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2ª PP 2º ANO 2009

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Prévia do material em texto

QUESTÕES TITULARES – GABARITO
(...)
nenhuma mercadoria produzida ou fabricada na África, Ásia e América será importada na Inglaterra, Irlanda ou País de Gales, Ilhas Jersey e Guernesey, e cidade de Berwick sobre o Tweed, outros navios senão nos que pertencem a súditos ingleses, irlandeses ou galeses e que são comandados por capitães ingleses e tripulados por uma equipagem com três quartos de ingleses (...)
nenhuma mercadoria produzida ou fabricada no estrangeiro e que deve ser importada na Inglaterra, Irlanda, País de Gales, Ilhas Jersey e Guernesey deverá ser embarcada noutros portos que não sejam aqueles do país de origem
(...)
	(English historical documents, Apud Pierre Deyon, "O mercantilismo")
Esses são fragmentos do Ato de Navegação, que traz como decorrência para a Inglaterra
a) a perda de vastos territórios coloniais para a Holanda e Portugal, pois a marinha inglesa de guerra ficou inferiorizada.
b) o apoio, de forma decisiva, na formação dos Estados Gerais da República das Províncias Unidas, hoje Holanda.
c) o acirramento das rivalidades econômicas com os holandeses e o fortalecimento do comércio exterior inglês.
d) o reforço do absolutismo da dinastia Tudor e a eclosão da Revolução Puritana, liderada pelos 'levellers'.
e) a garantia da presença do capital inglês na exploração do ouro e das pedras preciosas em Minas Gerais.
Leia o texto a seguir, sobre algumas das razões que levaram à chamada Revolução Gloriosa, e responda à questão a seguir.
Satisfeitos com a política de Carlos II contra a Holanda, os capitalistas ingleses não se sentiam entretanto contentes com a sua atitude, e ainda menos com a de Jaime II, em relação à França, que se transformara na mais temível concorrente da Inglaterra no comércio e nas colônias. (...) A luta econômica contra a França, a luta por uma religião mais adaptada ao espírito capitalista, provocaram a revolução de 1688.
	MOUSNIER, R. "História geral das civilizações". Os séculos XVI e XVII. São Paulo: Difel, 1973. v. 9 p.324.
Sobre a Revolução Gloriosa de 1688/1689, pode-se afirmar que ela
a) representou a vitória de setores reacionários no espectro político inglês e o retorno à descentralização política típica do mundo medieval.
b) significou, após a afirmação temporária de governos protestantes, um retorno à tradição britânica de governos católicos.
c) foi o momento no qual o anglicanismo afirmou-se definitivamente como religião de Estado na Inglaterra.
d) representou uma derrota da teoria do direito divino e o triunfo da teoria do contrato entre o soberano e o povo.
e) representou a vitória da teoria da separação dos três poderes e de um estado democrático baseado no sufrágio.
Durante a Revolução Inglesa, no século XVII, foi formado o Exército de Novo Tipo, liderado por Oliver Cromwell, de que participavam, além da classe mercantil, da gentry, dos pequenos proprietários camponeses e de trabalhadores urbanos, segmentos mais radicais, que defendiam reformas profundas no Estado inglês.
É CORRETO afirmar que esses segmentos eram constituídos
a) pelos tories, que visavam ao fechamento do Parlamento e à instituição de um governo popular, e pelos whigs, defensores da abolição da propriedade privada.
b) pelos levellers, que reivindicavam a democratização, a extensão do sufrágio e uma maior igualdade perante a lei, e pelos diggers, defensores da posse comum das terras.
c) pelos landlords, que buscavam a implantação do sufrágio universal e a extensão do voto às mulheres, e pelos warlordists, que pregavam a luta armada do povo contra o Parlamento.
d) pelos saint-simonistas, que defendiam o fim do sistema monárquico, e pelos owenistas, defensores da abolição da Câmara dos Lordes.
e) pelos anabatistas, que defendiam a secularização do Estado inglês, e pelos presbiterianos, que visavam a união da Igreja ao Estado.
Leia o texto a seguir:
"Desde os tempos de Heródoto e Tucídides, a história tem sido escrita sob variada forma de gêneros: crônica monástica, memória política, tratados de antiquário, e assim por diante. A forma dominante, porém, tem sido a narrativa dos acontecimentos políticos e militares, apresentada como a história dos grandes feitos de grandes - chefes militares, reis. Foi durante o Iluminismo que ocorreu, pela primeira vez, uma contestação a esse tipo de narrativa histórica."
