicos por agente público.
Nudge thaler – incentivo do órgão público para mudar o comportamento. Atuação no sentido de mudar a sua atuação no mercado. Não muda a sua intenção, mas pode dar um “empurrão”. Ex.: estante do mercado com guloseima próximo ao caixa, baixo para influenciar a criança.
Aspecto filosófico-social bem interessante.
- Concentração
Falha de mercado que justifica toda a construção do direito da concorrência.
Todos os agentes sejam atomizados (átomo), ou seja, agentes no mercado não podem ter concentração. 
Quando um ou mais agentes possuem fatia expressiva do mercado eles são capazes de fixar preços, quantidades e margens de lucros, sendo assim, capazes de reduzir o bem-estar do consumidor.
Quando os agentes tem concentração, eles têm uma tendência de ter práticas oportunistas, aumento de lucro em detrimento do consumidor.
A concentração é uma situação de mercado que favorecem o abuso, mas não quer dizer que o monopólio é ilegal e sempre prejudicial.
Situações de mercado concentrado no qual o Estado deve agir para evitar o abuso. Controle de conduta, controle preventivo ou repressivo.
Distorções econômicas em mercado que o agente tem expressivo poder econômico.
Monopólio natural
Mercados concentrados que é melhor que ter a concorrência.
Características técnicas do mercado te dão resultado econômico diferente. Não traz beneficio econômico para a população se tiver concorrência.
Situações de mercado, em quais se torna mais eficiente do ponto de vista econômico, a exploração de um determina produto por um único agente do que por uma pluralidade de agentes. Ex.: telefonia fixa, eletricidade.
O monopólio da Petrobrás é um monopólio legal e não natural. Ter legislaçãodefinindo que é monopólio não significa que é natural.
- Externalidades
Não é necessariamente do externo.
Uma relação em que os preços praticados pelos agentes não são determinados unicamente numa relação de oferta e demanda.
Situação em que um terceiro que não é parte de uma relação econômica sofre malefício ou aufere benefícios decorrentes de outra relação de mercado.
Ex.: bateria do vizinho. Vendedor da bateria e seu vizinho, mas quem paga o preço é você. Poluição sonora.
O mesmo vale para poluição do ar, engarrafamento, drogas, cigarro. 
Ex.: uma empresa de papel celulose que afeta a cidade (meio ambiente).
A externalidade também tem um lado positivo. A externalidade positiva traz benefícios para pessoas que não tem nada haver com a situação especifica do mercado.
Ex.: indústria numa cidade, onde a cidade tem muita vantagem. Cidade que receberam a Copa.
Estagiário tem convivência com advogado. Isso também acontece com irmãos, às vezes o mais novo desenvolve-se mais rapidamente porque observa o mais velho.
- Custos de transação 
Custo de fazer transação no Brasil é muito alto.
Venda de imóvel que precisa de corretor.
Obstáculo às transações econômicas oriundo do custo inerente a se realizar negócios. Ex.: custo de registro, impostos, honorários advocatícios, etc.
Isso é uma das causas que as pessoas moram juntas e não casam, devido ao alto custo para o casamento.
- Mobilidade dos fatores de produção
Tendem a pressionar os fatores de produção.
Programa de médicos estrangeiros: resolver escassez de médicos. 
Não é fácil para as pessoas se realocarem no mercado quando há diferenças no mercado. Mudar de área de trabalho. Ex.: datilográfica. A mudança tecnológica pode gerar 
Não se realocam automaticamente por causa de um desequilíbrio, o Estado tem que incentivar os mercados, mexer no mercado de trabalho para acelerar a realocação. 
BNDES faz isso, dispender recursos para incentivar determinadas atividades.
 
Para a prova: tentar fazer uma ponte de reguladores que estamos estudando com essas falhas específicas.
Ex.: Bacen regula o risco ____ - externalidade.
CVN estabelece a obrigação de colocar as informações – assimetria.
Cade na fusão de empresas – concentração.
Mercado Financeiro Nacional
Mercados Financeiros
	 Capitais
Lei 6.385/76
Cria o regulador necessário: CVM.
O conceito de valor mobiliário atrai a competência da CVM.
Art 1º, Lei 6.385/76 - Serão disciplinadas e fiscalizadas de acordo com esta Lei as seguintes atividades: 
I - a emissão e distribuição de valores mobiliários no mercado;
II - a negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;
III – a negociação e intermediação no mercado de derivativos;
IV – a organização, o funcionamento e as operações das Bolsas de Valores;
VIII – os serviços de consultor e analista de valores mobiliários.
