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Revisao Estado e Nacao

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Revisão
Estado e Nação 
Estado X Nação
Segundo o Sociólogo Habermas:
“São conceitos convergentes, mas possuem processos históricos distintos”.
Ou seja, são conceitos muitas vezes usados como sinônimos, mas durante a história, ocorreu um processo de “formação dos Estados modernos” e um processo de “construção das nações modernas”.
Exemplos de Formação de Estados
 Em nações como Itália e Alemanha antes da formação do Estado, já existia vestígios de uma consciência nacional que aparecia em torno da língua, da cultura, e de uma história comum.
Portanto, já existia a consciência de uma nação, depois ocorreu o processo de formação de um Estado moderno. 
Exemplo de Construção de Nação
No Brasil, a Constituição de 1824 forneceu as bases jurídico-legais do Estado brasileiro.
Legalmente éramos um Estado, mas éramos uma Nação?
A população brasileira não se reconhecia como uma nação. Diversas culturas compartilhavam o mesmo território. 
Os intelectuais brasileiros trabalharam nesse processo de construção de Nação, principalmente após a proclamação da República em 1889. 
Valorização da língua como símbolo de coesão nacional. (Lembrem dos modernistas).
Estado
É necessário demarcar com precisão seus limites fronteiriços. 
Ele também (e, portanto, suas fronteiras territoriais) precisa ser reconhecido internacionalmente. Para zelar por sua soberania, ou seja, pela inviolabilidade de suas fronteiras, é necessária a organização de Forças Armadas. 
Quase todos têm exército, marinha e aeronáutica. Estados interiores, sem litoral, geralmente não têm marinha e poucos como a Costa Rica, não possuem Forças Armadas.
Executivo, Legislativo e Judiciário
Uma das características mais importantes de um Estado democrático é a divisão de poderes entre Executivo, Legislativo e Judiciário (tripartição dos poderes). Para o bom funcionamento das instituições, as instâncias dos três poderes devem ser respeitadas e conviver de forma harmônica.
Ao Poder Executivo cabe o gerenciamento do Estado (administração econômica e social), com base nas leis que foram criadas e aprovadas pelo Poder Legislativo. 
Esse gerenciamento pode ficar a cargo do Presidente da República e seus auxiliares (ministros, secretários de Estado), escolhidos por ele, se a forma de governo for presidencialista, ou pode ficar a cargo do primeiro-ministro e seus auxiliares aprovados pelo Parlamento, se a forma de governo for parlamentarista.
 Ao Poder Judiciário cabe julgar os desvios no cumprimento das leis e todos os níveis da sociedade.
Cabe ainda ao Estado emitir a moeda, controlar a taxa de câmbio (que é a paridade da moeda nacional em relação a outras moedas), garantir educação e saúde básicas a todos os habitantes, planejar o desenvolvimento econômico e a organização do território, além de diversas outras atribuições (artigo 21 da Constituição brasileira).
Identidade Nacional
No Estado absolutista, o brasão real simbolizava a coesão do país em torno do monarca. No Estado-nação utilizam-se outros símbolos. A bandeira, o hino, a moeda e a língua oficial são alguns dos símbolos de coesão nacional e de identidade do povo de um Estado-nação. 
Veja o que diz o artigo 13 da Constituição brasileira sobre esse tema: 
Art. 13. – A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.
§ 1º - São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.
§ 2º - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios.
O surgimento e a consolidação da identidade nacional ao longo da história deram-se pela conjunção de vários fatores. O peso de cada um deles varia historicamente dependendo do país. 
Além da etnia com seu idioma, costumes e religião habitando determinado território, têm sido importantes, entre outros fatores e na maioria dos casos, o desenvolvimento dos meios de comunicação, a criação de um exército, a definição de uma língua nacional, a implantação de um sistema nacional de educação e o estabelecimento de uma burocracia administrativa.
 Mas a maioria dos Estados é multiétnica, e a identidade nacional geralmente reflete os valores da etnia mais influente ou dominante.
Nação
A palavra nação, em sentido antropológico, é sinônimo de povo ou etnia. 
Conjunto de pessoas ligadas entre si por laços permanentes de idioma, tradições, costumes e valores; é anterior ao Estado, podendo existir sem ele.
A partir da independência dos Estados Unidos e da Revolução Francesa, passou a ser usada como sinônimo de “Estado”.
 Exemplos: REINO UNIDO
É um Estado formado por quatro países: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. 
A chefe de Estado é a rainha Elizabeth II e o de governo um primeiro-ministro, eleito por um Parlamento central, em Londres. Nas grandes questões de governo, como política econômica, quem manda é esse Parlamento. 
Mas Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte também têm assembleias nacionais, com certa autonomia para tratar de questões mais locais, como saúde.
Reino Unido
Política da Inglaterra
A Inglaterra não tem nenhum governo ou corpo de representantes independente do Reino Unido.
A Inglaterra é uma Monarquia Parlamentarista, com um parlamento que possui a autoridade de criar leis e providenciar obras públicas. O chefe de estado tem uma função meramente representativa e diplomática, não possuindo qualquer gênero de poder executivo.
O regime parlamentar implica a existência de um primeiro-ministro que é eleito pela maioria do parlamento.

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