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ENSINO CONECTADO – EAD GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA EDNA DA SILVA OS DESAFIOS EM DOCENCIA: OS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO E PRÁTICA MUCUGE-BA 2018 EDNA DA SILVA OS DESAFIOS EM DOCENCIA: OS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO E PRÁTICA Trabalho apresentado à disciplina de pela faculdade Unijorge ead, para fins avaliativos. Professora Larissa Moraes MUCUGE-BA 2018 TEXTO SELECIONADO Leitura, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa[1], é: 1. Ato de decifrar signos gráficos que traduzem a linguagem oral; arte de ler. […] 3. Maneira de compreender, de interpretar um texto, uma mensagem, um acontecimento. E ainda, segundo alguns autores, capacidade de atribuir significado, conseguir relacionar um texto a outro texto, além disso, posicionar-se sobre o que foi lido. Assim, o próprio conceito de leitura, nos faz perceber o quanto ela é parte importante na vida em sociedade e extremamente essencial na construção do sujeito. Diante disso, a leitura é capaz de influenciar no modo de agir, pensar e falar do indivíduo. Por conseguinte, ler amplia o vocabulário e torna-nos mais ativos no mundo das palavras, pois, passamos a conhecê-las bem como a seus significados. Consequentemente, tornamo-nos capazes de fazer o uso delas, com consciência e adaptando-as conforme o ambiente em que estamos inseridos. Ademais, a leitura pode transmutar aperfeiçoar culturalmente e socialmente o homem. Não podemos entender e sermos entendidos se não soubermos utilizar a comunicação adequadamente. Logo, a leitura auxilia-nos nesse quesito, tornando-nos aptos a entendermos e a sermos entendidos por nosso interlocutor/locutor. A leitura desenvolve a nossa capacidade de questionar, visto que estimula o raciocínio, o senso crítico e a capacidade de interpretação. Dessa forma, fazendo-nos pensar, refletir e perguntarmo-nos se tudo que nos é apresentado é o melhor, o correto, o desejável. Por certo, contribuindo para sermos cidadãos mais bem informados, participativos e críticos na sociedade. Outrossim, a leitura traz-nos entendimento, de diferentes assuntos, coloca-nos em contato com as mais variadas culturas e pode auxiliar-nos a compreender melhor o outro. Em vista disso, passamos a lidar melhor com o outro e a praticarmos a alteridade. Destarte, ler pode propiciar vultosa bagagem de conhecimentos, pois, com o hábito da leitura podemos falar e escrever melhor, temos acesso ao conhecimento da história da humanidade e respostas para muitos dos questionamentos que vão surgindo, pela vontade do saber, que nascem junto com gosto pela leitura. Isso posto, o conhecimento adquirido no decorrer da leitura permite ao indivíduo desenvolver seu texto, seja escrito ou falado, com mais habilidade, propriedade e segurança. Em suma, a leitura enriquece a vida humana, traz significado, eleva saberes, amplia, modifica nossa visão de mundo e diverte-nos. Pelo exposto, como cidadãos preocupados com o futuro da sociedade devemos, cada vez mais cedo, dar atenção especial às crianças e inserir o hábito da leitura na vida delas desde tenra idade, para buscar bons resultados no futuro. Assim, contribuiremos para fomentar a edificação de indivíduos críticos, participativos, que primeiro compreendam bem para depois poderem criticar, opinar, enfrentar, conviver, conhecer e modificar a vida em sociedade. (A autora é acadêmica do curso de Letras da Unoesc Xanxerê. Texto elaborado sob a orientação da Profª Rossaly Beatriz Chioquetta Lorenset.) [1] HOUAISS, Antônio, VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. REPRODUÇÃO DO TEXTO: O texto selecionado expõe de forma bem ampla e concisa a importância da leitura, afirmando que o ato de ler, significa decifrar códigos, sejam eles de diferentes tipos de modalidades, ou seja variações e tipologias literárias. O próprio conceito de leitura por si só já expõe sua importância na concepção o leitor e diante disso Pode-se perceber o quanto ela é importante na atuação do sujeito enquanto ser integrante de uma sociedade culturalmente cada vez mais exigente. As múltiplas linguagens do mundo digitalizado, nos obriga a estar cada vez mais antenados e atento ás novas modalidades linguísticas e literárias. Partindo da concepção de que a língua é um sistema centralizado na intenção verbal que se faz através de textos escritos ou falados, é que a escola deve propor um ensino que valorize o uso da língua em diferentes situações ou contexto social. Isso significa que deve haver uma preocupação com relação á qualidade de ensino oferecido ao aluno. O ensino da língua, não deve ser conceituado em regras prontas, ou em uma perspectiva de aprendizagem centrada em automatismos ou em reprodução mecânica. É interessante que o trabalho em sala de aula seja organizado, criando diversas possibilidades a fim de que a linguagem seja privilegiada, possibilitando assim variáveis formas do emprego da língua portuguesa. De acordo com os Parâmetros, “leitura e escrita são práticas complementares, fortemente relacionadas que se modificam mutuamente no processo de letramento” (BRASIL,1997, p.52). Assim, o ensino de língua deve prever não apenas o desenvolvimento de capacidades necessárias às práticas de leitura e escrita. Em um mundo cada vez mais exigente e globalizado, a eficiência em leitura é sem dúvida um dos melhores meios de aquisição de conhecimento. Pesquisas garantem que a leitura permite o desenvolvimento da autonomia humana, da criticidade, da compreensão construção e reconstrução, além de proporcionar vocabulário mais rico, melhorando a escrita e a oralidade do aluno. De acordo com Freire (1999, p. 11), aprender a ler significa compreender e assimilar o vocabulário da leitura, desta forma, a leitura provoca a necessidade da compreensão e da iteração com o mundo. Consequentemente, o hábito de ler traz muitos benefícios, porque aumenta a capacidade de questionamento. Entretanto, para o sucesso da ação educativa para a autonomia é necessário que haja comprometimento do professor com sua prática educativa, tendo como prioridade a aprendizagem como uma forma de desenvolvimento integral do aluno. No mundo contemporâneo, o grande objetivo das instituições de ensino deve ser o de formar leitores aptos a ler e compreender e argumentar com fluência, sabendo articular os variados tipos de linguagem. Assim, propostas didáticas interdisciplinares, que conectem conceitos e linguagens distintas, tornam-se cada dia mais importante na aproximação do mundo da nova geração. É imprescindível uma reflexão acerca da leitura, buscando meios para a formação de leitores autônomos. REFERÊNCIAS BRASIL, Lei 9192/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. MEC.1996. ___________Parâmetros Curriculares Nacionais – Educação Infantil. Brasilia.DF 1996 SOLÉ. Isabel. Estratégias de Leitura. Porto Alegre: Artmed,1998
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