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Efeito dos residuos sólidos nas Mudanças Climaticas. Fagna Kelly

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ENGENHARIA AMBIENTAL 
9º/10° PERIODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FÁGNA SILVEIRA PIVA 
KELLY FURTADO DE ARAÚJO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLIMATOLOGIA 
EFEITOS DOS RESIDUOS SÓLIDOS NAS MUDANÇAS CLIMATICAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVA VENÉCIA - ES 
2017 
FÁGNA SILVEIRA PIVA 
KELLY FURTADO DE ARAÚJO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLIMATOLOGIA 
EFEITOS DOS RESIDUOS SÓLIDOS NAS MUDANÇAS CLIMATICAS. 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina Climatologia e 
Meteorologia do curso de Engenharia Ambiental 
da Faculdade Capixaba de Nova Venécia, como 
requisito para obtenção da avaliação bimestral. 
Professor: Claudio Machado Filho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVA VENÉCIA 
2017
1. INTRODUÇÃO 
 
Com o passar do tempo e o constante desenvolvimento humano, novas 
tecnologias foram sendo desenvolvidas, com isso novos padrões de 
consumo e necessidade estão surgindo. Mais automóveis nas ruas, 
indústrias, desmatamento de florestas para produção de alimentos, 
aumento da população, ocasionando no aumento da temperatura média 
da terra e gerando um desequilíbrio no planeta, resultando nas 
mudanças climáticas. Contudo, as mudanças climáticas também são 
resultado de variações de causas naturais. 
 
Conforme o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas 
(International Panel on Climate Change – IPCC), em seu terceiro 
Relatório de Avaliação no ano de 2001, que durante o século XX a 
temperatura média da atmosfera tem aumentado em 0.6ºC + 0.2ºC. De 
acordo com os modelos globais do IPCC mostra que entre 1900 e 2100 
a temperatura global poder aquecer entre 1.4 e 5.8ºC, representando um 
aquecimento mais rápido do que aquele detectado no século XX. 
(MARENGO, 2006). 
 
A IPCC, órgão das Nações Unidas, o qual é responsável por produzir 
informações cientificas, e confirma em seu quarto relatório do IPCC que 
as mudanças climáticas são causadas por ações humanas e que as 
suas consequências para o planeta podem ser mais drásticas do que se 
imaginava. (RITTL, 2009). 
As atividades humanas que causam o maior aumento da temperatura é 
a liberação dos Gases do Efeito Estufa (GEE). 
 
O presente estudo busca relacionar a excessiva geração dos resíduos 
sólidos urbanos e o seu gerenciamento, um problema que é encontrado 
nos ambientes urbanos, que vem de uma consequência do 
desenvolvimento acelerado, interferindo nas mudanças climáticas 
globais, tais como o aquecimento global. 
 
2. MUDANÇAS CLIMÁTICAS 
A mudança climática e o aquecimento global passaram, em curto espaço de 
tempo, para o centro do debate público como o maior desafio o do século XXI, 
tendo atualmente presença diária na mídia nacional e internacional (MARTINS, 
FERREIRA (2011) apud Giddens,2008, 2009). 
 
 As mudanças climáticas tem sido objeto de estudo em especial aos 
interessados que se dedicam estudar as ciências da natureza e sociedade. E 
vem sendo enfrentada como desafio pelos governantes a fim de transformar os 
padrões de produção, além do comportamento e consumo da população para o 
seu enfrentamento. 
 
Contudo, as variações climáticas podem ser ocasionadas decorrentes de 
causas naturais. Essas mudanças estão relacionadas com variação da 
intensidade solar, variações da inclinação do eixo de rotação da Terra, 
variações da excentricidade da órbita terrestre, variações das atividades 
vulcânicas e variações da composição química da atmosfera, entre outras. O 
fenômeno natural El Niño, também pode estar incluído dentro dessa categoria. 
O tempo de resposta às forças modificadoras pode ser em um período anual, 
de décadas e milênios. Porém essas mudanças não tem muita coisa para que 
se possa fazer contra essas tendências, ao menos se preparar que os efeitos 
sejam minimizados quando tiver possibilidade de previsões cientificas que é o 
caso das variações climáticas decorrentes do El Niño e La Niña. (NOBRE, 
SAMPAIO, SALAZAR, 2007). 
 