II tratam das corretoras.
Companhia aberta (quem tem ações negociadas na bolsa) são emissoras de valor mobiliária.
Negociar valor mobiliário sem a devida autorização e sem seguir as regras é ilícito administrativo e penal. 
Art. 2º, V – muito importante.
Art. 2º, V – as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento em quaisquer ativos.
Art. 2º é mais importante para o mercado de capital.
Art. 2º, IX - Quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceira ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou terceiro.
Ex.: casos Telexfree (esquema pirâmide), boi gordo. Trata-se de casos criminais: os agentes não estão autorizados a angariar fundos e agir por terceiros.
Titulo público está fora da CVM, quem regula é o Bacen. Instrumento muito importante de politica monetária, política fiscal, de orçamento político. Essa regulação é do Bacen.
O banco não emite debenture, todas as outras entidades privadas podem emitir debenture.
Empresas que tem ações na bolsa estão submetidas a análise da CVM em toda a empresa. Isso visa corrigir a falha de mercado de assimetria de informação.
Art. 3º, Parágrafo único - Ressalvado o disposto nesta Lei, a fiscalização do mercado financeiro e de capitais continuará a ser exercida, nos termos da legislação em vigor, pelo Banco Central do Brasil.
Competência residual do Bacen, o que não estiver expressamente delimitado para a CVM será de competência do Bacen.
Existem dois grandes ilícitos no mercado financeiro:
1. Uso de informação privilegiada:
O efeito pernicioso que essa atitude terá no mercado futuramente. 
O bem jurídico tutelado é a confiança no mercado financeiro.
2. Manipulação artificial de condições de oferta e demanda
O mercado de bolsa tem que refletir os movimentos legítimos e não podem criar bolhas.
Narras foi quem quebrou a bolsa. Utilizando a negociação de “Zé com Zé”, o que foi proibido.
Art. 5º - É instituída a Comissão de Valores Mobiliários, entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária.
Só é vinculada e não existe uma relação subordinada ao Ministério da Fazenda.
Blindagem jurídica contra captura.
Art. 8º competência da CVM.
Art. 11 tipos de pena que a CVM pode aplicar. Penalidades de natureza administrativa.
Art. 15, § 1º, I – os tipos de instituição...
Art. 18 outras competências da CVM.
Art. 19 - Nenhuma emissão pública de valores mobiliários será distribuída no mercado sem prévio registro na Comissão.
Art. 22 definição de companhia aberta. Regime de informação da companhia aberta.
Art. 23 administração de carteira. Administrar o dinheiro dos outros.
Administrar a carteira de alguém é altamente regulado.
Art. 24 custódia de carteira.
Art. 26 (*) falam sobre a auditoria. Também são reguladas.
Art. 27 crimes contra o mercado financeiro.
Art. 27-C operações simuladas.
Art. 27-E (cai na prova certeza) – atuar negociando valor mobiliário sem autorização.
CMN
CVM
 ETIP
Andima
Bolsas
Corretoras 		 Investidores	 Agentes autônomos / emissores
Captura ocorre quando um agente público passa a considerar nas suas funções interesses alheios àqueles que legitimamente deveria representar nos termos do mandato que lhe foi confiado.
A captura mais comum é de entidade privada capturar agente público.
Outra captura possível é quando alguma área do governo captura interesses de um órgão público. Ex.: Petrobrás.
Captura pode ser lícita ou não.
Administradora de cartão de crédito for de um grupo de banco – serão consideradas instituições financeiras e deverão se submeter as regras do Bacen.
Não estar vinculado a banco – não serão consideradas instituições financeiras e não ficam submetidos às regras do Bacen. Quem regula? As próprias administradoras
Associação Brasileira de cartões de créditos que regula.
(Aula do Alexandre)
Sistema Financeiro Nacional – BNDES
- BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Esse caráter social não estava previsto quando ele foi criado.
Conceito: um banco que promove o gerenciamento e a aplicação de determinados fundos objetivando o desenvolvimento econômico e social.
- Empresa pública federal.
Inicialmente foi considerada autarquia federal e depois como empresa pública federal (atual).
O capital é eminentemente de direito público, isso para compor o BNDES.
