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ESCOLA WILTON DE MEIRA PACHECO 
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM I 
 
Material Elaborado por Professores da ESEMP. Baseado em pesquisas bibliográficas. 
Todos os 
direitos 
Reservados. 
Esta apostila é 
para o uso dos 
alunos do 
curso Técnico 
em 
Enfermagem da 
Escola Wilton 
de Meira 
Pacheco. 
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FUNDAMENTOS DE 
ENFERMAGEM I 
 
 
ESCOLA WILTON DE MEIRA PACHECO 
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM I 
 
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de Meira 
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1. O Hospital 
 
Definição 
É uma organização hierarquizada, cujo objetivo é promover e assegurar a assistência 
médica integral. 
Funções 
1. Preventiva: o paciente é atendido em consultas periódicas, com a finalidade de prevenir ou 
mesmo detectar doenças em estágio inicial, e promover o diagnóstico e o tratamento; 
2. Curativa: visa tratar um mal já instalado em estágio avançado no organismo humano, ou 
mesmo o trabalho de pronto atendimento nos casos de acidentes em caráter emergencial; 
3. Educativa: ocorre através de programas de orientação/conscientização da sociedade e, 
formação do saber técnico-científico. 
Classificação 
1.1 Aspecto clínico: 
a) Geral: dispõe de diversas especialidades médicas; 
b) Especializado: dispões de uma única ou de um grupo de especialidades médicas. 
 
1.2 Aspecto dimensional: 
a) Pequeno Porte: 01 a 50 leitos; 
b) Médio Porte: 51 a 150 leitos; 
c) Grande Porte: 151 a 500 leitos; 
d) Extra: Acima de 500 leitos 
 
1.3 Aspecto sustentável 
a) Privado: Possui fins lucrativos e se auto sustenta através de sistema de reservas financeiras; 
b) Publico Federal: Não possui fins lucrativos e é sustentado por meio da união (governo 
federal); 
c) Público Estadual: Não possui fins lucrativos e é sustentado tanto pelos recursos financeiros 
da união quanto das reservas do Estado; 
d) Público Municipal: Não possui fins lucrativos e é sustentado tanto pelos recursos 
financeiros do Estado quanto das reservas do município; 
e) Filantrópico: Não possui fins lucrativos e é sustentado por doações diversas, tanto de 
pessoas físicas quanto jurídica. 
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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM I 
 
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1.4 Estrutura Organizacional 
Órgão Deliberativo ou Conselho de Administração, Mesa administrativa, Conselho Diretor, 
Diretoria Geral, Junta Administrativa. São encarregados de traçar a política administrativa do 
hospital. 
Visão: 
 
Missão: 
 
5. Organograma 
 
Direção 
Divisão Médica 
Cirurgia 
Clínica Médica 
Ginecologia 
Obstetrícia 
Pediatria 
Divisão 
Administrativa 
Recursos 
humanos 
Contabilidade 
Manutenção 
Almoxarifado 
Arquivo 
Lavanderia 
 
 
Divisão Técnica 
Enfermagem 
Nutrição 
Fisoterapia 
Serviço Social 
Farmácia 
Psicologia 
Odontologia 
 
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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM I 
 
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2. O Paciente Hospitalizado 
 
2.1 Unidade de Internação 
O espaço destinado ao paciente hospitalizado é a UNIDADE DE INTERNAÇÃO, definida como o 
conjunto de elementos de acomodação do paciente internado e também, que facilitam a 
adequada prestação de cuidados ao cliente. 
 
Finalidade: 
Proporcionar ao paciente um ambiente propício a sua rápida recuperação; 
Oferecer a enfermagem condições que favoreçam um bom desempenho de suas funções. 
 
Componentes (diferem de hospital para hospital), mas de uma maneira geral e composto por: 
Posto de Enfermagem; 
Sala de medicações; 
Sala de serviços (curativos/ECG); 
Repouso de enfermagem; 
Copa; 
Enfermarias ou quartos; 
Expurgo; 
Banheiro de pacientes. 
 
Tipos de Unidades 
Medicas; 
Cirúrgicas; 
Pediátricas; 
Isolamento; 
Terapia intensiva dentre outras. 
 
2.2 A UNIDADE DO PACIENTE 
Definição 
 É o conjunto de espaços e móveis destinados a cada paciente. 
Componentes (diferem de hospital para hospital): 
Cama com colchão; 
Mesa de cabeceira equipada com os pertences do paciente; 
Cadeira; 
Campainha; 
Mesa de refeições; 
Escadinha; 
Saída de Oxigênio/ar comprimido. 
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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM I 
 
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Para que o paciente sinta-se confortável na unidade, existem vários fatores que contribuem para a 
sua recuperação e bem estar. São eles: 
Conforto; 
Temperatura; 
Ventilação; 
Eliminação de odores; 
Luminosidade. 
 
2.3 ADMISSÃO, ALTA E TRANSFERÊNCIA 
A assistência ao paciente hospitalizado, desde a admissão até sua alta, transferência ou 
óbito, faz parte das funções da equipe de enfermagem. 
Admissão do cliente: é entendida como a entrada e permanência do cliente no ambiente 
hospitalar por determinado período. Pode ser programada ou de emergência, por período curto e 
longo. 
Deve ser realizada preferencialmente pelo enfermeiro, sendo registrados no prontuário os 
seguintes dados: hora de entrada, condições de chegada (deambulação, de maca, em cadeiras de 
rodas), histórico de doenças e cirurgias, antecedentes familiares, história de alergias, SSVV, 
condições gerais, físicas e mentais, sinais e sintomas observados, orientações dadas. 
Alta do cliente: é à saída do cliente do hospital ou de determinada unidade de internação. A alta 
deve ser dada por escrito e assinada pelo médico. A alta deve ser planejada com o objetivo de 
orientar e treinar o cliente para o autocuidado, além de familiares e cuidadores quanto às suas 
responsabilidades. 
Tipos de alta: 
Alta hospitalar ou melhorada – por decisão do hospital ou unidade. 
Alta a pedido – por solicitação do cliente; 
Alta condicional ou licença médica – (Ex.: dia das mães), o cliente assina o termo de 
responsabilidade antes de sair da unidade. 
A enfermagem deve: oferecer orientações quantos á: dieta, medicamentos, repouso, 
cuidados especiais e retorno ao ambulatório. 
Transferência do cliente: consiste na remoção do cliente de uma unidade para outra dentro do 
próprio hospital ou de uma clínica para outra ou ainda de uma instituição para outra. 
A enfermagem deve avaliar as condições físicas do cliente e determinar o meio de 
transporte para a transferência. Os profissionais que irão receber o cliente devem estar cientes 
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das condições gerais do paciente, medicamentos prescritos, prescrições de enfermagem, exames 
colhidos, dentre outros. 
A transferência deve ser registrada no prontuário e no censo hospitalar.2.3 PREPARO DA CAMA 
Arrumação do leito tem como objetivo proporcionar ambiente seguro e agradável. A cama 
pode ser arrumada de diferentes maneiras, conforme a situação em que o cliente se encontra. 
 
A arrumação do leito do paciente no ambiente hospitalar deve seguir algumas normas básicas: 
- O leito dever ser trocado quantas vezes forem necessárias durante o plantão; 
- O leito dever ser preparado de acordo com a sua finalidade; 
- Abrir portas e janelas antes de iniciar o trabalho; 
- Utilizar lençóis limpos, secos e sem pregas; 
- Observar o estado de conservação dos colchões e travesseiros; 
- Não sacudir as roupas de cama; 
- Não arrastar as roupas de cama no chão. 
A cama hospitalar é classificada de acordo com a sua finalidade: 
a) Cama aberta - quando esta ocupada por paciente; 
b) Cama aberta com paciente ambulante: quando esta ocupada por paciente que deambula; 
c) Cama aberta com paciente acamado; quando esta ocupada por paciente com limitações na 
locomoção; 
d) Cama fechada - quando o leito esta vago; 
 
e) Cama de operado - quando esta aguardando o retorno do paciente do centro cirúrgico ou 
exames que necessitem de anestesia. 
 
Cama aberta 
Cama Aberta com paciente acamado 
 
Material: 
Luvas de procedimento; 
01 travesseiro; 
01 lençol de baixo; 
01 impermeável; 
01 lençol móvel; 
01 lençol de cima; 
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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM I 
 
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01 cobertor (se necessário); 
01 colcha; 
01 fronha; 
Toalhas (banho e rosto); 
Camisola ou pijama; 
Hamper. 
 
