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2009.01 Engenharia de Produção 1 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto CAPÍTULO 25 Corrente Elétrica e Circuitos de Corrente Contínua 9Introdução 9Corrente e Movimento de Cargas 9Resistência e Lei de Ohm 9Força Eletromotriz 9Baterias 9Combinação de Resistores (Série e Paralelo) 9Regras de Kirchhoff 9Circuitos RC 2009.01 Engenharia de Produção 2 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto CAPÍTULO 25 Corrente Elétrica e Circuitos de Corrente Contínua Introdução A condição necessária e suficiente para a exis- tência do equilíbrio eletrostático é que o potencial permaneça constante em todos os pontos do condutor. Quando existe uma diferença de potencial entre dois pontos de um condutor, surge uma corrente elétrica através do condutor. 2009.01 Engenharia de Produção 3 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Corrente Elétrica e Circuitos de Corrente Contínua A Corrente Elétrica pode ser estudada experimen- talmente pelos efeitos físicos que ela produz. O efeito fundamental associado a uma corrente elétrica é o Efeito Térmico ou Efeito Joule. Outro efeito importante associado a uma corrente elétrica é a criação de um Campo Magnético. 2009.01 Engenharia de Produção 4 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Corrente Elétrica e Circuitos de Corrente Contínua Uma Corrente Elétrica pode pode produzir efeitos Químicos (decomposição eletrolítica). A corrente elétrica pode também produzir os se- guintes efeitos: Luminoso – Lâmpada de filamento, lâmpada de descarga em gases, etc Fisiológico – Choque elétrico, impulso em nervos, etc. 2009.01 Engenharia de Produção 5 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Corrente Elétrica e Circuitos de Corrente Contínua A Corrente Elétrica é uma grandeza escalar medi- da pela taxa de variação da carga, através da seção reta de um material. dt dqi = 2009.01 Engenharia de Produção 6 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto A unidade de corrente elétrica no SI é o Ampère (A) 1A = 1C/s O sentido da corrente é tomado, convencionalmente, como o sentido do fluxo de carga positiva. Corrente Elétrica e Circuitos de Corrente Contínua 2009.01 Engenharia de Produção 7 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Resistência Elétrica e Lei de Ohm A corrente elétrica num condutor é impulsionada por um Campo Elétrico E, no interior do condutor, que exerce sobre as cargas livres, uma força, dada por: EqF rr = 2009.01 Engenharia de Produção 8 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto LEVVV ba ∆=−= Medimos a Resistência entre dois pontos de um segmento condutor, aplicando uma difernça de Potencial entre esses pontos e medindo a corrente i resultante. A Resistência R é dada por: Definição de Resistência Admitindo que o campo E seja uniforme ao longo do segmento, a diferença de potencial V entre os pontos a e b, será: iVR /= Resistência Elétrica e Lei de Ohm 2009.01 Engenharia de Produção 9 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto A relação entre Voltagem, Corrente e Resistência é resumida no enunciado chamado de Lei de Ohm. V = IR, R constante Lei de Ohm iVR /= Resistência Elétrica e Lei de Ohm Unidade de Resistência no Sistema Internacional (SI) é o Volt por Ampère, que recebe o nome de ohm (Ω). A1Vampère1volt1ohm //1 ==Ω= 2009.01 Engenharia de Produção 10 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Energia e Potência Elétrica Correntes elétricas são produzidas em condutores pela ação de um campo elétrico aplicado, por exemplo, por uma bateria. Neste caso, a energia química da bateria está sendo transformada em energia cinética dos portadores de carga. A resistência do condutor, por sua vez, transforma a energia mecânica em energia térmica. Ou seja, como em qualquer processo onde há atrito, a energia é dissipada na forma de calor. 2009.01 Engenharia de Produção 11 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Energia e Potência Elétrica Seja uma quantidade de carga dq atravessando uma di- ferença de potencial V . A dissipação de energia no resistor é denominada efeito Joule Seja a diferença de potencial V, entre as extremidades de um condutor, uma bateria (por exemplo) e um resistor dissipando energia. Idtdt dt dqdq == 2009.01 Engenharia de Produção 12 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Energia e Potência Elétrica No processo descrito há um trabalho realizado, que é dado por: IdtVdqVdW == A Potência (P ) dissipada no condutor é dada por: IV dt dWP == Não havendo variação da corrente (a velocidade das cargas não varia), e a potência é totalmente dissipada no resistor. 2009.01 Engenharia de Produção 13 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Energia e Potência Elétrica A potência pode ser escrita ainda nas formas: Temos: V = RI → I = V/R Substituindo na expressão da Potência, temos: R VV R VIVP 2 === 2RIP = 2009.01 Engenharia de Produção 14 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Força Eletromotriz e Baterias Para se manter uma corrente estável e constante num condutor, é preciso dispor de uma fonte constante de energia elétrica. Um dispositivo que proporciona energia elétrica é uma Fonte de Força Eletromotriz (fem). Exemplos de Fonte de Forças Eletromotriz (fem): Baterias – Transforma energia química em energia elétrica. Gerador – Transforma energia mecânica em elétrica. 