Isso é diferente o dinheiro que o BNDES gerencia.
Promove o incentivo para o desenvolvimento do país.
- 1952
- Decreto 4.418/2002 – traz o estatuto do banco.
Art. 3º , decreto - O BNDES é o principal instrumento de execução da política de investimento do Governo Federal e tem por objetivo primordial apoiar programas, projetos,obras e serviços que se relacionem com o desenvolvimento econômico e social do País.
O BNDES fica supervisão do Ministério de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (art. 1º, parágrafo único, decreto).
A sede do BNDES é em Brasília, a atuação é em todo o território nacional, podendo manter no exterior, escritórios, representações ou agências (art. 2º).
Prazo do BNDES é indeterminado (art. 5º).
Requisitos para concessão de colaboração financeira:
Art. 10, decreto - Para a concessão de colaboração financeira, o BNDES procederá: I - ao exame técnico e econômico-financeiro de empreendimento, projeto ou plano de negócio, incluindo a avaliação de suas implicações sociais e ambientais; II - à verificação da segurança do reembolso, exceto nos casos de colaboração financeira que, por sua natureza, envolva a aceitação de riscos naturais ou não esteja sujeita a reembolso, na forma dos incisos IV, V e VI do art. 9o; e III - a seu critério, à apuração da eventual existência de restrições à idoneidade da empresa postulante e dos respectivos titulares e administradores, a critério do BNDES.
Parágrafo único.  A colaboração financeira do BNDES será limitada aos percentuais que forem aprovados pela Diretoria para programas ou projetos específicos.
Art. 8º, decreto - O BNDES, diretamente ou por intermédio de empresas subsidiárias, agentes financeiros ou outras entidades, exercerá atividades bancárias e realizará operações financeiras de qualquer gênero, relacionadas com suas finalidades, competindo-lhe, particularmente:
I - financiar, nos termos do art. 239, § 1º, da Constituição, programas de desenvolvimento econômico, com os recursos do Programa de Integração Social - PIS, criado pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP, criado pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970;
II - promover a aplicação de recursos vinculados ao Fundo de Participação PIS-PASEP, ao Fundo da Marinha Mercante - FMM e a outros fundos especiais instituídos pelo Poder Público, em conformidade com as normas aplicáveis a cada um; 
A aplicação é principalmente do PIS ou PASEP, mas pode ser em outro fundo desde que seja criado pelo poder público e em conformidade com a lei.
III - realizar, na qualidade de Secretaria Executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento - FND, as atividades operacionais e os serviços administrativos pertinentes àquela autarquia.
BNDES é a secretária executiva desse fundo, administradora desse fundo.
Art. 9º, decreto - O BNDES poderá também: I - contratar operações, no País ou no exterior, com entidades estrangeiras ou internacionais, sendo lícita a aceitação da forma e das cláusulas usualmente adotadas nos contratos externos, inclusive o compromisso de dirimir por arbitramento as dúvidas e controvérsias; II - financiar a aquisição de ativos e investimentos realizados por empresas de capital nacional no exterior, desde que contribuam para o desenvolvimento econômico e social do País; III - financiar e fomentar a exportação de produtos e de serviços, inclusive serviços de instalação, compreendidas as despesas realizadas no exterior, associadas à exportação; IV - efetuar aplicações não reembolsáveis em projetos ou programas de ensino e pesquisa, de natureza científica ou tecnológica, inclusive mediante doação de equipamentos técnicos ou científicos e de publicações técnicas a instituições que se dediquem à realização dos referidos projetos ou programas ou tenham dele recebido colaboração financeira com essa finalidade específica; V - efetuar aplicações não reembolsáveis, destinadas especificamente a apoiar projetos, investimentos de caráter social, nas áreas de geração de emprego e renda, serviços urbanos, saúde, educação e desportos, justiça, alimentação, habitação, meio ambiente, recursos hídricos, desenvolvimento rural e outras vinculadas ao desenvolvimento regional e social, bem como projetos de natureza cultural, observadas as normas regulamentares expedidas pela Diretoria; VI - contratar estudos técnicos e prestar apoio técnico e financeiro, inclusive não reembolsável, para a estruturação de projetos que promovam o desenvolvimento econômico e social do País ou sua integração à América  Latina; VII - realizar, como entidade integrante do sistema financeiro nacional, quaisquer outras operações no mercado financeiro ou de capitais, em conformidade com as normas e diretrizes do Conselho Monetário Nacional; VIII - utilizar recursos captados no mercado externo, desde que contribua para o desenvolvimento econômico e social do País, para financiar a aquisição de ativos e a realização de projetos e investimentos no exterior por empresas brasileiras, subsidiárias de empresas brasileiras e empresas estrangeiras cujo acionista com maior capital votante seja, direta ou indiretamente, pessoa física ou jurídica domiciliada no Brasil, bem como adquirir no mercado primário títulos de emissão ou de responsabilidade das referidas empresas.    
