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resumo filo 2 pp


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Resumo filosofia 2ª PP 2Ø11 Al. 2Ø64 Lanzellotti
Caps: 13 e 14; págs : 120 até 139
Cap. 13 pág 120
Os primeiros filósofos reformularam as perguntas que deram origem a filosofia(o que é isso? Porque?, etc..) para indagar “O que é o SER?”
ontologia= era como se denominava a filosofia que se baseava na procura do “ser” subjacentes a todos os seres. Acreditava-se que todo Kósmos tinha uma origem, então perguntavam-se qual seria a origem de todas as coisas. (Obs.: Ser = tà ontá).
Heráclito, Parmênides e Demócrito
	Heráclito de Efésio considerava a realidade como um fluxo perpétuo; mobilismo, ou seja, movimento constante de tudo na natureza a toda hora, é dele a história de que não podemos entrar no mesmo rio duas vezes, porque as águas não serão as mesmas nem você será o mesmo. Para Heráclito a realidade é a harmonia dos contrários.
	Parmênides de Eleia era oposto a Heráclito, para ele a realidade é imutável, ele contrariava Heráclito porque na sua concepção só assim é possível analisar o mundo, com ele parado, diferente do mobilismo de Heráclito. 
A semelhança entre eles era a afirmação de que perceber e pensar são diferentes.
	Demócrito de Abdera era adepto das duas teorias porém se baseava no atomismo, afirmando que a realidade é constituída por átomos(o que não pode ser dividido).
Somente o pensamento pode conhecer os átomos, que são invisíveis para nossa percepção sensorial.
O conhecimento sensorial é tão verdadeiro quanto aquilo que o pensamento puro alcança. 
Sócrates e os Sofistas 
	Os sofistas concluíram que não podemos conhecer o ser, pois, se pudéssemos, pensaríamos todos da mesma maneira e haveria uma única filosofia. Consequentemente, só podemos ter opiniões subjetivas sobre a realidade. Eles diziam que a verdade é uma questão de opinião e de persuasão. Por isso, para se relacionarem com o mundo e com os outros humanos, os homens devem valer-se de um instrumento – a linguagem – para persuadir os outros de suas próprias ideias. A verdade é uma questão de opinião e de persuasão, e a linguagem é mais importante que a percepção e o pensamento. 
	Em contrapartida, Sócrates, distanciando-se dos primeiros filósofos- que se ocupavam em conhecer a natureza-, propunha começarmos conhecendo a nós mesmos e opondo-se aos sofistas, afirmava que a verdade pode ser conhecida desde que possamos compreender que precisamos começar afastando as ilusões dos sentidos, as imposições das palavras e a multiplicidade das opiniões. Os sentidos, segundo Sócrates, nos dão somente as aparências das coisas, e as palavras, meras opiniões sobre elas. Conhecer é começar a examinar as contradições das aparências e das opiniões para poder abandoná-las e passar da aparência à essência, da opinião ao conceito. O exame de opiniões é aquele procedimento que Sócrates chamava de ironia, com o qual o filósofo conseguia de seus interlocutores reconhecessem que não sabiam o que pensavam saber.
Platão distingue quatro formas ou graus de conhecimento, que vão do grau inferior ao superior: crença, opinião, raciocínio e intuição intelectual. Os dois primeiros formam o que ele chama de conhecimento sensível; os dois últimos, o conhecimento inteligível. 
Crença é nossa confiança no conhecimento dado pelos sentidos. A opinião é nossa aceitação do que nos ensinaram sobre as coisas ou o que delas pensamos conforme nossas sensações e lembranças. Esses dois primeiros graus de conhecimento devem ser abandonados por aqueles que buscam o conhecimento verdadeiro e só os dois últimos dois graus devem ser considerados válidos. O raciocínio purifica o nosso pensamento das sensações e opiniões e o prepara para a intuição intelectual, que conhece a essência das coisas. 
A ironia e a maiêutica socráticas são transformadas por Platão num procedimento denominado por ele de dialética, que consiste em trabalhar expondo e examinando teses contrárias sobre um mesmo assunto ou sobre uma mesma coisa para descobrir qual das teses é falsa e deve ser abandonada. 
							Aristóteles distingue sete formas ou graus de conhecimento: sensação, percepção, imaginação, memória, linguagem, raciocínio e intuição. Enquanto Platão concebia o conhecimento como abandono de um grau inferior por um superior, para Aristóteles nosso conhecimento vai sendo formado e enriquecendo por acúmulo das informações trazidas por todos os graus, há uma continuidade entre eles(tipo empirismo, acumulando informações de um grau para o outro).
Aristóteles concebe, porém, uma separação entre os seis primeiros graus e a intuição intelectual, que é um ato do pensamento puro e não depende dos graus anteriores. Essa separação, porém, não significa que os outros graus ofereçam conhecimento ilusório ou falsos, e sim que oferecem tipos de conhecimentos diferentes, que vão de um grau menor a um grau maior de verdade.

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