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NOÇÕES DE DIREITO CONTEUDO E EXERCICIOS


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NOÇÕES DE DIREITO
MÓDULO 1
CONCEITO DE DIREITO
ü Vulgarmente costuma-se dizer que o direito não passa de um “sentimento”, algo assim como o amor, que nasce no coração dos homens (MAX & EDIS, 2004, p. 32). De certo modo todos já sabem o que é o direito.
ü Se você compra algo com defeito, porque você volta até a loja para pedir a sua troca? 
Conceito: “Direito é um complexo de normas reguladoras da conduta humana com força coativa” (A. CORREIA, 5ª ED., apud MAX & ÉDIS, 2004, p.32)
2.2 Origem e finalidade
É possível imaginar uma sociedade sem a força coativa do Estado?
É claro que é inviável uma sociedade estruturada ser administrada sem leis com suas conseqüentes punições. Talvez como exceção à regra, sociedades com o número absurdamente pequeno de sua população, sendo que os costumes nesses casos, são regras e às vezes mais respeitados do que a própria lei.
2.3 DIREITO OBJETIVO E SUBJETIVO
Ø 2.3.1 Direito Objetivo: trata-se de conjunto de determinações legais ordinárias em vigência em determinado período de tempo e sociedade, direcionador ao alcance do bem comum, com força coativa à obediência legal (Exemplo: C. Penal, Civil, etc.).
Ø 2.3.2 Direito Subjetivo: Seguindo as idéias de MAX & ÉDIS (2004), temos que é a faculdade ou prerrogativa do indivíduo de invocar a lei, invocar o direito objetivo, na defesa de seu interesse. Ex.: Direito de propriedade. A pessoa sabe que tem o direito (objetivo), faz uso desta prerrogativa ou não, só depende dela (subjetivo).
2.4 DIREITO POSITIVO E DIREITO NATURAL
Ø 2.4.1 Direito Positivo: é o direito que para sua aplicação, depende da vontade humana, ou seja, será aplicado a todos através de seus textos escritos (leis, decretos, regulamentos, etc.).
Ø 2.4.2 Direito Natural: “é o que independe de ato de vontade, por refletir exigências sociais da natureza humana, comuns a todos os homens” (MAX & EDIS, 2004, p. 38). “É o direito preexistente que se converte em direito positivo ou serve para modificá-lo e aperfeiçoá-lo” (BRANCATO, 2003, p. 13).
Ø Princípios supremos: reproduzir, direito de viver,etc.
2.5 DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
Ø 2.5.1 Direito Público: trata de assuntos comuns ao grupo social, com conseqüente imposição de suas regras, sendo que os particulares não poderão, jamais, afasta-las por qualquer tipo de pacto. “...direito público o direito que tem por finalidade regular as relações do Estado, dos Estados entre si, do Estado com relação aos seus súditos, quando procede com seu poder de soberania, isto é, poder de império (VENOSA, 2002, p. 90)”.
Ø Direito Privado: já neste caso, temos o tratamento de matérias cuja previsão legal dá a possibilidade de pactuar, convencionar entre as partes assuntos de interesses particulares desde que não contrariem as regras vigentes.
DIREITO INTERNACIONAL E DIREITO NACIONAL
Ø Direito Internacional: denominação dada ao tratamento de relações entre países, com base legal, que temos esses países assinantes de tratados internacionais ou assuntos diplomáticos.
Ø Direito Nacional: trata de matérias aplicáveis apenas na territorialidade, ou seja, dentro das linhas demarcatórias de determinado país. 
FONTES DO DIREITO
Ø Fonte: local de onde vem ou onde se produz algo; procedência, origem, proveniência; nascente de água; olho de água; mina, minadouro (Dicionário Houaiss).
Ø No sentido do direito quer dizer, de onde nasce o direito. Não se sabe de onde vem, de onde nasce, de onde brota aquela água daquele morro. Precisa-se de um estudo mais aprofundado. No direito temos a mesma problemática. Como surgiram as regras? Quais foram os primeiros impulsos para suas criações? Há certa subjetividade por de trás de tudo isso. Que um dia se tornou objetivo
FONTES IMEDIATAS E FONTES MEDIATAS
Ø Fontes diretas ou imediatas: são aquelas que diretamente moldam a sociedade para o alcance do bem comum, da harmonia da sociedade. Possuem força própria. São as leis e os costumes.
Ø Fontes indiretas e mediatas: são aquelas que indiretamente contribuem para a criação de moldes normativos para aplicação do justo. São as doutrinas e as jurisprudências.
FONTE DE INTEGRAÇÃO
Ø Analogia: é a aplicação, na prática, de norma semelhante ao fato ocorrido, por este novo fato não estar esclarecido em lei. Fazendo-se justiça mesmo nestas hipóteses. 