	Fonte: BURKE, P. "A escola dos Annales 1929-1989: A revolução francesa da historiografia". Tradução de Nilo Odália. São Paulo: Unesp, 1991, p.18.
Com base no texto é correto afirmar que
a) a mudança do gênero de narrativa histórica, iniciada com o movimento Iluminista, questionará uma história dos grandes heróis.
b) a produção historiográfica dos gregos e romanos antigos foi deixada de lado pelos pensadores iluministas, pois a Revolução Francesa queimou, como na Inquisição, os textos heréticos.
c) os monges buscaram perpetuar, por meio de suas crônicas monásticas, as realizações consagradas do cotidiano de Heródoto e Tucídides produzindo, assim, um gênero de escrita histórica.
d) a narrativa histórica foi revolucionada durante o Iluminismo pelos sábios laicos que buscavam, por meio de seus estudos, alcançar o sentido histórico-religioso da humanidade.
e) a história, entendida como um dos principais campos do conhecimento humano, esteve, durante o período antigo, despreocupada com a preservação da memória política dos reis.
No século XVIII, a filosofia das Luzes - o Iluminismo - constituiu um momento decisivo na história das idéias.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações a seguir, referentes a esse tema.
( ) O movimento das Luzes teve seu maior esplendor na França, que constituía a maior potência da Europa ocidental, seja pelo número de habitantes, seja pelos recursos econômicos.
( ) A despeito da concepção positiva da natureza humana e, portanto, da crença da perfectibilidade do homem, os pensadores iluministas recusaram qualquer engajamento na vida pública, negando a validade das reflexões políticas.
( ) As Luzes encontraram suas raízes no progresso realizado no campo científico, ao longo do século XVII, através das contribuições de Galileu e Pascal, entre outros.
( ) Como princípio-chave, a filosofia iluminista almejava fazer progredir o espírito crítico através de uma reflexão livre: a razão tornou-se o imperativo supremo.
( ) O século das Luzes pôde atingir tamanho desenvolvimento na medida em que contou com a mais ampla liberdade de expressão e de imprensa, à qual o Estado não impunha censuras.
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses é
a) F - F - V - V - V.
b) V - V - F - F - F.
c) F - V - F - V - V.
d) V - F - V - V - F.
e) F - V - F - F - V.
Leia o texto a seguir:
"[...] A independência e a construção do novo regime republicano foi um projeto levado adiante pelas elites das colônias. Escravos, mulheres e pobres não são os líderes desse movimento. A independência norte-americana (EUA) é um fenômeno branco, predominantemente masculino e latifundiário ou comerciante. [...]"
	Fonte: KARNAL, L. "Estados Unidos: da colônia à independência". São Paulo: contexto, 1990. (coleção repensando a história). P. 67. 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o processo de independência dos Estados Unidos, é correto afirmar que:
a) O movimento de independência da América do Norte não representou a união das treze colônias por um sentimento único de nação, mas sim, um movimento contra o domínio da Inglaterra, potencializado pelo sentimento antibritânico.
b) A América do Norte independente, com as reformas de caráter democrático, aboliu as diferenças entre os habitantes da colônia, instituindo a prática da inclusão por meio de uma Constituição Liberal.
c) A colonização da América do Norte pela Inglaterra diferenciou-se daquela feita na América do Sul pelos espanhóis e portugueses porque contou com a organização e assistência da metrópole nesse empreendimentode conquista e exploração.
d) A força do catolicismo foi preponderante no processo de emancipação, pois incentivava o crescimento espiritual da população, libertação dos escravos e a expansão territorial - crescimento que só seria possível cortando os laços com a metrópole.
e) Um dos problemas apresentados no período de lutas pela independência dos EUA foi a falta de um projeto comum entre as colônias do norte e as colônias do sul que não se harmonizavam quanto a um acordo na forma de promulgar a Constituição estadunidense do norte e do sul.
