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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 1 ÍNDICE Atualidades – Relações Internacionais �������������������������������������������������������������������������������������������������������������2 O caso dos Refugiados / Imigrantes ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2 Reação da Europa ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3 Merkel Diz que Plano Sobre Quotas de Migrantes é ‘Primeiro Passo’ �������������������������������������������������������������������4 Mulheres Concorrem pela Primeira Vez às Eleições na Arábia Saudita ���������������������������������������������������������������������4 Ataque do Boko Haram Deixa Mortos em Três Aldeias na Nigéria ����������������������������������������������������������������������������5 Farc e Bogotá Anunciam Acordo Inédito para Vítimas na Colômbia ������������������������������������������������������������������������5 Eleição de Macri Marca Fim da era Kirchner na Argentina �����������������������������������������������������������������������������������������6 EUA e 11 Países Chegam a Acordo Histórico Sobre Comércio no Pacífico ���������������������������������������������������������������7 AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 2 Atualidades – Relações Internacionais ˃ Refugiados/Imigrantes� ˃ Mulheres e as eleições na Arábia Saudita� ˃ Ataque do Boko Haram� ˃ Acordo entre as FARC e o governo da Colômbia� ˃ Eleições na Argentina� ˃ TPP� ˃ Exercícios relacionados ao bloco� O caso dos Refugiados / Imigrantes A Europa vive uma crise migratória de enormes proporções� Guerras, pobreza, repressão política e religiosa são alguns dos motivos que fazem milhares de pessoas saírem de seus países em busca de uma vida melhor no continente europeu� ˃ Síria, Afeganistão, Iraque e Eritreia estão entre países de origem� ˃ Pobreza e guerra fazem multidões arriscarem a vida para emigrar� A travessia clandestina é arriscada: centenas já morreram tentando chegar à Europa� Traficantes de pessoas chegam a cobrar mais de R$ 10 mil por indivíduo para realizar a viagem pelo mar, em condições precárias� Mesmo em solo europeu, a viagem não termina para os imigrantes, que tentam seguir para a Grã-Bretanha pelo Eurotúnel ou ficam retidos nos países por falta de documentação, correndo risco de deportação� Além da crise de imigração, alguns países europeus também enfrentam uma crise econômica, como é o caso da Grécia, que já recebeu, em 2015, milhares de imigrantes� Se a situação econômica na Europa não é das mais favoráveis, por que milhares de pessoas aban- donam seus lugares de origem, pondo em risco a própria vida, para atravessar as fronteiras? Síria Mais de 240 mil pessoas morreram na Síria desde 2011, ano em que estourou uma guerra civil no país, e, dentro desse número, estão 12 mil crianças� Em 2015, a guerra na Síria completou quatro anos de conflitos entre tropas leais ao regime, vários grupos rebeldes, forças curdas e organizações jihadistas, entre elas, o Estado Islâmico� Estimativas da ONU apontam que mais de 7 milhões de sírios abandonaram suas residências dentro do país e quase 60% da população vive na pobreza� Os trágicos números refletem na alta taxa de emigra- ção do país – seriam 4 milhões de refugiados sírios, a maior população de refugiados do mundo� O principal destino dos sírios concentra-se em países como a Turquia, que já recebeu 1,8 milhão de refugiados desde o início da guerra civil na Síria, o Iraque, a Jordânia, o Egito e o Líbano� Um re- latório da ONU aponta que, somente no primeiro semestre deste ano, 44 mil pessoas saíram da Síria com destino à costa europeia� Afeganistão O país foi invadido em 2001 pelos Estados Unidos, logo após o ataque às Torres Gêmeas, em 11 de setembro daquele ano� Osama Bin Laden, líder da rede Al-Qaeda, assumiu a autoria dos atentados e se refugiava no país� Mas, antes disso, o Afeganistão já estava dominado pelo Talibã, grupo militante radical� Expulso do poder, o Talibã lutou constantemente ao longo dos anos contra as tropas ame- ricanas� Estudos apontam que, desde 2001, mais de 150 mil pessoas morreram no Afeganistão e no AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 3 Paquistão. Dados da ONU indicam que, juntamente com a Síria e a Somália, o Afeganistão somou 7,6 milhões dos refugiados de 2014� Somente no primeiro semestre deste ano, 1�592 civis morreram em conflitos no Afeganistão� Os refugiados afegãos estão presentes em mais de 