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Aula 02 Distúrbios do Crescimento

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DISTÚRBIOS DO 
CRESCIMENTO 
CELULAR 
 
Prof˚.: Diogo Nery Maciel 
 
CRESCIMENTO E DIFERENCIAÇÃO CELULARES 
Crescimento – multiplicação celular: 
• Desenvolvimento normal; 
• Reposição celular. 
Diferenciação: 
• Especialização morfológica e funcional. 
CRESCIMENTO E DIFERENCIAÇÃO CELULARES 
AGENTES 
CELULARES 
EXTERNOS 
AGENTES CELULARES 
 INTERNOS 
TRANSTORNOS 
EVENTOS QUE CAUSAM O 
CRESCIMENTO CELULAR 
1 – Ligação de um fator de crescimento (FC) ao seu receptor. 
 
2 – Ativação do receptor do fator de crescimento que ativa 
proteínas transdutoras de sinais. 
 
3 – Ativação de fatores de transcrição que atuam no núcleo 
ativando genes que produzem proteínas necessárias para 
que as células progridam no ciclo celular. 
 
IMPORTÂNCIA DOS TRANSTORNOS 
 
ü  Elevada frequência. 
ü  Graves repercussões que 
podem provocar. 
 
 
ATIVIDADE PROLIFERATIVA TECIDUAL 
Permanentes/perenes 
Estáveis/quiescentes 
Lábeis/divisão contínua 
 
TECIDOS PERMANENTES/PERENES 
Estágio de diferenciação terminal – não se dividem 
após o nascimento. 
Abandonam o ciclo celular – compartimento não 
replicativo. 
• Neurônios 
• Músculos esquelético e cardíaco 
Perenes 
TECIDOS ESTÁVEIS/QUIESCENTES 
Baixo nível de replicação 
Estágio G0 
Capazes de se multiplicar quando estimulados 
•  Fígado 
•  Astrócitos 
•  Células endoteliais 
•  Fibroblastos, músculo liso, condrócitos, osteócitos 
Estáveis 
TECIDOS LÁBEIS/DIVISÃO CONTÍNUA 
Proliferação contínua substituindo células perdidas: 
•  Superfícies escamosas: pele, cavidade oral, vagina; 
•  Camada mucosa dos ductos: pâncreas, trato biliar; 
•  Epitélio colunar gastrointestinal; 
•  Tecidos hematopoiéticos. 
Células maduras derivam das células-tronco 
CÉLULAS TRONCO 
São células indiferenciadas, capazes de : 
 
- proliferar; 
- autorrenovar-se; 
- produzir descendentes; 
- interagir com o meio em que estão e modificar 
suas propriedades. 
CÉLULAS-TRONCO 
Capacidade prolongada de auto-renovação 
Replicação assimétrica: 
• Manutenção da capacidade de renovação; 
• Via de diferenciação – população madura. 
“Plasticidade evolutiva ampla” – adaptação 
CÉLULAS-TRONCO 
 Embrionárias: 
• Isoladas dos blastocistos; 
• Pluripotência – fatores de transcrição únicos; 
• Clonagem terapêutica. 
 Adultas: 
- Linhagem específica 
• Células-tronco da medula óssea; 
• Células-tronco teciduais (fora da MO). 
CÉLULAS-TRONCO DA MEDULA ÓSSEA 
Transdiferenciação – Plasticidade evolutiva 
Subtipos: 
•  Células-tronco hematopoiéticas à Restituem todas as céls 
sanguíneas. (Podem ser coletadas diretamente do sangue 
circulante, atraves da adm de citocinas); 
•  Células estromais da MO à capazes	
   de	
   diferenciação	
   em	
  
diversas	
  linhagens; 
•  Células adultas progenitoras multipotentes à Capacidade 
muito ampla de desenvolvimento. Relacionadas intimamente 
com as CTE. 
CÉLULAS-TRONCO ADULTAS TECIDUAIS 
Nichos – unidades de proliferação 
• Tecido epitelial: 
- Células-tronco, intermediárias proliferativas e 
diferenciação. 
• Fígado: 
- Células ovais (reserva): bipotenciais. 
• Músculo esquelético e cardíaco: 
- Células redondas. 
• Cérebro: 
 - bulbo olfatório. 
CÉLULAS-TRONCO ADULTAS TECIDUAIS 
REGULAÇÃO DO CRESCIMENTO 
Sinais externos de regulação: 
• Fatores de crescimento; 
• Proteínas de adesão celular; 
• Sinais do ambiente – ameaça ao genoma 
(radiação). 
FATORES DE CRESCIMENTO 
Modelos de sinalização: 
• Autócrino 
• Parácrino 
• Endócrino 
 
FATORES DE CRESCIMENTO 
Estimular transcrição de genes silenciosos Crescimento 
• Ciclinas – controlam a passagem da fase G1 para a 
fase S e da G2 para a mitose. 
Ligação a receptores específicos: 
• Transdução de sinais – qualquer processo através do 
qual uma célula converte um tipo de sinal ou estímulo 
em outro. 
Sinalização intracelular; 
Alteração na expressão gênica. 
 
