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INTRODUÇÃO SOCIOLITERARIA À BÍBLIA HEBRAICA Norman K.Gottwald

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Bíblia e Sociologia 
 
 
 
 
 
 
Digitalizado e revisado por micscan 
 
 
 
 
 
 
www.semeadoresdapalavra.net 
 
 
Nossos e-books são disponibilizados gratuitamente, com a 
única finalidade de oferecer leitura edificante a todos aqueles 
que não tem condições econômicas para comprar.Se você é 
financeiramente privilegiado, então utilize nosso acervo 
apenas para avaliação, e, se gostar, abençoe autores, editoras e 
livrarias, adquirindo os livros. 
 
Semeadores da Palavra e-books evangélicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados de Catalogação na Publicação (CIP) Internacional 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) 
 
 Gottwald, Norman K., 1926- 
G723i Introdução socioliterária à Bíblia hebraica / Norman K.Gottwald; 
 (tradução Anacleto Alvarez; revisão H. Dalbosco). — São Paulo: Paulinas, 1988. 
 
(Coleção Bíblia e sociologia) 
 Bibliografia. 
 
 ISBN 85-05-00774-3 
 
1. Bíblia A. T. — Hermenêutica 2. Bíblia A. T. — História dos eventos bíblicos 3. 
Bíblia como literatura 4. Judeus — História — Até 70. Título. 
 II. Série: Bíblia e sociologia. 
CDD-221.601 
-221.95 
-809.93522 
87-0984 -933 
 
 
Índices para catálogo sistemático: 
1. Antigo Testamento: Hermenêutica 221.601 
2. Antigo Testamento: História dos eventos bíblicos 221.95 
3. Bíblia como literatura 809.93522 
4. Judeus: História antiga 933 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coleção BÍBLIA E SOCIOLOGIA 
1. As origens cristas em perspectiva sociológica, H. C. Kee . 
2. As Tribos de Iahweh — Uma sociologia da religião de Israel liberto, Norman K. Gottwald 
3. Um lar para quem não tem casa — Interpretação sociológica da 1ª Carta de Pedro, .J. H. Elliott 
4. Religião e formação de classes na antiga Judéia, Hans G. Kippenberg 
5. Introdução socioliterária à Bíblia Hebraica, Norman K. Gottwald
NORMAN K. GOTTWALD 
 
 
 
Introdução socioliterária 
 
à Bíblia Hebraica 
Edições Paulinas 
Plínio original 
The Hebrew Bible — A socio-literary introduction 
© Fortress Press, Filadélfia, 1985 
 
 
 
Tradução 
Pe. Anacleto Alvarez, OSA 
 
 
 
Revisão 
H. Dalbosco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDIÇÕES PAULINAS 
TELEX (11) 39464 (PSSP BR) 
Rua Dr. Pinto Ferraz, 183 
04117 SÃO PAULO – SP 
END. TELEGR.: PAULINOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
© EDIÇÕES PAULINAS - SÃO PAULO, 1988 
ISBN 85-05-00774-3 
ISBN 0-8006-1853-X-USA 
Índice 
Abreviaturas .......................................................................................... 15 
Prefácio ................................................................................................. 19 
I PARTE O TEXTO NOS SEUS CONTEXTOS 
Capítulo 1: ÂNGULOS DE VISÃO SOBRE A BÍBLIA HEBRAICA...23 
1. Riqueza de métodos nos estudos bíblicos ........................................ 23 
2. A aproximação religiosa confessional à Bíblia Hebraica ................. 24 
3. A aproximação histórico-crítica à Bíblia Hebraica .......................... 25 
 