Incentivo para pesquisa científica (IV).
Possibilidade de reembolsar 
Cinco requisitos para aprovação de projeto ambiental.
- Financiamento – longo prazo
É a atividade principal do BNDES, mas há outras atividades.
Previsto nos arts. 8º e 9º do decreto.
- Composição:
Conselho de administrativo (são 7 membros - todos nomeados pelo presidente da República)
Conselho fiscal
Diretoria
Comitê de auditoria
Ouvidoria (setor que surgiu depois. Atender as demandas e atendimento aos clientes) 
- Fortalecimento da estrutura de capital
Pedir um financiamento para o BNDES (atender alguns requisitos), receber um montante do financiamento, tem um contrato que será firmado com os valores, o modo de pagamento, o juros e se o valor é reembolsado ou não. Há casos em que o valor não será reembolsado.
Economia brasileira contemporânea
Conceito: relações entre Estado e mercado oscilam com o curso da história.
Movimento pendular: devido a essas oscilações, tem momentos que pedem mais atuação do Estado e em outros momentos mais mercado (menos Estado).
Mais Estado (heterodoxia) / Menos Estado 
Brasil (1950 – 2013)
1950:
Juscelino Kubitschek
1952 - BNDE(S) – começou sem o “s”. Cresce muito hoje em dia. Maior banco de desenvolvimento do mundo.
1953 - Petrobrás.
Mais Estado na década de 50.
1964 -1968 (golpe militar)
1964 – golpe militar.
Inflexibilidade política no golpe militar.
Fecha o mercado brasileiro.
Menos Estado
Déc. de 60 até 90.
Substituição de importação para garantir que o Brasil consiga desenvolver esses produtos, proteger o produtor nacional. Visa o desenvolvimento da produção nacional.
De 68 a 85:
Regime militar (Médici/Geisel)
A economia cresce – período do mercado econômico.
Estado autoritário faz a economia crescer.
Muito mais Estado
A classe média era a grande apoiadora do regime militar. Classe média se sentia confortável nesse período.
72 e 73 crise do petróleo. 
Início da déc. 80
Movimento das diretas já. Pressionando a abertura, busca de menos Estado. Pelo menos não no aspecto autoritário.
Déc de 80
Década de 80 é considerada perdida na economia.
Fonte externa secou.
Estagflação – mistura de estagnação e inflação. Economia que não cresce e o pouco que cresce é engolido pela inflação.
Ganho no ponto de vista democrático, mas na economia não tem desenvolvimento.
1985 – Figueiredo 
1988 – Constituinte.
Época posterior à grande opressão do regime militar.
Não estava equipado para ser uma sociedade democrática. Em 88 tem a constituinte, constituição traz muitas questões econômicas. 
Corrigir diferenças sociais ao mesmo em tempo que quer fundar uma sociedade pautada nas liberdades.
Plano Bresser
Plano Funaro Plano Cruzado
Plano verão
Todos os planos tem a tentativa de resolver a inflação.
Economia capitalista precisa de incentivo dos agentes e não obrigar porque se discordarem eles encontrarão um modo de burlar. Ex.: mercado negro do ovo.
Plano econômico é o exemplo maisclaro de atuação do direito econômico. Norma que afeta a economia.
Lei feita para modificar, induzir, incentivar a economia.
1989 – eleição muito interessante. Muito envolvimento da mídia.
Duas grandes propostas.
1990:
Plano “Collor”. 
Abertura comercial. Controle da inflação.
Ciclo de privatização que inicia nos anos 90 com o Collor (começa na mineração e tende por vários setores), mas continua com FHC e Lula.
Reforma do Estado.
Classificado como um Governo liberal. Ortodoxo.
Atribui a uma agenda internacional – consenso de Washington. 
