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UNIVERSIDADE INTERNACIONAL UNINTER CURSO PEDAGOGIA IRENE CLAUDIA KUNJAJUP MARIA BRIZOLLA ROSA MARIA RICETO MEIO AMBIENTE, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE JUARA 2016 Irene Claudia Kunjajup Maria Brizolla Rosa Maria Riceto PORTFÓLIO- MEIO AMBIENTE, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE Trabalho de produção escrito referente a UTA – Fundamentos da educação módulo B – Fase II, no curso de Pedagogia. Uninter Tutor Local: Maria de Fátima da Silva Polo de apoio- Juara-MT JUARA 2016 RESUMO Este relato de experiência tem por objetivo resgatar memórias e apresentar reflexões sobre a nossa prática sustentável com relação à produção e consumo. Vamos, portanto, através deste relato, demonstrar a importância dessas práticas para o meio ambiente. Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. A expressão Desenvolvimento sustentável surgiu a partir de uma estratégia mundial de preservação, recebendo grande foco no relatório da Comissão Mundial das Nações Unidas para o meio Ambiente e o Desenvolvimento (Eco 92), mas ainda no século 21 há dúvidas e preocupações sobre as práticas sustentáveis, em saber onde e como buscar inovações tecnológicas e ecologicamente corretas. Para que a sustentabilidade aconteça é necessário que ocorra um conjunto de ações, incluindo os aspectos econômicos, culturais, ambientais e sociais Palavras-chave: Pequenas ações, grandes resultados no contexto escolar INTRODUÇÃO Nos últimos anos, as discussões acerca do meio ambiente, preservação de recursos naturais e sustentabilidade vem se ampliando. Essas questões encontram-se cada vez mais evidenciadas no cotidiano da sociedade mundial, devido a ampla divulgação nos meios sociais, e sobretudo, devido à alterações de clima e paisagem nos mais distintos ambientes. Mediante esta realidade e considerando que a sociedade como um todo vem enfrentando graves problemas ambientais, faz-se necessário projetos de cunho social que visem a conscientização ecológica e valorização da importância da preservação do meio ambiente e das práticas sustentáveis. Dessa forma, especialistas, governo e sociedade se uniram no debate sobre como mudar esse quadro. A solução se encontra em práticas sustentáveis que atendem às necessidades do presente, sem comprometer as gerações futuras. Com atitudes que visam a preservação dos recursos naturais, mantendo o equilíbrio ecológico em nosso planeta, as práticas sustentáveis estão relacionadas à diminuição da poluição, incentivo a reciclagem e eliminação do desperdício. O objetivo é diminuir e até mesmo eliminar os impactos ao meio ambiente. A escola é um espaço importante para se debater temas relacionados a práticas sustentáveis já que tem o papel de formar indivíduos responsáveis e aptos a colaborar e decidir sobre questões sociais, reestabelecendo suas relações com o meio onde vive. A educação ambiental torna-se então uma prática necessária para fortalecer as relações homem-ambiente. Este relato apresenta uma experiência vivenciada há alguns anos em uma escola estadual no sítio, turma de ensino médio no período noturno, e tem como base pesquisas tecnológicas. Juntamente com os professores desenvolvia-se um projeto (saúde e alimentação) com o intuito do cultivo de uma horta orgânica para auxiliar na alimentação das crianças que frequentavam a mesma escola no período matutino e vespertino. O projeto era desenvolvido sob orientação de um agrônomo, e participação direta das crianças e professores, e se configurava numa alternativa sustentável no que diz respeito ao aumento dos recursos alimentares. Conforme Ruscheinsky (2002). “Tudo indica que é indispensável deixar de lado a agricultura convencional e caminhar na direção de uma agricultura mais auto sustentável e menos agressiva à natureza”. As crianças participavam diretamente no preparo da terra para o plantio, a parte de fertilização se dava de forma natural, era preparado com restos de material orgânico: cascas, polpas e demais restos de alimentos, que após apodrecerem, se tornavam adubo. O agrônomo era responsável pela orientação formal de preparo para manter o solo fértil e possibilitar que as culturas preservassem a consciência de uma boa produtividade, algumas práticas eram necessárias, como o uso de sistema de produção orgânico que visa à geração de alimentos ecologicamente sustentável. Após o plantio de alface, rúcula, almeirão, couve, salsinha, cebolinha, rabanete entre outros, diariamente, os professores acompanhavam as crianças para a irrigação da horta. Pouco tempo depois a merenda das crianças estava mais saudável e diversificada. SSegundo Nogueira (2005), a horta na escola pode servir como fonte de alimentação e atividades didáticas, oferecendo grandes vantagens às comunidades envolvidas, como a obtenção de alimentos de qualidade e também o envolvimento em programas de alimentação e saúde desenvolvidos pelas escolas. Entre os benefícios alcançados com a horta, se destacam a produção e consumo de alimentos naturais pelos alunos, além de apresentar na prática as consequências que certas ações do homem têm em relação ao meio ambiente. CONSIDERAÇÕES FINAIS A agricultura ecológica apresenta-se como um espaço em construção que pode trazer amplos benefícios para quem produz, para quem consome e para o meio ambiente. Segundo os professores, a construção da horta escolar estabeleceu atitudes no dia-a-dia do trabalho, um dos principais critérios foi a atividade em conjunto. Durante as idas à horta, cada criança percebeu que um dependia do outro para que o trabalho tivesse resultado, cada vez que se falava em horta dentro da escola, resgatava-se a importância do trabalho em equipe, a participação coletiva na construção da horta exigiu que cada um se envolvesse por inteiro no trabalho, tornando-os assim mais unidos, mais cooperativos, melhorando assim os laços afetivos entre eles. As atividades na horta também fizeram com que as crianças percebessem que restos de alimentos como as cascas e polpas de frutas serviram de nutrientes para as hortaliças, e que sem o uso de agrotóxicos não houve agressão ao solo e ao meio ambiente, trazendo os benefícios de uma alimentação saudável e bom desempenho escolar possibilitado pelo acesso à alimentação necessária nesta fase de desenvolvimento. REFERÊNCIAS NOGUEIRA, Wedson Carlos Lima. Horta na escola: uma alternativa de melhoria na alimentação e qualidade de vida. Anais do 8º Encontro de Extensão da UFMG. Belo Horizonte, 3 a 8 de outubro de 2005. RUSCHEINSKY, Aloísio. Educação ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2002. http://www.apeoc.org.br/extra/artigos_cientificos/ExpHEPMFUFCse10ufmt1.pdf acesso em 23/08/16 http://www.pensamentoverde.com.br/atitude/10-praticas-sustentaveis-para-seu-dia-a-dia/ acesso 24/08/16 http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/alimentos_organicos.htm acesso em 23/08/16
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