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Dinâmica geológica e formações da litosfera3ano

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Dinâmica geológica e formações 
da litosfera 
Geógrafa e Mestre em Ciências de Geologia-UFRJ 
1°Ten (RM2-T) VALESCA 
ESCALA GEOLÓGICA DO 
TEMPO 
O tempo geológico é medido em 
milhões de anos. 
A história geológica da Terra é 
dividida em éons, que são 
subdivididos em eras, que se 
subdividem em períodos, que por 
sua vez são subdivididos em 
épocas. 
 
O TEMPO GEOLÓGICO 
 Neste quadro é feita uma comparação entre o tempo geológico, medido em 
milhões de anos, e o tempo histórico, que utilizamos para situar os fatos da 
história e de nosso cotidiano medido em anos, décadas, séculos ou milênios. 
 
Tectônica Global 
 
Um breve histórico do desenvolvimento da Teoria da 
Deriva Continental até chegar à moderna Tectônica de 
Placas; 
 
 
A constituição das placas tectônicas, as causas de seus 
movimentos; 
 
As feições fisiográficas e os produtos gerados a partir 
da dinâmica destas placas; 
 
Os mecanismos de crescimento dos continentes e a 
movimentação das massas continentais através do 
tempo geológico. 
A teoria da tectônica de placas revolucionou as geociências, e ela 
nasceu quando surgiram os primeiros mapas das linhas das costas 
atlânticas da América do Sul e da África. 
 
Em 1620, Francis Bacon, filósofo inglês, apontou o perfeito 
encaixe entre essas duas costas e levantou a hipótese, pela 
primeira vez historicamente registrada, de que estes continentes 
estiveram unidos no passado. 
 
A origem da Teoria da Tectônica de Placas ocorreu no início do 
século XX, com ideias visionárias para a época do cientista 
Alemão Alfred Wegener, que se dedicava a estudos 
meteorológicos, astronômicos, geofísicos e paleontológicos. 
 
 
Wegener - 1910 
Teoria da deriva continental 
Tectônica de Placas 
Observando um mapa-mundi verificou que as linhas de costa da 
América do Sul e África se encaixavam 
 A este supercontinente wegener 
chamou de Pangea, onde há 
200 milhões de anos, o 
Planeta Terra começou a se 
fragmentar e 
consequentemente formando 
os continentes com as 
disposições atuais. 
Wegener - 1910 
Tectônica de Placas 
Imaginou que os continentes poderiam, um dia, terem estados 
juntos e posteriormente teriam sido separados. 
 Setentrional chamado de Laurásia e austral de Gondwana 
PALEONTOLÓGICAS: Fósseis de glossopteris 
* OUTRAS EVIDÊNCIAS: 
PALEONTOLÓGICAS: Fósseis de glossopteris 
Presença de fósseis de Glossopteris ( tipo de 
gimnosperma primitiva) em regiões da África e do Brasil, 
cujas ocorrências se relacionavam perfeitamente, ao se 
juntarem os continentes. 
 
 Evidências de glaciação, há aproximadamente 300 
milhões de anos na região Sudeste do Brasil, Sul da 
África, Índia, Oeste da Austrália e Antártica. 
CLIMÁTICAS: Evidências de glaciações há 300Ma 
OUTRAS EVIDÊNCIAS: 
 b) Simulação de como seria 
a distribuição das geleiras 
com os continentes juntos, 
mostrando que estariam 
restritas a uma calota polar 
no hemisfério Sul. 
a) Distribuição atual das 
evidências geológicas de 
existência das geleiras com 
os continentes juntos, 
mostrando que estariam 
restritas a uma calota polar 
no hemisfério Sul. 
Anos 50 – Ressurgimento da teoria 
Com o uso de sonares descobriu-se um ambiente geologicamente mais ativo 
do que se pensava. 
Cadeia meso-oceânica 
• maior fluxo térmico 
• forte atividade sísmica 
e vulcânica 
• Cadeias de Montanhas, fendas e fossas ou trincheiras muito profundas. 
Anos 60 
Geocronologia- rochas do fundo oceânico eram cada vez mais jovens conforme 
se aproximavam da dorsal. 
Cadeias de Montanhas Submarinas = Dorsal ou Cadeia Meso-Oceânica 
 
Apresentam um sistema contínuo ao longo de toda a Terra, estendendo-
se por 84.000 km e apresentando largura da ordem de 1.000 km; 
 
No eixo destas montanhas constatou-se a presença de vales de 1 a 3 km, 
associado a um sistema de riftes. 
 
. 
 
Riftes é a designação dada 
em geologia às zonas do 
globo onde a crosta terrestre 
 e a litosfera associada estão 
a sofrer uma fratura 
acompanhada por um 
afastamento em direções 
opostas de porções vizinhas 
da superfície terrestre. 
Correntes de convecção 
Astenosfera 
Litosfera 
Teoria da tectônica global - Hess 
Teoria da tectônica global - Hess 
A estrutura do fundo dos oceanos estariam relacionadas a 
processos de convecção do interior da Terra. 
 
De acordo com o modelo de Hess, este material, ao atingir a 
superficie, se movimentaria lateralmente e o fundo oceanico 
se afastaria da dorsal. 
 