Técnica 
 
- Lavar as mãos; 
- Colocar a roupa na mesa de cabeceira; 
- Explicar o que se vai fazer ao paciente; 
- Colocar o hamper próximo à cama; 
- Colocar o travesseiro sem fronha na mesa de cabeceira; 
- Desprender a roupa do leito, do lado do paciente e depois vir e ir soltando do outro lado; 
 - Colocar o paciente (se paciente acamado) em decúbito dorsal protegido com o lençol de cima, e 
colocar a grade de proteção; 
- Enrolar o lençol de baixo ate o meio da cama e sob o corpo do paciente; 
 - Estender o lençol de baixo sobre o leito, dobrando em envelope as pontas do lençol na 
cabeceira; 
 - Estender os lençóis sobre o leito, um a um na ordem supracitada, dobrando em envelope as 
pontas dos lençóis: lençol de cima, cobertor e colcha na cabeceira; 
- Virar o paciente para o lado pronto, nunca o expondo; 
- Passar para o lado oposto; 
- Retirar a roupa usada, e esticar os lençóis limpos, prendendo-os e fazendo os cantos na mesma 
ordem e modo do primeiro lado; 
- Colocar a fronha no travesseiro, acomodando o paciente; 
- Organizar as toalhas de na cabeceira; 
- Lavar as mãos. 
Obs.: - Se o paciente for totalmente dependente, a troca de cama dever ser feita por duas 
pessoas. 
 
Cama Aberta com paciente ambulante 
 
Material: 
Luvas de procedimento; 
01 travesseiro; 
01 lençol de baixo; 
01 impermeável; 
01 lençol móvel; 
01 lençol de cima; 
01 cobertor (se necessário); 
01 colcha; 
01 fronha; 
Toalhas (banho e rosto); 
Camisola ou pijama; 
Hamper. 
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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM I 
 
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Técnica 
 
- Lavar as mãos; 
- Colocar a roupa na mesa de cabeceira, segundo a ordem de uso (seguido a lista de baixo para 
cima); 
- Explicar o que se vai fazer ao paciente; 
- Colocar o hamper próximo a cama; 
- Trocar a fronha do travesseiro e colocá-lo na mesa de cabeceira; 
- Pedir para o paciente sentar-se na poltrona; 
- Iniciar a técnica soltando o lençol de baixo; 
- Pegar a roupa pelo lado direito e colocá-la de modo que a dobra do meio corresponda ao meio 
da cama; 
- Organizar o primeiro lençol deixando a bainha rente aos pés da cama, um pouco além do 
colchão. Prendê-lo por baixo do colchão e fazer a dobra nos cantos do colchão em seguida; 
- Colocar o impermeável a 02 (dois) palmos de distância da cabeceira, e depois o lençol móvel 
prendendo-o por baixo do colchão em seguida; 
- Estender o lençol de cima, colocando a bainha rente ao colchão na cabeceira da cama, fazendo 
uma prega no centro, aos pés da cama (prega de conforto); 
- Colocar o cobertor a dois palmos da cabeceira; 
- Cobrir o cobertor com a colcha, fixando-a neste, através de pequena dobra, e rebater o lençol 
sobre a colcha; 
- Organizar as toalhas na cabeceira; 
- Fazer os cantos aos pés da cama; 
- Passar para o outro lado da cama, dobrar a roupa para cima, peça por peça; 
- Completar a cama, continuando pela parte inferior e encerrando na cabeceira; 
- Colocar o travesseiro no lugar; 
- Fazer a dobra na roupa (lençol de cima, colcha e cobertor) num ângulo de 90º, no lado que for 
melhor para o cliente. A recomendação é que se abra para a porta de entrada; 
- Lavar as mãos. 
 
Cama fechada 
 
Material 
Luvas de procedimento; 
01 travesseiro; 
01 fronha; 
02 lençóis (lençol de baixo e lençol de cima); 
01 impermeável; 
01 lençol móvel; 
01 cobertor; 
01 colcha; 
Camisola ou pijama. 
Hamper. 
 
 
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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM I 
 
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Técnica 
- Confirmar se leito já passou pelo processo de limpeza e/ou desinfecção, caso tenha recebido a 
incumbência de outra pessoa; 
- Lavar as mãos; 
- Colocar a roupa na mesa de cabeceira, observando a ordem que devem ser utilizada; 
- Colocar o hamper próximo à cama; 
- Dobrar duas vezes no sentido da largura (ponta com ponta); 
- Dobrar uma vez no sentido do comprimento e colocar na cadeira observando que as pontas 
fiquem no lado esquerdo, voltados para a cama; 
- Pegar o lençol pelo lado direito e colocá-lo sobre o centro do colchão e fazer a dobra ao cobrir o 
canto; 
 - Colocar o impermeável a 02 (dois) palmos de distância da cabeceira e depois o lençol mol, 
prendendo-o por baixo do colchão; 
- Estender o lençol de cima colocando a bainha rente ao colchão, na cabeceira da cama, fazendo 
uma prega no centro, aos pés da cama (prega de conforto). 
- Colocar o cobertor a dois palmos da cabeceira, o estendedo sobre o lençol; 
- Colocar a colcha também a dois palmos da cabeceira, fixando-a no cobertor e/ou lençol de cima 
com uma pequena dobra. Rebater o lençol de cima sobre a colcha. 
- Colocar a fronha no travesseiro, colocando-o na metade da cama; 
- Recompor a unidade; 
- Lavar as mãos. 
 
Cama de Operado 
Material 
O mesmo para cama fechada, acrescido de: 
Forro para cabeceira; 
Lenços de papel ou gazes; 
Cuba rim; 
Aparelho de pressão e estetoscópio; 
Bolas de algodão; 
Comadre/papagaio. 
 
Método 
- Lavar as mãos; 
- Reunir o material necessário e levá-lo ao quarto; 
- Providenciar a roupa de cama. que deverá ser totalmente trocada; 
- Dobrar a roupa e colocar na cabeceira, em ordem de uso; 
- Retirar a roupa de cama e fazer a limpeza; 
- Colocar o lençol de baixo da mesma maneira que na cama simples; 
- Colocar as demais peças sem fazer os cantos; 
- Nos pés, dobrar as roupas para cima, deixando-as rente ao colchão; 
-Enrolar ou dobrar tudo para o lado que o melhor se adaptar à entrada do cliente; pode-se 
também dobrar em forma de leque no sentidoda largura; 
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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM I 
 
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- Na cabeceira, dobrar um forro em leque, colocando os travesseiros junto ao leito apoiados no 
beiral da cama; 
- Deixar na mesa de cabeceira só o material necessário para o cliente; 
- Dependendo da cirurgia, providenciar frascos de drenagem, oxigênio, aspirador, suporte para 
soro. 
OBS.1: Essa arrumação tem a finalidade de: proporcionar ao cliente conforto e segurança; facilitar 
a colocação do cliente no leito e prevenir infecções; 
OBS.2: Tanto o impermeável quanto o lençol móvel poderá mudar de altura dependendo da 
cirurgia. 
2.4 LIMPEZAS DA UNIDADE 
Existem dois tipos de limpeza da unidade do paciente: A limpeza concorrente e limpeza terminal. 
a) Limpeza Concorrente: é aquela feita diariamente, junto à arrumação das camas, seguindo 
técnicas específicas e limpeza das mobílias que compõem a unidade do paciente. Compete 
em parte à enfermagem e, ao pessoal do serviço geral; 
b) Limpeza Terminal: é aquela feita por ocasião da alta, transferência a ou óbito do paciente 
em razão de internação prolongada do doente no mesmo leito. 
 
2.5 PREVENÇÕES DE ACIDENTES 
Faz parte da assistência de enfermagem oferecer ao paciente, meios de proteção contra 
acidentes. Muitas vezes, o pessoal responsável pela ocorrência de acidentes graves por não utilizar 
medidas de segurança e proteção. 
O fator educacional é preponderante na modificação do comportamento. A educação 
continuada e o treinamento devem ser oferecidos a todos o pessoal, a fim de executar o seu 
trabalho com segurança para si e para os outros. 
O objetivo da enfermagem em relação à segurança do paciente é evitar a ocorrência de 
acidentes. 
 
 
 
 
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3. Prontuário do Paciente 
 
É composto por um conjunto de dados relacionados à assistência prestada ao paciente, que 
possui fins legais. Fornece uma linha de comunicação entre as diversas equipes de enfermagem e 
médicas nos sucessivos plantões, contribuindo no diagnóstico e tratamento da enfermidade. 
 