Observe o mapa, em que estão representados os intercâmbios comerciais das Colônias Inglesas da América do Norte:
Considerando-se as informações desse mapa, é CORRETO afirmar que
a) as Antilhas Britânicas, com uma economia basicamente extrativista, ocupavam um papel secundário tanto para os interesses metropolitanos, quanto nos intercâmbios comerciais das Colônias Inglesas da América do Norte.
b) as Colônias Inglesas do norte e do centro desenvolveram um intenso comércio intercontinental com as Antilhas, a África e a Europa, em detrimento das Colônias Inglesas do sul, que estavam isoladas.
c) o comércio intercolonial e intercontinental se desenvolveu nas Colônias Inglesas da América do Norte, apesar das tentativas, ineficazes, de aplicação das Leis de Navegação por parte da Metrópole.
d) os comerciantes metropolitanos compravam diversos produtos manufaturados da América Inglesa, onde a atividade fabril era intensa, em razão da abundância de matérias-primas e de mão-de-obra barata.
e) o comércio triangular foi facilmente detido pelas autoridades inglesas, contendo o contrabando e forçando os colonos da América a voltar-se para o mercado interno das Treze Colônias.
Alexis de Tocqueville, um dos grandes teóricos da democracia na América, afirma em sua obra de 1835: "Quando comparo as repúblicas gregas e romanas com essas repúblicas da América, as bibliotecas manuscritas das primeiras e seu populacho grosseiro com os mil jornais que circulam nas segundas e com o povo esclarecido que as habita; quando em seguida penso em todos os esforços que ainda são feitos para julgar uns com a ajuda dos outros e prever, pelo que aconteceu há dois mil anos, o que acontecerá em nossos dias, sou tentado a queimar meus livros, a fim de aplicar apenas idéias novas a um estado social tão novo".
	(TOCQUEVILLE, Alexis. de. "A Democracia na América". São Paulo: Martins Fontes, 2005, p. 355-356.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a formação da democracia nos Estados Unidos da América, é correto afirmar:
a) O "estado social tão novo" apregoado pelo autor refere-se à existência de uma democracia fundamentada nos pressupostos do Despotismo Esclarecido que caracterizava o sistema político no Antigo Regime na Europa.
b) Tocqueville sugere que, diferente das repúblicas gregas e romanas, a experiência democrática americana resultou na formação de uma população grosseira e iletrada, conseqüência da leitura de jornais em vez de livros.
c) A instituição precoce da democracia liberal nos Estados Unidos foi responsável pela implementação da "missão civilizadora" que possibilitou a incorporação pacífica das populações indígenas nativas na sociedade nacional e assegurou a manutenção do seu modo de viver.
d) Por considerar a democracia na América uma ruptura histórica, Alexis de Tocqueville afirma que a democracia norte-americana foi um episódio original e sem precedentes em experiências históricas anteriores.
e) Ao destacar o ineditismo da democracia norte-americana, Tocqueville refere-se ao fato de a Declaração de Independência dos Estados Unidos (1776) ter conferido igualdade, liberdade e direitos irrestritos às mulheres e aos escravos.
A data foi a noite do 14 de julho de 1789, em Paris, quando Luís XVI recebeu do duque de La Rochefoucauld-Liancourt a notícia da queda da Bastilha, da libertação de uns poucos prisioneiros e da defecção das tropas reais frente a um ataque popular. O famoso diálogo que se travou entre o rei e seu mensageiro é muito lacônico e revelador. O rei, segundo consta, exclamou: "É uma revolta"; e Liancourt corrigiu-o: "Não, senhor, é uma revolução".
	(Hannah Arendt. "Da Revolução". São Paulo: Ática; Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1988. pp. 38-39)
O caráter revolucionário dos episódios ocorridos na França, a partir de julho de 1789, pode ser identificado no(a):
I - descontentamento de camponeses pobres, manifestado nas revoltas que configuraram o Grande Medo.
II - invasão e depredação da Bastilha.
III - transformação da reunião dos Estados Gerais em uma Assembléia Constituinte.
IV - aumento das divergências entre o rei e o alto clero da Igreja Católica.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
c) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
d) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
e) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
"Os revolucionários, especialmente na França, viram-na como a primeira república do povo, inspiração de toda a revolta subseqüente. Pois esta não era uma época a ser medida pelos critérios cotidianos. Isto é verdade. Mas para o francês da sólida classe média que estava por trás do Terror, ele não era nem patológico nem apocalíptico, mas primeiramente e sobretudo o único método efetivo de preservar seu país."