A continuidade do processo, produziria a expansão do 
assoalho oceânico. A deriva continental e a expansão do 
fundo dos oceanos seriam assim uma consequência das 
correntes de convecção. 
Zonas de Subducção – seriam locais onde a crosta oceânica 
mais densa mergulharia para o interior da Terra até atingir 
condições de pressão e temperatura suficientes para sofrer 
fusão e ser incorporada novamente ao manto. 
Dança dos continentes 
 Aglutinação e fragmentação dos continentes ocorreram várias vezes na história do planeta 
Dança dos continentes 
• A PANGÉIA, AO SE FRAGMENTAR, FORMA DOIS SUPER CONTINENTES: 
GONDWANA, AO SUL E, LAURÁSIA AO NORTE. 
Dança dos continentes 
 DE ¨GONDWANA¨ E DA ¨LAURÁSIA¨ SURGIRAM OS CONTINENTES ATUAIS. 
Dança dos continentes 
 NO MESOZÓICO FINAL SURGEM A FORMAÇÃO DO ATLÂNTICO E A ÍNDIA 
COMEÇA O SEU DESLOCAMENTO PARA O NORTE. 
Dança dos continentes 
• NO INÍCIO DO TERCIÁRIO COMEÇA A FORMAÇÃO DAS ATUAIS CADEIAS 
MONTANHOSAS . 
Dança dos continentes 
 NA MEADOS DA ERA TERCIÁRIA SURGE A AMÉRICA CENTRAL E O MAR 
MEDITERRÂNEO COMEÇA A SE ESTREITAR. 
Dança dos continentes 
 ASSIM É A CONFIGURAÇÃO CONTINENTAL ATUAL DOS CONTINENTES, PORÉM 
INSTÁVEL E EM DERIVA. 
Dança dos continentes 
 
POSIÇÃO DOS CONTINENTES DAQUI A 50 MILHÕES DE ANOS. 
 
Dança dos continentes 
 
POSIÇÃO DOS CONTINENTES DAQUI A 150 MILHÕES DE ANOS. 
 
Dança dos continentes 
 
POSIÇÃO DOS CONTINENTES DAQUI A 250 MILHÕES DE ANOS. 
 
A CROSTA 
TERRESTRE 
A CROSTA TERRESTRE 
A crosta da Terra é constituída pela crosta continental, que 
inclui predominantemente rochas de composição granítica e 
pela crosta oceânica, que contém rochas basálticas. 
 
A parte superior da litosfera é chamada de crosta e a parte 
inferior, mais interna, é composta por rochas do manto 
superior, sendo que uma das diferenças principais entre elas é 
a sua composição química. 
A ESTRUTURA INTERNA DA 
TERRA 
A ESTRUTURA INTERNA DA 
TERRA 
 A crosta terrestre possui uma espessura média de 25 km(por 
volta de 6 km em algumas partes do assoalho oceânico e de 70 
km nas regiões de cadeias montanhosas). 
 
 O manto, com 2900 km de espessura média, é formado por 
magma pastoso e denso, em estado de fusão. 
 
 O núcleo é formado predominantemente por níquel e ferro. É 
subdividido em duas partes: o núcleo externo, em estado de 
fusão, e o núcleo interno a parte mais densa do planeta, 
também chamado de nife). Este, apesar das elevadas 
temperaturas, está em estado sólido devido à alta pressão no 
centro da Terra. 
 
Litosfera: espessura variada compartimentada por falhas e fraturas profundas 
Placas Tectônicas 
* 
Estas placas litosféricas, ou tectônicas, podem convergir, divergir ou deslizar entre 
si, estando as rochas que as compõem sujeitas a fortes estados de tensão.TECTONISMO 
O tectonismo, também conhecido por diastrofismo, consiste em 
movimentos decorrentes de pressões vindas do interior da Terra, 
agindo na crosta terrestre. 
 
O diastrofismo se manifesta por movimentos verticais (epirogênicos – 
do grego épeiros = continente) e movimentos horizontais (orogênicosv- 
do grego ôros = montanha). 
 
 
 As consequências do tectonismo podem ser várias, como por exemplo 
a formação de bacias oceânicas, continentes, platôs e cadeias de 
montanhas. 
TECTONISMO 
 
 
Orogênese: São movimentos de curta duração, como o erguimento das cadeias 
montanhosas do período terciário. Eles atuam sobre zonas de instabilidade da 
crosta, nos limites das placas tectônicas. Ao contrário da epirogênese, que resulta 
de pressão vertical, a orogênese resulta da pressão horizontal exercida pelo 
choque das placas, resultando em dobras e falhas. 
 
DOBRAS: As dobras acontecem devido a fortes pressões exercidas em terrenos 
pouco resistentes e plásticos. 
FALHAS: São fraturas que formam-se em áreas onde as rochas são rígidas e 
resistentes às forças internas e "quebram-se" em vez de dobrar. 
 