 
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO E DIFERENCIAÇÃO 
CELULAR 
HIPERPLASIA 
HIPERTROFIA 
ATROFIA 
METAPLASIA 
DISPLASIA 
NEOPLASIA 
ADAPTAÇÃO 
HIPERPLASIA 
Aumento no número de células de um órgão ou tecido: 
• Aumento de volume e peso. 
População celular capaz de se multiplicar: 
• Lábeis (curta duração) e estáveis (se diferenciam 
durante o desenvolvimento embrionário e depois 
mantêm um ritmo constante de multiplicação). 
Hiperplasia fisiológica 
Hiperplasia patológica 
 HIPERPLASIA FISIOLÓGICA 
Hormonal 
• Mama – puberdade e gravidez 
• Útero - gravidez 
Compensatória 
• Hepatectomia parcial (cirurgia 
fígado). 
HIPERPLASIA PATOLÓGICA 
Hiperplasia endometrial 
• Desequilíbrio estrógeno/progesterona 
Hiperplasia nodular da próstata 
• Andrógenos 
Bócios tireoideanos 
• TSH 
Cicatrização 
Inflamações crônicas – Pele / TGI 
HIPERPLASIA PATOLÓGICA 
Doença de Graves – TSH aumentado Tireóide normal 
MECANISMOS DA HIPERPLASIA 
Produção fatores de crescimento (FC): 
• Local 
• Endócrina 
Aumento dos receptores de FC 
Ativação de vias de sinalização celular 
Proliferação celular 
Remanescentes e células-tronco 
HIPERPLASIAS - CARACTERÍSTICAS 
Proliferação hiperplásica limitada 
• Mecanismos de controle da divisão celular preservados 
(Isso a distingue do câncer) 
Proliferação reversível 
• Causa eliminada – população celular volta a níveis 
normais - Apoptose 
HIPERPLASIA PATOLÓGICA 
SOLO FÉRTIL PARA NEOPLASIA 
HIPERTROFIA 
Aumento no tamanho/volume das células: 
• Maior síntese de componentes estruturais; 
• Adaptação frente a maior exigência. 
Tecidos permanentes Hipertrofia 
• Miocárdio e musculatura esquelética 
Tecidos lábeis e estáveis Hipertrofia e Hiperplasia 
 
HIPERTROFIA - CONDIÇÕES 
ü  Maior suprimento de O2 e 
nutrientes; 
ü  Os sistemas enzimáticos e 
organelas íntegros; 
ü  Inervação preservada. 
HIPERTROFIA - MECANISMOS 
Desencadeadores mecânicos: Aumento de carga 
• Estiramento 
Desencadeadores tróficos: 
• Fatores de crescimento; 
• Agentes vasoativos; 
•  Inervação. 
Expressão gênica (exemplo do miocárdio): 
•  Aumento de síntese de componentes celulares; 
•  Actina e miosina. 
• Expressão de genes embrionários: 
•  Cadeia pesada - ᵦ- miosina substitui a alfa fornecendo 
uma contração mais lenta e menos energética; 
•  Fator atrial natriurético expresso no ventrículo: Hormônio* 
HIPERTROFIA - MORFOLOGIA 
Aumento de volume do órgão: 
• Aumento de volume celular; 
• Estímulo a hiperplasia. 
Arquitetura preservada; 
Miócitos e Neurônios: Permanentes: 
• Poliploidia – divisão do núcleo sem divisão celular. 
 
HIPERTROFIA 
Reversível – estímulo suspenso 
Persistentes: Limite – dose crítica 
• Resposta adaptativa Alterações degenerativas 
- Causas que provoca o limite: 
•  Suprimento vascular limitado; 
•  Capacidade oxidativa da mitocôndria; 
•  Síntese e degradação de proteínas; 
•  Alterações no citoesqueleto. 
• Lise celular – apoptose e necrose. 
HIPERTROFIA FISIOLÓGICA 
Gravidez 
• Útero – associação com hiperplasia 
• Estimulação hormonal - estrógeno 
Lactação 
• Mama – associação com hiperplasia 
• Estimulação hormonal – estrógeno e prolactina 
HIPERTROFIA FISIOLÓGICA 
ÚTERO - GRAVIDEZ 
Normal Gravidez 
HIPERTROFIA PATOLÓGICA 
Hipertrofia do miocárdio 
• Sobrecarga hemodinâmica – hipertensão e lesões 
valvares 
Hipertrofia da musculatura esquelética 
• Aumento da carga – musculação 
Síntese de proteínas e 
filamentos 
Equilíbrio demanda e 
capacidade funcional da 
célulaHIPERTROFIA PATOLÓGICA 
HIPERTROFIA DO MIOCÁRDIO 
HIPERTROFIA PATOLÓGICA 
Hipertrofia da musculatura lisa – órgãos ocos 
• A montante de obstáculo 
• Bexiga – Hiperplasia prostática 
Hipertrofia neuronal 
• Plexos mioentéricos na estenose intestinal 
HIPERTROFIA - MECANISMOS 
ESTÍMULO MECÂNICO 
ESTIRAMENTO 
 