Governo Collor foi inspirado pelo internacional.
Tanta modificação num governo de 2 anos.
Feriado bancário e no dia seguinte sem acesso a conta bancária.
1992:
Impeachment do Collor.
Entra o Itamar Franco que renegocia nossa divida externa. 
A privatização acontece com a ideia de não onerar o cofre do Estado, traz o desenvolvimento econômico sem afetar tanto os cofres estatais.
1994: plano real e FHC I.
Economista para estabilizar. Ideia do plano real.
Equilíbrio monetário.
FHC tem formação heterodoxo, mas no seu desenvolvimento e atuação passou a ser ortodoxo. O plano real é ortodoxo.
Moeda intermediária chamada URV com uma inflação muito elevada por um curto período. Dando uma elevada valorização para a moeda.
Faz uma alterar cultural que as pessoas acreditarem que não terá mais tanta inflação.
1995 – Reformas constitucionais.
1998 - FHC II
Privatizações
Equilíbrio fiscal 
Estabilidade monetária
Abertura/transparência
Reforma geral do Estado:
Super Estado na década de 60.
Estado perdido na década de 80.
Na década de 90 há a redução do Estado (lipoaspiração). Surge a ideia de Estado mínimo, intervir o mínimo possível.
O Estado deve se preocupar com outras coisas.
Ciclo de privatizações, novo arcabouço da função do Estado, retorna para regular.
Retorna como regulador. 
Crítica contra a privatização feita pelo PT (todos os opostos ao FHC):
Estado deveria se propor a mais que o mínimo.
As cosias que foram privatizadas são patrimônio das pessoas e não do Estado. Não pode vender assim.
Essas agências reguladoras não tem legitimidade para representar as pessoas em sua regulamentação.
Abertura para o externo:
Regime estrangeiro mais favorável para estrangeiro.
2002 – Lula I
Lula aproveita o nicho da comunicação do FHC com a população (falar muito difícil para a população simples compreender) para ingressar na política e modificar a política desse modo.
A inteligência da economia começa a alterar e com isso altera a sociedade.
Demanda social para redução da pobreza.
Lula tem um senso de oportunidade muito bom. Lula se apropria da ideia da redução da pobreza
Eclosão social com o fato que 
Lula I e II não altera o procedimento. Continua trabalhando com 
Governo que gasta mais, emprega mais, mas não altera a macroeconomia. Não tem postura heterodoxa. Não altera as conquistas alcançadas.
2006 – Lula II
Liquidez externa
Corrupção
Crescimento
2010 – Dilma 
PAC
Bolsa família
MCVM
Aumento de gasto – erosão da credibilidade, aumento da inflação e não tem muita participação do estrangeiro (fechando novamente, 
Volta para o cenário de austeridade.
Cobertor é curto, se gastar muito de um lado não terá para outro.
Economia é necessidades infinitas e recursos escassos.
Direito de concorrência 
Lei 12.529/2011 – Lei da defesa da concorrência.
Defesa da concorrência: os preços ficaram mais baixa e instável se tirar concorrência natural no mercado.
Não defende o consumidor nem a fornecedor, protege a concorrência.
- Bem jurídico 
- Controles
Estruturas - Preventivo
Condutas - Repressivo
Dicotomia entre ortodoxia e heterodoxia:
Ortodoxia – visões mais liberais a respeito da economia. 
Forma de denominar orientações mais liberais a respeito da intervenção do Estado na economia e a capacidade do mercado em solucionar esses problemas.
É no âmbito da ortodoxia que surge a ideia de falhas de mercado, pois é em razão da verificação de um funcionamento defectivo do mercado que se justifica a atuação estatal.
Visões sobre modelo de interação entre mercado e atuação do Estado.
Estado austero, que gasta pouco, interverá apenas quando necessário.
Não precisa intervir, só quando o mercado der problema.
A função do Estado é garantir a estabilidade com o mínimo de intervenção possível.
Adam Smith.
Heterodoxia – congrega, compreende uma série de visões a respeito de economia política que consideram apropriada a intervenção estatal na economia.
Estado muito intervencionista. 
PPP’s
Regidas pela lei nº 11.079/2004.
Há duas compreensões: uma que considera PPP qualquer interação entre público e particular. A outra compreensão considera que PPP é aquele que é introduzido no ordenamento pela lei 11.079.