 
 
 
 
Himalaia 
Orogênese 
Epirogênese: São movimentos de longa 
duração geológica, como o soerguimento 
lento da península escandinávia ou o 
rebaixamento progressivo da fachada 
litorânea da Holanda. Os padrões de 
modelagem da superfície terrestre são 
modificados pela epirogênese. O 
levantamento de extensas áreas 
continentais muda a configuração da 
drenagem dos rios. O arqueamento torna 
os deníveis mais acentuados e provoca 
aumento da velocidade das águas e do 
trasporte de detritos, intensificando a 
erosão. Por outro lado, as bacias formadas 
no interior dos continentes, por 
rebaixamento epirogênico, recebem os 
sedimentos transportados das áreas mais 
elevadas. 
Preikestolen (Pulpit Rock), Noruega 
Epirogênese: 
ISOSTASIA 
 
 
Dá-se o nome de isostasia (do grego isso – igual e stásis – equilíbrio) 
ao estado de equilíbrio dos blocos continentais da crosta terrestre que 
flutuam sobre a camada do manto. 
 
Como já mencionamos, além da epirogênese e da orogênese, outros 
movimentos internos, bem mais rápidos e também ligados aos limites 
das placas tectônicas, podem interferir no relevo terrestre. São as 
erupções vulcânicas e os abalos sísmicos (terremotos). 
 
Estruturas em Rochas 
A presença de estruturas na rocha pode ser considerado fundamental 
para o armazenamento de hidrocarbonetos (petróleo e gás). 
 
As estruturas das rochas podem ser classificadas como: 
 
• Primárias 
 
• Secundárias 
 
 
 
 
 
Estruturas em Rochas 
Estruturas Primárias: 
 
Formadas durante a deposição do sedimento. 
 
Acamamento: Arranjo de sedimentos em camadas distintas, com 
espessuras variando de centímetros a metros. 
 
 
 
 
 
Rochas ígneas extrusivas também podem apresentar esse tipo de 
estrutura, como por exemplo derrames basálticos. 
 
 
 
 
 
 
 
Acamamento é só um exemplo. Não esquecer de citar que 
existe outros tipos de estrutura primária (Ex: 
estratificações cruzadas), mas esta é a mais influencia no 
armazenamento de óleo. 
Dizer que segue a forma do substrato 
rochoso ou camada subjacente. 
DOBRAS 
As dobras, portanto são o resultado de forte compreensão de rochas 
não resistentes às forças internas. Os dobramentos ocorreram em 
diferentes ocasiões do tempo geológico (eras Pré-Cambrianas e 
Cenozóica) 
Estruturas em Rochas 
Estruturas Secundárias: 
 
Resposta do maciço rochoso aos esforços de tensão existente devido 
a movimentação das placas litosféricas. 
 
Nosso planeta é dinâmico => vivemos sobre placas litosféricas de 
dimensões continentais, que se movem de maneira lenta e contínua. 
 
• Dobras 
• Falhas 
 
 
 
 
 
Estruturas em Rochas 
Estruturas Secundárias: 
 
Dobras 
 
 
 
 
 
Cristas e Vales das Montanhas dos Apalaches 
Dobra é formado por compressão de rocha em estado dúctil, no caso de uma 
rocha nesse estado que sofre distensão irá ocorrer o estiramento das camadas 
e eventual ruptura das camadas, como ocorreu nas bacias marginais 
brasileiras que se separaram da Àfrica. 
Estruturas em Rochas 
Estruturas Secundárias: 
 
Falhas 
 
 
 
 
 
 
Falhas de empurrão 
(Himalaia) 
Blocos de falhas normais 
(Província de bacias e cadeias 
montanhosas 
Lembrar que no himalaia ocorre colisão entre 
placas 
Lembrar que já foi falado de limite divergente – 
Aula 1 
Também lembrar que esse tipo de estrutura é muito 
comum nas bacias marginais brasileiras 
Estruturas em Rochas 
Estruturas Secundárias: 
 
Falhas e dobras podem ocorrer juntas, porém geradas em épocas 
diferentes. 
 
 
 
 
 
 
Falar que no caso da figura, primeiro ocorreu o dobramento das camadas e depois o 
falhamento. Os dois casos por tensão compressiva. 
As diferentes respostas da rocha na geração de em determinado tempo uma dobra e depois 
em outro determinado tempo uma falha tem haver com a plasticidade e viscosidade (dúctil 
ou rúptil) da rocha no momento da deformação. 
Dobras ocorrem quando a rocha está no estado dúctil e falhas quando a rocha está no estado 
rúptil. 
 
TIPOS DE FALHAS 
As falhas ou fraturas formam-se em áreas onde as rochas são 
rígidas e resistentes às forças internas e “quebram-se” em vez de 
dobrar. Estas caracterizam-se por um desnível de terrenos: uma 
parte elevada e outra rebaixada. 
TIPOS DE DOBRAS E FALHAS 
 
 
Graben = bacia sedimentar 
Horst = Montanha/Serra 
Limites convergentes-
colisões 
3. continental - continental 
1. oceânica - continental 
2. oceânica - oceânica 
diferença de densidade 
Arcos de IIhas: 
• Arco alto fluxo de calor (com vulcões 
ativos); 
• Limitada por uma fossa. 
Submarina. 
 
Arcos Continentais: 
 • Vulcões Ativos; 
• freqüentemente acompanhada pela 
compressão da crosta superior. 
 