ESTÍMULO TRÓFICO 
FC 
AGENTES VASOATIVOS 
 
EXPRESSÃO GÊNICA 
HIPERTROFIA 
ATROFIA 
Redução do volume da célula por perda de substância 
intracelular (hipotrofia) 
• Adaptação novo equilíbrio 
•  Suprimento sanguíneo, nutrientes ou estímulos 
tróficos 
• Atingido limite Morte celular 
Redução numérica das células (hipoplasia) 
ATROFIA FISIOLÓGICA 
Desenvolvimento fetal – estruturas embrionárias 
• Notocorda 
Útero: regressão após o parto 
Menopausa 
• Perda da estimulação estrogênica 
•  Atrofia do endométrio, mama, epitélio vaginal 
ATROFIA PATOLÓGICA 
Diminuição da carga (desuso): 
• Membro imobilizado. 
Perda da inervação: 
• Lesão de nervos – atrofia muscular. 
Diminuição do suprimento sanguíneo: 
• Isquemia – Doença arterial. 
Nutrição inadequada: 
• Uso do músculo esquelético como fonte de energia; 
• Caquexia – perda muscular acentuada. 
ATROFIA PATOLÓGICA 
Perda da estimulação endócrina: 
• Hipotireoidismo – generalizada. 
Envelhecimento (atrofia senil): 
• Perda celular; 
• Cérebro e coração. 
Compressão: 
• Tumor – isquemia. 
ATROFIA PATOLÓGICA 
ATROFIA MUSCULAR – DESINERVAÇÃO (POLIOMIELITE) 
ATROFIA PATOLÓGICA 
ATROFIA CEREBRAL 
ATROFIA PATOLÓGICA 
ATROFIA RENAL 
ATROFIA - MECANISMOS 
 Não são totalmente conhecidos , provavelmente afetam 
o equilíbrio entre a síntese e a degradação de proteínas: 
• Aumento da degradação proteica: 
•  Lisossomos – hidrolases ácidas; 
•  Ubiquitina-proteossoma – degrada proteínas 
citosólicas e nucleares. 
• Autofagia: 
•  Vacúolos autofágicos – componentes celulares + 
liberação de lisossomos; 
•  Corpos residuais: Componentes celulares que resistem à 
digestão nos vacúolos autofágicos. 
ATROFIA - LIPOFUSCINA 
ME 
METAPLASIA 
Mudança de um tipo de tecido adulto em outro da 
mesma linhagem (epitelial ou mesenquimal) 
Adaptação: 
 
 
TIPO CELULAR 
SENSÍVEL 
TIPO CELULAR 
RESISTENTE 
ESTRESSE 
TECIDUAL 
Perda de caracter íst icas 
teciduais Suscetibilidade à 
transformação neoplásica 
(persistência de agentes) 
 METAPLASIA 
 Epitélio colunar Escamoso 
•  Trato respiratório – Fumo 
•  Ductos excretores, ductos biliares – cálculos 
•  Colo uterino – endocérvice (parte interna do colo) 
¢  Epitélio escamoso Colunar 
—  Esôfago de Barrett – Refluxo gastro-esofágico 
¢  Metaplasia do tecido conjuntivo: 
—  Formação de cartilagem, osso, tecido adiposo; 
—  Miosite ossificante (Formação de osso no músculo). 
 METAPLASIA 
TRATO RESPIRATÓRIO 
METAPLASIA 
COLO UTERINO – METAPLASIA ESCAMOSA 
ESTÔMAGO – METAPLASIA INTESTINAL 
METAPLASIA - MECANISMO 
Irritação persistente: 
• Agressões mecânicas – próteses dentárias; 
• Agressões químicas – Fumo; 
• Inflamações crônicas – gastrite, colo uterino. 
METAPLASIA - MECANISMO 
Reprogramação genét ica de cé lu las- t ronco e 
indiferenciadas 
 
 
•  Citocinas, Fatores de Crescimento, Meio Extra-Celular 
•  Alteração da expressão de genes Novo fenótipo 
Solo fértil para surgimento 
de neoplasia 
METAPLASIA 
ESÔFAGO DE BARRETT ADENOCARCINOMA 
EB 
Adenocarcinoma

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