3.1. A Bíblia como criação humana ................................................. 26 
3.2. Crítica das fontes e crítica das formas ...................................... 26 
3.3. Autoria dos livros bíblicos ........................................................ 28 
3.4. História e arqueologia bíblicas ................................................. 29 
4. Interação entre aproximações religiosa e histórico-crítica 
aos estudos bíblicos ................................................................................. 29 
4.1. Colisão e ajuste de métodos conflitantes .................................. 29 
4.2. Tentativas por uma síntese: existencialismo e teologia bíblica... 30 
4.3. Colapso de consenso em estudos bíblicos.. .............................. 31 
5. Aparição de novas aproximações literárias e das ciências sociais 
à Bíblia Hebraica ..................................................................................... 32 
5.1. Limites percebidos de aproximações históricas e religiosas .... 32 
5.2. Métodos literários mais recentes .............................................. 33 
5.2.a. A Bíblia como literatura e nova crítica literária .......................... 33 
5.2.b. Crítica estrutural........................................................................... 35 
5.3. Métodos das ciências sociais .................................................... 35 
5.3. a. Reconstrução social do primitivo Israel ...................................... 36 
5.3.b. Reconstrução social da profecia e da apocalíptica ...................... 36 
5.3.c. Variedades de crítica social científica .......................................... 37 
5.4. Fundamento comum na nova crítica literária 
e na crítica social científica .................................................................... 38 
6. Fermento criativo nos estudos bíblicos contemporâneos ................. 39 
6.1. Uma avaliação criteriosa de opções ........................................ 39 
6.2. Uma visão prévia dos estudos bíblicos futuros ........................ 40 
Capítulo 2: O MUNDO DA BÍBLIA HEBRAICA .............................. 42 
7. Geografia física e econômica ............................................................ 42 
7. 1. O antigo Oriente Próximo .............................................................. 42 
7.2. Palestina .................................................................................... 45 
7.3. Sub-regiões importantes para o Israel bíblico ........................... 47 
7.3.a. A planície costeira ....................................................................... 47 
7.3.b. A região das colinas de Judá ....................................................... 48 
7.3.c. A região das colinas da Samaria ................................................. 49 
7.3.d. A região das colinas da Galiléia.................................................. 49 
7.3.e. A depressão do Jordão ................................................................. 50 
7.3.f. A região das colinas de Galaad .................................................... 50 
7.3.g. Amon, Moab e Edom .................................................................... 50 
8. Arqueologia: restos materiais e escritos ........................................... 51 
8.1. Arqueologia do antigo Oriente Próximo .................................. 51 
8.2. Arqueologia da Palestina .......................................................... 52 
9. História política, cultural e social do antigo Oriente Próximo 61 
Capítulo 3: A HISTÓRIA LITERÁRIA DA BÍBLIA HEBRAICA 73 
10. Relação da Bíblia Hebraica com outros corpos de literatura ........... 73 
10.1. Literaturas nacionais independentes: 
os textos do antigo Oriente Próximo...................................................... 73 
10.2. Literaturas judaica e cristã dependentes da Bíblia Hebraica.. 73 
10.2.a. Apócrifos e Pseudepígrafos ......................................................... 74 
10.2.b. Manuscritos do mar Morto ......................................................... 80 
10.2.C Novo Testamento e Talmude ....................................................... 82 
11. Como se formou a Bíblia Hebraica.................................................. 83 
11.1. Formação das unidades literárias separadas ................................ 83 
11.1.a. Processo da composição literária .............................................. 83 
11.1.b. Tradição oral e gênerosliterários 
no processo de composição ..................................................................... 84 
11.2. Formação final da Bíblia Hebraica ......................................... 90 
11.2.a. As coleções autoritativas ........................................................... 90 
A Lei ...................................................................................................... 90 
Os Profetas ............................................................................................. 92 
Os Escritos ............................................................................................. 93 
11.2.b. Fatores no fechamento canônico: 
a partir de Esdras até a assembléia rabínica em Jâmnia... 94 
11.3. Preservação e transmissão da Bíblia Hebraica ........................ 97 
11.3.a. O processo de transmissão 
estende-se até a estabilização 
do texto consonantal, por volta de 100 d.C. ........................................... 97 
11.3. b. O processo de transmissão 
estende-se até a estabilização 
do texto vocálico, por volta de 1200 d.C. ................................................ 99 
11.3.c. Edições impressas da Bíblia Hebraica ......................................... 101 
12. Traduções da Bíblia Hebraica ........................................................... 102 
12.1. Versões antigas ....................................................................... 102 
12. 1.a. A Bíblia grega dos Setenta ........................................................ 102 
12.1.b. Outras versões gregas e Héxapla .............................................. 102 
12.1.C. Targuns aramaicos .................................................................... 102 
12.1.d. Antiga siríaca, Peshitta, e Siro-hexaplar ................................... 103 
12.1.e. Antiga Latina e Vulgata ............................................................. 103 
12.2. Traduções da Bíblia Hebraica em língua portuguesa ............ 103 
II PARTE 
CONFEDERAÇÃO INTERTRIBAL: COMEÇOS REVOLUCIONÁRIOS DE ISRAEL 
Prólogo: SOBRE AS FONTES 
PARA A HISTÓRIA PRÉ-MONÁRQUICA DE ISRAEL.............. 111 
13. As grandes tradições do antigo Israel .............................................. 111 
13.1. O Javista (J) ............................................................................ 111 
13.2. O Eloísta (E) ........................................................................... 112 
13.3. A História Deuteronomística (HD) ......................................... 112 
13.4. O escritor sacerdotal (P) ........................................................ 113 
13.5. A redação de JEP ................................................................... 113 
13.6. A fonte comum do Javista e do Eloísta (G) ............................ 114 
14. A relação das tradições literárias 
com a primitiva história de Israel ........................................................... 114 
14.1. Origens não-governamentais e orais das tradições ............... 115 
14.2. Israel tribal unido como o sujeito das tradições .................... 116 
14.3. Expansão e elaboração 
dos temas semelhantes à história das tradições .................................... 116 
14.4. Sumário e implicações metodológicas ................................... 118 
Capítulo 4: TRADIÇÕES A RESPEITO 
DOS PAIS E DAS MÃES DE ISRAEL .............................................. 119 
15. O molde das tradições em Gênesis 12-50 ........................................ 119 
15.1. Distribuição das unidades das tradições em J, E e P ............ 119 
15.2. Análise das unidades das tradições por gêneros literários ... 123 
75.1. Unidade composta das tradições ........................................... 123 
15.3.a. Ciclos de sagas e cadeias de sagas ............................................ 123 
15.3.b. Itinerário e cronologia ............................................................... 124 
15.3.C. Motivos de promessas divinas aos antepassados ...................... 125 
15.3.d. Cenas-tipo e outras características literárias.. ......................... 125 
15.4. Tradições individuais de família 
ou tradições de grupos tribais? ............................................................. 127 
16. Horizontes sócio-históricos das tradições dos antepassados ............ 129 
16.1. Cronologia e arqueologia .............................................................. 129 
16.2. Dados políticos e geográficos ................................................. 131 
16.3. Costumes e leis ........................................................................ 133 
16.4. Lutas sociais nas tradições dos antepassados ........................ 135 
16.4.a. O nicho socioeconômico 
incerto dos antepassados ....................................................................... 135 
16.4.b. Preocupações pela produção, 
reprodução e defesa própria .................................................................. 136 
Capítulo 5: TRADIÇÕES A RESPEITO DE MOISÉS: 
ÊXODO, ALIANÇA E LEGISLAÇÃO ............................................. 139 
17. O molde das tradições em Êxodo, Levítico e Números ................... 139 
17.1. Distribuição das unidades das tradições 
por fontes e gêneros literários ............................................................... 139 
17.2. Redação complexa das tradições de Moisés ........................... 140 
18. Aproximações histórico-críticas às tradições de Moisés ................. 148 
18.1. O contexto egípcio .................................................................. 148 
18.2. Moisés: influências formativas e papéis de liderança ............ 150 
18.3. Unidade de ação em Êxodo e peregrinação ........................... 153 
19. Religião de Moisés e israelitas do êxodo-deserto ............................ 155 
19.1. Aliança .................................................................................... 155 
19.2. Estipulações da aliança: "Leis" .............................................. 159 
19.2.a. Instruções e regulamentos sacerdotais ....................................... 159 
19.2.b. Coleção de leis socioeconômicas 
e religiosas costumeiras .......................................................................... 159 
19.2.c. Listas sucintas de proibições: 
os Dez Mandamentos .............................................................................. 159 
19.3. O nome divino .......................................................................... 162 
19.4. Ritos e objetos cultuais ............................................................ 163 
20. Aproximações literárias mais recentes às tradições de Moisés........ 166 
20.1. Motivos-de-enredo de contos populares 
e episódios tradicionais .......................................................................... 166 
20.2. "Comédia" bíblica ................................................................... 167 
20.3. Programas e isotopias de narrativa estrutural ....................... 168 
20.4. Avaliação concludente ............................................................ 169 
21. Horizontes sócio-históricos das tradições de Moisés........................ 169 
21.1. O grupo de Moisés como entidade pré-israelita ..................... 170 
21.2. Estratégias sociorreligiosas 
que coligam o grupo de Moisés e o Israel posterior............................... 170 
Capítulo 6: TRADIÇÕES CONCERNENTES À ELEVAÇÃO 
DO ISRAEL INTERTRIBAL AO PODER EM CANAÃ .............. 173 
22. O molde das tradições em Josué e Juízes ......................................... 173 
22.1. Conteúdos e gêneros literários ...................................................... 173 
22.1.a. Josué 1-12 ................................................................................. 176 
22.1. b. Josué 13-24 ...............................................................................176 
22.1.C. Juízes 1,1-2,5 ............................................................................. 177 
22.1.d. Juízes 2,6-3,6.............................................................................. 177 
22.1.e. Juízes 3,7-16,31 .......................................................................... 178 
22.1.f. Juízes 17-21 ................................................................................ 179 
22.2. Josué-Juízes e a História Deuteronomística ........................... 180 
22.3. Fontes pré-deuteronomísticas em Josué-Juízes ...................... 185 
23. Aproximações literárias mais recentes a Josué e Juízes .................. 188 
23.1. Novos estudos literários 
das tradições de Débora e de Sansão .................................................... 188 
23.2. Estudos estruturalistas ............................................................ 190 
24. Horizontes sócio-históricos de Josué e Juízes .................................. 194 
24.1. Hipóteses a respeito da ascensão de Israel ao poder ............. 194 
24.1.a. O modelo da conquista .............................................................. 194 
24.1.b. O modelo da imigração .............................................................. 200 
24.1.c. O modelo da revolução social .................................................... 202 
24.2. Hipóteses a respeito da organização 
social tribal de Israel ............................................................................. 205 
24.2.a. O modelo nômade pastoril ......................................................... 205 
24.2.b. O modelo de liga religiosa (anfictionia) .................................... 207 
24.2.C O modelo sociorreligioso de retribalização ............................... 211 
III PARTE 
MONARQUIA: ESTABELECIMENTO CONTRA-REVOLUCIONÁRIO DE ISRAEL 
Prólogo: SOBRE AS FONTES 
PARA A HISTÓRIA MONÁRQUICA DE ISRAEL............................ 217 
25. Cronologia dos reinos divididos ....................................................... 217 
26. HD como fonte para a história monárquica...................................... 218 
27. Arqueologia como fonte para a história monárquica ....................... 222 
28. Formas e estruturas de fala profética ................................................ 223 
Capítulo 7: TRADIÇÕES A RESPEITO DO REINO UNIDO ............. 227 
29. O molde das tradições em 1 e 2 Samuel e 1 Reis 1-11 ................... 227 
29.1. Estatística das fontes .............................................................. 227 
29.2. Estudos críticos literários mais antigos ................................. 229 
29.3. Estudos críticos literários mais recentes ................................230 
29.4. Implicações de análise literária 
para o emprego histórico das fontes .......................................................233 
30. A ascensão e o triunfo da monarquia em Israel ............................... 234 
30.1. Fatores externos e internos ..................................................... 234 
30.2. Saul ......................................................................................... 234 
30.3. Davi ......................................................................................... 235 
30.4. Salomão................................................................................... 235 
30.5. Principais efeitos estruturais duradouros da monarquia ....... 236 
31. Cultura literária, culto religioso e ideologia ..................................... 238 
31.1. O Javista (J) ............................................................................ 238 
31.2. Salmos e Sabedoria .................................................................244 
31.3. Tradições de Davi e Sião .........................................................245 
Capítulo 8: TRADIÇÕES A RESPEITO DO REINO DO NORTE...247 
32. O molde das tradições em 1 Reis 12 — 2 Reis 17 ................ ........... 247 
32.1. Estatística das fontes ............................................................... 247 
32.2. Narrativas proféticas .............................................................. 247 
32.3. Outras fontes: livros proféticos e o Eloísta ............................. 248 
33. História do reino do norte 
e suas relações com Judá (931-722 a.C.) ................................................ 251 
33.1. O cisma (931 a.C.) .................................................................. 251 
33.2. Dinastias de Jeroboão e de Baasa (931-884 a.C.) ................. 251 
33.3. Dinastia de Amri (880-841 a.C.) ............................................. 251 
33.4. Dinastia de Jeú (841-752 a.C.) ............................................... 252 
33.5. Desmoronamento do reino do norte (752-722 a.C.) ............... 253 
33.6. Modelos de desenvolvimento nos dois reinos ......................... 253 
34. Cultura literária, religião e crítica profética ..................................... 255 
34.1. O Eloísta (E) ............................................................................ 255 
34.2. Elias e Eliseu ........................................................................... 257 
34.3. Amós ....................................................................................... 257 
34.4. Oséias ..................................................................................... 261 
Capítulo 9: TRADIÇÕES A RESPEITO DO REINO DO SUL ........ 264 
35. O molde das tradições em 2 Reis 18-25 ........................................... 264 
35.1. Estatística das fontes .............................................................. 264 
35.2. O espectro das fontes .............................................................. 264 
36. História do reino do sul (722-586 a.C.) ........................................... 266 
36.1. Acaz e Ezequias (722-586 a.C.) .............................................. 266 
36.2. Manassés (687/686-643/642 a.C.) .......................................... 267 
36.3. Josias (641/640-609 a.C.) ....................................................... 267 
36.4. Joaquim, Joaquin e Sedecias (609-586 a.C.).......................... 268 
36.5. O fim de esforços israelitas por independência política......... 268 
37. Cultura literária, religião e crítica profética ..................................... 270 
37.1. Miquéias ......................................................................................... 270 
37.2. Isaías de Jerusalém ................................................................. 271 
37.3. Deuteronômio ......................................................................... 278 
37.4. Profetas da mudança internacional de poder ......................... 279 
37.4.a. Naum .......................................................................................... 280 
37.4.b. Sofonias ...................................................................................... 281 
37.4.C. Habacuc..................................................................................... 282 
37.5. Jeremias ........................................................................................ 283 
IV PARTE 
GOVERNO PRÓPRIO SOB GRANDES IMPÉRIOS: RECUPERAÇÃO COLONIAL DE 
ISRAEL 
Prólogo: SOBRE AS FONTES PARA A HISTÓRIA COLONIAL 
DE ISRAEL NA DISPERSÃO E RESTAURAÇÃO ........................ 292 
38. Demarcação do período histórico .................................................... 292 
39. Fontes bíblicas e extrabíblicas ......................................................... 292 
40. Declínio da historiografia bíblica tardia .......................................... 294 
41. Organizando a apresentação da literatura bíblica tardia .................. 295 
Capítulo 10: HORIZONTES SÓCIO-HISTÓRICOS 
DO ISRAEL COLONIAL ...................................................................299 
42. De israelitas independentes a judeus colonizados ........................... 299 
43. Resposta judaica ao domínio neobabilônico (586-539 a.C.) ........... 301 
 