	HOBSBAWM, Eric. "A Era das revoluções". Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981, p. 86.
Sobre a fase do Terror da Revolução Francesa, é correto afirmar que:
a) Após assumir o controle político da República Jacobina, Robespierre decretou o fim dos impostos feudais e o confisco dos bens do clero.
b) Em 1789, a Assembléia dos Estados Gerais rompeu com o Antigo Regime, decretando imediatamente a execução do rei Luís XVI.
c) As principais realizações da República Jacobina foram a Declaração dos Direitos do Homem e a Abolição dos Privilégios Feudais.
d) A República Jacobina aprovou uma nova Constituição com sufrágio universal e aboliram a escravidão nas colônias francesas.
e) A República Jacobina começou com a tomada da Bastilha e terminou com o golpe de estado "18 Brumário" de Napoleão Bonaparte.
"Um fato saliente chamou a atenção de Adam Smith, ao observar o panorama da Inglaterra: o tremendo aumento da produtividade resultante da divisão minuciosa e da especialização de trabalho. Numa fábrica de alfinetes, um homem puxa o fio, outro o acerta, um terceiro o corta, um quarto faz-lhe a ponta, um quinto prepara a extremidade para receber a cabeça, cujo preparo exige duas ou três operações diferentes: colocá-la é uma ocupação peculiar; prateá-la é outro trabalho. Arrumar os alfinetes no papel chega a ser uma tarefa especial; vi uma pequena fábrica desse gênero, com apenas dez empregados, e onde conseqüentemente alguns executavam duas ou três dessas operações diferentes. E embora fossem muito pobres, e portanto mal acomodados com a maquinaria necessária, podiam fazer entre si 48.000 alfinetes num dia, mas se tivessem trabalhado isolada e independentemente, certamente cada um não poderia fazer nem vinte, talvez nem um alfinete por dia."
	FARIA, Ricardo de Moura et all. "História". Vol. 1. Belo Horizonte: Lê, 1993. [adapt.].
O documento sobre a Revolução Industrial, na Inglaterra,
a) relaciona a divisão de trabalho com a alta produtividade, situação bem diferente da produção artesanal característica da Idade Média.
b) enfatiza o trabalho em série e as condições do trabalhador nas fábricas, reforçando a importância das leis trabalhistas, no início da Idade Moderna.
c) demonstra que a produtividade está diretamente relacionada ao número de empregados da fábrica, ao contrário das Corporações de Ofício, em que a produção artesanal dependia do mestre.
d) destaca a importância da especialização do trabalho para o aumento da produtividade, situação semelhante à queocorria nas Corporações de Ofício, de que participavam aprendizes, oficiais e mestre.
e) evidencia as idéias fisiocráticas e mercantilistas, ao realçar a divisão do trabalho, características marcantes da Revolução Comercial.
O jovem operário entra então de vez na idade adulta? Seguramente não. Ele requer proteção e controle. Proteção: segundo a lei de 1841 (na Inglaterra), até os dezesseis anos é proibido fazê-lo trabalhar aos domingos e mais de doze horas por dia.
	(PERROT, M. In: LEVI, G. & SCHMITT, J. C. "História dos jovens". São Paulo: Companhia das Letras, 1996.)
No Brasil, o artigo 67 do Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe a contratação de menores para trabalho noturno, perigoso, insalubre e penoso. O Estatuto também proíbe que os adolescentes trabalhem em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social.
	(MOTA, M. B. e BRAICK, P. R. "História: das cavernas ao terceiro milênio". São Paulo: Moderna, 1997.)
Apesar da existência de leis e estatutos que impedem a exploração do trabalho de crianças e adolescentes, essa é ainda uma realidade do mundo contemporâneo.
O emprego das mãos-de-obra infantil e adolescente, tanto na época da Revolução Industrial inglesa como nos dias atuais, tem raízes comuns, como:
a) êxodo rural e industrialização tardia
b) retraimento demográfico e baixa escolaridade
c) desvalorização salarial e concentração fundiária
d) excesso de leis trabalhistas e desigualdade socioeconômica
e) êxodo rural e retraimento demográfico
Leia os dois textos seguintes.
"No Ocidente Medieval, a unidade de trabalho é o dia [...] definido pela referência mutável ao tempo natural, do levantar ao pôr-do-sol. [...] O tempo do trabalho é o tempo de uma economia ainda dominada pelos ritmos agrários, sem pressas, sem preocupações de exatidão, sem inquietações de produtividade".