Lei – Pode ser definido como padrão de comportamento da conduta humana pré-estabelecido por órgão competente do Estado, de caráter obrigatório, geral, com previsão de punição ao responsável quando do seu descumprimento. Emana, no Brasil, via de regra pelo Poder Legislativo. Como figura atípica temos, também, a possibilidade de ser emanada em caso específico pelo Poder Executivo (CF, arts. 62 e 68).
Formação de uma lei:
1. Disposição: é o texto que revela o assunto a ser tratado na casa legislativa para possível transformação em lei.
2. Sanção: manifestação dada pelo executivo como concordância na criação da lei.
3. Promulgação: ato pelo qual se declara a existência da lei.
4. Publicação: ato que torna a lei conhecida à saciedade em geral por meio do Diário Oficial. Após este ato nenhuma pessoa pode alegar ignorância da lei.
A Constituição Federal é a Carta Mãe, Carta Maior, Carta Magna, portanto, tudo o que está abaixo dela deve respeito aos seus princípios, neste sentido pode ser dito que existe uma hierarquia.
Vigência da Lei
Ø É publicada em Diário Oficial.
Ø Não se pode alegar que não a conhece.
Ø Sua força obrigatória está ligada a sua vigência.
Ø Vigência é o dia em que ela começa a vigorar, entra em vigor.
Ø O período compreendido entre a publicação em Diário Oficial e o início da vigência é chamado de vacatio legis.
Ø A lei pode dizer quando entrará em vigor, ou não, quando não disser entrará em vigor dentro do prazo de 45 dias após a publicação (art. 1º do C.C.).
Ø A lei pode ter caráter temporário, ou seja, dizer quando começará a valer e quando cessará sua vigência.
Cessação da obrigatoriedade da lei
Ø A lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue
Ø Revogar é torná-la sem efeito
Ø A revogação pode ser expressa ou tácita:
Expressa: quando a lei nova declara de forma taxativa que está revogada a lei anterior.
Tácita: quando uma nova lei é incompatível com uma outra anterior existente.
Retroatividade e irretroatividade da lei (art. 5º, XXXVI – é um princípio fundamental, porque sem ele não há estabilidade jurídica.)
Ø A lei a princípio é irretroativa.
Ø A lei é ditada para regular situação futura.
Ø A retroatividade só é possível quando houver disposição legislativa expressa que determine que é legal.
Ø A exceção se dá no Direito Penal onde se tendo uma norma mais benigna, ela retroage.
Ø Portanto a lei respeita o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
Interpretação da Lei
Ø Nada mais é do que se tentar alcançar o sentido lógico exposto pelo legislador
Ø A interpretação tem que ser a mais próxima da relação existente entre a norma e o momento em que vive a sociedade
EXERCICIOS
1 A lei é retroativa: RESPOSTA: C-Quando é mais benigna.
2 O período de vacância da lei é: RESPOSTA: C-o período de adaptação da sociedade perante uma nova lei já publicada em diário oficial.
3 O conceito de Direito é: RESPOSTA: C-Direito é um complexo de normas reguladoras da conduta humana, com força coativa.
4 Término da obrigatoriedade da lei:
I A lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue;
II Revogar é torná-la sem efeito;
III A revogação pode ser expressa ou tácita. Expressa: é quando a lei nova taxativamente declara revogada a lei anterior. Tácita: é quando uma lei nova for incompatível com a anterior;
IV Não existe lei temporária.
RESPOSTA: C- Somente I, II e III estão corretas.
MÓDULO2
ESTADO
Origem – Conforme trata Dalmo de Abreu Dallari, o Estado tem sua origem, a partir do momento em que a coletividade estatal se organiza e possui órgãos que querem e agem por ela. 
Conceito – Trata-se de pessoa jurídica de direito público, com personalidade jurídica, para que exista o efetivo respeito ao princípio do “fazer justiça”,
ou seja, coloca-se o Estado em uma situação de igualdade, permitindo ao mesmo tempo ordenar, administrar, e, também, ser fiscalizado, fazer parte de um processo como pessoa de direitos e obrigações. 
Na Teoria Geral do Estado, existem três elementos essenciais para a formação de um Estado: POVO, TERRITÓRIO E PODER SOBERANO.
ü Povo: é o conjunto dos nacionais, nativos da terra.
ü Território: é a delimitação territorial que inclui a superfície terrestre, subsolo, espaço aéreo e o mar, que é de 12 a 24 milhas a partir da nossa costa para efeitos de defesa do território nacional, e 200 milhas para efeitos de exploração marítima. Também são considerados extensões territoriais: aviões, navios e as embaixadas. Todos ficam sob efeito da aplicação da ordem jurídica nacional. No caso de aviões e embarcações vale uma ressalva: os aviões e embarcações oficiais, sempre, em qualquer lugar que se encontrem terão soberania para aplicação das leis de seus países de origem dentro destes estabelecimentos.