43.1. A comunidade que continuava na Palestina .......................... 301 
43.2. As comunidades na Dispersão ................................................ 302 
44. Resposta judaica ao domínio persa (539-332 a.C.) ......................... 304 
44.1. Missão de Sasabassar em 538 a.C. ........................................ 305 
44.2. Missão de Zorobabel e Josué em 520 a.C .............................. 305 
44.3. Missão de Neemias em 445-430 a.C ...................................... 306 
44.4. Missão de Esdras em 458 a.C. ou mais tarde ........................ 308 
44.5. Desenvolvimentos entre judeus da Dispersão ........................ 310 
 
45. Resposta judaica aos domínios macedônico 
e ptolemaico (332-198 a.C.) ................................................................... 311 
45.1. Impacto de Alexandre: o encontro do Helenismoe do judaísmo... 311 
45.2. Helenismo egípcio domina a Palestina .................................. 312 
46. Resposta judaica ao domínio selêucida: os Macabeus ..................... 314 
46.1. Helenismo sírio domina a Palestina ...................................... 314 
46.2. Helenismo imposto e guerra civil ........................................... 314 
46.3. O movimento de independência religiosa 
para independência política ................................................................... 315 
47. Um estado judaico se levanta e cai: os Asmoneus (140-63 a.C.).... 316 
47.1. Triunfo e helenização do estado judaico ................................ 316 
47.2. Facções e partidos no estado e na sociedade asmoneus ........ 317 
Capítulo 11: TRADIÇÕES DO ISRAEL COLONIAL: 
COMPLETANDO A LEI E OS PROFETAS.................................... 322 
48. Política hermenêutica: a ação recíproca de Lei e Profetas ............... 322 
48.1. Tradições da Lei e da Profecia desenvolvem-se em diálogo...322 
48.2. Um cânon de consenso 
exalta a Lei moderada pela Profecia ...................................................... 323 
 48.3. Um cânon ampliado incorpora a Profecia adaptada à Lei.... 326 
49. Completando a Lei: o escritor Sacerdotal (P) .................................. 329 
49.1. Vocabulário, estilo e estrutura ............................................... 329 
49.2. Tudo em seu lugar: um culto estável em um Cosmos estável...332 
49.3. Antecedentes de P como a carta patente 
do judaísmo pós-exílico .......................................................................... 336 
49.4. P como a estrutura para a Lei ....................................................... 337 
50. Completando os Profetas ..................................................................339 
50.1. Ezequiel .................................................................................. 339 
50.2. Isaías do Exílio (Dêutero-Isaías) ............................................345 
50.3. Profetas do templo reconstruído .............................................351 
50.3.a. Ageu ........................................................................................... 352 
50.3.b. Zacarias 1-8 ................................................................................ 353 
50.4. Profetas de restauração conflitada ................................................ 353 
50.4.a. Isaías 56-66 (Trito-Isaías) .......................................................... 353 
50.4. b. Malaquias.................................................................................. 356 
50.4.C. Abdias e Joel .............................................................................. 356 
Capítulo 12: TRADIÇÕES DO ISRAEL COLONIAL: OS ESCRITOS...358 
51. Obras históricas recentes: 1 e 2 Crônicas e Esdras-Neemias............ 358 
51.1. Relação entre 1 e 2 Crônicas e Esdras-Neemias .................... 358 
51.2. Jerusalém restaurada 
como verdadeira sucessora do reino de Davi ......................................... 361 
51.3. Desordem redacional nos livros de Esdras e Neemias ........... 362 
52. Cânticos ............................................................................................ 364 
52.1. O que é poesia bíblica? ........................................................... 364 
52.2. Salmos .................................................................................... 366 
52.2.a. Gêneros literários ....................................................................... 367 
52.2.b. Ambientes de vida ............................. . ........................................ 371 
52.2.c. Redação do livro ......................................................................... 372 
52.2.d. Horizontes sócio-históricos dos salmos ...................................... 374 
52.3. Lamentações .................................................................................. 376 
52.4. Cântico dos Cânticos ..................................................................... 380 
53. Historietas ......................................................................................... 384 
53.1. A historieta bíblica: um novo gênero literário? ..................... 384 
53.2. Rute ......................................................................................... 385 
53.3. Jonas ....................................................................................... 388 
53.4. Ester ........................................................................................ 391 
54. Escritos sapienciais .......................................................................... 392 
54.1. O que é sabedoria? ................................................................. 392 
54.1.a. Gêneros literários e tendência da mente .................................... 393 
54.1.b. Horizontes sócio-históricos da sabedoria................................... 395 
54.2. Provérbios .............................................................................. 398 
54.3. Jó .......................................................................................... .. 401 
54.4. Eclesiastes .............................................................................. 403 
55. Escritos apocalípticos ...................................................................... 405 
55.1. O que é apocalíptico?............................................................. 405 
55.1.a. Gênero literário e tendência da mente ...................................... 405 
55.1.b. Horizontes sócio-históricos da apocalíptica ............................... 407 
55.2. Daniel ..................................................................................... 410 
CONCLUSÃO 
A AÇÃO RECÍPROCA DE TEXTO, 
CONCEITO E AMBIENTE NA BÍBLIA HEBRAICA .................... 414 
Bibliografia ............................................................................................ 423 
A. Livros e artigos dispostos por divisões do texto ........................ 423 
B. Comentários sobre os livros bíblicos ......................................... 459 
MAPAS 
O antigo Oriente Próximo ....................................................................... 22 
O Oriente Próximo em 2600 a.C ............................................................. 65 
O Oriente Próximo em 2300 a.C ............................................................. 65 
O Oriente Próximo em 2050 a.C ............................................................. 66 
O Oriente Próximo em 1900 a.C ............................................................. 66 
O Oriente Próximo em 1700 a.C ............................................................. 67 
O Oriente Próximo em 1400 a.C ............................................................. 67 
O Oriente Próximo em 1225 a.C............................................................. 68 
O Oriente Próximo em 1000 a.C ............................................................. 68 
O Oriente Próximo em 800 a.C ............................................................... 69 
O Oriente Próximo em 660-605 a.C ....................................................... 69 
O Oriente Próximo em 580 a.C ............................................................... 70 
O Oriente Próximo em 500 a.C ............................................................... 70 
O Oriente Próximo em 334-323 a.C ....................................................... 71 
O Oriente Próximo em 290 a.C ............................................................... 71 
O Oriente Próximo em 168 a.C ............................................................... 72 
O Oriente Próximo em 63 a.C ................................................................. 72 
Geografia da Palestina bíblica ................................................................. 108 
Tribos de Israel antes da monarquia ....................................................... 109 
Reino de Davi e de Salomão ................................................................... 215 
Reinos divididos de Israel e de Judá 931-750 a.C .................................. 216 
Judá depois da queda de Israel 722-640 a.C ............................................ 216 
Judá como uma província do império persa 445-333 a.C ........................ 290 
Palestina macabéia-asmonéia 166-76 a.C ................................................ 291 
TÁBUAS 
1. Textos do antigo Oriente Próximo relacionados com 
a Bíblia Hebraica pelo tema, gênero literário ou ligação histórica 53 
2. Períodos arqueológicos na Palestina bíblica .................................... 56 
3. Escavações mais importantes na Palestina bíblica ........................... 59 
4. Os livros canônicos .......................................................................... 75 
A. Cânon judaico da Tanak .............................................................. 75 
B. Cânones católico romano e protestante do Antigo Testamento.. 76 
5. Livros dos Apócrifos protestantes ao Antigo Testamento ............... 79 
6. Livros judaicos entre os Pseudepígrafos do Antigo Testamento, 
que datam de antes de 70 d.C ................................................................. 80 
7. Documentos importantes entre os Manuscritos do Mar Morto ........ 81 
8. Gêneros literários, formas ou tipos na Bíblia Hebraica .................... 88 
9. Traduções da Bíblia Hebraica em língua portuguesa ....................... 104 
10. Unidades das tradições de Gn 11,27-50 distribuídas por fontes ...... 119 
A. Tradições do Javista (J) .............................................................. 119 
B. Tradições do Eloísta (E) ............................................................. 121 
C. Tradições Sacerdotais (P) ........................................................... 122 
11. Unidades das tradições de Êxodo, Levítico e Números 
distribuídas por fontes ............................................................................ 141 
A. Tradições do Javista (J) .............................................................. 141 
B. Tradições do Eloísta (E) ............................................................. 142 
C. Tradições da teofania do Sinai/Horeb da aliança e da lei: 
Materiais compostos de JE e de fontes especiais .................................. 143 
D. Tradições sacerdotais (P) ........................................................... 143 
12. Elementos estruturais da forma de pacto de suserania ..................... 158 
13. Proibições do Decálogo Ético .......................................................... 161 
14. Principais divisões de Josué-Juízes .................................................. 174 
15. Textos programáticos em HD: Deuteronômio — 1 Samuel ............ 181 
16. Prova arqueológica sobre destruição de cidades no Canaã 
do Bronze Recente/Ferro I ......................................................................196 
17. Prova arqueológica sobre novos estabelecimentos no Canaã 
do Bronze Recente/Ferro I ...................................................................... 197 
18. Comparação da anfictionia grega e da confederação israelita .......... 210 
19. Textos programáticos em HD: Samuel Reis ................................... 220 
20. Distribuição de versículos de HD para reis da monarquia 
unida em 1 e 2 Samuel e 1 Reis 1-11 .................................................... 228 
21. Tradições Javistas (J) em Gênesis 2-11 ........................................... 239 
22. Distribuição de versículos de HD para reis de Israel 
e de Judá em 1 Reis 12 — 2 Reis 17 ...................................................... 249 
23. Distribuição de versículos de HD para reis de Judá 
em 2 Reis 18-25 ..................................................................................... 265 
24. Literatura bíblica tardia que completou a Lei e os Profetas ............. 297 
25. Literatura bíblica tardia que eventualmente formou os Escritos.... 298 
26. Tradições sacerdotais (P) em Gênesis 1-11 ..................................... 331 
27. Divisões e fontes em Crônicas e Esdras-Neemias ........................... 360 
28. Gêneros na literatura sapiencial ....................................................... 394 
29. Apocalipses judaicos, 250 a.C. — 150 d.C., 
segundo critérios literários ..................................................................... 408 
GRÁFICOS 
1. Regimes políticos do antigo Oriente Próximo, 3000-63 a.C ........... 64 
2. A relação da Bíblia Hebraica com outras literaturas antigas ........... 75 
3. Desde as pequenas unidades orais/literárias 
até as grandes composições e coleções .................................................. 92 
4. Fórmulas de "Fiat", de "Realização" 
e de "Trabalho" em Gênesis 1 ............................ ................................... 334 
5. Inclusões literárias no plano do templo de Ezequiel 40-43 .............. 343 
6. Arranjo quiástico de Isaías 56-66 
com intensificação terminal de conteúdo da "mensagem" ...................... 355 
7. Refrãos e repetições no Cântico dos Cânticos ................................. 382 
8. Estrutura no Livro de Rute ............................................................... 386 
9. Estrutura no Livro de Jonas .............................................................. 390 
 