Ainda assim a maior parte das atividades humanas que contribuem com o 
aquecimento global e a consequente mudança do clima são de processos 
locais, proveniente das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 
atividades diversas, que variam desde a produção e queima de combustíveis 
fósseis (geração de energia elétrica e transporte), florestas (desmatamento e 
produção de madeira), agricultura (rebanhos animais e uso de fertilizantes) e 
eliminação de resíduos sólidos (aterros sanitários e incineração) até a 
destruição da camada de ozônio por meio da emissão de CFCs (Wilbanks e 
Kates, 1999). 
 
 
3. EFEITO ESTUFA 
O Efeito Estufa é um processo natural, que acontece na atmosfera terrestre, a 
qual é constituída de gases que são relativamente transparentes à radiação 
solar, enquanto absorvem grande parte da radiação emitida pela superfície 
aquecida da Terra. Fazendo com que a sua superfície tenha uma temperatura 
maior do que se não houvesse a atmosfera. (XAVIER, KERR, 2004). 
 
De acordo com Martins e Ferreira (2011): 
 “O efeito estufa é um fenômeno natural e fundamental para a 
sobrevivência das espécies no planeta. Sua intensificação, 
devido à ação humana, é que está em discussão. O Protocolo 
de Kyoto estabelece sete GEEs cujas emissões devem ser 
reduzidas: CO2 (dióxido de carbono), N2O (óxido nitroso), CH4 
(metano), CFCs (clorofluorocarbonetos), HFCs 
(hidrofluorcarbonetos), PFCs (perfluorcarbonetos) e SF6 
(hexafluoreto de enxofre). Entre os GEEs que estão 
aumentando de concentração, os mais importantes são: CO 2, 
CH4 e N2O.” 
 
“Avalia-se que alterações no Efeito Estufa estejam causando Mudanças 
Climáticas Globais, o que dá uma ideia da dificuldade existente no 
desenvolvimento de modelos que prevejam suas consequências.” (XAVIER, 
KERR, 2004). 
 
O efeito estufa é um processo natural, o qual é de suma importância para a 
sobrevivência e manutenção da vida na terra. Porém a intensificação desse 
processo natural pode causar sérias consequências, tais como: perdas de 
ecossistemas, derretimento da água congelada em cobertura de montanhas e 
geleiras, a elevação dos oceanos devido a esse derretimento e elevação da 
temperatura da água, ocasionando extinção de animais marinhos, aumento da 
quantidade de nuvens, vapor de água e, logo a quantidade de chuvas, entre 
outros. 
 
3.1 RESÍDUOS SÓLIDOS E EMISSÕES DE GASES DO EFEITO 
ESTUFA. 
Os resíduos sólidos contribuem com a emissão de gases de efeito estufa 
(GEE), não somente em sua relação com a produção e o consumo, mas 
também em sua disposição em lixões ou até mesmo em aterros sanitários, em 
função das emissões de metano (CH4). 
“Embora, em termos globais, a queima de combustíveis fósseis 
(na produção de energia, nos processos industriais e nos 
transportes) seja a principal fonte de GEE, responsáveis pelas 
alterações no clima, os resíduos sólidos tem um papel 
importante nesse cenário, uma vez que também contribuem 
para a emissão desses gases.” (GOUVEIA, 2012). 
O impulso dado ao desenvolvimento durante a Revolução Industrial 
estabeleceu um novo modelo de vida na população, novas possibilidades de 
fabricação através de máquinas, possibilitam uma produção e consumo em 
grande escala, resultando em um grande volume e diversidade de resíduos 
gerados. Entretanto, uma grande parcela dos resíduos que são produzidos 
atualmente, não possui uma destinação ambientalmente correta. Por mais que 
haja novas tecnologias e estudos, os resíduos ainda são dispostos em lixões 
ou aterros controlados. 
O gerenciamento adequado dos resíduos permite a promoção da saúde 
humana e ambiental. Além dosproblemas de proliferação de vetores, poluição 
do solo e lençóis freáticos, pelo a falta de descarte correto dos resíduos, ainda 
podem contribuir com a poluição do ar através de partículas ou incineração dos 
resíduos sólidos. 
“A disposição de resíduos sólidos pode contribuir de maneira 
significativa com o processo de mudanças climáticas. A 
decomposição anaeróbica da matéria orgânica presente nos 
resíduos gera grandes quantidades de GEE, principalmente o 
metano (CH4)” (GOUVEIA, 2012). 
De acordo com dados extraídos do Ministério de Ciência e Tecnologia em 
1997, os aterros sanitários correspondem por 8% as diversas fontes de 
metano. 
“A geração de gás em um aterro sanitário é afetada por 
diversas variáveis, entre as quais estão: as diferentes 
composições de resíduos, o estágio efetivo de decomposição 
dos resíduos, a natureza dos resíduos, a umidade presente nos 
resíduos, o estado físico dos resíduos, o potencial 
hidrogeniônico, a temperatura, os nutriente, a capacidade 
tampão e a taxa de oxigenação.” (ALMEIDA et. al 2009.) 
O tratamento e disposição adequados dos resíduos podem gerar impactos 
climáticos positivos e negativos. Com isso, a gestão dos resíduos deve buscar 
a redução das emissões de GEE. 
De acordo com o FIRS (Fórum Internacional de Resíduos Sólidos) a Gestão de 
resíduos tem pelo menos cinco tipos de impactos sobre as alterações 
climáticas, sendo elas: 
“(1) emissões de metano do aterro; (2) redução do uso e 
emissões devido a reciclagem e redução do desperdício de 
energia industrial; (3) recuperação de energia a partir de 
resíduos; (4) sequestro de carbono nas florestas devido à 
diminuição da procura de papel virgem; e (5) energia utilizada 
no transporte de resíduos a longa distância.” (FIRS, 2017). 
 
