CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO BRASILEIRO

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CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO BRASILEIRO
AROLDO AZEVEDO(1949);
AZIZ AB’ SABER(1960);
JURANDYR L. S. ROSS(1990).
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O RELEVO
O corresponde as formas adquiridas pelo terreno (serras, montanhas, depressões, chapadas, etc.) após serem moldadas pela atuação de agentes internos e externos sobre a crosta terrestre.
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Os escudos cristalinos (serras), formaram-se nas eras Pré-cambriana e Paleozóica. Suas formas atuais são o resultado da modelagem exercida pela ação dos agentes externos ou agentes erosivos (chuvas, vento, rios, gelo, neve etc.), atuando durante milhões de anos sobre as formas definidas pelos agentes internos. 
O RELEVO
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O RELEVO
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O RELEVO BRASILEIRO AROLDO DE AZEVEDO - 1940 
Planalto - terreno levemente acidentado, com mais de 200 metros de altitude; e
Planície - uma superfície plana, com altitude inferior a 200 metros.
Divide o Brasil em 8 unidades de relevo. Os planaltos ocupam 59% da superfície do território, e as planícies 41% restantes.
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Planalto das Guianas Planalto Atlântico Planalto Central Planalto Meridional As planícies são: Planície Amazônica Planície do Pantanal Planície Costeira Planície do Pampa ou Gaúcha
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CLASSIFICAÇÃO DE AROLDO AZEVEDO
Dividiu o relevo brasileiro em:
Planalto das Guianas;
Planalto Central ou Brasileiro(com suas chapadas sedimentares e planaltos cristalinos);
Planalto Atlântico;
Planície Amazônica, Planície do Pantanal e Planície Costeira.
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A CLASSIFICAÇÃO DE AROLDO AZEVEDO
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CLASSIFICAÇÃO DE AZIZ AB’SABER
Apesar de promover algumas mudanças na divisão anterior, manteve grande parte da mesma, porém se apoiando um pouco mais na questão geomorfológica;
Dividiu o Planalto Atlântico em duas unidades(Nordestino e do Leste e Sudeste), acrescentando os Planaltos Maranhão-Piauí e Uruguaio-Sul-Rio-Grandense, elevando para dez o total de grandes unidades do relevo brasileiro.
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Planalto - uma área em os processos de erosão superam os de sedimentação; e 
Planície – área mais ou menos plana em que os processos de sedimentação superam os de erosão, independentemente das cotas altimétricas. Essa classificação divide o território em dez compartimentos do relevo. Os planaltos cobrem 75% do país e as planícies, os 25% restantes.
O RELEVO BRASILEIRO AZIZ AB’SÁBER - 1950 
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Os planaltos são: Planalto das Guianas Planalto Central Planalto Meridional Planalto Nordestino Planalto do Maranhão-Piauí Planalto Uruguaio Sul-Riograndense Serras e Planaltos do Leste e Sudeste As planícies são: Planície Amazônica Planície do Pantanal Planície Costeira 
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CLASSIFICAÇÃO DE AZIZ AB’SABER(Cont.)
Foi proposto a divisão do nosso planalto em cinco subunidades:
Planalto do Meio Norte(MA/PI);
Planalto Nordestino(Borborema);
Planalto Atlântico;
Planalto Central;
Planalto Meridional.
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A CLASSIFICAÇÃO DE AZIZ AB’SABER
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COMPARAÇÃO ENTRE AS CLASSIFICAÇÕES ANTERIORES
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CLASSIFICAÇÃO DE JURANDYR L. S. ROSS
Surgiu depois de vários estudos, entre 1970 e 1985, através de fotos aéreas(Projeto Radam Brasil);
Os aspectos geomorfológicos se tornam preponderantes;
Elevou a 28 o número de unidades geomorfológicas do nosso relevo;
Foi introduzido o conceito de depressão( as depressões relativas estão encaixadas entre as bacias sedimentares e os maciços antigos).
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CLASSIFICAÇÃO DE JURANDYR L.S.ROSS
Apoiou-se, basicamente, em duas noções técnicas:
MORFOESTRUTURA – relacionada ao peso ou influência da estrutura geológica na gênese do relevo;
MORFOCLIMÁTICA – compreende a influência dos tipos de climas, atuais, no modelado;
MORFOESCULTURA – abrange tanto os climas atuais quanto os do passado (paleoclimas) que exerceram influência na esculturação do relevo e que “sobreviveram” até os dias atuais através de “marcas” impressas na paisagem.
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CLASSIFICAÇÃO DE JURANDYR L. S. ROSS(Cont.)
Anteriormente só existia planícies e planaltos;
Na visão de Jurandyr há o predomínio de planaltos e depressões, ficando as planícies restritas, basicamente, as margens ou nas várzeas de vales fluviais e no litoral;
Os planaltos são circundados por depressões (formas residuais, representando porções de terrenos mais resistentes – cristalinos – aos agentes erosivos).
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A CLASSIFICAÇÃO DE JURANDYR L. S. ROSS
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Planaltos: superfícies que podem apresentar aspectos e que resultam do trabalho de erosão em rochas cristalinas e sedimentares. Para Ross é uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão. 
Planície: são superfícies planas, que têm no máximo 100 m de altitude, formadas por processos de sedimentação das águas de rios, mares e lagos. 