10. Ambientes institucionais de sabedoria israelita ............................... 397 
11. Domínios organizacionais sociopolíticos no Israel bíblico .............. 417 
12. Setores socioliterário-teológicos dentro da estrutura 
de domínios organizacionais sociopolíticos ............................................ 418 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abreviaturas 
AASOR Annual of the American Schools of Oriental Research 
AB The Anchor Bible 
AbrN Abr Nahrain 
AJSL American Journal of Semitic Languages and Literatures 
AKE Norman K. Gottwald. All the Kingdoms of the Earth: Israelite 
Prophecy and International Relations in the Ancient Near East. New 
York: Harper & Row, 1964. 
ALI Yohanan Aharoni. The Archaeology of the Land of Israel from the 
Beginnings to the End of the First Temple Period, ed. Miriam Aharo-
ni. Trans. A. F. Rainey. Philadelphia: Westminster Press. 1982. 
AMB The Amplified Bible 
AnBib Analecta Bíblica 
ANET James B. Pritchard, ed. Ancient Near Eastern Texts Relating to the 
Old Testament. 3d ed. Princeton, N.J.: Princeton University Press, 
1969. 
APOT R. H. Charles, ed. The Apocrypha and Pseudepigrapha of the Old 
Testament in English. 2 vols. Oxford: At the Clarendon Press, 1913. 
ASTIAnnual of the Swedish Theological Institute 
ASV American Standard Version 
ATANT Abhandlungen zur Theologie des Alten und Neuen Testaments 
AV Authorized Version (= King James Version) 
BA Biblical Archaeologist 
BAR Biblical Archaeologist Reader 
BARev Biblical Archaeology Review 
BASOR Bulletin of the American Schools of Oriental Research 
BHK Bíblica Hebraica, ed. R. Kittel. 
BHS Bíblica Hebraica Stuttgartensia, ed. K. Ellinger and W. Rudolph. 
Bib Bíblica 
BJ Bíblia de Jerusalém 
BL Norman K. Gottwald, ed. The Bible and Liberation: Polítical and So-
cial Hermeneutics. Rev. ed. Maryknoll, N.Y.: Orbis Books, 1983. 
BSac Bibliotheca Sacra 
BTB Biblical Theology Bulletin 
BZAW Beihefte zur ZAW 
CBQ Catholic Biblical Quarterly 
CBQMS CBQ Monograph Series 
CMHE Cambridge: Harvard University Press, 1973. 
CNEB Cambridge Commentary on the New English Bible 
ConBOT Coniectanea Bíblica, Old Testament Series 
CQR Church Quarterly Review 
CTM Concordia Theological Monthly 
CurTM Currents in Theology and Mission 
D Deuteronômio, o escritor(es) deuteronômico(s), ou o Deuteronomista 
DA Paul D. Hanson. The Dawn of Apocalyptic: The Historical and 
Sociological Roots of Jewish Apocalyptic Eschatology. 2d ed. 
Philadelphia; Fortress Press, 1979. 
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EHI Roland de Vaux. The Early History of Israel. Philadelphia: 
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EOTHR Albrecht Alt. Essays on Old Testament History and Religion. Garden 
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FOTL Rolf Knierim and Gene M. Tucker, eds. The Forms of the Old 
Testament Literature. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans, 1981—: 
G O fundo comum de tradições tribais unidas de que se utilizaram J e 
 E (do alemão Grundlage, "fundamento") 
GBS Guides to Biblical Scholarship 
HC A História do Cronista 
HD A História Deuteronomística (Josué a Reis) ou o Historiador(es) 
Deuteronomístico(s) 
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HIOTT Siegfried Herrmann. A History of Israel in Old Testament Times. Rev. 
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HPT Martin Noth. A History of Pentateuchal Traditions, with introduction 
by Bernhard W. Anderson. Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall, 
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HSM Harvard Semitic Monographs 
HSS Harvard Semitic Studies 
HTR Harvard Theological Review 
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HUCA Hebrew Union College Annual 
IAT Georg Fohrer. Introdução ao Antigo Testamento. Edições Paulinas, 
São Paulo, 1983. 
IB The Interpreter's Bible 
ICC The International Critical Commentary 
IDB The Interpreter´s Dictionary of the Bible 
IDBSup IDB Supplementary Volume 
IEJ Israel Exploration Journal 
IJH John H. Hayes and J. Maxwell Miller, eds. Israelite and Judaean 
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IOTS Brevard S. Childs. Introduction to the Old Testament as Scripture. 
Philadelphia: Fortress Press, 1979. 
IR Helmer Ringgren, Israelite Religion. Philadelphia; Fortress Press, 
1966. 
ITC International Theological Commentary 
J O Javista 
JAAR Journal of the American Academy of Religion 
JAAKSup JAAR Supplement 
JANES Journal of the Ancient Near Eastern Society of Columbia University 
JAOS Journal of the American Oriental Society 
JBC The Jerome Biblical Commentary, ed. R. Brown et al. 2 vols. in 1. 
Englewood Cliffs, N. J.: Prentice-Hall, 1968. 
JBL Journal of Biblical Literature 
JBLMS JBL Monograph Series 
JCS Journal of Cuneiform Studies 
JETS Journal of the Evangelical Theological Society 
JJS Journal of Jewish Studies 
JLBBM George W. E. Nickelsburg. Jewish Literature Between the Bible and 
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JNES Journal of Near Eastern Studies 
JNSL Journal of Northwest Semitic Languages 
JQR Jewish Quarterly Review 
JR Journal of Religion 
JSOT Journal for the Study of the Old Testament 
JSOTSup JSOT Supplement Series 
JSS Journal of Semitic Studies 
JTS Journal of Theological Studies 
KJV King James Version (= Authorized Version) 
LB Yohanan Aharoni. The Land of the Bible. A Historical Geography, 
ed. Anson F. Rainey. Rev. ed. Philadelphia: Westminster Press. 1979. 
LBP The Living Bible Paraphrased 
LTQ Lexington Theological Quarterly 
LXX Septuaginta 
MBA Yohanan Aharoni and Michael Avi-Yonah. The Macmillan Bible 
Atlas Rev. ed. New York: Macmillan Co., 1977. 
MLB The Modern Language Bible 
NAB The New American Bible 
NASB The New American Standard Bible 
NCBC The New Century Bible Commentary 
NEB The New English Bible 
NERT Walter Beyerlin, ed. Near Eastern Religious Texts Relating to the Old 
Testament. Philadelphia: Westminster Press, 1978. 
NICOT The New International Commentary on the Old Testament 
NIV The New International Version 
NJPS The New Jewish Version 
NKJV The New King James Version 
OBT Overtures to Biblical Theology 
OTFC John H. Hayes, ed. Old Testament Form Criticism. San Antonio: 
Trinity University Press, 1974. 
OTL Old Testament Library 
OTMS Harold H. Rowley, ed. The Old Testament and Modern Study: A 
Generation of Discovery and Research. Oxford: At the Clarendon 
Press, 1951. 
OTP James H. Charlesworth, ed. The Old Testament Pseudepigrapha, Vol. 
1: Apocalyptic Literature and Testaments. Garden City, N.Y.: 
Doubleday & Co., 1983. 
OTS Oudtestamentische Studiën 
OTT Gerhard von Rad. Old Testament Theology. 2 vols. New York: Harper 
& Row, 1962, 1965. 
P Escrito sacerdotal ou escritor(es) sacerdotal(ais) 
PEQ Palestine Exploration Quarterly 
PTMS Pittsburgh Theological Monograph Series 
RAI Theodorus C. Vriezen. The Religion of Ancient Israel. Philadelphia: 
Westminster Press, 1963. 
RB Revue Biblique 
RevQ Revue de Qumran 
RSV Revised Standard Version 
RV Revised Version 
SAIW James L. Crenshaw, ed. Studies in Ancient Israelite Wisdom. New 
York: Ktav Publishing, 1976. 
SBA Studies in Biblical Archaeology 
SBLDS Society of Biblical Literature Dissertation Series 
SBLMS Society of Biblical Literature Monograph Series 
SBLSP Society of Biblical Literature Seminar Papers 
SBT Studies in Biblical Theology 
SC 1 Carl D. Evans, William W. Hallo, and John B. White, eds. Scripture 
in Context: Essays on the Comparative Method. PTMS 34. Pitts-
burgh: Pickwick Press, 1980. 
SC 2 William W Hallo, James C. Moyer, and Leo G. Purdue, eds. Scripture 
in Context II. More Essays in Comparative Method. Winona Lake, 
Ind.: Eisenbrauns, 1983. 
SEA Svensk exegetisk arsbok 
SHANE Studies in the History of the Ancient Near East 
SJT Scottish Journal of Theology 
ST Studia theologica 
StudBT Studia Bíblica et Theologica 
SWBAS The Social World of Biblical Antiquity Series 
TD Theology Digest 
TDH Martin Noth. The Deuteronomistic History. JSOTSup 15. Sheffield: 
JSOT Press, 1981. 
TEV Today's English Version (Good News Bible) 
THI Martin Noth. The History of Israel. Rev. ed. New York: Harper & 
Brothers, 1960. 
TI George W. Anderson, ed. Tradition and Interpretation: Essays by 
Members of the Society for Old Testament Study. Oxford: At the 
Clarendon Press, 1979. 
TI Norman K. Gottwald. As Tribos de Iahweh: Uma Sociologia da 
Religião de Israel liberto — 1250-1050 a.C. Edições Paulinas, São 
Paulo, 1986. 
TM Texto massorético da Bíblia Hebraica 
TOT Otto Eissfeldt. The Old Testament: An Introduction. New York: 
Harper & Row, 1965. 
TZ Theologische Zeitschrift 
VEVox Evangelica 
VT Vetus Testamentum 
VTSup VT Supplements 
WC Westminster Commentaries 
WHJP Benjamin Mazar, ed. World History of the Jewish People: First 
Series: Ancient Times. Jerusalém: Jewish Historical Publications, 
1970— 
YBFT Peter F. Ellis. The Yahwist. The Bible's First Theologian. Notre 
Dame, Ind.: Fides Press, 1968. 
ZAW Zeitschrift für die alttestamentliche Wissenschaft 
Nota: Para siglas de manuscritos do mar Morto, veja tábua 7. 
Prefácio 
 