Maior flexibilidade entre particular e público
Tipo de concessão com características peculiares. Como: flexibilidade e atratividade ao particular
Fornecendo mais garantia para o particular, repartição de risco específica e uma legislação própria (rito próprio).
Intenção é trazer o particular para essa relação.
Contratos de concessão Patrocinadas
			 Administrativas
Art. 2º, lei nº 11.079/2004 - Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.
Só ocorrerá nessas duas modalidades (patrocinada ou administrativa).
§ 1º - Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
Ex.: estádio de futebol.
§2º - Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administrativa Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.
Não tem cobrança de tarifa do serviço. Própria administração é o usuário do serviço. Usuária direta ou indireta do serviço. Não há pagamento pelo serviço.
Ex.: hospital do SUS.
§ 3º - Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
A PPP não depende apenas do retorno do serviço, há uma parcela arcada pela administração pública. O Estado continua responsável por alguma parcela pecuniária.
Na PPP a administração pública sempre tem responsabilidade pecuniária, depende se arcará com todo o custo (concessão administrativa) ou com parcela dela (concessão patrocinada).
Na concessão comum o Estado não está presente no pagamento, o usuário do serviço paga pelo serviço e o Estado não arca com nada.
Riscos: repartição dos riscos entre público e privado.
Art. 4º dessa lei.
Não pode ser contrato inferior a vinte milhões de reais e o prazo mínimo de 5 anos (art. 2º, § 4º, desta lei).
A PPP tem tempo mais restrito, médio prazo.
Art. 5º, VIII muito importante.
Art. 8º traz as garantias.
A garantia dada pelo ente público é com relação à obrigação pecuniária.
Há discussão com relação a essas garantias dadas às PPP’s com relação a possibilidade de que se na prática são exequíveis.
Discussão da transparência da PPP’s.
Garantias Cessão de créditos
	 Empresas de propósito específico
 Ativos
Sociedade de propósito específico - Art. 9º, lei 11.079/2004.
Feita apenas para a determinada situação.
A ideia da PPP é equilibrar o poder do estado e do particular.
Fundo garantidor (FGP)
Art. 16, lei 11.079/2004
Tipo de garantia específica.
Permite que os entes públicos destinem recursos para o fundo, serve para garantir diversas PPP’s.
Cessão de crédito do próprio investimento.
Vários modelos de PPP’s ficaram desertos. Essa flexibilidade não foi muito bem entendido pelo particular como sendo muito garantidor. A incerteza regulatória fez com queo modelo não funcionasse muito bem.
Modalidade de intervenção do Estado Obra pública
					 Serviço público 
Controvérsias
Arbitragem
Possibilidade de arbitrariedade da administração pública. Será que em qualquer situação em PPP é cabível arbitragem? Depende da natureza do direito que estão discutindo.
O entendimento é que em direitos patrimoniais disponíveis o poder púbico pode se submeter à arbitragem.
Direito da concorrência (Antitruste)
Lei 12.529/2011
Objeto: 
Buscar a liberdade de atuação, mercado concorrencial, legislador garantindo que as pessoas competiram. Faz isso por qual motivo? Abuso do poder economia.
Questão de imediato do direito da concorrência é coibir o abuso do poder econômico.
O grande objeto do direito de concorrência é a própria concorrência, a liberdade de concorrer.
A coibição ao abuso do poder econômico.
Nasce nos EUA. 
Truste é um grande grupo econômico, independente da forma jurídica dele, com muita influencia sobre o mercado.
Duas grandes escolas:
Escola de Harvard (heterodoxia)
Estrutura de mercado concentrada tem grande chance de propiciar condutas abusivas por parte dos agentes, estas estruturas e respectivas condutas acarretam efeitos deletérios ao desempenho da economia.
Estrutura Conduta Desempenho
Impacta no desempenho da economia.
O mercado concentrado requer atuação do Estado para coibir abusos.
Escola estruturalista.
A ideia é tentar evitar as estruturas de mercado concentrado.
Atuar na estrutura de mercado para evitar condutas e melhorar o desempenho do mercado.
Escola de Chicago (ortodoxia)
O mercado terá as melhores condições para estabelecer as estruturas.
Condutas.
O controle de condutas bastaria. Só deve interferir para combater condutas ilícitas.
O monopólio mostra que a pessoa acertou no mercado, a pessoa é boa e merece ser reconhecido por isso. É tão boa que mais ninguém quer e/ou consegue ingressar no mesmo negócio que essa pessoa.