No limite convergente oceano–continente, 
a colisão convergente é feita por 
subducção (± empurrão); 
No limite continente–continente, a 
convergência é acomodada por: 
• Dobramento (encurtamento e 
espessamento); 
• Falhamento transcorrente; 
• Empurrão (subducção 
intracontinental). 
1. oceânica - 
continental 
2. oceânica - 
oceânica 
Arcos de ilhas  fossa 
 Quanto maior o angulo de 
mergulho mais próximo será a fossa 
Limites divergentes 
Dorsais oceânicas ou “montanhas submarinas” 
Dorsal do Leste-Pacífico 
Dorsal Meso Atlântica 
Dorsal do Sudeste Indiano 
Fragmentação de uma massa continental e 
desenvolvimento de margens continentais passivas. 
Formação de oceano pela atividade das dorsais 
Limites conservativos 
São limites onde as placas tectônicas deslizam 
lateralmente uma em relação a outra, sem destruição ou 
geração de crostas, ao longo das fraturas denominadas 
falhas transformantes; 
 
 
Limites conservativos 
Deslisamento lateral-FALHAS 
Falha de San Andreas 
`` 
Tsunamis 
 
A palavra tsunami foi oferecida ao mundo pelos japoneses. Numa tradução livre, 
significa "onda de porto" e é usado para designar as ondas gigantes associadas 
aos abalos sísmicos. As ondas são geradas pelos tremores no fundo do oceano, 
capazes de deslocar a coluna d’’ água do epicentro para todas as direções. 
A água se move em altas velocidades e com grande comprimento de onda - 
como foi o caso da que atingiu o arquipélago japonês após o terremoto do 
último dia 12 de março. À medidaque a onda se aproxima da costa, o relevo 
submarino torna-se mais raso. A onda perde velocidade e ganha altura, com 
energia suficiente para penetrar por quilômetros nas terras emersas. 
Fonte: TEIXEIRA, Wilson et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 
2009 Decifrando a Terra. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009, p. 94 
O Terremoto 
 
Os tsunamis são formados quando o fundo do mar sofre uma alteração/ e ou 
deformação, normalmente por causa de um terremoto submarino. A 
movimentação do solo gera energia que forma uma onda. 
 
Formação 
Essa onde viaja até a costa sem perder energia. Em alto mar, ela geralmente não 
passa de 1 metro. Mas, ao se aproximar da costa, ganha altura. 
 
Sinais 
 
Antes da Chegada do tsunami, o mar recua da costa, como se fosse uma maré 
extremamente baixa. Esse recuo pode passar de 800 metros. 
 
Chegada 
O tsunami pode ser uma única onda ou uma série de três ou quatro ondas. 
 
O impacto 
As ondas podem chegar aos 20 metros de alturas,mas omaior perigo de um 
tsunami é sua força. O grande volume de água e sua velocidade, que pode atingir 
800 km, são capazes de varrer cidades inteiras. 
Terremoto moveu Japão quatro metros para o leste 
Violência do tremor fez com que o país se deslocasse; cartas náuticas e 
mapas terão que ser modificados 
Gráfico mostra a magnitude do terremoto que atingiu o Japão. Fenômeno deslocou 
o país quatro metros para o leste. (Frederick Florin/AFP) 
 
Existem duas escalas que são usadas para medir a magnitude e a intensidade 
dos terremotos: 
 
Escala Richter de Magnitude: 
 
A escala Richter de magnitude foi criada em 1935 pelo sismólogo americano 
Charles F. Richter. Ela se baseia na amplitude das ondas medidas por um 
sismógrafo. A medição é ajustada para medir a distância entre o sismógrafo e o 
epicentro do tremor. As magnitudes Richter aumentam logaritimicamente, o que 
significa que cada nível é dez vezes mais poderoso que o anterior. Os números 
da escala Richter estão ligados à quantidade de destruição causada por um 
terremoto em cada nível. 
 
Escala Mercalli de Intensidade: 
 