 
O estudo da Bíblia Hebraica está em agitação e sofrendo rápida mudança. Este livro tenta 
orientar o leitor para uma compreensão crítica da Bíblia Hebraica e para o estado atual dos estudos 
bíblicos como prática intelectual e sociocultural. Ele sublinha o alcance expansivo de escolhas em 
métodos de estudo bíblico agora disponíveis, alcance bem mais amplo do que em qualquer tempo 
na longa história da interpretação bíblica. 
Minha aproximação intenta manter-se em continuidade deliberada com a erudição histórico-
crítica mais antiga, contudo ela se ocupa com a profunda mudança e enriquecimento de estudos 
bíblicos introduzidos pelos novos enfoques que adquiriram força e impulso apenas nas duas últimas 
décadas. Com "Uma Introdução Socioliterária", pretendo identificar aquelas aproximações 
literárias e sociais científicas à Bíblia Hebraica as quais, em interação com métodos críticos mais 
antigos, revelam-se decisivas para as direções mutáveis dos estudos bíblicos. 
Dentro da crítica literária mais recente levo em consideração suas diversas formas, a saber, 
a Bíblia como literatura, crítica retórica e estilística e análise estrutural. Dentro da crítica social 
científica dou atenção àqueles aspectos do método antropológico e sociológico e da teoria que se 
tornaram os mais cruciais para os estudos bíblicos, e também aponto o seu rendimento atual numa 
compreensão ampliativa da organização social bíblica e da história social. Crítica das redações e 
diversos tipos de crítica canônica, que não estão claramente na categoria de importantes paradigmas 
literários novos ou das ciências sociais, mostram-se também serem importantes contribuintes para a 
atual excitação multifacética dos estudos bíblicos. 
Este volume segue amplamente o padrão histórico do meu anterior A Light to the Nations. 
An Introduction to the Old Testament (New York: Harper & Row, 1959). Difere dessa obra, 
entretanto, não só nas extensas mudanças trazidas pelas perspectivas literárias e das ciências 
sociais, mas também na sua maior concentração sobre os períodos exílico e pós-exílico. Descaso da 
era bíblica posterior pode ser considerado como tendência peculiarmente cristã, até especificamente 
protestante, refletida da maneira não crítica na obra de numerosos estudiosos biblistas não-judeus. 
O caráter progressivamente ecumênico da erudição bíblica ajudou a corrigir os pontos cegos de 
qualquer tradição única e assim a afiar as ferramentas que nós podemos agora aplicar colegialmente 
a estes textos. 
Esta Introdução é organizada em quatro partes. A I parte apresenta conhecimento contextual 
para focalizar a Bíblia Hebraica: a história da sua interpretação, o mundo bíblico e a história 
literária da Bíblia Hebraica. As II-IV partes apresentam a literatura bíblica em seqüência de acordo 
com os seus cenários sócio-históricos. Um prefácio a cada uma das três últimas partes discute as 
fontes de nosso conhecimento para cada período, à medida que ele é examinado. 
Um problema de organização surge ao apresentar escritos bíblicos em seqüência histórica 
aproximada, como nas II-IV partes: onde se deveriam colocar livros ou fontes bíblicos que 
possuem longa história das tradições e refletem crescimento em etapas durante séculos? Ao tratar 
de escritos bíblicos compostos ou lentamente desenvolvidos, dois princípios flexíveis de trabalho 
seguem-se neste volume: (1) quando há amplo acordo a respeito de pontos de apoio sócio-
históricos de um escrito, a obra é discutida todas as vezes que for necessário em cada etapa 
relevante, como, por exemplo, com o escritor Sacerdotal (§15,1. 17,1-2; 19.2.a; 19.4; 48; 49) e o 
Livro de Isaías (§37.2; 50.2; 50.4.a); (2) quando, por outro lado, os cenários sócio-históricos de um 
escrito são vagos ou altamente controvertidos, ele é apresentado somente no seu ponto histórico 
fixado com a máxima segurança. Assim, os livros compostos de Amós e Miquéias, embora 
contendo material muito mais recente, são discutidos apenas uma vez e nos seus contextos do 
século VIII (§34.3; 37.1), e Daniel, embora conservando tradições mais antigas, é tratado 
unicamente no seu ambiente do século II (§55.2). 
Conforme a oportunidade, os capítulos são introduzidos por listas de leituras relevantes no 
texto bíblico e são ajustados à coleção de mapas históricos e textualmente orientados, publicada in 
Yohanan Aharoni e Michael Avi-Yonah, The Macmillan Bible Atlas. O próprio texto é subdividido 
em seções numeradas que contêm numerosas referências recíprocas. Mapas do antigo Oriente 
Próximo e da Palestina bíblica, em períodos históricos diferentes, foram fornecidos como abridores 
de partes e como anexos à seção sobre a história política, cultural e social do antigo Oriente 
Próximo (§9). 
São fornecidas numerosas tábuas e gráficos a fim de realçar a compreensão de leitores 
visualmente orientados. Entre estes está uma tábua de textos do antigo Oriente Próximo (tábua 1) 
provida de chave explicativa segundo James B. Pritchard (org.), Ancient Near Eastern Texts 
Relating to the Old Testament, e segundo Walter Beyerlin (org.), Near Eastern Religious Texts 
Relating to the Old Testament. Faz-se referência, no corpo deste livro, aos números tabulares dos 
textos do Oriente Próximo. Páginas específicas em Pritchard ou Beyerlin são citadas no corpo do 
texto somente quando a referência se limita a páginas dentro da paginação mais ampla fornecida na 
tábua. Da mesma maneira, é citada uma tábua de gêneros literários, formas ou tipos na Bíblia 
Hebraica (tábua 8), conforme os números tabulares em diversos pontos na análise literária. 
Fornece-se uma bibliografia de trabalho, que consta de duas partes: (1) livros e artigos 
dispostos de acordo com as seções do texto; e (2) comentários dispostos de acordo com os livros 
bíblicos. 
A cronologia adotada para a monarquia davídica é a de Edwin R. Thiele, The Mysterious 
Numbers of the Hebrew Kings, 3ª ed. (Grand Rapids: Zondervan, 1983). Escolhi este esquema não 
porque seja irrepreensível, mas porque, me parece, levando tudo em conta, ser a solução mais 
satisfatória dos problemas cronológicos até agora propostos. 
Em proveito daqueles que não sabem a língua hebraica, transliterei os termos hebraicos 
aproximadamente conforme são pronunciados, ainda que isso acarrete algumas incongruências de 
acordo com os sistemas usuais de transliteração. 
Dentro da ampla rede de minha gratidão, escolho a curiosidade e imaginação dos meus 
alunos os quais, durante três décadas, me têm ajudado a aprofundar e esclarecer minha 
compreensão da Bíblia Hebraica, como também a comunicar essa compreensão de forma concreta e 
atraente. Em nível mais técnico, colegas íntimos em diversos grupos de trabalho da Academia 
Americana de Religião e da Sociedade de Literatura Bíblica proporcionaram apoio e desafio 
oportunos. 
 