O RELEVO BRASILEIRO JURANDYR ROSS - 1995 
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TABULEIROS
A erosão nos tabuleiros costeiros do Nordeste brasileiro geram as falésias – Praia de Morro Branco – Ceará. Em geral, os solos são pobres e possuem pouca capacidade de armazenamento de água.
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O RELEVO BRASILEIRO JURANDYR ROSS - 1995 
Jurandyr Ross - é a classificação mais recente, criada em 1995. Baseia-se no projeto Radam Brasil, um levantamento feito entre 1970 e 1985, onde foram tiradas fotos aéreas da superfície do território brasileiro, por meio de um sofisticado radar. 
Jurandyr também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar sua classificação, destacando três formas principais de relevo:   1) Planaltos   2) Planícies   3) Depressões 
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Planaltos: superfícies que podem apresentar aspectos e que resultam do trabalho de erosão em rochas cristalinas e sedimentares. Para Ross é uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão. 
Planície: são superfícies planas, que têm no máximo 100 m de altitude, formadas por processos de sedimentação das águas de rios, mares e lagos. 
O RELEVO BRASILEIRO JURANDYR ROSS - 1995 
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PLANALTO
Planalto Meridional Planalto Central 
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Planalto Brasileiro 
 Planalto das Guianas
PLANALTO
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DEPRESSÕES
Depressão: São áreas mais ou menos planas que sofreram prolongados processos de erosão. Geralmente, têm entre 100 e 500 m de altitude. Segundo Jurandyr Ross, são áreas mais planas do que os planaltos”. 
As depressões relativas situam-se acima do nível do mar, mas abaixo das regiões vizinhas. As depressões absolutas estão situadas abaixo do nível do mar.
são resultantes de ação de denudação ou retirada de materiais situados em torno das bacias sedimentares por ações erosivas continuadas.
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 DEPRESSÃO SERTANEJA
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PLANÍCIES
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PLANÍCIE DO PANTANAL MATO-GROSSENSE 
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SERRA DAS ARARAS
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MARES DE MORROS
Mar de Morros: nome dado ao conjunto de colinas dissecadas da Serra do Mar e da Mantiqueira no sul e sudeste do Brasil.
“Os mares de morros” ou “meia-laranja” característicos da região serrana do Rio de Janeiro são o resultado de um estágio do modelado do relevo pela ação constante de fatores naturais associados. 
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MAR DE MORROS OU “MEIA-LARANJA” 
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CUESTAS
Forma do relevo cujo perfil é bruscamente rompido na parte mais alta, pela existência de encosta íngreme, chamada frente ou front.
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INSELBERGS OU MORRO TESTEMUNHOS
Os Inselbergs também conhecidos como Morros testemunhos são feições geomorfológicas que se
destacam no local onde se situam, pois, apresentam uma grande diferença de elevação em relação a
outras áreas do relevo.
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CUESTAS
Serra Grande, São Paulo.
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Cuestas - As cuestas são formas de relevo tabular, onde escarpas íngremes limitam um topo plano, formado por terras de maiores altitudes, que se contrapõem a terras mais baixas e de vertentes suaves. As fotos abaixo documentam a região da Serra Grande, na porção sudeste de Descalvado, e mostram de diferentes ângulos os elementos que compõem o padrão derelevo definido pelas cuestas basálticas. Na primeira foto, ao fundo, a Serra Grande representa a frente de cuesta, que caracteriza-se por elevações do terreno interrompidas de forma abrupta por paredões rochosos. Ao seu redor, encontram-se as terras que compõe o reverso de cuesta, constituído de planícies interfluviais relativamente mais planas e de menores altitudes
Pediplanos -
superfícies aplainadas e erodidas típicas de regiões com clima umidade.
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CHAPADAS 
Chapadas -forma planáltica de superfície aplainada (tabular) e encostas de declive acentuado ou quase verticais. Forma de relevo com elevações de encostas retas e topos planos. Uma sequencia de chapadas é chamada de chapadão.
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CHAPADAS
 Véu de Noiva. Parque Nacional da chapada dos Guimarães.
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ESCARPA
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ESCARPA: RAMPA OU ACLIVE DE TERRENOS QUE APARECEM NAS BORDAS DOS PLANALTOS E SERRAS. 
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MONTANHAS
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MONTANHAS
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Montanhas – forma do relevo caracterizada por apresentar grande elevação. Apresentam fortes desnivelamentos e vales profundos.
MONTANHAS
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Inselberg – elevação residuais ilhadas em uma planície desgastadas pelo processo de erosão.
INSELBERG
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INSELBERG
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Porção de relevo alcantilado que, muitas vezes, se estende, retilínea ou sinuosamente, por grande extensão na forma de despenhadeiros ou penhascos verticalizados.
ESCARPAS
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ESCARPA
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FALÉSIAS
Uma falésia se forma quando o embate das ondas no terreno leva ao solapamento de sua base e o consequente desmoronamento do material sobrejacente. O material desmoronado é levado pelas correntes litorâneas, mantendo a base da falésia exposta à ação posterior de novas ondas marinhas, levando a sucessivos desmoronamentos e ao avanço do mar sobre o continente. 
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FALÉSIAS E TABULEIROS
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TABULEIROS
A erosão nos tabuleiros costeiros do Nordeste brasileiro geram as falésias – Praia de Morro Branco – Ceará. Em geral, os solos são pobres e possuem pouca capacidade de armazenamento de água.
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