	(Jacques Le Goff. "O tempo de trabalho na 'crise' do século XIV".)
"Na verdade não havia horas regulares: patrões e administradores faziam conosco o que queriam. Normalmente os relógios das fábricas eram adiantados pela manhã e atrasados à tarde e em lugar de serem instrumentos de medida do tempo eram utilizados para o engano e a opressão".
	(Anônimo. "Capítulos na vida de um menino operário de Dundee", 1887.)
Entre as razões para as diferentes organizações do tempo do trabalho, pode-se citar:
a) a predominância no campo de uma relação próxima entre empregadores e assalariados, uma vez que as atividades agrárias eram regidas pelos ritmos da natureza.
b) o impacto do aparecimento dos relógios mecânicos, que permitiram racionalizar o dia de trabalho, que passa a ser calculado em horas no campo e na cidade.
c) as mudanças trazidas pela organização industrial da produção, que originou uma nova disciplina e percepção do tempo, regida pela lógica da produtividade.
d) o conflito entre a Igreja Católica, que condenava os lucros obtidos a partir da exploração do trabalhador, e os industriais, que aumentavam as jornadas.
e) a luta entre a nobreza, que defendia os direitos dos camponeses sobre as terras, e a burguesia, que defendia o êxodo rural e a industrialização.
As emancipações políticas do México, da Grã-Colômbia, do Peru, do Chile, do Paraguai e da Argentina, expressas no mapa, estão relacionadas
a) aos interesses ingleses em oposição à política adotada por Napoleão sobre a Península Ibérica, desde o Bloqueio Continental.
b) às determinações do Congresso de Viena, que restauraram as fronteiras européias na América, vigorantes antes da Revolução Francesa.
c) às unificações alemã e italiana, e às idéias nacionalistas que inspiraram os movimentos de independência na América.
d) à política da "América para os americanos", que serviu de fundamento para a independência dos Estados Unidos.
e) à atuação da Santa Aliança na restauração das possessões na América Latina e à manutenção do equilíbrio político entre os países europeus.
Jean Jaques Dessalines, um dos líderes da revolução do Haiti, declara: "Salvei a minha pátria. Vinguei a América... Nunca mais um colono europeu porá o pé neste território com o título de amo ou de proprietário."
	Fonte: DOZER, D. M. "América Latina: uma perspectiva histórica". Tradução de Leonel Zallandro. Porto Alegre; Editora Globo; São Paulo; Edusp, 1996. P.191, 192.
Baseado nesta declaração é correto afirmar que:
a) Após a independência, as rebeliões feitas pela população negra e mulata contra a exploração colonialista e os exércitos franceses deixaram de fazer parte do cotidiano da população haitiana.
b) Dessalines, como líder revolucionário, conseguiu promover a unidade territorial do Haiti, unindo a metade oriental da ilha com a parte ocidental, que continuava escravista.
c) A emancipação do Haiti deu-se em função das contradições sociais existentes nessa colônia e configurou-se num movimento de caráter político, econômico e social, visando estabelecer uma nova ordem sobre bases democráticas.
d) O Haiti emancipado foi dirigido por governantes democráticos, cujos princípios assemelhavamse aos da Revolução Francesa, como liberdade, igualdade e fraternidade.
e) Os negros e mulatos, mesmo sendo a maioria, não tiveram força suficiente para promover a emancipação em função da superioridade estratégica e armamentícia do exército francês.
Por volta de 1811, o Império napoleônico atingiu o seu apogeu. Direta ou indiretamente, Napoleão dominou mais da metade do continente europeu. Tal conjuntura, no entanto, reforçou os sentimentos nacionalistas da população dessas regiões. A idéia de nação, inspirada nas próprias concepções francesas, passou a ser uma arma desses nacionalistas contra Napoleão.