 
A escala Mercalli de intensidade foi inventada em 1902 pelo cientista italiano 
Giuseppe Mercalli. Ela se baseia na observação dos danos de um terremoto 
em determinado local. A intensidade de um tremor difere enormemente de local 
para local. Depende de fatores como distância do epicentro, projeto e 
qualidade da construção dos edifícios locais e do tipo de superfície abaixo dos 
edifícios. 
Magnitude Descrição 
1 Não é sentido na superfície, mas é registrado por sismógrafos 
próximos ao epicentro. 
2 Pode ser sentido apenas levemente próximo ao epicentro, no 
máximo. 
3 Pequeno tremor, muitas vezes sentido próximo ao epicentro, 
mas que causa pouco ou nenhum dano. 
4 Tremor leve, sentido mas causando pouco ou nenhum dano. 
5 Tremor moderado, sentido amplamente, pode causar algum 
dano próximo ao epicentro. 
6 Tremor forte, claramente sentido por uma área extensa. 
Danifica construções mal feitas em um raio de 10 km. 
7 Terremoto de grande porte, causa sérios danos e possíveis 
mortes em um raio de 100 km do epicentro. 
8 Grande terremoto, que pode causar destruição e mortes ao 
longo centenas de quilômetros do epicentro. 
9 Terremoto de rara grandeza, grandes danos e muitas mortes 
ao longo de uma ampla região a mais de 1.000 km do 
epicentro. 
Escala Richter de Magnitude 
Numere Nome Descrição 
I Instrumental Detectado por sismógrafos, geralmente não sentido. 
II Fraco Algumas pessoas podem sentir o movimento se elas estiverem em repouso e/ou 
em andares elevados de edifícios. 
III Leve Diversas pessoas sentem, muitas vezes confundido por um veículo que passa 
na rua. O tremor é sentido dentro das construções. Objetos suspensos se 
mexem. Pessoas ao ar livre podem não perceber que está ocorrendo um 
terremoto. 
IV Moderado A maior parte das pessoas sente o movimento. Os objetos suspensos balançam, 
carros estacionados podem se mexer. Pratos, janelas e portas batem. O 
terremoto é sentido como um caminhão pesado batendo nas paredes. Algumas 
pessoas ao ar livre podem sentir o movimento. 
V Quase forte Quase todo mundo sente o movimento. Pessoas dormindo são acordadas. As 
portas se abrem e fecham, pratos se quebram, quadros nas paredes se movem. 
Paredes rachadas, árvores oscilando. 
VI Forte Sentido por todo mundo. Muitos correm para fora. Ocorre um leve dano. Um 
tremor mais forte pode fazer com que pessoas caiam e que paredes e tetos 
rachem. As pessoas caminham com dificuldade, janelas se quebram e quadros 
caem das paredes. Os móveis se mexem. Árvores e os arbustos são sacudidos. 
VII Muito forte Todos correm para o ar livre. Construções mais precárias sofrem danos severos. 
Há danos leves em todos os outros lugares. É difícil ficar em pé; gesso, tijolos e 
azulejos caem; grandes sinos tocam. Os motoristas sentem o carro tremer. 
Alguns móveis se quebram. Tijolos soltos caem das construções. As pessoas 
caem. 
VIII Destrutivo Edifícios altos oscilam, móveis se quebram, carros perdem a direção. Todos 
correm para o ar livre. Danos moderados e intensos. Pequenos danos a prédios 
especialmente projetados. Chaminés e muros caem. Os motoristas têm 
dificuldade para dirigir. Casas sem alicerces se deslocam. Galhos de árvores se 
quebram. As colinas podem ter fissuras se o chão estiver úmido. Os níveis de 
água em poços podem ser alterados. 
Escala Mercalli de Intensidade: 
Tsunami em Natori após o tremor causado pelo terremoto de 8,9 
graus na tarde desta sexta-feira, Japão - Kyodo/Reuters 
Rua na cidade de Urayasu afetada pelo 
terremoto, Japão - Toshifumi Kitamura/AFP 
. 
12 de abril - O terremoto que teve 
epicentro na província de Fukushima 
causou um deslizamento que bloqueou 
uma estrada da região 
20 de março - Duas mulheres japonesas utilizam tacos de golfe para procurar 
pertences nas proximidades de um prédio destruído em Onagawa, prefeitura de 
Miyagi, no nordeste do Japão 
VULCANISMO 
QUE TIPO DE FENÔMENOS 
PODEM CAUSAR ALTERAÇÕES 
IMEDIATAS NA PAISAGEM? 
 
Além orogênese e epirogênese, 
outros movimentos internos, bem 
mais rápidos e também ligados 
aos limites das placas tectônicas, 
podem interferir n relevo terrestre. 
São as erupções vulcânicas eos 
abalos sísmicos (terremotos). 
 
Atividade vulcânica 
O QUE É VULCÂNISMO? 
Chamamos de vulcanismo os fatos e fenômenos geográficos relacionados 
com as atividades vulcânicas, através dos quais o magma do interior da 
Terra chega à superfície. 
A manifestação típica do vulcanismo é o cone vulcânico e o amontoado de 
pó, cinzas e lavas formado pelas erupções. 
 
O cone vulcânico, chaminé, a cratera e a câmara magmática são as partes 
principais de um vulcão. 
 
 
Um vulcão expele uma grande variedade de materiais: magma (lava) 
gases, lama e materiais piroclásticos (fragmentos de vários tamanhos- 
poeira, cinza fina, cinza grossa, pedras grandes e blocos). 
O balneário de Rotorua, na Nova Zelândia, 
exibe o fenômeno vulcânico sob a forma 
de gases e gêiseres, nos jardins das 
casas, no meio dos campos e das 
pastagens, tendo se tornado uma região 
turística. 
Em alguns lugares, a água atinge 
camadas mais profundas, tornando-se 
aquecida. Quando aflora, com 
temperaturas elevadas, constitui uma fonte 
termal. 
 
No Brasil, são famosas as fontes termais 
de Araxá e Poços de Caldas, em Minas 
Gerais, e a de Goiás. 
 
http://www.trivago.com.br/rotorua-80317/paisagem-
natural/wai-o-tapu-thermal-wonderland-98632/fotosVULCÂNISMO 
Complexo turístico do Rio Quente, Pirapitinga com sua 
lagoa Quente, em Caldas Novas Minas Gerais. . 
V
U
L
C
Â
N
I
S
M
O
 
http://www.trivago.com.br/rotorua-80317/paisagem-
natural/wai-o-tapu-thermal-wonderland-98632/fotos 
http://www.trivago.com.br/rotorua-80317/paisagem-
natural/wai-o-tapu-thermal-wonderland-98632/fotos 
O RIFT VALLEY 
O Grande Vale do Rift é um complexo de falhas tectônicas criado há 
cerca de 35 milhões de anos com a separação das placas tectônicas 
africana e arábica. Esta estrutura estende-se no sentido norte-sul por 
cerca de 5000 km, desde o norte da Síria até ao centro de Moçambique, 
com uma largura que varia entre 30 e 100 km e, em profundidade de 
algumas centenas a milhares de metros. 
 