80 países, mas um relatório do Alto Comissa- riado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) aponta que somente dois deles concentram 96% dessa população: Irã e Paquistão� Iraque Os Estados Unidos invadiram o Iraque e tiraram Saddam Hussein do poder em 2003, sob o ar- gumento de que o país possuía armas de destruição em massa� Com a saída de Hussein, instalou-se um governo controlado pelos xiitas� Insatisfeitos, os sunitas começaram a protestar pacificamente em 2012, mas poucas concessões foram feitas, porque os xiitas acreditavam que se tratavam não de pedidos de reforma, mas de uma busca por retomar o poder� A marginalização fez com que parte dos sunitas iraquianos começassem a se aproximar do Estado Islâmico� Após a retirada das tropas americanas do Iraque em 2011, o grupo jihadista, que ganhou força na sua atuação no conflito da Síria e conquistou territórios por lá, passou a avançar sobre o norte iraquiano� A violência da atuação do grupo extremista no Iraque pode ser colocada em números: somente em 2014, o Iraque registrou 10 mil mortes – quase um terço de todos os mortos no mundo em aten- tados terroristas� Outras milhares de pessoas se refugiaram em países europeus, sendo a Turquia um dos principais destinos para os iraquianos, com cerca de 200 mil no país� Líbia Em 2011, o levante popular conhecido como “Primavera Árabe” depôs o ditador Muammar Kadhafi, que estava no controle do governo líbio havia 42 anos� Desde então, o país vive uma crise política, com dois Parlamentos e dois governos rivais� O governo reconhecido pela comunidade in- ternacional tem sede em Tobruk, no leste do país� Aproveitando-se da instabilidade na Líbia, o Estado Islâmico, que se apoderou de vastos territó- rios na Síria e no Iraque, posicionou-se ano passado na Líbia, onde controla, sobretudo, trechos da região de Syrte, a leste de Trípoli� O grupo extremista já assumiu autoria em uma série de ataques e abusos, incluindo a decapitação de 21 cristãos e um atentado contra um hotel na capital Trípoli� Refugiados dos conflitos cruzam o Mar Mediterrâneo em direção à Itália, usando o país como uma ponte para chegar a outros destinos da Europa� O governo italiano já resgatou centenas de imi- grantes do norte da África neste ano� Eritreia Dos imigrantes que cruzam o Mediterrâneo em direção ao sul da Itália, boa parte vem da Eritreia� Segundo a BBC, um dos motivos para cidadãos desse país no Chifre da África decidirem emigrar é oserviço militar obrigatório – – comparável a um regime de escravidão� Grupos de defesa dos direitos humanos também afirmam que o país vive forte repressão política� Reação da Europa A chegada de centenas de milhares de imigrantes confundiu a União Europeia, que eliminou todos os seus controles fronteiriços para viagens entre 26 países de sua área, mas requer que as pessoas que buscam asilo permaneçam no país onde chegaram, até que suas aplicações sejam processadas� Alguns governos têm se recusado a receber refugiados e resistido a propostas da União Europeia para criar um plano comum para lidar com a crise� AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 4 No sábado (29 de agosto), a Hungria anunciou que finalizou a construção de uma barreira cons- tituída de três rolos de arame farpado, a qual se estende ao longo de 175 km da fronteira com a Sérvia� A medida foi criticada pela França� A Comissão Europeia também deixou claro seu desagrado com a cerca húngara, mas o país não enfrenta sanção por construí-la� A Alemanha tem tomado algumas iniciativas positivas com relação à acolhida dos refugiados� Inicialmente, o país favoreceu que os sírios pedissem refúgio diretamente à Alemanha após excluí- -los do Regulamento de Dublin� Esse regulamento indicava que esse estrangeiro fosse encaminha- do ao país por onde o migrante ingressou na União Europeia� Países como a Itália e Grécia, por exemplo, têm recebido um número muito elevado de migrantes que chegam pelo mediterrâneo� Merkel Diz que Plano Sobre Quotas de Migrantes é ‘Primeiro Passo’ ‘Precisamos de um sistema aberto para dividir os que têm direito ao asilo’� Comissão Europeia quer acolher 120 mil refugiados� A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou, nesta terça-feira (8 de setembro), que a proposta do presidente da Comissão Europeia de acolher 120 mil refugiados nos países da União Europeia é apenas “um primeiro passo” para enfrentar a crise� “Felicitamos-nos da proposta (���) de Jean-Claude Juncker, mas é preciso dar mais um passo”, disse Merkel em uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven� “Precisamos de um sistema aberto para dividir os que têm direito ao asilo” A chanceler alemã também disse que a Europa precisa implementar um sistema conjunto para lidar com pessoas que buscam asilo e aceitar cotas obrigatórias para a distribuição de refugiados em todo o continente� “Esse sistema conjunto de asilo europeu não pode existir somente no papel, mas deve existir na prática – digo isto porque coloca padrões mínimos para acomodação de refugiados e o trabalho de registrar refugiados”, disse Merkel � Mulheres Concorrem pela Primeira Vez às Eleições na Arábia Saudita Eleições de 12 de dezembro foram as primeiras com eleitoras e candidatas� Mulheres têm que usar porta-vozes para se dirigirem a eleitores homens� Pela primeira vez, as mulheres participaram como candidatas em uma campanha eleitoral na Arábia Saudita, país ultraconservador do Golfo onde elas seguem submetidas a inúmeras restrições civis e políticas� Precedidas de uma campanha de doze dias, as eleições municipais de 12 de dezembro foram as primeiras da história do país abertas às mulheres como eleitoras e candidatas� Estas eleições “nos darão confiança”, já que “se queremos desenvolver ou reformar nosso país, temos que colocar as mulheres em todos os níveis de decisão”, afirma Nasima al-Sadah, candidata em Qatif (leste)� O desafio é imenso neste reino que aplica uma versão rigorosa do Islã� A Arábia Saudita não tem sequer uma ministra e é o único país do mundo onde as mulheres não têm o direito de dirigir� Também só podem sair em público se estiverem cobertas dos pés à cabeça, não podem trabalhar, casar ou viajar sem a autorização do marido ou de um homem da família� Também não podem comer sozinhas em restaurantes� Ainda assim, o rei Abdallah ensaiou durante seu reinado de dez anos (2005-2015) um tímido processo de abertura� Após organizar as primeiras eleições municipais, Abdallah outorgou, em 2011, às mulheres o direito ao voto e à elegibilidade� Dois anos depois, nomeou mulheres para o Majlis as-Shura, um conselho consultivo� AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 5 Ao menos 20 mulheres foram eleitas para cargos públicos na Arábia Saudita após ganharem assentos nos conselhos municipais nas eleições de sábado (12 de dezembro), segundo a agência de notícias France Presse� Os resultados preliminares foram anunciados por distritos locais e publica- dos na agência oficial saudita, segundo a Reuters� Estas são as primeiras eleições abertas a mulheres eleitoras e candidatas� Ataque do Boko Haram Deixa Mortos em Três Aldeias na Nigéria Pelo menos 30 pessoas morreram e cerca de 20 ficaram feridas em ataques a três povoados do nordeste da Nigéria, atribuídos ao grupo islâmico Boko Haram, relataram milicianos civis terça-fei- ra, 15 de dezembro� Os ataques foram cometidos no sábado contra três localidades próximas da cidade natal do chefe do Exército, Tukur Yussuf Buratai, no estado de Borno� “A maioria dos mortos foi massacrada com facões e a machadadas”, declarou o guarda civil Mustapha Karimbe, que ajuda o Exército a combater os rebeldes islamitas� Depois disso, os agressores atearam fogo às três aldeias� A notícia sobre esses ataques demorou a chegar, devido à má qualidade das telecomunicações na região� Em ataques prévios, o Boko Haram destruiu várias torres de alta tensão� Pelo menos 20 pessoas morreram em Warwara, o povoado mais afetado, segundo o guarda civil Musa Suleiman� Seis habitantes foram mortos em Bura-Shika, e quatro em Mangaria, completou� Os demais moradores fugiram para Biu, a cerca de 30 km� Farc e Bogotá Anunciam Acordo Inédito para Vítimas na Colômbia A guerrilha das Farc e o governo da Colômbia anunciaram, terça-feira (15 de dezembro), um pacto inédito a favor das vítimas do conflito armado de mais de meio século, ponto fundamental do processo de paz conduzido em Cuba há três anos� “Em cumprimento de nosso compromisso de colocar as vítimas no centro do acordo (���), o governo nacional e as Farc acertaram em criar um sistema integral da verdade, justiça, indenização e não repetição da violência”, segundo comunicado da delegação das Farc e representantes do presi- dente Juan Manuel Santos� O tema das vítimas do conflito é um dos seis pontos da agenda do processo de negociação de paz no país� Durante o anúncio, foi feito um minuto de silêncio, e velas foram acesas em homenagem às vítimas� → O “sistema integral” anunciado nesta terça inclui cinco pontos principais: ˃ uma comissão