Assinale a afirmação correta, relativa à conjuntura acima delineada.
a) Após o bloqueio continental, em todos os Estados submetidos à dominação napoleônica, os operários e os camponeses, beneficiados pela prosperidade econômica, aluaram na defesa de Napoleão contra o nacionalismo das elites locais.
b) A Inglaterra, procurando manter-se longe dos problemas do continente, isolou-se e não interveio nos conflitos desencadeados pelos anseios de Napoleão de construir um Império.
c) A Espanha, vinculada à França pela dinastia dos Bourbon desde o século XVIII, não reagiu à dominação francesa. Em nome do respeito às suas tradições e ao seu nacionalismo, a Espanha aceitou a soberania estrangeira imposta por Napoleão.
d) Em 1812, Napoleão estabeleceu sólida aliança com o Papa, provocando a adesão generalizada dos católicos. Temporariamente, os surtos nacionalistas foram controlados, o que o levou a garantir suas progressivas vitórias na Rússia.
e) Herdeira da Filosofia das Luzes, a idéia de nação, tal como difundida na França, fundou-se sobre uma concepção universalista do homem e de seus direitos naturais. Essa concepção, porém, pressupunha o princípio do direito dos povos de dispor sobre si mesmos.
Em perfeita sintonia com o espírito restaurador do Congresso de Viena, a criação da Santa Aliança tinha por objetivo:
a) reprimir os movimentos revolucionários e liberais que eclodissem em qualquer parte do continente europeu.
b) difundir os princípios democráticos e parlamentaristas, promovendo a modernização das monarquias européias.
c) garantir a liberdade comercial, tida como elemento indispensável à industrialização e à acumulação de capitais.
d) combater os focos da resistência aristocrática, geradores de tensão social e alimentadores da oposição burguesa.
e) inibir a formação de alianças entre as principais potências, o que ameaçava o equilíbrio de forças na Europa.
A reconstrução da Europa, após as guerras napoleônicas, foi direcionada pelo Congresso de Viena. É incorreto afirmar que ele estabeleceu a:
a) criação de um pacto militar internacional (Santa Aliança) para intervir onde houvesse manifestações revolucionárias;
b) devolução dos territórios conquistados pela França, desdea Revolução;
c) desobrigação de pagamento de indenização pelos franceses por terem ocupado territórios de outros países;
d) restauração da monarquia dos Bourbon na França;
e) autonomia da Itália e da Alemanha, divididas e submetidas à hegemonia húngara.
A reação operária aos efeitos da Revolução Industrial fez surgirem críticos ao progresso industrial, os quais propunham reformulações sociais e a construção de um mundo mais justo - os teóricos socialistas.
Sabe-se que
a) Pierre Joseph Proudhon propunha a formação de uma sociedade em que não haveria ociosos nem a exploração do homem pelo homem.
b) Robert Owen tornou-se o líder do anarquismo terrorista ao apontar a violência como a única forma de alcançar uma sociedade sem Estado e sem desigualdade.
c) Friederich Engels acreditava ser possível reorganizar a sociedade com a criação dos falanstérios, fazendas coletivistas agroindustriais.
d) Charles Fourier implantou na Escócia uma comunidade de alto padrão e de igualdade absoluta; contudo, suas críticas à propriedade e à religião o forçaram a abandonar a Grã-Bretanha.
e) Karl Marx considerava inevitável a ação política do operariado, a Revolução Socialista, que inauguraria a construção de uma nova sociedade.
"Para nós, a autoridade não é necessária à organização social; ao contrário, acreditamos que ela é sua parasita, que impede sua evolução e utiliza seu poder em proveito próprio de uma certa classe que explora e oprime as outras. Enquanto houver harmonia de interesses em uma coletividade, enquanto ninguém quiser ou puder explorar os outros, não haverá marcas de autoridade; mas, quando surgirem lutas internas e a coletividade se dividir em vencedores e vencidos, então a autoridade aparecerá, autoridade que, naturalmente, estará a serviço dos interesses dos mais fortes e servirá para confirmar, perpetuar e reforçar sua vitória."
	(Enrico Malatesta. Textos escolhidos. Porto Alegre: LPM, 1984, p. 25)
O fragmento acima defende postura
a) humanista: acredita na harmonia entre os homens e opõe-se a qualquer tipo de conflito social.
b) anarquista: rejeita a necessidade da autoridade e a vê como instrumento de poder e de dominação.
c) autoritária: concebe a autoridade como natural e exclui qualquer tentativa de utilizá-la na vida em comunidade.
d) socialista: critica a autoridade exercida pela classe dominante e defende o poder nas mãos dos trabalhadores.
e) liberal: celebra o valor universal da liberdade e recusa a imposição da vontade de uns sobre outros.

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