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UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP) Fisioterapia - 1° período - Noturno BIANCA QUIRINO EULLINE ARAÚJO JÉSSICA OLIVEIRA LARA PAGLIUSO LORENA LORRANY MARIA CAROLINA QUALIDADE DOS ALIMENTOS – ALIMENTOS ORGÂNICOS Fundamentos em saúde coletiva (FSC). Goiânia 25/04/2016 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...................................................................................................pg.01 1. QUALIDADE DOS ALIMENTOS....................................................................pg.02 A manipulação inadequada dos alimentos: fator de contaminação...................pg.03 2. ALIMENTOS ORGÂNICOS...........................................................................pg.04 3. IMPORTANCIA DOS ALIMENTOS..........................................................pg.04-05 Carne orgânica e ovos orgânicos......................................................................pg.05 4. BENEFICIOS E VANTAGENS.......................................................................pg.05 5. DESVANTAGENS.........................................................................................pg.05 6. CONCLUSÃO................................................................................................pg.06 7. BIBLIOGRAFIA..............................................................................................pg.07 1 INTRODUÇÃO O termo Qualidade vem do latim Qualitas, e é utilizado em situações bem distintas. Por exemplo, quando se fala da qualidade de vida das pessoas de um país ou região, quando se fala da qualidade da água que se bebe ou do ar que se respira, quando se fala da qualidade do serviço prestado por uma determinada empresa, ou ainda quando se fala da qualidade de um produto. Que é o caso deste presente trabalho. Estará explicando sobre a qualidade dos alimentos em geral e sobre os alimentos orgânicos. Deixando em evidencia os benefícios, as vantagens e as desvantagens de consumi-los. A qualidade de um produto ou serviço pode ser olhada de duas maneiras: a do produtor e a do cliente. Do ponto de vista do produtor, a qualidade se associa à elaboração de um produto que vá ao encontro das necessidades do cliente. Do ponto de vista do cliente, a qualidade está associada ao valor e à utilidade reconhecida ao produto, estando em alguns casos ligada ao preço. Para os consumidores, a qualidade não é unidimensional, ou seja, eles não avaliam um produto tendo em conta apenas uma das suas características, mas várias. Por exemplo, a sua dimensão, cor, durabilidade, design, funções que desempenha e etc. Assim, a qualidade é um conceito multidimensional. 2 QUALIDADE DOS ALIMENTOS: O controle de qualidade dos alimentos se refere a toda e qualquer ação que visa melhorar as boas práticas nos procedimentos de higiene e manipulação de alimentos para que o alimento fique livre de qualquer contaminação e seja um “Alimento Seguro”, que não cause perigo à saúde de quem consumir. Para que o alimento seja seguro é importante fiscalizar a qualidade dos alimentos em todas as etapas de produção, desde o abate ou colheita, passando pelo transporte, recebimento, armazenamento, processamento até a distribuição final ao consumidor. Com a industrialização dos alimentos, que, no Brasil, se intensificou a partir da década de 1980, o entendimento sobre a qualidade dos alimentos vem sofrendo alterações. Há alguns séculos, antes do início do processo de industrialização, a produção e o processamento de alimentos estavam associados à pequena escala. Naquele contexto, a presença de práticas e atividades de transformação e/ou processamento de algumas matérias-primas para conservação dava-se, principalmente, no ambiente doméstico e fazia parte da vida dos agricultores e agricultoras, que, ao processar carnes, embutidos, queijos, conservas, compotas, etc, garantiam maior diversidade de alimentos durante todo o ano. Com o crescimento e urbanização da população, a escala de produção de alimentos foi redimensionada para aumentar a produção e a produtividade e, dessa forma, garantir alimentos em quantidades suficientes para alimentar os moradores dos centros urbanos. Naquele Cruz & Schneider 24 Rev. Bras. de Agroecologia. 