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Aula 7 Resumo e Resenha crítica (6)

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RESUMO E RESENHA CRÍTICA 
Profa. Me. Juliana Lannes 
RESUMO: 
 Baseado na novela gráfica de Frank Miller, «300» 
conta a história da Batalha de Termopilas em que o 
Rei Leonidas (Gerard Butler) e 300 Espartanos 
lutaram até à morte contra Xerxes (Rodrigo Santoro), 
Imperador Persa, e o seu gigantesco exército. Ao 
enfrentar uma superioridade numérica esmagadora o 
seu valor e sacrifício inspirou toda a Grécia a unir-se 
contra o inimigo Persa e defender as fronteiras da 
democracia. 
RESENHA CRÍTICA: 
Zack Snyder não tem medo dos nerds. Egresso do mercado publicitário e dos videoclipes, o cineasta logo de cara encarou as feras 
e refilmou um clássico do terror, O despertar dos mortos (Dawn of the Dead, 1978), e agradou crítica e público com o resultado. 
Agora repete a dose, adaptando outra obra cultuadíssima, 300 de Esparta, graphic novel de Frank Miller e dos melhores e mais 
elaborados trabalhos do autor. 
A exemplo de Sin City - Cidade do Pecado - também uma adaptação da obra de Miller -, cada frame de 300 é arrancado das 
páginas dos quadrinhos e convertido em imagem em movimento. Traços e cores aquareladas fiel e lindamente emulados. 
Fãs do quadrinista não poderiam ficar mais satisfeitos - a transformação nas mãos do empolgado Snyder é praticamente literal, 
algo que só é possível porque Miller, que escreveu e ilustrou a obra original, pensa os quadrinhos muito diferente de outros 
profissionais da área. Enquanto um mestre como Will Eisner dava aos seus painéis uma perspectiva quase teatral, Miller tornou-
se famoso por encarar o trabalho como se fosse um imenso storyboard de longa-metragem. Fica mais fácil então para um sujeito 
talentoso como Snyder - que domina recursos de estilo e tem extremo bom-gosto para saber quando empregá-los - carregar esse 
material base e torná-lo vivo nas telonas. 
O resultado é um alucinante balé de violência estilizada, atitude e design. Cada frase cuspida no cinema - muitas delas transcritas 
direto da obra do historiador grego Heródoto - estremece o cinema com uma macheza que não se via há décadas na tela grande. 
Aliás, o efeito de 300 no público só pode ser comparado ao que deve ter sido o dos grandes épicos do passado. Não há um filme 
recente do gênero comparável a este. Gladiador, talvez o que mais se aproxime, recuperou o gosto do público pelas sandálias e 
espadas, mas é 300 o filme que insere definitivamente o épico na era do iPod, Wireless e Plasma. 
E a revolução prometida por este "neo-épico" não pára por aí. Empregando com inteligência todo o potencial da computação gráfica, 
aliada a uma história poderosa - uma das mais célebres batalhas de todos os tempos -, cineasta e produtores conseguiram uma 
grandiosidade visual e narrativa inquietante. Tudo ali é pensado para provocar uma resposta emocional quase primitiva no 
público - dos corpos nus (a cena de sexo entre Leônidas e Gorgo é verossímil e sensual como poucas!) ao excelente "heavy metal 
medieval" de Tyler Bates (Seres rastejantes) na trilha sonora, passando por um enérgico banquete visual completo com câmeras 
lentas, aceleradas, pausas dramáticas, edição frenética... 
"Linguagem de videoclipe", reclamarão erroneamente os mais ranhetas e puristas. Mas há uma diferença crucial aqui, em 300 e na 
arte de Snyder. Enquanto esses recursos costumam ser empregados para esconder falhas, facilitar coreografias, abreviar 
movimentos, forçar um estilo onde muitas vezes não existe, nesta obra eles são usados para evidenciar a virtuose do diretor. 
Snyder, por exemplo, não explora apenas o primeiro plano - ele tem uma profundidade de campo notável. Não há figurantes em 
ação, apenas dublês e atores treinados, cada qual com sua relevância, sua própria coreografia, que inclui séries de movimentos sem 
cortes. É o corpo do balé citado acima rodeando a primeira-bailarina. 
E o que dizer da história? Difícil acreditar que Hollywood levou 40 anos para recontá-la nas telonas, desde Os 300 de Esparta (de 
Rudolph Maté, 1962). A resistência do rei espartano Leônidas (Gerard Butler, monstruoso no papel que deve colocá-lo na lista 
"A" dos astros), sua guarda de elite e uns poucos gregos livres nas Termópilas contra centenas de milhares de conquistadores 
persas do Imperador-Deus Xerxes (um imponente Rodrigo Santoro, com voz e estatura alteradas digitalmente), é inspiradora. 
Se o cinemão vive de histórias de sacrifício, honra e coragem, onde é que os 300 de Esparta estiveram enfiados? Talvez faltasse o 
romance, onipresente na Meca do Cinema do ocidente, mas isso Snyder e o co-roteirista Kurt Johnstad resolveram facilmente. 
Escolheram uns poucos quadros da HQ em que a bela e forte Rainha Gorgo (Lena Headey, lindíssima) aparece e seguiram a 
partir daí, criando uma história própria de sacrifício, honra e coragem para a regente, paralela à resistência de seu marido na 
Grécia Central. Em 300 cabe a ela convencer os velhotes e engessados políticos espartanos da necessidade de romper com a 
tradição (na época festiva-religiosa da Carnéia não se guerreava) e permitir que o exército ajude Leônidas em sua defesa do país. 
Mais ou menos o que Zack Snyder está fazendo com seu filme - arrebentando paradigmas. Reconheçamos, portanto, um 
revolucionário clássico na ocasião de seu lançamento. 
 