para o esclarecimento da verdade; ˃ uma unidade especial de busca de pessoas dadas como desaparecidas pelo conflito; ˃ medidas específicas de indenização; ˃ pacote de garantias da não repetição do conflito; ˃ uma jurisdição especial para a paz� O quinto ponto é o mais polêmico, segundo a agência Associated Press� O sistema jurídico especial estabelece o tratamento que receberão os responsáveis por delitos contra a humanidade e inclui penas alternativas de reclusão� Serão julgados guerrilheiros, militares, paramilitares e, inclusi- ve, empresários que tenham financiado o conflito� Também está prevista uma anistia para os casos de delitos de rebeldia, como levantar armas contra o Estado, mas que jamais será aplicada para crimes contra a humanidade ououtros, como sequestro, recrutamento de menores, violência sexual e execuções fora de combate� AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 6 No que se refere às buscas de desaparecidos, as Farc ajudarão na localização, recuperação e iden- tificação dos restos mortais de desaparecidos durante o conflito� A guerrilha também se comprome- te a ajudar na reconstrução da infraestrutura das zonas mais afetadas pelo conflito, na retirada de minas de terrenos, na substituição de cultivos ilícitos e no reflorestamento de territórios devastados pela guerra, segundo informa o jornal “El Tiempo”� Eleição de Macri Marca Fim da era Kirchner na Argentina “A Argentina já não será igual a partir desta noite”, disse Ernesto Sanz, presidente da União Cívica Radical (UCR) e aliado do partido conservador Proposta Republicana (PRO) de Maurício Macri, na aliança Cambiemos (Mudemos)� “A democracia argentina recuperou o equilíbrio e, mais tarde, veremos se recuperou a alternância”� Essa eleição marcou o fim de 12 anos da era kirchnerista, marcada por crescimento econômi- co, distribuição de renda e políticas de defesa dos direitos humanos – mas também pelo confronto com o Poder Judicial, a oposição e a imprensa nacional, os organismos financeiros internacionais e governos de países desenvolvidos – mas também países amigos, como o Uruguai� A era kircherista foi inaugurada em 2003 por Nestor Kirchner� Ele foi o primeiro presidente eleito desde a crise de 2001, a maior na recente história argentina, que resultou na queda de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, na moratória da dívida externa e na renúncia do então presi- dente Fernando de La Rua (da UCR), dois anos antes de terminar o mandato� Nas duas semanas seguintes, os argentinos tiveram cinco presidentes, todos eles do Partido Jus- ticialista (Peronista) – o último deles, Eduardo Duhalde, administrou a saída da crise e convocou eleições presidenciais� O vitorioso foi o candidato dele, Nestor Kirchner� Apesar de ser do mesmo partido que Carlos Menem (que privatizou a economia nos anos 90 e atrelou o peso ao dólar, acabando com a hiperinflação, mas desencadeando a recessão), Kirchner adotou um modelo econômico diferente – graças, em parte, à alta nos preços das commodities exportadas pelo país� Sem créditos externos (a Argentina ficou fora do mercado financeiro internacional depois da moratória), ele saldou a divida com o Fundo Monetário Internacional (FMI), para não depender do organismo internacional, que sujeita seus empréstimos ao cumprimento de seus planos econômicos� Nos quatro anos de governo de Kirchner, a economia argentina cresceu em média 8,5%� O governo renegociou a dívida com 93% dos credores e investiu em planos sociais para reduzir a pobreza (que na crise atingiu 60% da população)� Outra bandeira kirchnerista foi a dos direitos humanos: Nestor Kirchner reabriu processos contra os responsáveis pelos crimes cometidos na ditadura (1976-1983), que duram ate hoje� Mas a lua-de-mel com a população argentina terminou com a posse de Cristina Kirchner, mulher e sucessora de Nestor Kirchner� Ele morreu em 2010, um ano antes da reeleição de Cristina, no primeiro turno e com mais da metade dos votos� Ela manteve a política de distribuição de renda, mas não foi capaz de controlar a inflação (de dois dígitos anuais) e, em 2011, impôs controles cambiais, limitando a compra de qualquer moeda estran- geira, para evitar a fuga de divisas do país� O novo presidente assume com um Banco Central com escassas reservas (US$ 26 bilhões)� “Mas apenas US$ 4 bilhões desse total estão disponíveis para ser usados, se for necessário”, disse o econo- mista Fausto Spotorno� O novo presidente assume com o desafio de corrigir a economia que, desde 2012, não