É formado, basicamente, pelos seguintes impressos: 
 
1. Formulário de Identificação Pessoal 
 
 
 
 
 
 
 
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2. Formulário para Emissão da AIH 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. Formulário da História Clínica 
 
 
 
 
 
 
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4. Formulário de Evolução do Quadro Clínico 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. Formulário de Prescrição Médica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. Relatório de Enfermagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. Formulário de Controle de Infecção Hospitalar 
 
 
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8. Formulário do Gráfico de SSVV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) 
 
Utiliza método e estratégia de trabalho científico para a identificação das situações de 
saúde/doença, subsidiando ações de assistência de Enfermagem que possam contribuir para a 
promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade. 
A Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE deverá ser registrada formalmente no 
prontuário do paciente/cliente/usuário, devendo ser composta por: 
 Histórico: Conhecer hábitos individuais e biopsicossociais visando à adaptação do paciente 
à unidade de tratamento, assim como a identificação de problemas; 
 Exame Físico: O Enfermeiro deverá realizar as seguintes técnicas: inspeção, ausculta, 
palpação e percussão, de forma criteriosa, efetuando o levantamento de dados sobre o 
estado de saúde do paciente e anotação das anormalidades encontradas para validar as 
informações obtidas no histórico; 
 Diagnóstico de Enfermagem: O Enfermeiro após ter analisado os dados colhidos no 
histórico e exame físico, identificará os problemas de enfermagem, as necessidades básicas 
afetadas e grau de dependência, fazendo julgamento clínico sobre as respostas do 
indivíduo, da família e comunidade, aos problemas, processos de vida vigentes ou 
potenciais; 
 Prescrição de Enfermagem: É o conjunto de medidas decididas pelo Enfermeiro, que 
direciona e coordena a assistência de Enfermagem ao paciente de forma individualizada e 
contínua, objetivando a prevenção, promoção, proteção, recuperação e manutenção da 
saúde; 
 Evoluçãode Enfermagem: É o registro feito pelo Enfermeiro após a avaliação do estado 
geral do paciente. Desse registro constam os problemas novos identificados, um resumo 
sucinto dos resultados dos cuidados prescritos e os problemas a serem abordados nas 24 
horas subsequentes. 
A Sistematização da Assistência de Enfermagem incube privativamente ao enfermeiro, 
cabendo ao técnico de enfermagem às anotações nos prontuários dos pacientes. 
A Anotação no prontuário deve ser: 
Precisa (corresponder à realidade); 
Rápida (as ocorrências devem ser apontadas logo que se tenha conhecimento); 
Objetiva (os registros devem ser sintetizados num texto claro, objetivo e conciso); 
Uso de abreviaturas (usar sempre de acordo com a terminologia científica, o que ocorre sempre 
por convenção ou se houver padronização); 
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Registrar sempre de caneta da cor adequada para cada plantão (diurno – azul ou preta e, noturno 
- vermelha), não deixar espaços vazios e nunca rasurar, se ocorrer erros, escreve uma vírgula e 
utiliza a palavra digo. EX.: 
Utilizar letras legíveis. 
Anotações de Enfermagem 
São anotações ou registros realizados pelos integrantes da equipe de enfermagem, sobre 
todas as ocorrências e todos os cuidados prestados ao cliente. Devendo vir acompanhada da 
assinatura e do número de registro no COREN (Conselho Regional de Enfermagem) da pessoa que 
realizou o registro. 
As anotações devem conter registros referentes ao aspecto biológico: alimentação, sono e 
repouso, eliminações, queixas; aspectos psicológicos: alterações no estado de humor 
(agressividade, irritabilidade, apatia). 
Dicas Importantes: 
 Preencher com data e hora as anotações do turno/ diariamente. 
 Anotar informações completas, de forma objetiva, para evitar a possibilidade de dupla 
interpretação; 
 Não usar termos que deem conotação de valor (bem, mal, muito, bastante, entre outros); 
 Utilizar frases curtas e exprimir cada observação em uma frase; 
 Não rasurar a anotação, por ter essa, valor legal; no caso de engano, usar "digo", entre 
vírgulas; 
 Não utilizar termo "o paciente", já que a folha de anotação é individual; 
 Cuidar as abreviaturas; 
 Assinar após o final da última frase. Não deixar espaço entre a anotação e a assinatura. 
Deve abranger todos os cuidados prestados como: 
 Verificação dos sinais vitais; 
 Administração das medicações prescritas; 
 Dor, náuseas ou vômitos; 
 Banho (leito ou aspersão, c/ ou s/ auxílio); 
 Troca de curativos (tipo, local, aberto ou fechado); 
 Aceitação da dieta; 
 Intercorrências. 
 
 
 
 
 
 
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5. Posições Adequadas no Leito 
 
5.1 Posições para exames 
Para auxiliar no exame físico é necessário colocar o paciente na posição correta. 
A posição em que o paciente deve ser colocado é determinada pelo tipo de exame a ser feito. 
Para todo e qualquer exame o procedimento deverá ser explicado e transmitir segurança e uma 
boa assistência. As posições usadas com maior frequência seguem abaixo: 
a) Posição Horizontal (Decúbito dorsal): utilizada para exame físico; 
b) Posição Fowler: é usada para descanso e facilitar a respiração; 
c) Posição Ventral: é usada para exames da coluna vertebral e da região cervical; 
d) Posição SIMS (decúbito lateral esquerdo): utilizada para exames vaginais, retais e lavagens 
intestinais; 
e) Posição Genu-peitoral: utilizada para exames vaginais e retais; 
f) Posição Ginecológica: utilizada para exames, tratamentos e cirurgias vaginais e retais; 
g) Posição Litotomia: usada para exame vaginal, retal e da bexiga; 
h) Posição Trendelemburg: utilizada nas cirurgias pélvicas e em caso de choque; 
i) Posição Ortostática: utilizada para exames de certas anormalidades ortopédicas ou 
neurológicas. 
 
 
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5.2 Meios para proporcionar conforto 
a) Rolos: evita que o paciente escorregue da cama quando em posição Fowler e, diminui a tensão 
dos músculos abdominais; 
b) Encosto: mantém o paciente confortável quando sentado; 
c) Roda de borracha (tipo boia): diminui a pressão nas proeminências ósseas. 
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5.3 Restrições dos movimentos 
É indicada nos seguintes casos: 
 Evitar queda da cama de pacientes com perturbação mental, agitados e criança; 
 Em caso de pacientes não colaborativos na manutenção de sondas, cateteres e curativos. 
 
Pode utilizar os seguintes meios: 
 Faixas de crepe com algodão; 
 Lençóis; 
 Camas com grades. 
5.4 Transportar 
5.4.1 Transportar o paciente do leito para cadeira de rodas 
Técnica 
1. Lavar as mãos; 
2. Orientar o paciente quanto à necessidade de locomoção, local aonde ir e como será feito o 
transporte; 
3. Forrar a cadeira com lençol; 
4. Colocar a cadeira de rodas próximo à cabeceira do leito, de frente para os pés da cama, não se 
esquecer de travá-la; 
5. Lateralizar o paciente, colocando um dos braços sob os ombros do paciente e outro, na região 
omoplata. O braço mais distante do paciente se apoia no ombro do funcionário, que com um 
impulso, sentá-lo no leito; 
6. Calçar chinelos; 
7. Fazer o paciente levantar, apoiando-se nos ombros do funcionário que o segura pela cintura; 
8. Virar e sentar o paciente na cadeira; 
9. Envolver o paciente com lençol ou cobertor (se necessário); 
10. Colocar travesseiro nas costas para apoio (se necessário); 
11. Passar um faixa (lençol dobrado no sentido longitudinal) em volta da região abdominal do 
paciente, amarrando as extremidades na parte de trás da cadeira (se necessário); 
12. Certificar-se do conforto e segurança do paciente; 
13. Anotar no prontuário: horário da saída e o destino, intercorrências durante o transporte. 
OBS.: Quando tratar-se de paciente totalmente incapacitado, preferir a maca, porém se não for 
possível, colocar a cadeira paralela ao leito, com as costas voltadas para a cabeceira do leito; 
Proceder a passagem do leito para a cadeira sempre com dois ou três pessoas: a primeira pessoa 
pega o paciente passando os braços pela axila e a segunda e/ou terceira pega o paciente pelos 
quadris e pés, colocando-o diretamente na cadeira. 
 