5(2): 22-38 (2010) momento, o foco passava a ser a quantidade e, em nome dela, justificava-se toda e qualquer mudança no sistema de produção de alimentos, incluindo substituição de matérias-primas e uso de aditivos para tornar os alimentos mais baratos e duráveis¹. Para tanto, a produção agropecuária e os setores de processamento e distribuição precisaram adotar tecnologias capazes de aumentar a produtividade e garantir a distribuição dos gêneros alimentícios. Gradativamente, a qualidade passou a ser associada a grandes estruturas e a aspectos sanitários - de inocuidade -, baseados na escala de produção e no modelo produtivo de grandes indústrias de alimentos. Para garantir e controlar essa qualidade, adotaram-se sistemas e ferramentas de controle, padronização² e rastreabilidade. À medida que a durabilidade dos produtos foi se tornando maior, a produção passou a ser mais centralizada e a distribuição realizada através de cadeias longas, processos hoje dominados por grandes empresas de alimentos. Existem legislações que regulamentam os padrões higiênico-sanitários que devem ser seguidos por todo estabelecimento que lida com alimentos, seja manipulando, transportando, fracionando ou distribuindo alimentos. Dentre estes estabelecimentos se enquadram: padarias, lanchonetes, bares, restaurantes, 3 pizzarias, churrascarias, buffets, supermercados entre outros. A manipulação inadequada dos alimentos: fator de contaminação Desde a fonte até o consumidor final, os produtos comestíveis percorrem um caminho. Assim, tal caminho é comumente conhecido como cadeia alimentar. Desta maneira, todas as pessoas que entram em contato com um produto comestível em qualquer etapa da cadeia alimentar podem ser consideradas um manipulador de alimentos. Dentro desta idéia, é correto afirmar que o manipulador de alimentos, quando executa sua higiene pessoal erroneamente e quando não se conduz por boas práticas de fabricação, é um fator de contaminação dos alimentos, pois, sendo uma pessoa oferece várias vias de contaminação: mãos, ferimentos, boca, nariz, pele, cabelo, entre outros. Em linhas gerais, um ser humano sadio carrega consigo milhões de microorganismos por centímetro cúbico. As mãos constituem um importante foco de microorganismos, assim quando mal higienizadas, podem veicular microorganismos deterioradores, patogênicos e de origem fecal. Assim, microorganismos provenientes do intestino, da boca, do nariz, da pele, dos pelos, dos cabelos e até mesmo de secreções e ferimentos são transferidos dos manipuladores para os alimentos. Desta forma, segundo Germano (2003), para que um manipulador contamine um alimento, causando umadoença transmitida por alimentos, algumas condições devem se seguir: • Os microorganismos, presentes no manipulador, devem ser excretados em quantidade suficiente; • Os microorganismos, presentes no manipulador, entrem em contato direto ou indireto com os alimentos; • Os microorganismos devem sobreviver o suficiente para contaminar o alimento; • O alimento contaminado não seja submetido a tratamento capaz de destruir os microorganismos que o contaminaram; e . • O número de microorganismos presentes signifique dose infectante, ou que o tipo de alimento ou a sua condição de armazenamento permitam que os microorganismos se multipliquem até a dose infectante, ou produzam toxinas antes de serem consumidos. 4 ALIMENTOS ORGANICOS: Os alimentos orgânicos são definidos como aqueles alimentos “in natura” ou processados, oriundos de um sistema orgânico de produção agropecuária e industrial. Orgânico é o termo de rotulagem que indica que os produtos são produzidos atendendo às normas da produção orgânica e que estão certificados por uma estrutura de autoridade de certificação devidamente constituída (Portaria n. 03, de 16 de janeiro de 1992, da ANVISA). Os alimentos orgânicos têm melhor valor nutricional porque são produzidos em solo mais equilibrado em nutrientes. Assim são mais ricos em minerais e fitoquímicos. Além disso, eles têm menor toxicidade, pois possuem menos resíduos de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos, de hormônios e drogas veterinários usadas na produção animal ou aditivos químicos, vitaminas e minerais sintéticos e substâncias radioativas resultantes do processamento dos alimentos. Os métodos de higienização e processamento utilizados para os alimentos orgânicos buscam manter sua qualidade nutricional, seu sabor, odor e textura originais, além