4. CONCLUSÃO 
 
Diante do que foi apresentado, concluem-se que o planeta está em 
constante evolução, novas tecnologias vem surgindo a cada dia para 
facilitar a vida da população, contudo com essa evolução vem surgindo 
problemas ambientais. Quanto o maior consumo e novidades vão 
surgindo, maior o número de resíduos são gerados. Muitas cidades não 
estão preparadas para o descarte correto desses resíduos, e que por 
muitas vezes são depositados em qualquer lugar e sem o devido 
tratamento. Com isso resultando em emissões de GEE, contribuindo 
para que aconteçam as mudanças climáticas. 
 
A Gestão de Resíduos deve trabalhar para a diminuição dos resíduos 
que serão depositados em aterros, e destinando os mesmo para locais 
adequados. E sempre trabalhando para seguir os princípios básicos dos 
3R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar, para que assim haja menos resíduos 
dispostos em locais inadequados, e a diminuição das emissões 
atmosféricas de gás metano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
FIRS - Fórum Internacional de Resíduos Sólidos. Influência dos resíduos 
sólidos nas mudanças climáticas. Disponível em: 
<http://www.firs.institutoventuri.org.br/br/noticias-pt/95-influencia-dos-residuos-
solidos-nas-mudancas-climaticas.html> 
GOUVEIRA, N. Resíduos sólidos urbanos: impactos socioambientais e 
perspectiva de manejo sustentável com inclusão social. Departamento de 
Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo. São 
Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/csc/v17n6/v17n6a14> 
MARENGO, J. A. Mudanças climáticas globais e seus efeitos sobre a 
biodiversidade: caracterização do clima atual e definição das alterações 
climáticas para o território brasileiro ao longo do século XXI. Brasília: 
MMA, 2006. 212 páginas. 
MARTINS, R.D.; FERREIRA, L. C. Uma revisão critica sobre cidades e 
mudanças climáticas: vinho velho em garrafa nova ou um novo 
paradigma de ação para a governança local. 2011. Disponível em: 
<Disponível em: http://www.redalyc.org/html/2410/241019893004/> 
NOBRE, C.A.; SAMPAIO, G.; SALAZAR, L. Mudanças Climáticas e 
Amazônia. Cienc. Cult. vol.59 no.3 São Paulo. 2007. Disponível em: 
<http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-
67252007000300012&script=sci_arttext&tlng=en> 
RITTL, Carlos. Mudanças climáticas e transferência de tecnologia, 2009. 
WWF-Brasil. 
 
TADA, A.M.; ALMEIDA, A.M.G.; JR, P.R.G.; KIMURA,W. Resíduos Sólidos 
Urbanos: Aterro Sustentável para Municípios de Pequeno Porte. Editora 
Rima Artes e Textos. São Paulo, 2009. 
WILBANKS, T.J.; KATES, R.W. Global change in local places: how scales 
matters. Climatic Change , v. 43, p. 601-628, 1999. 
XAVIER, M.E.R.; KERR, A.S. A Análise do Efeito Estufa em Textos 
Paradidáticos e Periódicos Jornalísticos. Instituto de Física USP, São 
Paulo,2004.

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