Código de ética

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IFAR 
Instituto de Estudos Farmacêuticos 
CÓDIGO DE ÉTICA FARMACÊUTICA 
 
Professor Camargo 
Objetivo da aula 
Ministrar conhecimentos sobre o novo código de ética da 
profissão farmacêutica. 
Introdução 
Resolução n° 596, de 25 de março de 2014 
 
- Dispõem sobre o código de ética farmacêutica, o código de 
processo ético e estabelece as infrações e as regras de 
aplicação das sansões disciplinares. 
Introdução 
Resolução n° 596, de 25 de março de 2014 
 
- Atualização do código de ética de 2004. Elaborado após 
consulta pública com participação dos CRF’s e de Membro do 
MPDFT. 
- Reforma o código de ética e o processo ético, incluindo as 
infrações e regras de aplicação e sansões disciplinares. 
- Congrega (revogando) as Resoluções n°s 160/82, 231/91, 
417/04, 418/04 e 461/07, mantendo as aplicações 
regulamentares anteriores nos processos em trâmite. 
Introdução 
Inovações 
 
- Adequação às novas realidades “virtuais”: twitter e 
facebook, abordando questões éticas no mundo virtual. 
- Vincula infrações a penalidades, padronizando punições, 
cujas graduações mantiveram-se previstas pela Lei n° 
3820/60 (leves, moderadas e graves) 
- Padronização de prazos para evitar prescrições (criação de 
mecanismos como redistribuição aleatória). 
- Tornam graves, e sujeitas à suspensão, as declarações 
injuriosas, caluniosas, difamatórias ou que depreciem o 
profissional farmacêutico. 
Código de Ética 
Objetivo 
 
- Cumprimento das normas no exercício do âmbito 
profissional, incluindo o ensino, pesquisa e administração 
dos serviços de saúde, bem como quaisquer outras 
atividades em que se utilize o conhecimento advindo do 
estudo da farmácia. 
ZELO PELA SAÚDE 
Código de Ética 
A quem se aplica 
 
- Farmacêuticos: bacharéis em farmácia que executam, com 
autonomia técnica, atividades inerentes ao âmbito 
profissional farmacêutico, de modo a contribuir para a 
salvaguarda à saúde e de todas as ações de educação 
dirigidas à coletividade na promoção da saúde; respondendo 
pelos atos (e omissões), de forma individual ou solidária, que 
praticar, autorizar ou delegar no exercício da profissão. 
 
- Demais inscritos: práticos, oficiais de farmácia e auxiliares 
técnicos. 
Código de Ética 
Direitos 
- Exercer a profissão sem quaisquer discriminações; 
- Interagir com o profissional prescritor, sempre que necessário for à 
garantia da segurança da terapia e cumprimento da legislação); 
- Recusar exercer a profissão em locais que não respeitem a dignidade 
do profissional; 
- Reportar à autoridade sanitária e demais profissionais farmacêuticos 
situações irregulares; 
- Opor-se ao exercício da profissão ou suspensão das atividades em 
caso de não haver remuneração ou condições dignas (salvo emergência 
ou urgência); 
- Negar-se a executar atos contrários à ciência, ética e técnica; 
- Ser fiscalizado obrigatoriamente por farmacêutico; 
- Autonomia, valorização e respeito; 
- Acesso à informação técnica das condições de trabalho; 
- Decidir (com justificativa) sobre aviamento de receita. 
 
Código de Ética 
Deveres: enquanto estiver inscrito no conselho 
- Comunicar irregularidades e/ou recusa a se submeter a atos irregulares; 
- Dispor dos serviços, mesmo que sem remuneração, às autoridades constituídas 
em casos de conflitos sociais internos, catástrofes e epidemias; 
- Respeitar a legislação; 
- Respeitar o direito de decisão do paciente sobre tratamento (exceto se incapaz); 
- Garantir o sigilo; 
- Respeitar a vida; 
- Comunicar ao CRF, em 5 dias, o encerramento de vínculo profissional (mesmo que 
os documentos encontrem-se retidos com o empregador) 
- Comunicar ao CRF, em 5 dias úteis após o fato (no caso de possuir 
responsabilidade técnica e não haver substituto), o afastamento por doença, óbito 
familiar, acidente pessoal ou outro motivo imprevisto (avaliado pelo CRF) ; 
- Comunicar previamente ao CRF, em 48 horas, afastamento por férias, congressos, 
cursos, atividades administrativas ou outras previamente agendadas. 
- Urbanidade e ética; 
 