Norman K. Gottwald 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I Parte 
 
O texto nos seus contextos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. 
Ângulos de visão sobre a Bíblia Hebraica 
 
A Bíblia Hebraica, conhecida dos judeus como a Tanak
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 e dos cristãos como o Antigo 
Testamento, atrai e prendeos leitores por muitos motivos. Dentre suas numerosas formas literárias 
estão narrativas vividas compactas e poemas animados repletos de imagens que cativam 
prontamente o olhar e o ouvido. A linha das narrativas relata uma história política carregada de 
conflitos, entretecida com mais de mil anos de história do antigo Oriente Próximo. Suas leis, 
narrativas, listas, discursos proféticos e ditos da sabedoria mencionam uma multidão de instituições 
e práticas sociais que se modificam no decorrer dos séculos. Apresenta as palavras e os feitos de 
figuras tais como Moisés, Davi e Jeremias, os quais, freqüentemente, são considerados como exem-
plos de fé religiosa ou de liderança comunal. É rica em expressões fortes da crença israelita/judaica
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no Deus cujo nome especial era Iahweh, conduzindo a amplo espectro de conceitos e práticas 
religiosas e éticas ligadas à experiência social e política do povo. Finalmente, porque a Bíblia 
Hebraica é escritura sagrada para judeus e cristãos até o dia de hoje, e obteve lugar significativo na 
civilização ocidental, ela acena ao leitor a fim de que entenda e considere suas noções de divindade 
e de humanidade, de processo histórico e de ordem social, como também de ética e de vida boa. 
1. Riqueza de métodos nos estudos bíblicos 
 
Qualquer dos pontos mencionados de compromisso com a Bíblia Hebraica — e formulei 
apenas os mais salientes — constitui ponto de partida apropriado para tratar do texto, e, 
necessariamente, leva consigo métodos precisos de análise e interpretação. Nos séculos anteriores, 
quando a Bíblia era usada quase exclusivamente para proporcionar sustentáculo às comunidades 
religiosas judaicas e cristãs, existiam limites determinados sobre os métodos pelos quais era 
estudado o texto. Nos séculos recentes, devido à Renascença, à Reforma, ao Iluminismo, a 
mudanças sociais importantes e à constante expansão do método científico sobre a maioria das 
áreas da experiência humana, a Bíblia libertou-se da aproximação religiosa exclusivamente 
doutrinai (confessional) e centralizada na igreja (eclesiástica). Ela tornou-se agora acessível em 
métodos científicos às muitas possibilidades de pesquisa que as diversas ciências abriram. 
 "Científico" é significado aqui no sentido amplo de um método sistemático de estudo 
necessário para a análise e explicação inteligíveis de qualquer assunto. Ciência, no tocante aos 
estudos bíblicos, inclui não só ciências naturais, sociais e psicológicas, mas também esforços por 
maior precisão nas humanidades, como no estudo da língua, da literatura e da história, como tam-
bém no exercício da filosofia como uma espécie de reflexão englobante sobre métodos científicos e 
resultados, conforme se relacionam com outras espécies de conhecimento. 
É típico do estudo atual da Bíblia Hebraica o fato de que mais e mais métodos usados nas 
 
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 TaNaK é acrossemia das primeiras letras das três divisões da Bíblia Hebraica: Torá (Lei ou Pentateuco), Nevi'im 
(Profetas) e Kethuvim (Escritos). Sempre que "Bíblia" ou "bíblico" forem empregados neste livro, a referência é à 
Bíblia Hebraica, a menos que o contexto esclareça que se tenciona a Bíblia cristã, incluindo o Novo Testamento. 
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 Nos estudos bíblicos correntes, "israel" e "israelita" (distintos de "israelense", cidadão do moderno Estado de Israel) 
referem-se ao povo na sua história primitiva até ou através do exílio babilônico, enquanto "judeu" e "judaico" referem-
se ao povo depois da reintegração na Palestina logo após o exílio. O termo "judeu" vem da palavra hebraica yehudi, 
"judaíta" ("judeu" na forma latinizada posterior), ou seja, da tribo ou terra ou reino de Judá no uso pré-exílico. Após o 
exílio, o termo yehudi referia-se principalmente a judeus em sentido inclusivo, onde quer que eles morassem, mas 
ocasionalmente era aplicado mais restritamente a judaítas/judeus, ou seja, àqueles judeus que habitavam numa 
comunidade palestinense restaurada na terra e no Estado antigo de Judá. "Israel" é também empregado para todo o 
período bíblico, especialmente ao falar do povo como entidade religiosa. "Hebreus", outrora usado extensivamente para 
referir-se aos primitivos israelitas, agora não goza de preferência. A língua da Bíblia, uma forma do antigo cananeu, 
denomina-se "hebraica". Assim, com "Bíblia Hebraica" queremos significar que as Escrituras judaicas foram escritas na 
língua hebraica. 
ciências humanas, especialmente requintes nas humanidades e nas ciências sociais, foram utilizados 
a fim de entender estes antigos escritos. Até duas décadas passadas, houve consenso entre os 
estudiosos a respeito de utilizar número razoavelmente limitado de métodos críticos para o estudo 
da Bíblia, mas hoje, o espectro de métodos empregados nos estudos bíblicos ampliou-se 
dramaticamente. Além disso, cada um destes métodos é suficientemente autônomo e fundamental 
nas suas pressuposições e métodos de trabalho, no sentido de que métodos tomados em conjunto 
não sugerem qualquer quadro ou modelo (paradigma) único óbvio da natureza e do significado da 
Bíblia. De que modo estes diferentes métodos de pesquisa bíblica devem ser relacionados lógica e 
processivamente, tornou-se importante desafio intelectual que exigirá moldura completa de 
referência não prontamente à mão. Atualmente, não há provavelmente nenhum estudioso bíblico 
que domine compreensão profunda de todos os métodos agora operantes nos estudos bíblicos. 
 É desejável que o estudioso sério da Bíblia Hebraica tenha algum senti do das principais 
fases no desenvolvimento de métodos nos estudos bíblicos. Estas etapas podem ser descritas na 
ordem cronológica, porque alguns métodos surgiram mais cedo do que outros e em diversas 
combinações mantiveram predominância até que outros métodos se juntaram ou os substituíram. A 
história do método nos estudos bíblicos adquiriu complexidade no decorrer dos séculos, não só por 
causa de pormenores acumulados de nomes e teorias científicos, mas também porque métodos do 
estudo bíblico, assim que são desenvolvidos, não desaparecem normalmente aos poucos como 
espécies extintas. Às vezes, continuam desafiantemente entre intérpretes que rejeitam métodos 
mais recentes. Ou, um método antigo, com alteração maior ou menor, perdura dentro do novo tipo 
ampliado de estudo. 
Existe ampla aceitação hoje no sentido de que todos os métodos já empregados no estudo 
bíblico possuem alguma base razoável para o seu uso, de forma que o assunto é raras vezes 
considerado agora como questão de concordar sobre que um só método deveria substituir os outros, 
mas, antes, o problema de como diversos métodos legítimos, de acordo com as finalidades em vista, 
deveriam juntar-se a fim de produzir compreensão global da Bíblia Hebraica nos seus aspectos mais 
fundamentais. Por exemplo, o interesse literário inicial dos estudiosos bíblicos era identificar as 
fontes utilizadas pelos autores. No decorrer dos últimos sessenta anos, o estudo literário expandiu-
se a fim de incluir tradição oral, formas (gêneros) típicas e os ambientes na vida onde eles eram 
empregados, a edição crítica ou redação de um livro, e o lugar de cada um dos livros dentro da 
coleção completa de livros (cânon). Geralmente, aqueles que praticam os métodos literários mais 
novos não negam que fontes fossem utilizadas freqüentemente pelos autores bíblicos, nem 
tampouco insistem necessariamente em que é inútil pesquisar essas fontes. A agenda ampliada dos 
críticos literários bíblicos lembra, antes, que a determinação das fontes constitui-se apenas num 
problema entre vários problemas válidos a respeito de um livro bíblico e não no problema de 
importância exaustiva que outrora se julgava ser. Em resumo, a aparição de tantos métodosde 
estudo bíblico para diversas finalidades propendeu a relativizar e a qualificar o status de cada 
método. 
 É fácil ser impaciente com discussões do método. Queremos chegar até o "conteúdo" e o 
"significado" da Bíblia, muitas vezes esquecidos do fato de que não temos acesso ao conteúdo e ao 
significado da Bíblia à parte de algum método de estudo. Todos os intérpretes chegam-se ao texto 
com suposições, disposições e instrumentos de análise que os levam a escolher aspectos do texto e 
a dispor, enfatizar e interpretar esses aspectos em modelos significativos. Somente com consciência 
de método, enquanto aplicado realmente ao texto, teremos condições de ver concretamente por que 
os intérpretes bíblicos têm discordado em suas conclusões e de oferecer relato seguro da base e 
justificação para nossos próprios métodos. 
 