Brasil 
No Brasil uma estrutura de mercado concentrada não é um ilícito per se, o fato de ter poder econômico não é crime. 
O Cade estabelecerá que determinadas estruturas não são apropriadas ou desejáveis para um ambiente concorrencial.
Aplicará a regra da razão.
Regra da razão X “per se”.
Regra da razão é a antítese do “per se”.
A aquisição de poder econômico, concentração de mercado não é um ilícito per se.
Direito a concorrência não é um direito de combate aos monopólios porque monopólio não é ilícito por si só. Não é um ilícito “per se”.
O direito a concorrência é o combate ao abuso do poder.
A estrutura pode ter condutas indesejáveis e efeitos negativos.
Nosso ordenador trabalha com a ideia de efeitos líquidos positivos.
Estruturas concentradas podem ou não ser ilícito. Ponderará os malefícios e benefícios da operação.
Efeitos líquidos – pondera os efeitos positivos e negativos para ver qual prevalece.
Controle de estruturas: controle preventivo.
Se duas empresas decidem se concentrar (dois centros decisórios diferentes unir esforços), ato de concentração econômico. Dois ou mais centros decisórios que se tornarão apenas um.
Ex.: banco japonês que não tem presença no Brasil comprar um banco brasileiro não é um ato de concentração. Logo, não deve ser levado para o Cade por não ser uma questão de direito de concorrência. Diferente se tiver um banco brasileiro comprado por um banco japonês com presença no país porque seria uma concentração de dois centros decisórios.
No controle preventivo só leva a estrutura de mercado concentrado, o ato de concentração.
Controle de natureza repressiva: temos o costume de ser muito concentrado. Precisa de atuação repressiva a condutas inapropriadas.
Repressivo em condutas.
O sistema de direito de concorrência no Brasil tem atuação: preventivo na estrutura e repressivo nas condutas.
Atuação do Cade como xerife em todas as áreas do mercado.
Cartel é um exemplo de conduta de concentração, neste caso é tipificado em lei.
Combinar com os concorrentes o preço, condições de fornecimento, quantidade. Conduta concertada.
O mero ato de querer combinar é um ilícito. Atuação do advogado é diferente.
Não há análise de efeito líquido porque não verá se foi benéfico para as pessoas. 
O advogado nesse caso alega que não ocorreu cartel ou que se socorreu não foi tão prejudicial assim.
Controle Condutas (ex-post) – repressivo (poder de polícia)
 Estruturas (ex-ante) – preventivo (estrutura de mercado não desejável para a concorrência).
Obs.: cartel é um tipo de atuação no controle da conduta e não a única.
Antitruste
Direito da concorrência é um direito negativo, um direito do que não pode fazer. 
Lei 12.529/2012.
A lei 8884/94 está quase toda revogada pela lei 12.529/2012.
Controle de estruturas e de condutas
Estrutura (ex-ante)
Caráter preventivo, controle que ocorre antes de acontecer (ex-ante).
Condutas (ex-post)
Caráter repressivo, controle posterior (ex-post)
Concorrência pressiona os agentes para melhor qualidade e menor preço.
Agentes se digladiem entre si para conseguir o consumidor.
Incentivar a redução de preço é a abertura da concorrência.
 Estrutura brasileira de defesa da concorrência
Conjunto de órgãos responsável por aplicar essa legislação.
Antigamente tinha três órgãos (estrutura velha):
SEAE – secretaria de acompanhamento econômico. Pesquisas econômicas.
SDE – secretaria de desenvolvimento econômico.
CADE – julgava. Autarquia vinculada e não subordinada ao Ministério da Fazenda.
A reforma do sistema:
SDE cai fora e as funções dela é transferido para o CADE.
A reforma é chamada de ”super CADE”.
A SEAE faz hoje: advocacia da concorrência.
Advocacia da concorrência significa que tem a incumbência de promover no plano institucional os aspectos e as proteções conferidas por uma determinada norma (“pastor da concorrência”).
Papel institucional de buscar a compreensão dos agentes da questão concorrencial.
No âmbito da produção normativa atua como interlocutora com outros reguladores.
Promoção da concorrência de modo institucional (atuação da SEAE de hoje).
CADE é o órgão da administração indireta que aplicará as disposições da lei antitruste.