cresce ao ritmo “chinês” de mais de 8%� Outro problema é a divida externa: uma minoria (7%) dos credores externos não aceitou as propostas de renegociação do governo argentino� Alguns desses credores (os chamados fundos abutres) compraram os papéis da dívida argentina a preços baixos e entraram na Justiça norte-americana para cobrar o devido, sem desconto� AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 7 Eles ganharam o processo e conseguiram impedir que o governo argentino pagasse a maioria dos credores, que aceitou a renegociação� Com isso, o país continua em moratória e sem acesso aos mercados financeiros internacionais� O grande desafio do próximo presidente é conseguir o apoio político necessário para reconciliar os ar- gentinos, depois de doze anos de “kirchnerismo”, que dividiu o país entre amigos e inimigos do governo� EUA e 11 Países Chegam a Acordo Histórico Sobre Comércio no Pacífico Ministros do Comércio da região do Oceano Pacífico acertaram o mais profundo acordo de libe- ralização do comércio em uma geração, que pode resultar no maior bloco econômico da história� O pacto, que deve ser anunciado nesta segunda (5 de outubro), irá cortar barreiras comerciais e definir padrões comuns a 12 países (a relação dos países está indicada ao final deste tópico)� O objetivo é eliminar tarifas entre esses países para a comercialização de determinados bens e serviços� Segundo a Reuters, os líderes das nações do Pacífico estão prestes a anunciar o pacto, que pode influenciar desde o preço do queijo ao custo de tratamentos de câncer� O Tratado de Livre Comércio Trans-Pacífico (TPP, na sigla em inglês) pode afetar 40% da economia global e pode se estabelecer como uma conquista e um legado para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, caso seja ratificado pelo Congresso norte-americano� Parlamenta- res dos outros países da TPP também têm que aprovar o acordo� Obama disse que o acordo comercial vai “nivelar o campo de jogo” para trabalhadores e empre- sários norte-americanos, diz a Reuters� Obama chegou a fazer campanha defendendo a TPP� Em um comunicado divulgado nesta segunda, o presidente afirmou que os norte-americanos terão meses para ler o acordo antes que ele se torne lei� O bloco de países reúne 40% do PIB mundial e tem 793 milhões de consumidores� A expectativa é que, se o acordo realmente sair, o pacto movimente, a partir de 2025, US$ 223 bilhões por ano� Para os Estados Unidos, esta não é apenas uma oportunidade apenas de ampliar seu comércio� Mas também uma maneira de diminuir a influência da China na Ásia� É claro que nem todo mundo nos EUA é a favor do acordo� Muita gente acredita que ele pode fechar postos de trabalho� Relação dos países que fecharam o acordo: Estados Unidos, Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura, Vietnã� EXERCÍCIOS 01. A crise dos refugiados no mundo vem chocando grande parte do planeta� Muitos países promovem políticas emergenciais, enquanto alguns se omitem de qualquer ajuda� Entre os países a seguir, o que, em 2015, mais vem recebendo solicitações de refugiados sírios, em números absolutos, é: a) Islândia� b) Dinamarca� c) Portugal� d) Inglaterra� e) Alemanha� A Organização das Nações Unidas (ONU) anuncia que o número de refugiados sírios passa de quatro milhões� Expulsos pela violência, muitos desses refugiados vivem em condições de miséria nas nações vizinhas e sem qualquer perspectiva de retorno� Tragédia humana no Oriente Médio� In: Correio Braziliense, 10/7/2015, p� 12 (com adaptações)� Tendo esse fragmento de texto como referência inicial,julgue o item a seguir, no que se refere às AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 8 tensões no Oriente Médio e em outras regiões do planeta na atualidade� 02. Segundo analistas da cena internacional contemporânea, é inadmissível que, ainda hoje, a ONU não disponha de um órgão especializado para tratar de questões relativas aos refugiados� Certo ( ) Errado ( ) GABARITO 01 – E 02 – ERRADO Atualidades – Relações Internacionais O caso dos Refugiados / Imigrantes Reação da Europa Merkel Diz que Plano Sobre Quotas de Migrantes é ‘Primeiro Passo’ Mulheres Concorrem pela Primeira Vez às Eleições na Arábia Saudita Ataque do Boko Haram Deixa Mortos em Três Aldeias na Nigéria Farc e Bogotá Anunciam Acordo Inédito para Vítimas na Colômbia Eleição de Macri Marca Fim da era Kirchner na Argentina EUA e 11 Países Chegam a Acordo Histórico Sobre Comércio no Pacífico
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