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5.4.2 Transporte do paciente da cadeira para o leito 
 
Técnica 
 
1. Lavar as mãos; 
2. Explicar ao paciente o procedimento; 
3. Colocar a cadeira ao lado do leito, na mesma posição usada para transportar o paciente para a 
cadeira; 
4. Travar as rodas das cadeiras; 
5. Ajudar o paciente a erguer-se, fazendo-o sentar-se no leito, colocando os pés no banquinho. 
6. Ajudar o paciente a deitar-se e deixa-lo em posição confortável; 
7. Deixar a unidade em ordem; 
8. Lavar as mãos; 
9. Anotar no prontuário. 
 
5.4.3 Transportar o paciente do leito para a maca e vice-versa 
Técnica 
1. Lavar as mãos; 
2. Orientar ao paciente quanto à necessidade de locomoção, local aonde ir e como será feito o 
transporte; 
3. Forrar a maca com o lençol; 
4. Soltar o lençol de baixo; 
5. Colocar a maca paralela ao leito e travá-la; 
6. Providenciar quatro pessoas da seguinte maneira: uma sustenta a cabeça, outra, os pés, uma 
de um lado da cama, segurando o lençol móvel, e outra do outro lado da cama; 
7. Num movimento único, simultâneo e coordenado as pessoas passam o paciente para a maca; 
8. Envolver o paciente com um lençol; 
9. Levantar as grades da cama; 
10. Observar se o paciente está confortável; 
11. Anotar no prontuário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. Técnica de Lavagem das Mãos e calçar luvas estéreis 
 
6.1 Lavagem das Mãos 
 As mãos devem ser lavadas antes e após todo e qualquer procedimento. É a lavagem das 
mãos o cuidado que evita infecção cruzada, ou seja, a veiculação de microrganismos; 
 De um paciente para outro; 
 De um paciente para o profissional; 
 De utensílios permanentes para o profissional ou para o paciente (camas, telefones, 
etc.). 
Finalidades 
 Diminuir o número de microrganismos circulantes; 
 Eliminar sujidades, substâncias toxicas e medicamentosas; 
 Evitar disseminação de doenças; 
 Proteger a saúde do profissional. 
Material 
 Água corrente; 
 Sabão, preferencialmente líquido; 
 Toalhas de papel. 
Procedimento 
1. Abrir a torneira e conservá-la aberta; 
2. Molhar as mãos; 
3. Passar o sabão (3-5 ml); 
4. Friccionar bem: 
 Palma; 
 Dorso; 
 Espaços interdigitais; 
 Polegares; 
 Articulações dos dedos; 
 Unhas e extremidade dos dedos em concha; 
 Punhos; 
5. Enxaguar as mãos em conchas; 
6. Deixar a água escorrer na pia; 
7. Pegar o papel toalha e secar as mãos; 
8. Com o papel, secar a torneira e fechá-la. 
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6.2 Calçar Luvas Estéreis 
 O procedimento de calçar luvas estéreis requer técnica correta, para evitar a contaminação da 
luva, fato este que pode ocorrer com facilidade, por isso requer muita atenção. 
 As luvas devem ser utilizadas sempre que ocorrer a necessidades de manipulação em áreas 
estéreis. Existem vários procedimentos que exigem a utilização de luvas estéreis, entre eles os 
procedimentos cirúrgicos, aspiração endotraqueal, curativos, etc. 
 Podem ser encontradas em tamanho P, M ou G, ou até mesmo em tamanhos numerados de 6.0 a 9.0, 
podendo variar de acordo com o fabricante. 
Técnica 
1. Após realizar a lavagem correta das mãos, abra o pacote de luvas sobre uma superfície limpa, à 
altura confortável para sua manipulação; 
2. Observe que existem abas nas dobras internas da embalagem das luvas. Elas existem para facilitar a 
abertura do papel, sem que ocorra o risco de tocar nas luvas e contaminá-las. Então, segure nas 
abas abra os dois lados que revestem as luvas; 
3. As luvas estão dispostas corretamente a sua frente, onde: a luva da mão direita está a sua direita, e 
a luva da mão esquerda, está a sua esquerda. Isso na maioria dos fabricantes. A maioria das luvas 
não tem lado anatômico, mas ficam dispostas nesse sentido, devido à dobra existente no polegar; 
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4. Calce a luva na mão dominante. Com sua mão não dominante, segure a luva pela face interna da 
luva (que vem dobrada propositalmente); 
5. Enquanto o profissional estiver sem luvas, deve segurar apenas pela face onde a luva irá entrar em 
contato com sua pele, ou seja, face interna; 
6. Introduzir os dedos da mão dominante, calmamente, procurando ajustar os dedos internamente; 
7. Realizar esta etapa da melhor maneira possível, se os dedos ficarem mal posicionados dentro da 
luva, deve-se continuar o procedimento mesmo com os dedos posicionados de forma errada (é 
muito arriscado tentar arrumar a posição dos dedos, pode contaminá-la); 
8. Introduzir até que a mão entre completamente na luva, sempre a segurando pela face interna; 
9. Após calçar a primeira luva (mão dominante), deve-se colocar a luva na mão não dominante; 
10. Agora que a luva estéril está calçada na mao dominante, não pode mais tocar em lugares que não 
sejam estéreis; 
11. Com a mão dominante (enluvada), segure a outra luva pela face externa (ou seja, por dentro da 
dobra existente). Esta dobra existente no punho da luva servirá de apoio para segurar a luva, sem 
que ocorra o risco de contaminar a luva, mesmo que imperceptivelmente; 
12. Sempre segurando pela dobra do punho da luva, introduzir calmamente a mão não dominante na 
luva, semelhante ao realizado na primeira mão, mas agora, com a cautela de não tocar com a luva 
na pel da mão não dominante ou em locais não estéreis; 
13. Seguir esta etapa, até introduzir toda a mão esquerda na luva; 
14. Por fim, se houver a necessidade de posicionar os dedos corretamente, ou até mesmo melhorar o 
calçamenteo da luva, faça ambas as luvas, porém evite manipular a luva na região dos punhos, caso 
esta não possua mais as dobras de segurança. 
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7. Higiene do Paciente 
 
Regras Gerais 
1. A higiene do paciente fica a cargo da Equipe de Enfermagem; 
2. Explicar sempre ao paciente o que vai ser feito; 
3. Preferencialmente realizar a higiene oral do paciente, antes do banho e após as refeições; 
4. Ao lidar com o paciente, de maneira direta,é imprescindível o uso de luvas de 
procedimentos; 
5. Cuidar durante o banho, para não expor, desnecessariamente o paciente. A privacidade 
contribui muito para o conforto mental do paciente; 
6. Secar bem toda a superfície do corpo do paciente, principalmente as dobras; 
7. As portas do banheiro não devem ser trancadas durante o banho; 
8. Deve-se testar a temperatura da água, antes do banho do paciente. Geralmente se utiliza 
água morna. 
 
7.1 Higiene Oral 
Conceito: Consiste na limpeza dos dentes, gengivas, bochechas, língua e lábios. 
Finalidades: 
 Promover conforto do paciente; 
 Evitar halitose; 
 Prevenir cáries; 
 Conservar a boca livre de resíduos alimentares. 
 
Material: 
Solução antisséptica; 
Espátula envolta em gazes; 
Toalha; 
Copo para colocar solução antisséptica; 
Luvas; 
Cuba rim. 
 
Técnica 
Lavar as mãos; 
Explicar ao paciente o que será feito; 
Calçar as luvas; 
Reunir o material na mesa de cabeceira; 
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Colocar o paciente em posição confortável, com a cabeceira elevada. Em pacientes inconscientes, 
coloca-los em decúbito lateral; 
Colocar a toalha na parte superior do tórax e pescoço do paciente, com forro plástico, se 
necessário; 
Proceder a limpeza de toda a boca do paciente usando a espátula envolta em gazes, embebidas 
em solução antisséptica diluída em água; 
Utilizar cuba rim para o paciente “bochechar”; 
Limpar a língua para evitar que fique seborreica; 
Enxugar os lábios com a toalha; 
Retirar luvas; 
Lavar as mãos; 
Recompor a unidade; 
Anotar no prontuário; 
 Em pacientes neurológicos com lesão cervical, usar a espátula com gaze para retirar o excesso 
de líquido da solução antisséptica, sem mobilizar a cabeça; 
Em pacientes conscientes, ele próprio deve realizar a higiene. 
7.2 Higiene Íntima 
Material 
01 balde; 
01 jarra; 
Pacotes de gazes; 
Comadre; 
Toalha de banho; 
Sabonete líquido/P.V.P.I degermante; 
Luvas de procedimento; 
Biombos; 
Forro de plástico; 
Hamper; 
Pinça auxiliar (Cheron). 
 