 
Uma grande depressão se desenvolve no continente e a água do mar 
invade as terras mais baixas, formando lagos salinos. A atividade 
vulcânica é intensa, pois o estreitamento da crosta continental, em 
alguns pontos faz com que a camada quente e fluída abaixo da litosfera 
(a astenosfera) se aproxime da superfície. Esse tipo de ambiente 
geotectônico é chamado de "rift valley" (termo geológico em inglês que 
significa "vale de fendas de grande extensão"). O exemplo atual de um 
continente nesta fase de fragmentação é o “Rift Valley” Africano, na 
África Oriental (Etiópia, Uganda, Quênia, República do Congo, Tanzânia, 
Malui e Moçambique). 
1 - Há 15 milhões de ano, havia 
uma cordilheira de vulcões 
 
2 - Hoje, há vulcões, crateras e 
lagos na fenda do Rift Valley 
 
3 - Daqui a 15 milhões de anos, 
a fenda pode partir e dividir a 
Africa. 
 
4 - Há 15 milhões de ano, havia 
uma cordilheira de vulcões 
 
5 - Hoje, há vulcões, crateras e 
lagos na fenda do Rift Valley 
 
6 - Daqui a 15 milhões de anos, 
a fenda pode partir e dividir a 
Africa. 
As placas tectônicas estão se afastando 7 
milímetros por ano. 
 
Há 15 milhões de anos, o calor 
subterrâneo provocou a ruptura da crosta 
terrestre e ergueu uma cordilheira de 
vulcões no Rift Valley. 
 
Há 2,5 milhões de anos, as lavas 
espraiaram os cones e criaram crateras e 
lagos, surgindo o cenário de hoje, de 
vulcões ativos, inativos e lagos. 
 
Daqui a 15 milhões de anos, se as placas 
tectônicas se separarem, a fenda pode 
dividir a África. 
 
 
 
 
Rift Valley 
 Rift Valley 
Junção Tríplice no 
Oriente Médio 
A Falha Anatólia-norte, que se estende desde o leste da 
Turquia até a Grécia, possui cerca de 1600 quilômetros 
de extensão. Esta falha divide duas placas tectônicas: a 
Eurásia e o bloco anatólico, muito menor, sobre o qual se 
assenta quase todo o território da Turquia. 
Falha Anatólia-norte 
O sismo de Izmit foi um dos mais violentos da história, com mais de 17 mil 
mortos. 
Anatólia-norte 
Hot spots 
 Pontos quentes no manto 
 (plumas do manto) 
 Estacionários. 
 formam cordilheiras 
 submarinas por atividade 
 vulcânica. 
 usados para saber a 
 velocidade da placa 
 (datação radiométrica) 
 hot spot muito profundo e estacionário da placa Pacífica que está em movimento a uma taxa de 10cm/ano 
Honolulu, 
Waikiki... 
O CÍRCULO DO FOGO DO 
PACÍFICO 
A maior parte dos vulcões se localiza ao 
longo ou próximo do limite das placas 
tectônicas. São os chamados vulcões de 
limite de placas. Porém, alguns deles 
localizam-se no interior de uma placa 
tectônica, sendo por isso denominados 
vulcões intra-placas, cujo exemplo mais 
conhecido é o arquipélago havaiano, 
situado no interior da placa do Pacífico. 
 
Os vulcões de limite de placas ali¬nham-se 
no "encontro" das placas tectônicas, no 
chamado Círculo de Fogo, que se estende 
pêlos oceanos Pacífico e Atlântico e pelo 
mar Mediterrâneo. 
VULCÕES 
Kilauea, Hawaii - É o mais ativo vulcão do 
mundo atualmente. 
SakuraJima, Japão - Um dos mais ativos do Japão. 
Nesta incrível imagem, dá para ver raios formados 
devido ao atrito das rochas em suspensão durante a 
erupção. 
 
 
- Rabaul, Papua Nova Guiné - A primeira foto mostra 
o momento exato em que o vulcão entrou em erupção. 
 
- Rabaul, Papua Nova Guiné A segunda 
foto é uma imagem tirada do espaço. 
 
VULCÃO ETNA, ITÁLIA 
- Etna, Itália - O vulcão mais ativo da Europa É um dos mais altos do mundo. Localizado na Sicília, tem 
mais de 3.300 metros de altura. Sua altura varia com frequência, já que está sempre em atividade. 
 
Anak Krakatoa, Indonésia 
- Anak Krakatoa, Indonésia - O vídeo incrível mostra o momento exato em que o Anak Krakatoa 
entra em atividade. 
 