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Proibições 
- Participar de experimentos bélicos, raciais, eugênicos ou de pesquisa não 
aprovadas (ética humana e animal); 
- Exercer simultaneamente a medicina; 
- Exercer atividade com fundamentos ou procedimentos não aprovados pelo CFF; 
- Atuar com imperícia, negligência e imprudência; 
- Deixar de presta assistência técnica (“Assinar”); 
- Fraudar documentos; 
- Fornecer meios ou modos para práticas ilegais, degradantes ou cruéis; 
- Aviar receitas irregulares; 
- Dificultar ou desacatar autoridades sanitárias no exercício da profissão; 
- Receber abaixo do piso; 
- Assumir responsabilidades em que haja conflito de interesses; 
- prevalecer-se do cargo/função; 
- Fornecer, disponibilizar ou permitir que sejam disponibilizados substâncias, 
medicamentos, fármacos etc, para uso diverso (salvo se baseado em evidências ou 
por meio de entendimento formal com o prescritor); 
 
 
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Proibições na função pública 
- Aproveitar-se para executar trabalhos de empresa privada (sua ou de outrem) 
como forma de ter vantagens pessoais; 
- Cobrar ou receber do usuário do serviço; 
- Diminuir, irregularmente, quando em função de chefia ou coordenação, a 
remuneração devida a outro farmacêutico. 
 
Proibições em trabalhos científicos 
- Usar informações falsas; 
- Figurar como autor, co-autor de de artigo científico sem dele ter participado; 
- Promover publicação enganosa; 
- Fomentar o uso indevido; 
- Plagiar informações. 
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Relação com o Conselho 
 
 
- O profissional é obrigado a informar seus dados pessoais por 
escrito, relacionando vínculos profissionais, endereço residencial 
e eletrônico, horários, responsáveis técnicos e substitutos. 
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Infrações 
I) Advertência ou advertência aplicada de “censura”; 
II) Multa (1 a 3 salários mínimos regionais); 
III) Suspensão (3 meses a 1 ano); 
IV) Eliminação. 
Apuração das infrações 
Pelo CRF do local de inscrição do infrator à época do ocorrido. 
 
Obs: Suspensão de Ofício temporária: em caso de doença 
incapacitante, atestada por instância administrativa, judicial ou 
médica; certificada pelo CRF; 
Suspensão “ex ofício”: fruto de sentença judicial transitada em 
julgado, enquanto durarem os efeitos. 
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Processo de apuração 
 
I) Denúncia 
 a) interna (pelo Conselho) 
 b) externa (vigilância sanitária, instituições policiais, farmacêuticos, 
sociedade). 
II) Apuração (CRF) 
 a) Conselho de ética (formado por farmacêuticos voluntários 
indicados pelo presidente, sendo vetada a participação de diretores e 
conselheiros). 
 -- oitiva do acusado, garantida a ampla defesa e o 
contraditório 
 -- parecer (demonstrando se houve ou não infração) 
 --- conclusão pela infração: necessidade de 
confirmação pelo plenário (conselheiros regionais) 
 
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Prescrições 
 
5 anos: punibilidade por falta sujeita a processo ético-disciplinar pelo CRF 
em que o profissional está inscrito, contados da data de verificação do fato 
respectivo ou, no caso de infração permanente e continuada, do dia em que 
tiver cessado. 
 
2 anos: constatação fiscal de ausência do farmacêutico no estabelecimento, 
por meio de auto de infração ou termo de visita, para efeitos de instauração 
de processo ético. 
 
camargopcf@gmail.com 
Obrigado