7.2.1 Higiene íntima Feminina 
 
a) Lavar as mãos; 
b) Explicar o procedimento ao paciente; 
c) Reunir o material e coloca-los sobre a mesa de cabeceira; 
d) Trazer o hamper para próximo ao leito; 
e) Proteger a unidade com biombos; 
f) Calçar luvas; 
g) Colocar o paciente em posição ginecológica, procurando expor o mínimo possível; 
h) Colocar o forro com plástico sob a região glútea do paciente; 
i) Colocar a comadre sob a região glútea em cima do forro com a ajuda do paciente; 
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j) Dobrar e pinçar gaze com pinça auxiliar; 
k) Irrigar com a ajuda da jarra, água na região genital; 
l) Despejar pequena porção de sabão líquido ou P.V.P.I degermante sobre o monte pubiano; 
m) Ensaboar a região pubiana com a pinça montada em gaze, de cima para baixo sem atingir o 
ânus, desprezando a gaze, após cada movimento no sentido ântero-posterior; 
n) Afastar os grandes lábios e lavá-los no sentido ântero-posterior, primeiro de um lado, 
desprezando a gaze e depois do outro lado; 
o) Lavar por último a região anal; 
p) Despejar a água da jarra, sobre as regiões ensaboadas; 
q) Retirar comadre; 
r) Enxugar a região lavada com a toalha de banho; 
s) Colocar a paciente em posição de conforto; 
t) Desprezar as roupas (inclusive toalha e forro) no hamper; 
u) Levar a comadre, balde e jarra para o expurgo; 
v) Retirar as luvas; 
w) Lavar as mãos; 
x) Anotar no prontuário. 
 
 
7.2.2 Higiene íntima Masculina 
 
a) Lavar as mãos; 
b) Explicar o procedimento ao paciente; 
c) Reunir o material e coloca-los sobre a mesa de cabeceira; 
d) Trazer o hamper para próximo ao leito; 
e) Proteger a unidade com biombos; 
f) Calçar luvas; 
g) Posicionar o paciente, procurando expor o mínimo possível; 
h) Colocar o forro com plástico sob a região glútea do paciente; 
i) Colocar a comadre sob a região glútea em cima do forro com a ajuda do paciente; 
j) Irrigar com a ajuda da jarra, água na região genital; 
k) Dobrar e pinçar gaze com pinça auxiliar; 
l) Despejar pequena porção de sabão líquido ou P.V.P.I degermante os genitais; 
m) Ensaboar a região pubiana com a pinça montada em gaze, desprezando a gaze a cada 
etapa; 
n) Tracionar o prepúcio para trás, lavando-o em seguida, com movimentos únicos e circulares; 
o) Iniciar a higiene íntima pelo meato urinário, prepúcio, glande, corpo do pênis, depois 
região escrotal e por último, a região anal; 
p) Despejar a água da jarra, sobre as região pubiana, pregas inguinais, pênis e bolsa escrotal; 
q) Tracionar o escroto, enxaguando a face inferior no sentido escroto perineal; 
r) Retirar todo o sabão; 
s) Retirar comadre; 
t) Enxugar a região lavada com a toalha de banho; 
u) Posicionar o prepúcio; 
v) Colocar a paciente em posição de conforto; 
w) Desprezar as roupas (inclusive toalha e forro) no hamper; 
x) Levar a comadre, balde e jarra para o expurgo; 
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y) Retirar as luvas; 
z) Lavar as mãos; 
aa) Anotar no prontuário. 
 
7.3 Banho no Leito 
 
Regras Gerais 
a) Trocar a água do banho sempre que necessário; 
b) Quando houver colostomia e/ou drenos, esvaziar as bolsas coletoras antes do banho ou 
trocá-la, depois trocar as luvas e iniciar o banho; 
c) O banho pode ser dado por apenas uma pessoa, se o paciente colaborar; 
d) O uso de máscara para banho é opcional como rotina, mas levar em consideração os 
pacientes infectados. 
 
Material 
Carro de banho ou mesa de cabeceira; 
Luvas de procedimento; 
Roupas de cama limpas; 
Roupas para o paciente; 
Pente; 
Sabonete; 
Hamper; 
Bacia; 
Biombos. 
 
Técnica 
 
a) Lavar as mãos e calçar luvas de procedimentos; 
b) Explicar o procedimento ao paciente; 
c) Trazer o carro de banho e o hamper próximo ao leito; 
d) Dobrar a roupa de cama seguindo a técnica e a ordem de uso, colocando-a no espaldar da 
cadeira; 
e) Fechar as portas e janelas; 
f) Proteger a unidade do paciente com biombos; 
g) Calçar luvas de procedimentos; 
h) Retirar o excesso de roupas, colocar no hamper, deixando um travesseiro e o lençol do 
paciente; 
i) Realizar a higiene oral; 
j) Iniciar pela cabeça; 
k) Lavar olhos, limpando do canto interno para o externo; 
l) Lavar, enxaguar e enxugar o rosto, orelhas e pescoço; 
m) Remover a roupa do paciente, mantendo o tórax protegido com o lençol, descansando os 
braços sobre o mesmo; 
n) Lavar e enxugar os braços e mãos do lado oposto ao que se está trabalhando, depois o 
mais próximo, com movimentos longos e firmes, do punho para axila; 
o) Lavar as mãos juntas dentro da bacia e secá-las cuidadosamente; 
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p) Lavar e enxugar o tórax e abdômen, com movimentos circulares, ativando a circulação, 
observando as condições da pele e mamas; 
q) Cobrir o tórax com lençol limpo, abaixando o lençol em uso, até a região genital; 
r) Lavar, enxaguar e enxugar as pernas e coxas, do tornozelo até a raiz da coxa, do lado 
oposto que se está trabalhando, depois o mais próximo; 
s) Colocar bacia sob os pés e lavá-los, principalmente nas interdigitais, observando condições 
dos mesmos e enxugar bem; 
t) Trocar a água da bacia; 
u) Encaixar a comadre no paciente; 
v) Fazer higiene intima do paciente, de acordo com a técnica; 
w) Trocar, obrigatoriamente, a água da bacia, retirando a comadre; 
x) Virar o paciente em decúbito lateral, colocando a toalha sob as costas e nádegas, 
mantendo esta posição com o auxilio de outra pessoa; 
y) Lavar e enxugar as costas, massageando-as, incluindo nádegas e cóccix do paciente; 
z) Deixar o paciente em decúbito lateral, empurrando a roupa úmida para o meio do leito, 
enxugando o colchão; 
aa) Trocar as luvas ou lavar as mãos enluvadas, para não contaminar a roupa limpa; 
bb) Proceder a arrumação do leito, com o paciente em decúbito lateral; 
cc) Virar o paciente sobre o lado pronto do leito; 
dd) Retirar a roupa suja e desprezá-la no hamper; 
ee) Calçar outras luvas ou lavar as mãos enluvadas e terminar a arrumação do leito; 
ff) Vestir o paciente; 
gg) Pentear os cabelos do paciente; 
hh) Trocar a fronha; 
ii) Utilizar travesseiros para deixar o paciente no decúbito mais adequado; 
jj) Levar balde, bacia e comadre para o expurgo; 
kk) Recompor a unidade do paciente, colocando tudo em ordem; 
ll) Retirar as luvas e lavar as mãos; 
mm) Anotar no prontuário. 
 
7.4 Banho de Aspersão 
 
O profissional deve auxiliar os pacientes que tem condições de tomar o banho no banheiro, 
quando este necessita de ajuda. 
 Durante o banho deve-se assegurar a privacidade ao paciente, mas pedir-lhe para 
não trancar a porta e chamar se precisar de assistência; 
 Manter-se perto do local; 
 Sentar na cadeira embaixo do chuveiro é mais seguro para pacientes idosos ou para 
pacientes que estão fragilizados, facilitando para que lavem as pernas e pés, com menor 
probabilidade de quedas. 
 
7.5 Lavagem dos cabelos 
 
Material 
Shampoo; 
Balde; 
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34 
Bacia; 
Toalha de banho; 
Luvas para procedimento, 
Forro e saco plástico; 
Pente; 
Algodão em bola. 
 