do aspecto natural do alimento. Por isso os orgânicos são mais saborosos. Na agricultura, por exemplo, utiliza-se apenas sistemas naturais para combater pragas e fertilizar o solo. Embora apresentem praticamente as mesmas propriedades nutricionais dos alimentos inorgânicos, os orgânicos apresentam a vantagem de seres mais saudáveis, pois não possuem agrotóxicos. Também são mais saborosos. Além disso, é restrito o uso de aditivos em alimentos processados. Na literatura científica, algumas pesquisas avaliam os benefícios do consumo dos alimentos orgânicos para a saúde humana. Tais estudos alegam que uma dieta orgânica pode diminuir a exposição de crianças aos pesticidas e apresentar efeitos positivos no quesito fertilidade, uma vez que muitos pesticidas são disruptores endócrinos (uma dieta isenta dessa classe de agrotóxicos pode ter um efeito sobre a fertilidade masculina). Por fim, os alimentos orgânicos duram mais, uma vez que a adubação sintética nitrogenada, proibida na Agricultura Orgânica, leva a um aumento no teor de água dos vegetais, tornando tais alimentos mais perecíveis. IMPORTÂNCIA DOS ALIMENTOS: Os produtos orgânicos vêm ganhando espaço no mercado brasileiro e conquistando alguns países. Para se ter uma ideia, o Brasil exportou 37 mil toneladas em produtos orgânicos no período de agosto de 2006 a setembro de 5 2008. Ao consumir produtos orgânicos, você contribui para o fortalecimento dessa grande rede de pessoas e instituições que trabalham em prol de uma melhor qualidade de vida para as gerações atuais e futuras. O consumidor responsável deve considerar e valorizar, no ato da compra, os produtos da estação, os regionais, aqueles que fortalecem os produtores locais e os que têm processo de produção e embalagens que agridem menos o meio ambiente. Vale registrar que o consumo de alimentos seguros significa a promoção da saúde e manutenção da qualidade de vida e, nesse contexto, a população tem o direito de conhecer os riscos a que está exposta ao ingerir cada alimento e, a partir disso, optar pelo que prefere consumir. Carne Orgânica e ovos orgânicos No tocante à produção carnes e ovos, os animais são criados sem a aplicação de antibióticos, hormônios e anabolizantes. Pesquisas demonstram que estes produtos podem provocar doenças nos seres humanos, quando consumidos por muito tempo. Logo, as carnes e ovos orgânicos são muito mais saudáveis. BENEFICIOS E VANTAGENS: Os alimentos são mais saudáveis, pois são livres de agrotóxicos, hormônios e outros produtos químicos; - São mais saborosos; - Sua produção respeita o meio ambiente, evitando a contaminação de solo, água e vegetação; - A produção usa sistemas de responsabilidade social, principalmente na valorização da mão-de-obra. DESVANTAGENS: As únicas desvantagens é que são mais caros do que os convencionais, pois são produzidos em menor escala e os custos de produção também são maiores. E a aparência desses alimentos não são tão boas quanto os alimentos convencionais, devido à cultivação ser de forma natural, e geralmente os alimentos tendem a serem menores, com cores menos chamativas. As cascas podem apresentar manchas devido aos ataques de insetos. 6 CONCLUSÃO: Conforme o exposto, podemos concluir que, a boa qualidade dos alimentos é fundamental para a saúde humana. E que os alimentos tratados de forma mais natural, chamados de orgânicos, beneficiam não somente o consumidor, mas o próprio meio ambiente. Além disso, é necessário um manejo adequado dos alimentos para fornecê-los de forma segura ao consumidor. Sendo assim, a qualidade dos alimentos, em geral, está diretamente relacionada a prevenção primária. No intuito de promover a saúde fornecendo alimentação adequada à toda população. 7 BIBLIOGRAFIA: 1- http://www.portalorganico.com.br/sub/32/qualidade_do_alimento 2-http://www.saudeviver.com.br/artigos/a-importancia-do-controle-de-qualidade- em-estabelecimentos-alimenticios 3- http://www.anutricionista.com/a-importancia-dos-alimentos-organicos.html 4-http://saudeinform.blogspot.com.br/2011/04/importancia-dos-produtos- organicos.html 5- http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos05/42_artigo%20seget.pdf 6- http://orgprints.org/24508/1/Cruz_Qualidade.pdf 7-http://www.viva50.com.br/alimentos-organicos-qualidade-nutritiva-e-seguranca- do-alimento/
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