OBJETIVO: 
Reconhecer a estrutura, as 
características e a 
funcionalidade dos gêneros 
resumo e resenha crítica. 
O QUE É? 
 O resumo tem por objetivo apresentar com 
fidelidade idéias ou fatos essenciais contidos num 
texto. Sua elaboração é bastante complexa, já que 
envolve habilidades como leitura competente, 
análise detalhada das idéias do autor, 
discriminação e hierarquização dessas idéias e 
redação clara e objetiva do texto final. Em 
contrapartida, dominar a técnica de fazer 
resumos é de grande utilidade para qualquer 
atividade intelectual que envolva seleção e 
apresentação de fatos, processos, idéias, etc. 
 
APRESENTA-SE: 
 O resumo pode se apresentar de várias formas, 
conforme o objetivo a que se destina. No sentido 
estrito, padrão, deve reproduzir as opiniões do 
autor do texto original, a ordem como essas são 
apresentadas e as articulações lógicas do texto, 
sem emitir comentários ou juízos de valor. Dito 
de outro modo, trata-se de reduzir o texto a uma 
fração da extensão original, mantendo sua 
estrutura e seus pontos essenciais 
RESUMO: 
 Quando não há a exigência de um resumo formal, 
o texto pode igualmente ser sintetizado de forma 
mais livre, com variantes na estrutura. Uma 
maneira é iniciar com uma frase do tipo: "No 
texto ....., de ......, publicado em......., o autor 
apresenta/ discute/ analisa/ critica/ questiona 
....... tal tema, posicionando-se .....". Esta forma 
tem a vantagem de dar ao leitor uma visão prévia 
e geral, orientando, assim, a compreensão de que 
segue. Este tipo de síntese pode, se for 
pertinente, vir acompanhada de comentários e 
julgamentos sobre a posição do autor do texto e 
até sobre o tema desenvolvido. 
RESUMO: 
 Em qualquer tipo de resumo, entretanto, dois 
cuidados são indispensáveis: buscar a essência do 
texto e manter-se fiel às idéias do autor. Copiar 
partes do texto e fazer uma "colagem", sob a 
alegação de buscar fidelidade às idéias do autor 
não é permitido, pois o resumo deve ser o 
resultado de um processo de "filtragem", uma 
(re)elaboração de quem resume. Se for 
conveniente utilizar excertos do original (para 
reforçar algum ponto de vista, por exemplo), 
esses devem ser breves e estar identificados 
(autor e página). 
 
UMA SEQUÊNCIA DE PASSOS EFICIENTE PARA 
FAZER UM BOM RESUMO É A SEGUINTE: 
 
ler atentamente o texto a ser resumido, assinalando 
nele as ideias que forem parecendo significativas à 
primeira leitura; 
 
 
 identificaro gênero a que pertence o texto (uma 
narrativa, um texto opinativo, uma receita, um 
discurso político, um relato cômico, um diálogo, etc. 
 
 
 identificar a ideia principal (às vezes, essa 
identificação demanda seleções sucessivas, como nos 
concursos de beleza...); 
 
 
 
CONTINUAÇÃO: 
 identificar a organização - articulações e movimento - do texto (o modo 
como as ideias secundárias se ligam logicamente à principal); 
 
 
 identificar as idéias secundárias e agrupá-las em subconjuntos (por 
exemplo: segundo sua ligação com a principal, quando houver 
diferentes níveis de importância; segundo pontos em comum, quando 
se perceberem subtemas); 
 
 
 identificar os principais recursos utilizados (exemplos, comparações e 
outras vozes que ajudam a entender o texto, mas que não devem 
constar no resumo formal, apenas no livre, quando necessário); 
 
 
 esquematizar o resultado desse processamento; 
 
 
 redigir o texto. 
 