Técnica 
a) Explicar ao paciente o que será feito; 
b) Reunir o material no carro de banho e leva-lo próximo a cama do paciente; 
c) Lavar as mãos; 
d) Fechar portas e janelas; 
e) Abaixar a cabeceira do leito do paciente; 
f) Retirar o travesseiro; 
g) Colocar toalha de banho na cabeceira da cama, sob o forro de plástico; 
h) Colocar sobre o forro de plástico, a bacia com água morna; 
i) Colocar o paciente em posição diagonal, com a cabeça próxima ao funcionário; 
j) Proteger os ouvidos do paciente com algodão; 
k) Colocar outra toalha ao redor do pescoço do paciente, afrouxando a camisola/pijama, 
cobrindo-o com lençol; 
l) Sustentar a cabeça do paciente com uma das mãos, sobre a bacia com água; 
m) Pentear os cabelos, inspecionando o couro cabeludo, cabelos e observando condições de 
anormalidade; 
n) Umedecer os cabelos com um pouco de água, aplicando o shampoo evitando que o líquido 
escorra nos olhos; 
o) Massagear o couro cabeludo com as pontas dos dedos; 
p) Lavar os cabelos; 
q) Enxaguar os cabelos do paciente até sair toda espuma, com o auxilio de uma jarra; 
r) Despejar a água da bacia, quantas vezes forem necessárias; 
s) Elevar a cabeça do paciente e espremer os cabelos com cuidado, fazendo escorrer água; 
t) Retirar a bacia que esta sob a cabeça do paciente; 
u) Descansar e envolver a cabeça do paciente na toalha; 
v) Secar os cabelos com toalha de banho; 
w) Pentear os cabelos do paciente; 
x) Recolocar o travesseiro e voltar o paciente a posição inicial; 
y) Retirar a toalha, recompor o material no carro de banho, deixando paciente em posição 
confortável; 
z) Lavar as mãos; 
aa) Anotar no prontuário. 
 
 
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35 
8. Feridas e Curativos 
8.1 Ferida 
 É a perda da continuidade dos tecidos, ou seja é a quebra da sua integridade pelo rompimento 
das suas camadas. 
 
 
 
 
8.1.1 Classificações 
 
a) Quanto ao tempo de reparação tissular 
 
Agudas: Cicatriza rápida e completamente, usualmente são secundárias a cirurgias ou trauma; 
Crônicas: Não cicatrizam na ordem sequencial de fases e num período de tempo previsível como 
ocorre nas feridas agudas; e frequentemente reincidentes. 
 
b) Quanto ao grau de contaminação 
Limpa: produzidas em ambiente cirúrgico, sendo que não foram abertos sistemas como o 
digestório, respiratório e genito-urinário; 
Limpas-contaminadas (potencialmente contaminadas): ocorre contaminação grosseira (PAB) ou 
nas situações cirúrgicas em que houve abertura dos sistemas contaminados; 
Contaminadas: são as feridas que tiveram contato com material como terra, fezes, etc. Também 
são consideradas contaminadas aquelas em que já se passou seis horas após o ato que resultou na 
ferida. 
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Infectadas: apresentam sinais nítidos de infecção. Lesão com intensa reação inflamatória 
(Calor/Rubor/Dor/Edema). 
c) Quanto ao leito da ferida 
Crosta – Presença de material de exsudação solidificado. Retardam a cicatrização; 
Granulação – Há formação de angiogênese (tecido vascular novo) e matriz rica em colágeno; 
Epitelização - Multiplicação e migração de células epiteliais sobre a superfície, durante a 
cicatrização; 
Necrose: tecido desvitalizado (sem vida), seco e duro (escara); 
Infectada: Material inflamatório e exsudação supurativa. 
 
 
8.1.2 Fases da Cicatrização da ferida 
 
Inflamatória (Rubor/Calor/Edema/Dor): 
Vasoconstrição: Interrompe a hemorragia e reduz a exposição a bactérias; 
Vasodilatação; 
Formação de coágulo Leucócitos aderidos a parede endotelial: Fagocitose + Leucócitos e 
macrófagos; 
Neovascularização: Dissolução dos coágulos, abertura dos canais linfáticos e redução do edema. 
 
Proliferativa: 
Síntese de Colágeno → Tecido de Granulação → Epitelização → Contração da Ferida 
 
Maturação: 
A cicatriz reduz de tamanho, afina-se e perde o tom vermelho intenso em decorrência da 
regressão capilar. 
 
 
8.1.3 Tipos de Cicatrização 
Primeira Intenção 
Segunda Intenção 
Terceira Intenção: A ferida é temporariamente mantida aberta, sendo fechada mais tarde (4 a 7 
dias) com aproximação ou sutura. 
 
8.2 Curativos 
8.2.1 Conceito 
São os cuidados externos dispensados à lesão, que envolvem: limpeza, debridamento e cobertura. 
8.2.2 Características do Curativo Ideal 
2.1 Manter o meio úmido; 
2.2 Remover o excesso de exsudato; 
2.3 Permitea troca gasosa; 
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2.4 Fornecer isolamento térmico; 
2.5 Ser impermeável a microrganismos; 
2.6 Ser isento de partículas; 
2.7 Permitir a retirada sem traumatismo; 
2.8 Conforto ao cliente. 
 
8.2.3 Sentido da limpeza 
A limpeza ocorre sempre da região mais limpa para a mais contaminada: 
 
Ferida Limpas: dentro → fora 
Feridas Contaminadas: fora → dentro 
 
8.2.4 Meios 
Curativo Aberto: limpeza com solução salina 0,9 %; 
Curativo Fechado: limpeza com solução salina 0,9 % e coberturas. 
 
8.2.5 Coberturas mais utilizadas 
 
a) Alginato de Cálcio 
Formado por sais derivados das algas marinhas azuis; 
Auxilia no debridamento autolítico; 
Tem alta capacidade de absorção; 
Forma um gel em contato com o exsudato que mantém o meio úmido para cicatrização; 
Indicações: Feridas exsudativas; 
Úlceras por pressão. 
 
b) Carvão ativado com prata 
Tecido de Rayon viscose carbonizado e impregnado com prata 
 Função: Diminuir a colonização 
Absorvente: nível de exsudação 
Adsorção: fixa células bacterianas e moléculas de odor. 
 
c) Filme Semipermeável 
Filme auto-aderente de poliuretano, transparente, estéril, impermeável a água; 
Proporciona barreira bacteriana; 
Impermeável a fluídos e microrganismos; 
Permite a visualização da lesão. 
Indicação: Fixação de cateteres venosos; queimaduras de 1° grau; escoriações; Curativos 
em veia periférica; Áreas doadoras de enxertos. 
 
d) Hidrocolóide 
Placa de poliuretano, gelatina, pectina e carboximetilcelulose (CMC); 
Estimula a angiogênese e o debridamento autolítico; 
Acelera o processo de granulação tecidual; 
Hidrata as terminações nervosas. 
 
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Indicação: Prevenção e tratamento de feridas abertas não infectadas, com leve a moderada 
exsudação, queimaduras; Prevenção e tratamento de úlceras pressão não infectadas. 
 
 
8.3 Úlcera de pressão (UP) 
 
8.3.1 Definição: A UP é definida como uma área localizada de morte celular, que se desenvolve 
quando um tecido mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura, por 
um prolongado período de tempo. 
 
 
 
8.3.2 Prevenção 
Boa hidratação; 
Nutrição Adequada; 
Diminuição das compressões em preeminências ósseas; 
Mudança de decúbito; 
Troca de fralda sempre que molhadas; 
Manter lençóis secos, limpos e esticados; 
Massagem de conforto para ativação da circulação. 
 
8.3.3 Classificação das UP 
 
Estágio I : Eritema da pele intacta (envolve somente epiderme) que não embranquece após 
remoção da pressão; 
Estágio II: Perda parcial da pele, envolvendo a epiderme, derme ou ambas; 
Estágio III: Perda da pele na espessura total, envolvendo danos ou uma necrose do tecido 
subcutâneo que pode se aprofundar, não chegando até a fáscia muscular. 
Estágio IV: Perda da espessura total da pele com extensa destruição, necrose dos tecidos ou danos 
aos músculos, ossos ou estruturas de suporte, como tendões ou cápsulas das articulações. 
 