2. A aproximação religiosa confessional à Bíblia Hebraica 
 
A primeira etapa no estudo da Bíblia Hebraica foi basicamente religiosa em sentido 
confessional. Judeus e cristãos estudaram a Bíblia a fim de proporcionar compreensão e forma à 
prática de suas religiões. Em ambas as comunidades, até os dois últimos séculos, existiu consenso 
sólido a respeito do papel religioso da Bíblia. Acreditava-se ser o documento fundamental divina-
mente revelado da sua fé. Desde o encerramento do século I cristão até o Iluminismo nos séculos 
XVIII e XIX, o judaísmo rabínico ortodoxo interpretava a Tanak através das normas da Lei Oral ou 
Talmud, e esta visão "normalizada" da Bíblia prevaleceu entre os judeus sem desafio sério 
(§10.2.c). Desde final do século II cristão até a Reforma protestante no século XVI, o cristianismo 
católico ortodoxo adotou uma interpretação semelhante normalizada do Antigo Testamento, 
enquanto considerada pelo Novo Testamento e o dogma da Igreja. O protestantismo, nas suas 
diversas ramificações, cedo caiu na interpretação dogmática da Bíblia. Divergências a partir de 
leituras religiosas normativas da Bíblia Hebraica eram ameaça que poderia ser tolerada, como no 
caso dos místicos, ou mais freqüentemente teve de ser banida, como no caso das seitas heréticas. 
Em nosso contexto, a importância da Reforma protestante foi que agora existiam dois modos 
importantes cristãos — católico e protestante — de confessar o significado religioso da Escritura, 
como também várias formas diferentes de interpretação protestante. 
 Não é como se uma compreensão religiosa confessional da Bíblia Hebraica tenha cessado 
em nosso tempo. É, antes, que surgiram interpretações religiosas judaicas e cristãs múltiplas, e não 
meramente ao longo de linhas sectárias dentro de cada religião, mas também ao longo de um 
espectro a partir de interpretações mais literais para mais simbólicas e a partir de interpretações 
mais conservadoras para mais liberais ou radicais. 
 Além do mais, há agora formulações prósperas de compreensão da Bíblia Hebraica, que 
são "de livre-pensamento" — humanistas e seculares na orientação. Estas aproximações admitem o 
conteúdo religioso da Bíblia, mas interpretam as suas alegações e significados da verdade, de 
maneira contrária aos corpos principais de judeus e cristãos. Esta crescente variedade de opções 
alternativas para entender a Bíblia, tanto dentro como também além do controle de corpos 
religiosos, é efeito das forças sociais e intelectuais amplas e penetrantes que se acumularam na 
sociedade ocidental no decorrer dos últimos poucos quinhentos anos. 
 No conjunto, impõe-se a pergunta: Por que se dá o fenômeno de as pessoas terem tais 
compreensões diferentes, até contraditórias, do significado e do valor religiosos da Bíblia? 
Naturalmente, as pessoas variam muito em relação à extensão a que ficaram expostas a esta 
variedade de opiniões a respeito da Bíblia. Embora as interpretações confessionais tradicionais não 
mais sejam incontestadas, elas ainda são poderosamente defendidas em numerosos círculos 
judaicos e cristãos. É fato comum para a fiel sinagoga e para os membros das igrejas, ficarem 
surpreendidos e chocados quando, pela primeira vez, encontram seriamente outros modos de 
contemplar a Bíblia. A Bíblia tem sido incorporada subjetivamente como parte fundamental da 
instrução religiosa deles, de modo que quando sua desanuviada compreensão "ingênua" da Bíblia 
enfrenta métodos científicos de estudo bíblico, ela muitas vezes se torna experiência de distensão 
da mente, de questionamento de valores e de pesquisa interior. 
 
3. A aproximação histórico-crítica à Bíblia Hebraica 
 
A segunda fase importante no estudo da Bíblia Hebraica foi a adoção do método histórico-
crítico. Em lugar de tomar a autoria declarada e os conteúdos dos documentos no valor aparente, 
este método procura estabelecer as origens verdadeiras do texto e de avaliar a probabilidade de que 
os eventos por ele relatados aconteceram no modo descrito. Prova para esta pesquisa crítica deriva 
de dentro do documento e da comparação com outros documentos do mesmo período ou do mesmo 
tipo. 
Na Renascença, o método histórico-crítico foi aplicado a escritos gregos, romanos e outros 
presumivelmente antigos, incluindo documentos da Igreja. Este método foi mais lento em penetrar 
nos recintos sagrados da Escritura; a Reforma protestante, entretanto, ao afirmar a superioridade 
histórica e teológica da Bíblia sobre a Igreja, indiretamente incentivava a aplicação do método 
histórico-crítico secular ao texto bíblico. Durante o Iluminismo do século XVIII este método foi 
desencadeado sobre a Bíblia em plena dimensão. Inicialmente concentrado na Alemanha, o estudo 
histórico-crítico da Bíblia espalhou-se rapidamente por todo o mundo ocidental erudito. 
Desde o início, este modo científico de estudar a Bíblia fez um lugar para si próprio dentro 
de numerosos setores das próprias comunidades religiosas judaicas e cristãs que haviam 
interpretado tradicionalmente a Bíblia Hebraica exclusivamente de maneira religiosa confessional. 
O palco estava armado para conflito prolongado e para diversas espécies de adaptação, entre 
métodos religiosos e científicos de estudo bíblico. Por enquanto, voltaremos nossa atenção ao modo 
como a Bíblia se apresentou quando analisada e avaliada do ponto de vista do método histórico-
crítico. 
 
