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Sistema Único de Doença Desde 1988, apesar da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), observa-se que a população brasileira muito sofre com as condições concernentes à saúde pública. Inspirado em sistema europeu, o SUS visa oportunizar acesso à saúde de qualidade a toda população brasileira. Entretanto, apesar de a Constituição Brasileira assegurar que a saúde é direito de todos e dever do Estado, na prática, isso não ocorre. Quase trinta anos após a sua criação, o sistema continua sendo falho, devido ao fato de que não há investimentos suficientes por parte das autoridades para que o mesmo funcione efetivamente, acarretando na falta de profissionais qualificados para atender à grande demanda de pacientes, na escassez de materiais básicos e na falta de equipamentos necessários para exames e tratamentos. Somado a isso, há o desvio de verbas públicas que deveriam ser destinadas a esse fim, mas que acabam sendo utilizadas de outras maneiras, prejudicando o funcionamento, a abrangência e a efetividade do Sistema. Outrossim, a superlotação dos leitos de hospitais e postos de saúde Brasil afora é um panorama recorrente no país, visto que não há espaço físico suficiente para o contingente de pessoas que necessitam – e dependem - de tais serviços. Diante dos fatos supramencionados, medidas são necessárias para sanar o impasse. Inicialmente, o Estado deve passar a investir mais em Educação, para que possam ser formadas gerações de profissionais capacitados que supram as necessidades populacionais. Ademais, o Poder Legislativo pode criar leis mais rígidas que prevejam a punição dos que se valem do uso de verbas públicas indevidamente. Por último, o Ministério da Saúde deve desenvolver planos estratégicos que visem aprimorar os serviços oferecidos a fim de torná-los satisfatórios. Deste modo, a saúde pública brasileira poderá servir de modelo para outras nações.