 
 
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8.3.4 Escara 
É o termo que antigamente era atribuído como sinônimo de úlcera de pressão porém 
inadequado pois, representa a crosta ou camada de tecido necrótico que pode estar cobrindo a 
lesão em estágios mais avançados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. Controle Hídrico 
 
Definição: é o balanço resultante do volume de líquido ingerido e líquido eliminado. 
 
O total de água no organismo adulto é de 65 a 70% do peso corporal, distribuída em 
compartimentos intracelulares (água dentro das célular) e extracelulares (liquido intersticial e 
linfa). A água está em continuo movimento, havendo trocas aquosas entre os espaços intra e 
extracelulares. Quase que a totalidade da água orgânica provem do meio externo, através da água 
ingerida e dos alimentos, e uma pequena parte provem do meio interno como produto do 
metabolismo dos lipídios, glicídios e proteínas (cerca de 300ml). 
Por outro lado, a eliminação da água faz-se pela urina, fezes, água vaporizada na respiração, pelo e 
pelo suor. O equilíbrio entre ganho e perda liquida pode sofrer alteração, ocorrendo uma 
depleção ou retenção de líquido. A depleção pode ser desencadeada por vômitos, diarreia, diurese 
excessiva, estados febris, hemorragias, queimaduras, levando a desidratação. A retenção com 
formação de edema pode ser consequência de certos estados patológicos como: distúrbios renais 
e cardíacos. O paciente deve ser orientado quanto a esta conduta terapêutica para não provocar 
ansiedades e obter a sua colaboração. 
 
Procedimentos 
 
1. Colocar placa de controle hídrico no leito do paciente; 
2. Registrar em impresso próprio da seguinte forma: 
a) Líquidos ingeridos: todo líquido que o paciente ingerir em 24 horas deve ser medido e 
registrado, assim como soluções endovenosas e aplicadas por sonda nasogástrica; 
b) Líquidos eliminados: todo líquido eliminado pelo paciente deve ser medido e 
registrado, principalmente a diurese, além de vômitos, diarreia, líquidos de drenagens. 
3. Os fluidos que por um ou outro motivo não puderem ser medidos, poderão ser descritos 
por valores e registrados com um símbolo, como: 
Quantidade pequena + 
Quantidade regular ++ 
Quantidade grande +++ 
 
Um controle hídrico mais rigoroso inclui não só o controle de líquido ingerido e eliminado, 
mas também as infusões venosas. 
O paciente com controle hídrico pode ainda ser submetido a restrição hídrica, para a qual o 
médico estipula a quantidade de líquido que pode ser oferecidos em 24 horas. Nestes casos, a 
enfermagem deve consultar o nutricionista para dividir a quantidade de água entre a enfermagem 
e o serviço de nutrição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10. Termorregulação 
 
Regras Básicas 
 Verificar indicação do local e duração da aplicação de frio ou calor; 
 Observar frequentemente a temperatura cutânea local e a presença de hiperemia e sinais de 
isquemia, evitando queimaduras e necrose; 
 Não colocar a bolsa diretamente sobre o paciente; 
 Evitar exposição desnecessária do paciente; 
 Manter o paciente em posição confortável e compatível com o procedimento; 
 Utilizartécnica estéril nas aplicações em feridas ou lesões abertas; 
 Retirar da geladeira imediatamente antes do uso a bolsa com gel (bolsa especialmente fabricada 
para a aplicação de frio ou calor) 
 
10.1 Crioterapia (Aplicações Frias) 
 
Finalidades: diminuir a hipertemia, aliviar a dor, controlar a hemorragia. 
 
Material: 
- Bolsa de gelo ou bolsa com gel previamente gelada; 
- Pedras de gelo ou gelo moído; 
- Toalhas de rosto ou fronhas; 
- Bandeja; 
- Cuba rim. 
 
Preparo da bolsa: 
- Deixar as pedras de gelo na cuba rim com água por 10 minutos para derreter as pontas ou 
passa-la na água corrente; 
- Encher a bolsa com gelo até a metade de sua capacidade; 
- Colocar a bolsa sobre uma superfície lisa, com o gargalo em posição vertical, e fazer uma 
compressão gradual para retirar o ar; 
- Fechar hermeticamente a bolsa, enxugá-la e verificar se há vazamentos; 
- Envolver a bolsa na toalha de rosto ou fronha, colocá-la na bandeja. 
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Procedimento: 
- Lavar as mãos; 
- Reunir o material e colocar a bandeja sobre a mesa de cabeceira do paciente; 
- Explicar o paciente o procedimento e suas finalidades e posiciona-lo confortavelmente; 
- Aplicar a bolsa no local indicado, pelo tempo prescrito (geralmente até 30 minutos); 
- Trocar a bolsa quando o gelo derreter; 
- Observar as condições da pele no local da aplicação a cada cinco minutos, suspendendo o 
procedimento em caso de hiperemia; 
- Recolher o material; 
- Lavar as mãos; 
- Registrar na folha de anotações de enfermagem as reações do paciente e intercorrências 
durante o procedimento. 
 
10.2 Termoterapia (Aplicações quentes) 
 
Finalidades: 
- Aquecimento; 
- Aumentar a circulação no local da aplicação; 
- Facilitar o processo de supuração; 
- Acelerar a cicatrização; 
- Aliviar a dor; 
- Relaxar a musculatura. 
 
Material: 
- Bolsa de água quente ou bolsa com gel previamente aquecida; 
- Jarra com água quente; 
- Toalha de rosto ou fronha; 
- Bandeja. 
 
Preparo da bolsa 
- Colocar água quente na bolsa até ou 2/3 de sua capacidade; 
- Colocar a bolsa sobre uma superfície plana, segurando o gargalo verticalmente; 
- Comprimir gradualmente a bolsa, deixando a água subir até o gargalo, expelindo o ar; 
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- Fechar hermeticamente a bolsa virá-la para baixo para escorrer a água do gargalo e 
verificar se há vazamentos; 
- Secar a bolsa, envolvê-la com a toalha ou fronha e coloca-la sobre uma bandeja. 
 
Procedimento 
- Lavar as mãos; 
- Reunir o material; 
- Colocar a bandeja sobre a mesa de cabeceira do paciente; 
- Explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade e posiciona-lo confortavelmente; 
- Aplicar a bolsa sobre o local indicado pelo tempo prescrito (ou aproximadamente de 20 a 
30 minutos); 
- Renovar a água sempre que a bolsa esfriar; 
- Observar as condições da pele no local da aplicação a cada cinco minutos, suspendendo o 
procedimento em caso de hiperemia; 
- Recolher o material; 
- Lavar as mãos; 
- Registrar na folha de anotações de enfermagem as reações do paciente e intercorrências 
durante o processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11. Sinais Vitais 
Definição: são sinais que evidenciam as alterações da função corporal. 
São eles: 
 Temperatura; 
 Pressão Arterial; 
 Pulso; 
 Respiração. 
 
11.1 Temperatura corporal 
É o grau de calor que o corpo evidencia, apresentando-se através do equilíbrio entre calor 
produzido e o eliminado pelo corpo. 
A temperatura é regulada através dos seguintes meios: 
 Radiação: transferência de calor da superfície de um objeto (corpo) para a superfície de 
outro, sem contato entre os dois, através de ondas eletromagnéticas. 
 Condução: transferência de calor da superfície de um objeto (corpo) para a superfície 
de outro, com contato entre os dois. 
 Convecção: transmissão do calor pelo movimento do ar, o calor vai para o ar 
atmosférico. 
 Evaporação: substância do estado líquido passa para o estado de vapor. 
A temperatura pode ser verificada nos seguintes locais: 
 Axila; 35,5 a 37,4 °C, com média de 36 a 36,5 °C. 
 Região inguinal; 36ºC a 36,8ºC 
 Cavidade bucal; 36 a 37,4 °C 
 Reto. 36 a 37,8 °C, isto é, 0,5 °C maior que a axilar. 
 
Terminologia Científica 
Hipotermia: abaixo de 35°C 
Afebril: 36°C a 37°C; 
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Febrícula/Estado febril:37,5°C a 37,8°C 
Febril: 38°C a 38,9°C; 
Hipertermia: 38°C a 40°C; 
Pirexia: 39°C a 40°C; 
Hiperplexia: acima de 40°C. 
OBS.: foi utilizar a região axilar como padrão para os valores das temperaturas supracitadas. 
 