 Investigação, fiscalização e julgamento os atos de concentração (esfera de estrutura) e condutas anti competitivas (esfera da conduta). Por isso que é o “super CADE”
______ se dá pela análise jurídica econômica dos chamados atos de concentração.
Atos de concentração: transação, negócio jurídico, que gera um aumento do mercado econômico de um agente.
O ato de concentração não é necessariamente societário, mas pode ser apenas uma atividade conjunta.
Joint venture – atividade conjunta.
Aumento de participação no mercado, não importando por qual via.
Controle de estruturas:
Submissão prévia 
Se for uma fusão de dois grandes agentes precisa passar pela submissão ao CADE. Não é qualquer fusão que passará por essa análise, só faz análise nas fusões que podem gerar concentração de mercado.
Enquanto estiver sendo analisado a fusão não pode implementar a estrutura
Diferente da lei anterior que poderia fazer a fusão e depois se o CADE verificasse que era prejudicial seria desfeito o negócio.
Atualmente, a submissão prévia do CADE é condição suspensiva da operação. Não pode fazer a fusão antes da aprovação do CADE.
Caso ignorem essa regra será considerado um negócio nulo e terá multas.
Análise de benefícios líquidos
Definição de ato de concentração.
Mercado relevante
 - produto
 - geográfico
Regras da razão
Benefícios para a sociedade. Colocar no papel qual seria as consequências do ato de concentração.
Mostrar que tem ganho para a sociedade o ato de concentração.
A questão do “gun jupping”
Amplitude dos atos de concentração
Controle de condutas (ex-post)
Lista de condutas taxativas: o legislador previu uma lista de condutas que devem ser punidas, mas essa lista não é exaustiva. Será que não deveria ser um rol taxativo para poder lidarcom o âmbito penal?
Aspecto penal
Condutas diferentemente da estrutura, tem aspecto ilícito. Comportamentos repudiados pelo sistema jurídico por seu caráter lesivo a concorrência.
Uma forma de se comportar individual ou coletiva dos agentes para cercear a concorrência.
CADE sendo o xerife desse mercado.
Conduta mais próxima do direito penal.
Cartel / Fixação preços / Condições de revenda
Tipificação de condutas que não pode ter por serem considerada prejudicial ao mercado. Ex.: cartel.
Cartel é a combinação de preços, quantidades ou forma de atuar. 
O cartel mais conhecido é o de gases hospitalares. 
Acordo de leniência
Acordo de leniência: quando um dos membros do cartel denuncia os demais em troca de uma redução na pena.
Benefício é ter a diminuição da pena. 
O problema é que o primeiro a fazer o acordo acaba tendo o ônus da reputação. Ex.: cartel da Simiens, hoje quase ninguém lembra quem são as demais envolvidas.
Lei 12.529/2012:
Art. 1º - função do direito de concorrência (importante).
Parágrafo único – a coletividade é a titularidade.
Art. 3º - composição do sistema brasileiro de defesa da concorrência.
CADE é interdisciplinar por natureza, tem membro de diversas áreas.
Os cargos de Presidente e de Conselheiros são de dedicação exclusiva para evitar a captura do agente.
Art. 12 e 13 sobre a Superintendência-Geral. Instrução dos casos do CADE.
Art. 19 fala sobre SEAE – secretaria de acompanhamento econômico.
Art. 31 capítulo de infrações da ordem econômica.
Art. 36 (*****) são as condutas. Responsabilidade objetiva.
§ 1º traz a previsão que a conquista de mercado resultante de processo natural não caracteriza ilícito.
§ 3º - traz as condutas que caracterizam infração da ordem econômica. 
Art. 37 – penas.
Pena de 0,1% a 20% do valor do faturamento da empresa.
Além disso tem multa para as pessoa físicas ou jurídica; para o administrador.
Art. 45 traz a dosemetria da pena.
Art. 53 em diante não são mais ilícitos, mas relacionada a análise estrutural.
Art. 86 – acordo de leniência
Art. 53, detalhado no art. 88 – atos de concentração.
Os valores estabelecidos no artigo 88 mudaram, agora são de 700 milhões e 70 milhões para o outro lado.
§ 5º e 6º do art. 88 traz a regra da razão.
Para a prova sobre antitruste é necessário sabe: divisão entre conduta e estrutura; cartel e acordo leniência, composição do SBDC – sistema brasileiro de defesa de concorrência.

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