Monte Santa Helena, Estados 
Unidos 
TECTONISMO-ABALOS 
SÍSMICOS 
 
 
Uma das manifestações mais temidas e destruidoras dos 
movimentos da crosta terrestre são os terremotos ou abalos 
sísmicos. 
 
O terremoto é produzido pela ruptura das rochas provocada por 
acomodações geológicas de camadas internas da crosta ou 
movimentação das placas tectônicas. 
 
Podemos citar como exemplos desse tipo de limite a falha de San 
Andreas, na Califórnia, Estados Unidos e a falha da Anatólia, 
causa do terremoto ocorrido em 1999 na Turquia 
O ponto onde o terremoto se origina recebe o nome de centro ou 
foco. 
 
O ponto da superfície terrestre diretamente acima do centro é 
o epicentro, onde o terremoto é sentido com maior 
intensidade. 
FALHA DE SANT ANDREAS 
Minerais e Rochas 
 
Minerais e Rochas 
Minerais: 
 
Substância natural, inorgânica, que possui composição química e 
estrutura atômica definida. 
Rochas e Minerais 
Minerais: 
Em geral são sólidos => Exceto água e mercúrio 
 
Formado por: 
• Cristalização a partir do resfriamento de líquidos magmáticos. 
• Recristalização em estado sólido devido a alteração das condições 
de temperatura e pressão in situ. 
• Reações químicas entre sólidos e líquidos. 
 
Rochas e Minerais 
Minerais: 
 
Rochas e Minerais 
Rochas: 
Corpo sólido formado por agregado de um ou mais minerais. 
 
Resultante de um processo geológico específico. 
 
Obs: Diferente de sedimentos, por exemplo: areia de praia é um 
conjunto de minerais soltos. 
 
Tipos de Rochas: 
 
Ígneas 
 
 
Sedimentares 
 
 
Metamórficas 
Intrusivas 
Extrusivas 
TIPOS DE ROCHAS 
TIPOS DE ROCHAS 
As rochas podem ser 
classificadas, segundo 
sua formação, em 
magmáticas (ou ígneas), 
metamórficas e 
sedimentares. 
 
As rochas ígneas são formadas a partir da solidificação do magma. As rochas 
metamórficas estão submetidas a elevadas temperaturas e pressões no 
interior da crosta. As rochas sedimentares são formadas por processos de 
deposição de sedimentos que se originam na superfície terrestre. 
 
Por que as rochas magmáticas e 
metamórficas são também 
chamadas de cristalinas ? 
 Por que os minerais que as compõem, no processo de 
consolidação, formaram cristais. Por isso, essas rochas 
recebem o nome de cristalinas. 
 
A pressão e a temperatura muito 
elevadas, os fortes atritos, ou a 
combinação química de dois ou 
mais minerais transformam a 
estrutura molecular das rochas , já 
formadas, o que dá origem às 
rochas metamórficas, como o 
mármore, ardósia, o quartzito e o 
gnaisse. 
 
FORMAÇÃO DAS ROHAS MAGMÁTICAS 
FORMAÇÃO DAS 
ROCHAS 
SEDIMENTARES 
Rochas Sedimentares 
 As rochas sedimentares são o terceiro tipo de rocha 
presente na crosta terrestre. Conforme a superfície da terra 
se resfriava, gasescomo nitrogênio, oxigênio, hidrogênio e 
outros foram liberados e formaram a atmosfera. A partir de 
então começou a ocorrer as chuvas, e com elas iniciou-se o 
processo de intemperismo ou decomposição química das 
rochas. 
 
Os fragmentos de 
rochas são 
transportados pelos 
ventos ou pela água 
da chuva até os rios, 
que, por sua vez, os 
levam para o fundo 
de lagos e oceanos. 
Lá os fragmentos 
vão se depositando 
em camadas. É 
assim que se 
formam, por 
exemplo, terrenos 
cobertos de areia, 
como as praias. 
TRANSPORTE E SEDIMENTAÇÃO 
Na foto, o Grand Canyon e o Rio Colorado no Arizona 
(Estados Unidos, 2007). 
 
As rochas 
sedimentares podem 
apresentar-se 
estratificadas, ou 
seja, em camadas 
com idade e 
composição 
diferentes. 
 
FÓSSEIS, PALEONTOLOGIA E 
ARQUEOLOGIA 
Fóssil de baleia com 40 
milhões de anos, encontrado 
por paleontólogos, no Cairo, 
Egito. Entre outras, é uma 
prova de que essa região já 
esteve no fundo do mar. 
 