2009.01 Engenharia de Produção 15 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto A unidade de fem é o Volt, que é a mesma unidade de Diferença de Potencial. Força Eletromotriz e Baterias Consideremos o circuito da figura: 2009.01 Engenharia de Produção 16 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Força Eletromotriz e Baterias Analisando o circuito da figura anterior, do ponto de vista do trabalho e da energia. Considerando que em um intervalo detempo dt, uma carga dq passa através de qualquer seção reta do circuito, como a seção aa’. A carga dq, deve entrar no terminal de baixo po- tencial da fonte de tensão e sair do terminal de alto potencial. 2009.01 Engenharia de Produção 17 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Força Eletromotriz e Baterias Para que a carga dq se movimente dessa forma é necessário que a fonte execute sobre ela um tra- balho dW. A força eletromotriz da fonte é definida através desse trabalho dW : dqdW /=ε 2009.01 Engenharia de Produção 18 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto i b c d A figura acima mostra um circuito simples constituído por um resistor de resistência R ligado a uma bateria Ideal. 2009.01 Engenharia de Produção 19 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Nos esquemas de circuito: A Bateria é simbolizada por → O Resistor pelo símbolo → Fig_Bat_fem.ppt 2009.01 Engenharia de Produção 20 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto A potência proporcionada pela fonte é: iP ε= A diferença de potencial entre c e d é igual a fem (ε), e a corrente no resistor é dada por: Ri=ε e Ri /ε= 2009.01 Engenharia de Produção 21 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Exemplo A uma bateria de fem igual a 6V e resistência interna de 1Ω está ligado um resistor de 11Ω. Calcular (a) A corrente. (b) A voltagem da bateria. (c) A potência proporcionada por esta fem, (e) A potência dissipada na resistência inter- na da bateria. (f) Se a bateria for de 150A.h, que energia pode reter? b i a + - 2009.01 Engenharia de Produção 22 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto SOLUÇÃO (a) Cálculo da corrente Temos que: V = RI → I = V/R, para o caso da bateria: V = ε = 6V e R = r + R = 1 + 11 = 12Ω Logo: I = ε/(r +R) = 6/12 → I = 0,5A (b) Cálculo da voltagem da bateria Temos: Va – Vb = ε – Ir = 6 – 0,5 x 1 Va – Vb = 5,5V Fig_Bateria_fem.ppt 2009.01 Engenharia de Produção 23 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto (c) A potência proporcionada pela fem P = εI = 6x0,5 = 3 P = 3 W (d) A potência dissipada no resistor externo P = RI2 = 11 x (0,5)2 P = 2,75 W (e) A potência dissipada na resistência interna P = rI2 = 1 x (0,5)2 = 0,25 → P = 0,25 W 2009.01 Engenharia de Produção 24 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto (f) A energia retida na bateria W = Qε Temos que: 1 A.h = (1C/s)(3600s) = 3600C Logo: 150A.h = 150 x 3600 = 5,4 x 105 C → Q = 5,4 x 105 C Substituindo em W, temos: W = 5,4 x 105 C x 6 →W = 3,24 MJ 2009.01 Engenharia de Produção 25 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Combinação de Resistores A análise de um circuito muitas vezes pode ser simpli- ficada pela substituição de dois ou mais resistores por um resistor equivalente, percorrido pela mesma corrente com a mesma queda de potencial que os resistores primitivos. O processo é semelhante ao utilizado ao estudo feito com Capacitores. 2009.01 Engenharia de Produção 26 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto RESISTORES EM SÉRIE Quando dois ou mais resistores ligam-se como no circuito da figura abaixo, de modo que são atravessados pela mesma corrente ( I ), diz-se que estão ligados em série. 2009.01 Engenharia de Produção 27 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto RESISTORES EM SÉRIE A queda de potencial em casa resistor é: R1→ V1 = IR1 R2→ V2 = IR2 R3→ V3 = IR3 2009.01 Engenharia de Produção 28 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto RESISTORES EM SÉRIE A queda de potencial nos três resistores, é a soma destas três quedas, de forma que temos: V = IR1 + IR2 + IR3 = I( R1 + R2 + R3 ) A resistencia equivalente R que proporciona a mesma queda de potencial V quando percorrido pela corrente I é calculada fazendo-se: V = I R Logo: R = R1 + R2 + R3 Fig_Res_Serie.ppt 2009.01 Engenharia de Produção 29 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto RESISTORES EM PARALELO Três resistores ligados como no circuito da figura abaixo, De modo que a queda de potencial é a mesma em ambos, Estão ligados em paralelo. Seja I a corrente, como mostrada na Figura, no ponto a a corrente se divi- de em três partes, I1 em R1, I2 em R2, I3 em R3a b A corrente total é igual a soma das correntes separadas: I = I1 + I2 + I3 2009.01 Engenharia de Produção 30 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto A queda de potencial em cada resistor V = Va – Vb, está relacionada com cada corrente pela relação: V = I1R1 = I2R2 = I3R3 A resistência equivalente dos resistores ligados em paralelo é a resistência R que percorrida pela corrente I, provoca a queda de potencial V. Então: R VI I VR =⇒= Fig_Res_Paralelo.ppt 2009.01 Engenharia de Produção 31 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Temos então: 321 IIII ++= 321 R V R V R V R V ++= 321 1111 RRRR ++= 2009.01 Engenharia de Produção 32 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Regras de Kirchhoff Existem muitos circuitos, que não podem ser analisados simplesmente pela substituição de resistores por outros que lhe sejam equivalentes. Vamos considerar o circuito da figura abaixo: + + - - R1 R2 R3 1 2 2009.01 Engenharia de Produção 33 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto Os dois resistores R1 e R2 da figura, parecem estar em Paralelo, mas não estão. A queda de potencial não é a mesma nos dois, pois há uma fonte de fem ε2 em série Com R2. Os dois resistores R1 e R2 também não estão em série, pois não conduzem a mesma corrente. REGRAS GERAIS DE KIRCHHOFF Estas regras aplicam-se ao ciruito em questão e a qualquer outro circuito. 2009.01 Engenharia de Produção 34 FÍSICA 03 Erivaldo MontarroyosFernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto 1- Quando se percorre uma malha fechada num circuito, a soma algébrica das variações de potencial é necessariamente nula. 2 – Em qualquer nó do circuito, onde a corrente se di- vide, a soma das correntes que fluem para o nó é igual a soma das correntes que saem do nó. REGRAS GERAIS DE KIRCHHOFF 2009.01 Engenharia de Produção 35 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto REGRAS GERAIS DE KIRCHHOFF Vamos considerar o circuito da figura abaixo: Bateria 1 Bateria 2 2009.01 Engenharia de Produção 36 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto REGRAS GERAIS DE KIRCHHOFF Queremos determinar a corrente em função das forças eletromotrizes (fem). Temos um circuito com duas baterias com resis- tências internas r1 e r2 e três resistores externos. Para resolver esse circuito vamos admitir que o sentido da corrente I é no sentido horário. Vamos aplicar as regras de Kirchhoff, iniciando pelo ponto a. Circuito_02_Baterias.ppt 2009.01 Engenharia de Produção 37 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto REGRAS GERAIS DE KIRCHHOFF As variações de Potencial são: a → b Queda IR1 b → c Queda IR2 c → d Queda ε2 d → e Queda Ir2 e → f Queda IR3 f → g Aumento ε1 g → a Queda Ir1 Circuito_02_Baterias.ppt 2009.01 Engenharia de Produção 38 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto REGRAS GERAIS DE KIRCHHOFF Aplicando a regra das malhas, temos: 01132221 =−+−−−−− IrIRIrIRIR εε Resolvendo a equação para I, temos 21321 21 rrRRR I ++++ −= εε 2009.01 Engenharia de Produção 39 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto REGRAS GERAIS DE KIRCHHOFF Observações: Se ε2 for maior que ε1, a corrente I será negativa, significa dizer que o sentido que admitimos no início da resolução do problema está errado. Supondo que a bateria 1 possua ε1 maior que ε2, significa dizer que na bateria 2, a carga passa de um potencial mais alto para um potencial mais baixo. A carga ∆Q perde energia do ponto c para o ponto d, igual a ε2∆Q. 2009.01 Engenharia de Produção 40 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto CIRCUITOS RC Um circuito com um resistor e um capacitor é um circuito RC, a figura abaixo ilustra este tipo de circuito. A corrente num circuito RC, circula num só sentido, mas, seu valor varia com o tempo. 2009.01 Engenharia de Produção 41 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto CARGA DE UM CAPACITOR A figura abaixo, mostra o circuito para carregar um capacitor . Vamos admitir que no instante inicial o capacitor esteja sem carga. A chave inicialmente aberta, é fechada no instante t = 0. A carga começa a passar pelo resistor e a se acumular na placa positiva do capacitor. + - R2 1 S C 2009.01 Engenharia de Produção 42 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto CARGA DE UM CAPACITOR Se num instante t a carga no capacitor for Q e a corrente no circuito for I , a regra das Malhas de Kirchhoff, nos dá que: ε – VR – VC = 0 ε – IR – Q/C= 0 O sentido que tomamos da corrente é o do crescimento da carga do capacitor. Fig_Carga_Capacitor.ppt 2009.01 Engenharia de Produção 43 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto CARGA DE UM CAPACITOR Fig_Carga_Capacitor.pptObservações: No instante t = 0: - A carga no capacitor é nula. - A corrente é I0 = ε/R - A carga depois aumenta e a corrente diminui. - A carga atinge seu valor máximo quando I é igual a zero. 2009.01 Engenharia de Produção 44 FÍSICA 03 Erivaldo Montarroyos Fernando Roberto de Andrade Lima Jair de Lima Bezerra Mário Augusto Silva Perinaldo Severino Júnior Viriato Leal Neto
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