11.2 Pressão Arterial 
 
É a força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue que pulsa sob pressão a partir 
do coração. 
Fatores que interferem nos valores da pressão arterial 
 Idade; 
 Sexo; 
 Peso; 
 Exercícios físicos; 
 Emoções; 
 Estresse. 
Terminologia Científica 
Hipotenso: 
Normotenso: 
Hipertenso: 
 
 
 
11.3 Pulso 
É a contração e expansão de uma artéria, correspondendo aos batimentos cardíacos. 
Locais mais comuns para a verificação do pulso: 
Têmporas – Pulso Temporal; 
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Carótida – Pulso Carotídeo; 
Ictus Cordis – Pulso Apical; 
Braço – Pulso Braquial; 
Antebraço - Pulso Radial; 
Região posterior do perna/joelho - Pulso Poplíteo; 
Virilha/músculos da coxa - Femoral; 
Dorso do Pé - Pulso Pedioso. 
 
Valor Padrão 
Lactentes: - 110 a 130 bpm (batimentos por minuto); 
Abaixo de 7 anos: - 80 a 120 bpm; 
Acima de 7 anos: - 70 a 90 bpm; 
Puberdade: - 80 a 85 bpm; 
Adulto: 60 a 1000 bpm; 
Acima dos 60 anos: - 60 a 70 bpm. 
 
Terminologia Científica 
Normocárdico: 
Taquicárdico: 
Bradicárdico: 
Normosfígmico: 
Taquisfígmico: 
Bradisfígmico: 
 
11.4 Respiração 
 
A principal função da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e retirar o 
excesso de dióxido de carbono. 
 
Valores Padrões 
 
Neonato: 30 a 60rpm; 
Lactentes: 30 a 50rpm; 
Pré-escolar: 25 a32 rpm; 
Criança: 20 a 30 rpm; 
Adulto: 12 a 20 rpm. 
 
Termos Técnicos 
 
Eupneico: 
Taquipneico: 
Bradipneico: 
 
 
 
 
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12. Técnicas de Enfermagem Específicas em Tratamento do Trato 
Respiratório 
 
 
12.1 Oxigenoterapia 
 
Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior a encontrada 
na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiências de oxigênio ou hipóxia. 
 
 
 
 
Considerações Gerais: 
 O oxigênio é um gás inodoro, insípido, transparente e ligeiramente mais pesado do que o 
ar; 
 O oxigênio alimenta a combustão; 
 O oxigênio necessita de fluxômetro e um regulador de pressão para ser liberado; 
 A determinação de gases arteriais é o melhor método para averiguar a necessidade e a 
eficácia da oxigenoterapia; 
 Podem ou não existir outros sinais de hipóxia como a cianose. 
 
Sinais de hipóxia 
 Sinais respiratórios: taquipnéia, respiração laboriosa (retração intercostal, batimento de 
asa de nariz), cianose progressiva; 
 Sinais cardíacos: taquicardia (precoce), bradicardia, hipotensão e parada cardíaca; 
 Sinais neurológicos: inquietação, confusão, prostação, convulsão e coma; 
 Outros: palidez. 
 
Métodos da Administração de Oxigênio 
 
a) Cânula/Cateter Natal (duplo/tipo óculos): é empregado quando o paciente requer uma 
concentração média ou baixa de O₂. é relativamente simples e permite que o paciente 
converse e se alimente sem interromper o O₂. 
Vantagens: 
 Mais confortável do que o cateter nasal; 
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48 
 Economia, não precisa ser removida; 
 Convivência: pode comer, falar, sem obstáculos; 
 Facilidade de manter em posição adequada. 
Desvantagens: 
 Não pode ser usado em pacientes com problemas nos condutos nasais; 
 Concentração de O₂ inspirada desconhecida; 
 De pouca aceitação por crianças; 
 Não permite nebulização. 
 
 
 
 
b) Cateter Nasal (único): visa administrar concentrações baixas a moderada de O₂. é de fácil 
aplicação, mas nem sempre é bem tolerada principalmente por crianças. 
Vantagens: 
 Método econômico que utiliza dispositivos simples; 
 Facilidade de aplicação. 
Desvantagens 
 Nem sempre é bem tolerado em função do desconforto produzido; 
 A respiração bucal diminui a fração inspirada de O₂; 
 Irritabilidade tecidual da nasofaringe; 
 Facilidade no deslocamento do cateter; 
 Não permite nebulização; 
 Necessidade de revezamento das narinas a cada 8 horas. 
 
 
 
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c) Mascara de Venturi: constitui o método mais seguro e exato para liberar a concentração 
necessária de oxigênio, sem considerar a profundidade ou frequência da respiração. 
 
 
 
 
 
Efeitos Tóxicos e Colaterais na Administração de O₂ 
 Resseca a mucosa do sistema respiratório; 
 Altas concentrações de O₂ (acima de 50%) por tempo prolongado ocasionam alterações 
pulmonares (atelectasias, hemorragias e outros); 
 
Cuidados Com o O₂ e Com Sua Administração 
 Lembrar que o O₂ é inflamável; 
 Manter torpedos de O₂ na vertical, longe de aparelhos elétricos e de fonte de calor; 
 Não administra-lo sem fluxômetro; 
 Colocar umidificador com água destilada ou esterilizada até o nível indicado; 
 Controlar a quantidade de litros/minuto; 
 Observar se a mascara ou cateter estão bem adaptados e em bom funcionamento; 
 Oferecer apoio psicológico ao paciente; 
 Trocar diariamente a cânula, os umidificadores, o tubo e outros equipamentos expostos a 
umidade; 
 Avaliar o funcionamento do aparelho constantemente observando o volume de água do 
umidificador e a quantidade de litros por minuto; 
 Explicar as condutas e as necessidades da oxigenoterapia ao paciente e acompanhantes; 
 Observar e palpar a região epigástrica para constatar o aparecimento de distensão; 
 Avaliar a frequência e as condições do paciente, sinais de hipóxia e anotar, sempre 
oferencendo assistência adequada; 
 Manter vias aéreas desobstruídas; 
 Controlar SSVV. 
 
Materiais 
Cateter nasal; 
Fluxômetro; 
Umidificador de bolhas; 
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Extensão plástica; 
Água destilada; 
 
Procedimento 
Lavar as mãos; 
Reunir o material; 
Explicar o procedimento ao paciente e suas finalidades; 
Colocar água dentro do umidificador no nível adequado; 
Fechar o umidificador e conectá-lo ao fluxômetro; 
Instalar o fluxômetro a rede de O₂; 
Conectar a extensão ao umidificador; 
Instalar o cateter nasal ao paciente e ajustá-la, evitando tracionar as asas nasais; 
Conectar o cateter à extensão; 
Abrir e regular o fluxômetro conforme prescrição médica. 
 
 
 
12.2 Nebulização 
Definição: é a administração de medicamentos por via respiratória, através de um aparelho 
chamado nebulizador ou inalador. O medicamento líquido é transformado em névoa, que é 
inalada para fluidificar as secreções aderidas na parede brônquica. 
 
Material 
Fonte de oxigênio/ar comprimido; 
Nebulizador; 
Medicação e/ou solução prescrita; 
Intermediário de borracha; 
Cuba rim. 
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Procedimento 
 Lavar as mãos; 
 Reunir o material na cuba rim; 
 Explicar o procedimento ao paciente e suas finalidades; 
 Colocar o paciente na posição Fowler/sentado; 
 Colocar a solução e/ou medicamento no copo acoplador a máscara do nebulizador; 
 Colocar água dentro do umidificador no nível adequado; 
 Fechar o umidificador e conectá-lo ao fluxômetro; 
 Instalar o fluxômetro a rede de O₂; 
 Conectar a extensão ao umidificador; 
 Instalar a máscara na face do paciente e ajustá-la; 
 Conectar a máscara à extensão; 
 Abrir e regular o fluxômetro conforme prescrição médica. 
 Instruir o paciente a inspirar profundamente a medicação e expirar lentamente, 
permanecendo com a boca semiaberta sem conversar; 
 Manter nebulização até consumir toda a solução medicamentosa; 
 Estimular o paciente a tossir, respirar profundamente, a fim de auxiliar na drenagem de 
secreções broncopulmonares. 
 
12.3 Aspiração Traqueal 
 
Definição: é o procedimento utilizado para retirar as secreções do tubo respiratório e/ou cavidade 
oral quando o paciente não faz por si. 
 
Finalidade: 
Retirar secreções do tubo respiratório sem traumatismos; 
Promover vias aéreas permeáveis; 
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