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Resumo de Filosofia 3º ano (4PP Versao 1)

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RESUMO de Filosofia 3º ano – 4ª PP Professor: Rafael Leite Aluno: 3082 Ewerton 
 
Escola de Frankfurt e Filosofia Pós – Moderna (Páginas 280 a 286) 
Escola de Frankfurt 
A teoria crítica contra a opressão... 
Escola de Frankfurt é o nome dado ao grupo de pensadores alemães do Instituto de Pesquisa Social de 
Frankfurt, fundado na década de 1920. Sua produção ficou conhecida como teoria crítica. 
Entre seus pensadores destacaram-se Theodor Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin, Herbert Marcusa e 
Jurgen Habermas, além de Erich Fromm (1900-1980), psicanalista teuto americano. 
Apesar de grandes diferenças de pensamento entre esses autores, identificamos neles a preocupação comum 
de estudar aspectos variados da vida social, de modo a compor uma teoria crítica da sociedade como um 
todo. Os pontos de partida fundamentais de suas reflexões foram à teoria marxista e a teoria freudiana. 
 
Theodor Adorno e Max Horkheimer... 
A razão iluminista, que visava à emancipação dos indivíduos e o progresso social, terminaram por levar a 
uma crescente dominação das pessoas, em virtude justamente do desenvolvimento tecnológico-industrial. 
Horkheimer acreditava que o problema estava na própria razão controladora e instrumental. 
Em um texto de autoria conjunta com Adorno, As dialéticas do esclarecimento, de 1947, ambos fazem dura 
crítica ao Iluminismo, que estimulou o desenvolvimento dessa razão controladora e instrumenta que 
predomina na sociedade contemporânea. 
Horkheimer e Adorno denunciam a morte da razão crítica, asfixiada pelas relações de produção capitalista. 
Indústria cultural é um termo difundido por Adorno e Horkheimer para designar a indústria da diversão 
de massa, veiculada pela televisão, cinema, rádio, revistas, jornais, músicas, propagandas etc. Através da 
Indústria cultural e da diversão se obteria a homogeneização dos comportamentos, a massificação das 
pessoas. 
A falta de perspectiva de transformação sócia levou Adorno a se refugiar na teoria estética, por entender que 
o campo da arte é o único reduto autêntico da razão emancipatória e da crítica à opressão social. 
 
Walter Benjamin... 
Walter Benjamin distingue-se de Adorno e Horkheimer por uma postura mais otimista. Em seu texto A obra e 
arte na época de suas técnicas de reprodução, ele se mostra esperançoso com a possibilidade de que a arte, a 
partir do desenvolvimento das técnicas de reprodução torne-se acessível a todos. 
Benjamin acredita que a arte dirigida às massas pode servir como instrumento de politização. 
 
Herbert Marcuse... 
Herbert Marcuse desenvolveu-se uma obra marcada significativamente pelas teorias freudiana e marxista. Em 
“Eros e civilização”, retomou o tema desenvolvido por Freud, que consiste na necessidade de repressão dos 
instintos para a manutenção e o desenvolvimento da civilização, ou seja, combate ao livre prazer em prol do 
trabalho. Sem essa renuncia seria impossível a vida em sociedade. 
Mas, para Marcuse, as imposições repressivas são produtos de uma organização histórico-social específica, ou 
seja, não é uma necessidade natural e eterna das sociedades. 
 
Jurgen Habermas... 
Dentre os teóricos da Escola de Frankfurt, o de maior influência atualmente é Jurgen Habermas (1929). Em sua 
tese, ele discorda de Adorno e Horkheimer no que se refere aos conceitos centrais da análise realizada por 
esses dois filósofos: razão, verdade e democracia. 
 
Último racionalista... 
De acordo com Habermas. Em seu artigo “Modernidade versus pós-modernidade”, ele enfatiza esse ponto, 
afirmando, contra a tendência ao irracionalismo presente na chamada filosofia pós-moderna, que “o projeto 
da modernidade ainda não foi cumprido”, ou seja, o potencial para a racionalização do mundo ainda não está 
esgotado. 
Ação comunicativa... 
Habermas propõe então, como nova perspectiva, outro conceito de razão: a razão dialógica, que brota do 
diálogo e da argumentação entre os agentes interessados, em uma determinada situação, ou seja, é o uso da 
linguagem em busca de um consenso. 
 
Filosofia Pós–Moderna 
O fim do projeto da modernidade... 
No campo da filosofia, o termo pós-moderno tem sido aplicado a um grupo de intelectuais que apresenta 
como ponto comum a crítica ao projeto da modernidade entendida como o projeto de emancipação humano-
social por meio do desenvolvimento da razão. 
 
Debilitação das esperanças... 
De forma geral, esse é o quadro herdado pelos filósofos da pós-modernidade. Assim, o termo pós-moderno 
Designa o fim do projeto da modernidade, ou seja, a desesperança historicamente constatada de que a razão 
tecnocientífica favoreça a emancipação humana. 
 
Visão fragmentária... 
Podemos dizer, portanto, que os filósofos pós-modernos desenvolvem uma visão fragmentada da vida 
cotidiana e dos indivíduos também fragmentados. Uma visão preocupada em captar as singularidades, as 
particularidades e as diversidades do real. 
Entre os pensadores pós-modernos mais significativos estão os franceses Michel Foucault, Jean Baudrillard e 
Jacques Derrida, além de Jean-François Lyotard (1924-1998). 
 
Michel Foucault... 
Segundo Michel Foucault (1926-1984), as sociedades modernas apresentam uma nova organização do poder 
que se desenvolveu a partir do século XVIII. Nesse modelo o poder não está concentrado no setor político e 
sim espalhado pelas várias instituições da vida social, ou seja, em micropoderes. Assim, o poder está em toda 
parte, pois provem de todos os lugares, existem múltiplas formas de dominação. 
 
Genealogia do poder... 
Foucault também desenvolveu seu método de pesquisa à maneira de uma genealogia, como o fez Nietzsche. 
Para ele, os valores humanos são relativos ao poder dentro das sociedades. E, na visão de Foucault esse poder 
não era destinado à opressão e sim a um poder criador. 
Para Foucault, vivemos numa sociedade disciplinas, na qual estamos em constante vigilância dos nossos 
comportamentos e vivemos diante de normas comportamentais. Por isso, não podemos ser dominados por 
uma única classe. E como, segundo Foucault, os indivíduos vivem sob diferentes formas de 
dominação, não é possível que uma única classe domine todos eles. 
Jacques Derrida... 
Jacques Derrida (1930-2004), de origem judaica e nascido na Argélia, também critica o desenvolvimento da 
razão no Ocidente, a partir do próprio conceito de razão. Para ele, toda a filosofia ocidental partilha a ideia de 
um centro, de algo que unifica e estrutura sua construção teórica. 
Deus, ser humano, e verdade, são exemplos de noções que organizam o entendimento do mundo. A isso 
Derrida denomina logocentrismo. 
 
Jean Baudrillard... 
Jean Baudrillard (1929-2007) dedicou seus estudos à compreensão da sociedade de massa. Analisou aspectos 
como a indústria cultural e o fenômeno do consumismo, que promovem a massificação da sociedade. Para 
ele, a sociedade atual perdeu a sua estruturação em classes sociais, pois essas classes perderam sua 
identificação como tal. Houve uma banalização da vida cotidiana. Ele reforça ainda a sua ideia com o conceito 
de hiper-realidade, a realidade virtual criada pelos meios de comunicação.

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