RESENHA CRÍTICA: 
 
 A resenha (ou resumo crítico) não é apenas um 
resumo informativo ou indicativo. A resenha pede um 
elemento importante de interpretação de texto. Por 
isso, antes de começar a escrever seu resumo crítico 
você deve se certificar de ter feito uma boa leitura do 
texto, identificando: 
 1. QUAL O TEMA TRATADO PELO AUTOR? 
 2. QUAL O PROBLEMA QUE ELE COLOCA? 
 3. QUAL A POSIÇÃO DEFENDIDA PELO AUTOR 
COM RELAÇÃO A ESTE PROBLEMA? 
 4. QUAIS OS ARGUMENTOS CENTRAIS E 
COMPLEMENTARES UTILIZADOS PELO AUTOR 
PARA DEFENDER SUA POSIÇÃO? 
RESENHA CRÍTICA: 
 
 No entanto, para se fazer uma RESENHA CRÍTICA ainda 
falta “A CRÍTICA”, ou seja, A SUA ANÁLISE SOBRE O 
TEXTO. E o que é esta ANÁLISE? A análise é, em síntese, 
a capacidade de relacionar os elementos do texto 
lido com outros textos, autores e ideias sobre o tema 
em questão, contextualizando o texto que está sendo 
analisado. Para fazer a análise, portanto, certifique-se de 
ter: 
 - INFORMAÇÕES SOBRE O AUTOR, SUAS OUTRAS 
OBRAS E SUA RELAÇÃO COM OUTROS AUTORES; 
 - ELEMENTOS PARA CONTRIBUIR PARA UM DEBATE 
ACERCA DO TEMA EM QUESTÃO; 
 - CONDIÇÕES DE ESCREVER UM TEXTO COERENTE 
E COM ORGANICIDADE. 
FORMATO: 
 NOS PARÁGRAFOS INICIAIS, UMA INTRODUÇÃO À 
OBRA RESENHADA, APRESENTANDO: 
 - O ASSUNTO/ TEMA; 
 - O PROBLEMA ELABORADO PELO AUTOR; 
 - E A POSIÇÃO DO AUTOR DIANTE DESTE PROBLEMA. 
 NO DESENVOLVIMENTO, A APRESENTAÇÃO DO 
CONTEÚDO DA OBRA, ENFATIZANDO: 
 - AS IDÉIAS CENTRAIS DO TEXTO; 
 - OS ARGUMENTOS E IDÉIAS SECUNDÁRIAS. 
 POR FIM, UMA CONCLUSÃO APRESENTADO SUA 
CRÍTICA PESSOAL, OU SEJA: 
 - UMA AVALIAÇÃO DAS IDÉIAS DO AUTOR FRENTE A 
OUTROS TEXTOS E AUTORES; 
 - UMA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO TEXTO, QUANTO 
À SUA COERÊNCIA, VALIDADE, ORIGINALIDADE, 
PROFUNDIDADE, ALCANCE, ETC. 
EXIGÊNCIAS: 
 Exigências de conteúdo 
 _ Toda resenha deve conter uma síntese, um 
resumo do texto resenhado, com a 
 apresentação das principais idéias do autor; 
 _ Toda resenha deve conter uma análise 
aprofundada de pelo menos um ponto 
 relevante do texto, escolhido pelo resenhista; 
 _ Toda resenha deve conter um julgamento do 
texto, feito a partir da análise 
 empreendida no item acima. 
EXIGÊNCIAS: 
 Exigências de forma 
 _ A resenha deve ser pequena, ocupando 
geralmente até três laudas de papel A4 com 
 espaçamento duplo; 
 _ A resenha é um texto corrido, isto é, não devem 
ser feitas separações físicas entre as 
 partes da resenha (com a subdivisão do texto em 
resumo, análise e julgamento, por 
 exemplo); _ A resenha deve sempre indicar a obra 
que está sendo resenhada.

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