3.1. A Bíblia como criação humana 
Na sua escolha do método secular para estudar a Bíblia Hebraica, os críticos históricos não 
negavam o caráter religioso inato da Bíblia, nem, na maioria dos casos, acreditavam que a Bíblia 
perdesse o seu significado religioso quando estudada criticamente. A pressuposição básica dos 
críticos históricos era que o aspecto religioso da vida, por mais "sobrenatural" que ele alegue ser 
nas suas versões judaicas e cristãs ortodoxas, é semelhante a todos os outros aspectos da vida ao ser 
histórico e evolucionário. Idéias e práticas religiosas surgem, obtêm predominância, mudam, 
combinam-se, interagem reciprocamente, declinam e morrem aos poucos. Como com tudo o que é 
humano, os fenômenos religiosos têm a sua história. 
Em particular, acreditavam os críticos históricos que o estudo cuidadoso da Bíblia Hebraica, 
utilizando com precisão os métodos aplicados no estudo de qualquer produto literário, seria capaz 
de descobrir as origens verdadeiras e o desenvolvimento das idéias e práticas religiosas 
israelitas/judaicas, as quais, durante muito tempo, tinham estado escondidas por trás da forma 
compilada da Bíblia Hebraica interpretada como narrativa sobrenatural unificada. A verdade 
religiosa válida ou "mensagem" da Bíblia Hebraica só poderia ser trazida à luz quando considerada 
como a religião de um povo particular numa época e lugar particulares, enquanto expressos nestes 
escritos particulares. Mesmo que isso pudesse trazer inquietação para as opiniões tradicionaisda 
Bíblia nos círculos religiosos, os críticos históricos consideravam como sua obrigação intelectual, 
até como seu dever religioso, informar a crentes e não-crentes do mesmo modo, a respeito da 
realidade Histórica das origens da Bíblia Hebraica e da fé israelita/judaica. 
 
3.2. Crítica das fontes e crítica das formas 
 Os críticos históricos voltaram-se para o estudo da Bíblia Hebraica co mo se voltariam para 
o estudo de Homero, Tucídides, Dante ou Shakespeare, descobrindo, conforme eles seguiam, as 
peculiaridades da literatura bíblica. Em primeiro lugar, a Bíblia mostrou ser uma coleção 
considerável de livros provindos de muitas mãos junto com uma história interna de desenvolvimen-
to que precisava ser reconstruída a partir de pistas no texto e a partir de analogias com tipos 
semelhantes de literatura. Os autores de livros bíblicos eram freqüentemente anônimos e a 
informação explícita para datar os livros era muitas vezes escassa. 
 Um aspecto limitado de crítica literária, conforme agora a entendemos, isto é, crítica das 
fontes, foi usada para identificar fontes fragmentárias e ex tensivas dentro dos livros bíblicos. Por 
exemplo, quatro fontes literárias foram reconhecidas como estendendo-se através de dois ou mais 
livros na primeira divisão da Bíblia Hebraica (§13), e ficou estabelecido que os livros proféticos 
não só continham as palavras do profeta original mencionado, mas também numerosas adições e 
revisões no decorrer do tempo (§28). No início do século XX, este projeto de crítica das fontes foi 
expandido pela assim denominada crítica das formas, que visava a isolar unidades menores caracte-
rísticas da tradição, que se considerava serem orais na sua origem e altamente convencionais na sua 
estrutura e linguagem (§11.1b). Estas fontes menores ou maiores, fundidas ou enfiadas juntamente 
nos livros completados da Bíblia, foram colocadas, à medida do possível, nos seus cenários 
históricos ou típicos respectivos. 
 Podemos ilustrar os critérios e resultados da crítica das fontes com referência ao 
Pentateuco, assinalando a prova para substituir Moisés como o seu autor com uma teoria de quatro 
escritores mais recentes: 
 
1. Referências textuais para ou implicações a respeito da autoria. Salvo quando ele 
fala, a referência a Moisés é feita na terceira pessoa. Apenas determinadas partes do texto afirma-se 
explicitamente terem sido escritas por Moisés (e. g., Ex 7,14; 24,4; 34,27-28; Nm 33,2). Há forte 
implicação no sentido de que o autor não considera Moisés como o autor de livros extensivos, mas 
apenas o autor de alguns materiais encaixados em relatos mais amplos. 
2. Língua e estilo do texto. Variações no vocabulário, freqüentemente quanto às 
mesmas pessoas, lugares e coisas, aparecem regularmente como "constantes literárias" em 
passagens que ostentam marcadamente estilos diferentes. Por exemplo, nos lugares onde é 
empregado o nome Iahweh, o monte da aliança é denominado Sinai, os habitantes originários da 
Palestina são cananeus, e o sogro de Moisés chama-se Raguel ou Hobab. Ao tratarem os mesmos 
eventos, contudo, outras passagens empregam Elohim para divindade, o monte da aliança é Horeb, 
o povo pré-israelita da Palestina são os amorreus, e o sogro de Moisés é chamado Jetro. Uma vez 
que estas variações no vocabulário acham-se de maneira tão regular unidas a diferenças no estilo, 
conceito e ponto de vista histórico, elas não podem ser adequadamente explicadas como termos 
sinônimos utilizados por um único escritor a fim de atenuar a monotonia ou a fim de dar ênfases 
diferentes. 
3. Conceitos éticos e teológicos no texto. Um espectro de visões aparece dentro do 
Pentateuco relativamente a imaginar a divindade, o afastamento ou a proximidade do divino, de que 
modo Iahweh/Elohim se comunica com os homens, e o que deles espera Iahweh/Elohim. Estas 
visões variantes estão intimamente correlacionadas com as constantes literárias. Por exemplo, as se-
ções de "Iahweh-Sinai-cananeus-Raguel-Hobab" retratam vividamente um Deus intervindo 
ativamente, o qual aparece às pessoas e espera fé e devoção infantis que haverão de abençoar a 
todas as nações (a assim chamada fonte J; §13.1; 31.1), enquanto as seções de "Elohim-Horeb-
amorreus-Jetro" mostram uma divindade mais reservada que se comunica pelos sonhos e visões, e 
acentua o perigo da apostasia por causa das nações estrangeiras e as exigências extraordinárias de 
fidelidade religiosa (a assim chamada fonte E; §13.2; 34.1). Um terceiro agrupamento de constantes 
literárias, primordialmente no Deuteronômio, deriva o comportamento ritual e social de um 
prescrito livro de leis dado pela divindade, cujo "nome" habita com Israel no templo de Jerusalém 
sob os cuidados dos levitas (a assim chamada fonte D, ou ampliada HD; §13.3; 22.3; 26; 37.3). 
Contudo, uma quarta série de constantes literárias é consignada a um ritual mais elaborado 
executado por um sacerdócio da linha de Aarão e retrata uma divindade grandiosa, cuja "glória" 
habita com Israel desde que o povo adira fielmente ao ritual próprio e à lei moral (a assim chamada 
fonte P; §13.4; 17.1-2; 19.2.a; 49). 
4. Continuidades e descontinuidades no texto. As narrativas e leis de Gênesis-
Deuteronômio não se lêem com seqüência homogênea, mas nos chocam pelas lacunas e 
contradições que não mostram o ponto de vista de uma única mente compositora. Alguns assuntos 
ficam simplesmente sem serem explicados (Onde Caim obteve a sua esposa?). A linha da ação é 
muitas vezes quebrada ou obscura (Quantas vezes Moisés sobe e desce o monte Sinai/ Horeb?). Por 
vezes, o mesmo relato oferece informação contraditória (Quanto tempo durou o dilúvio?). De vez 
em quando, basicamente o mesmo incidente é repetido como se acontecesse duas ou mais vezes 
(Fizeram, Abraão, duas vezes e Isaac, uma vez, "passar falsamente" suas esposas por suas irmãs?). 
5. Ponto de vista histórico do texto. Pormenores de improviso no texto mostram o 
narrador estar falando a partir de época posterior a Moisés (e. g., referências aos filisteus, à 
monarquia de Israel, aos camelos domesticados, a cidades batizadas com outro nome etc). De 
maneira mais significativa, as fontes identificadas como acima, fornecem sinais definidos de que 
elas foram escritas em momentos de condições e preocupações sociopolíticas e religiosas 
diferenciadas na experiência posterior de Israel: a fonte J sugere uma época de independência 
nacional vigorosa e autoconfiante; a fonte E fala de uma época de conflito intercomunal e apostasia 
religiosa; a fonte D/HD surge numa época de reforma social, política e religiosa nacional 
centralizada no templo de Jerusalém e trata de tornar compreensível o malogro do esforço dessa 
reforma; e a fonte P pressupõe a perda da independência política como também a reelaboração e a 
reafirmação calculadas do ritual religioso e do controle sacerdotal a fim de proporcionar segurança 
comunal. 
 Além disso, tornou-se evidente o fato de que a ordem em que os livros foram finalmente 
dispostos na Bíblia Hebraica não foi a ordem em que os livros haviam sido escritos. Soluções para 
este enigma cronológico tornaram-se cada vez mais complicadas pelo fato de que livros bíblicos 
isolados continham materiais de períodos de tempo diferentes. Tal aconteceu com o Livro de Isaías, 
no qual amplas partes dos caps. 1-39 estão orientadas para o século VI a.C.
3
 (Isaías do Exílio, 
eventualmente subdividido em Dêutero-Isaías, caps. 40-55, e Trito-Isaías, caps. 56-66). 
 Uma disposição de blocos de materiais literários da Bíblia Hebraica em conformidade com 
a sua ordem aproximada de composição mostra seqüência muito diferente da que agora aparece na 
ordem tradicional dos livros (gráfico 3). Mesmo o agrupamento tradicional de livros bíblicos variou

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