Rochas e Minerais 
Rochas Ígneas Intrusivas: 
 
Provém da consolidação do magma presente no interior da crosta 
 
Ex: Granito 
Rochas e Minerais 
Rochas Ígneas Extrusivas: 
Provém da consolidação do magma extravasado na superfície por 
meio de erupções vulcânicas 
 
Ex: Basalto 
As rochas ígneas são importantes para petróleo, 
pois podem ser reservatórios de petróleo (quando 
se apresenta muito fraturado) , podem influenciar 
na maturação do petróleo (aquecem a rocha 
geradora de óleo) e podem ser úteis para servir de 
armadilha para acumulação de óleo (nos dois 
últimos casos, tanto pode ser rocha intrusiva ou 
extrusiva) 
Rochas e Minerais 
Rochas Sedimentares: 
Podem ser formadas pela consolidação de sedimentos, precipitação 
química e ação biogênica. 
Rochas apresentam-se dispostas em camadas. 
arenito 
Pelito 
Essas rochas se depositam nas bacias sedimentares e são importantes 
pois são as principais responsáveis pela acumulação de petróleo. 
calcário 
Coquinas 
Restos de conchas 
Rochas e Minerais 
Rochas Metamórficas: 
Resulta da transformação de uma rochas ígnea ou sedimentar devido 
a novas condições de temperatura e pressão. 
Gnaisse mármore 
Mármore é rocha metamórfica 
provinda de rocha sedimentar 
(calcário) 
Atenção: 
 Para a orientações dos minerais (xistosidade) que 
exprime a disposição da pressão (tensão) exercida 
na rocha. 
Ciclo das Rochas 
Ciclo das Rochas 
Aqui deve-se pegar o decifrando a terra e ler essa parte. Tente colocar as fotos deste livro para facilitar 
 
 
 
As grandes estruturas geológicas do globo são resultantes da 
atuação de fatores endógenos (do interior da crosta) como o 
vulcanismo, abalos sísmicos ou terremotos e movimentos 
tectônicos: 
 
A estrutura geológica brasileira é constituída por bacias 
sedimentares (64%) e escudos cristalinos (36%). 
 
Conheça as estruturas geológicas: 
 
Escudos cristalinos: muito antigos (Era Pré-cambriana), 
formados por rochas cristalinas, formam a base rochosa dos 
continentes. São estruturas resistentes e estáveis que originam 
os núcleos cristalinos quando surgem na superfície. 
 
 
 
 
 
 
Estruturas Geológicas 
 
 
 
Bacias sedimentares: áreas antigamente rebaixadas que foram 
preenchidas por sedimentos. As Bacias mais antigas (Mesozóico) podem 
ter sido soerguidas e erodidas aparecendo em planaltos, enquanto as mais 
jovens (Cenozóico) formam planícies ou aparecem em depressões. 
 
 
Dobramentos modernos: no Período Terciário da Era Cenozóica 
 
Os dobramentos modernos recebem este nome, é considerado um 
fenômeno recente na história do planeta (ocorreu no fim da era Mesozóica 
e início da Cenozóica, no período Terciário). 
 
As cadeias dobradas recentemente, como os Andes, o Himalaia, as 
Rochosas, os Alpes, etc. apresentam elevadas altitudes e forte 
instabilidade tectônica. Por serem 
Relativamente recentes, acham-se pouco desgastadas e, como ainda 
estão em construção, tornam-se sujeitas à ação de terremotos e vulcões. 
 
Os dobramentos, que ocorrem por pressões laterais na crosta terrestre em 
rochas com plasticidade, e os falhamentos geológicos, por pressões verticais 
em rochas mais duras. Além disso a atuação de fatores exógenos (que atuam 
na superfície) como os ventos, geleiras, chuvas, rios, contribuem para definir as 
formas do relevo. 
 
As rochas, uma vez expostas na superfície, são alteradas pelo intemperismo 
físico (variação térmica), intemperismo químico (atuação da água) e biológico 
(seres vivos). A camada de alteração superficial das rochas chama-se manto ou 
regolito e a evolução desse processo dá origem aos solos. 
ERAS GEOLÓGICAS 
 
Observe abaixo as Eras Geológicas e os principais eventos que nos interessam: 
 
CENOZÓICA 60 milhões de anos 
 
 
QUATERNÁRIO – glaciações – surgimento do homem – sedimentação muito 
recente nos litorais e bacias hidrográficas; 
 
TERCIÁRIO – cadeias de montanhas – definição dos atuais continentes – bacias 
sedimentares recentes 
 
PALEOZÓICA 600 milhões de anos formação de rochas sedimentares – 
formação de jazidas de carvão com o soterramento de grandes florestas – 
bacias sedimentares mais antigas –vida marítima, anfíbia e terrestre – 
fragmentação de continentes 
 
PROTEROZÓICA – 2 bilhões de anos formação de rochas metamórficas – 
primeiros seres vivos (muito primitivos) – formação dos escudos cristalinos e 
jazidas de minerais metálicos 
 
ARQUEOZÓICA – 5 bilhões de anos 
início de formação do planeta – formação das primeiras rochas 
(magmáticas) – ausência de fósseis 
MESOZÓICA 220 milhões de anos intenso vulcanismo – formação de rochas 
vulcânicas – grandes répteis e aves – bacias sedimentares – migração dos 
continentes 
 
PALEOZÓICA 600 milhões de anos formação de rochas sedimentares – formação 
de jazidas de carvão com o soterramento de grandes florestas – bacias 
sedimentares mais antigas –vida marítima, anfíbia e terrestre – fragmentação de 
continentes 
 
PROTEROZÓICA – 2 bilhões de anos formação de rochas metamórficas – 
primeiros seres vivos (muito primitivos) – formação dos escudos cristalinos e 
jazidas de minerais metálicos 
 
ARQUEOZÓICA – 5 bilhões de anos início de formação do planeta – formação 
das primeiras rochas (magmáticas) – ausência de fósseis

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