ü Poder soberano: é o poder, é a governabilidade de um Estado, delegado às mãos de alguns que terão como incumbência administrar a máquina, sem qualquer subordinação à outra ordem. 
FORMAS DE ESTADO
a) Estado simples: O Estado soberano não apresenta subdivisões internas em porções que sejam denominadas como Estados.
b) Estado composto: casos em que há a composição do Estado por mais de um Estado.
ü Podem ser:
§ Federação – O Estado soberano apresenta subdivisões internamente para sua organização, denominando estas áreas como Estados, que compõem o Estado maior. Confederação – há a formação por Estados soberanos, que fixam Tratados Internacionais entre si.
O Brasil é uma Federação: o País é repartido em três esferas territoriais: União, Estados, e Municípios. As respectivas competências de cada uma dessas esferas ficam estabelecidas no artigo 21 e seguintes da Constituição Federal.
 
DEMOCRACIA
 
CONCEITO → Vem do grego Demos (povo) + Kratos (governo), que tem como significado a governabilidade é de todos, é da sociedade.
“É o governo do povo, pelo povo, e para o povo”. Abraham Lincoln 
O Brasil é um Estado Democrático de Direito, e podemos perceber isso em seu art. 1º § único. 
Constituem objetivos fundamentais da República federativa: artigos 3º e 4º da Constituição Federal. 
DOIS VALORES FUNDAMENTAIS PARA O CONCEITO:
LIBERDADE SOCIAL → É o direito cada um tem, de fazer tudo o que quiser desde que não invada o direito de outrem, não prejudique a liberdade de outrem;
IGUALDADE → Todos são iguais perante a lei. 
FORMAS DE DEMOCRACIA 
DIRETA → As decisões são tomadas diretamente pelos cidadãos em assembléia, não há representatividade. É interessante dizer, que a democracia direta somente é possível em sociedades que apresentam um número populacional baixo, e consequentemente sua área territorial não é das maiores. Em sociedades com índices populacional muito alto não é possível. 
INDIRETA → O povo governa por intermédio de representantes. 
SEMIDIRETA → O povo não governa diretamente, mas possui instrumentos jurídicos e políticos para interferir nas diretrizes do Estado. Podem intervir por meio de uma iniciativa popular (a sociedade cria uma disposição interessante para o momento da vida em sociedade e encaminham aos seus representantes para que coloquem em pauta de votação para possível aprovação), veto popular (a lei já foi elaborada e é reprovada, posteriormente, pela sociedade para que seja revogada), e o referendum (a lei posteriormente a sua elaboração, é apresentada à sociedade para que estes, por convocação, aprovem ou a reprovem). 
A divisão dos poderes
Em sua obra L’Espirit des Lois, Montesquieu mostra que a razão da divisão dos três poderes é para que o governo não seja autoritário, ditador, exercido por uma única pessoa, que pode vir a governar de forma tirana. Montesquieu entendia que o homem tende a ser corrompido, e neste caso nada melhor do que ter um poder que fiscaliza o outro poder.
Assim:
ü O que está encarregado de fazê-las (Legislativo), não deve estar encarregado de aplicá-las, nem de executá-las;
ü O poder que está encarregado de executá-las, não deve ser encarregado de fazê-las e nem de julgá-las;
ü O que está encarregado de julgá-las não deve ser encarregado de fazê-las e nem de executá-las. 
Vale salientar que se trata de função típica de cada poder, e que são independentes. Não há hierarquia entre eles, mas sim campos diferentes de atuação. Como função atípica há a invasão, a interferência de um poder na esfera do outro. Neste caso temos: executivo elabora leis delegadas e medidas provisórias (CF, art. 68, e 62); legislativo susta atos normativos do executivo (CF art. 49, V); judiciário quando o chefe do executivo conceder indulto (CF art. 84, XII).
EXERCICIOS
1 “É um regime de separação dos três poderes, em que há interdependência entre o legislativo e o executivo, e possui uma estrutura dualista”. Qual é o regime? RESPOSTA: D-Parlamentarismo.
2 Em caso de vacância ou impedimento dos cargos do poder executivo, no âmbito da representação federal (Presidente da República), qual é a ordem, das pessoas que devem ter a investidura do cargo, temporariamente, até a volta do representante principal? RESPOSTA: C-Vice -Presidente, Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado, e por último, Presidente do Supremo Tribunal Federal, respectivamente.
3 A Constituição atual fora: RESPOSTA: A-Promulgada em 1.988.
4 O Poder Constituinte é: RESPOSTA: E-o poder dado a alguns parlamentares para elaboração da Carta Mãe.
5 Podemos afirmar que a Constituição Brasileira é: RESPOSTA: E-escrita, promulgada e rígida.
MÓDULO 3 
DIREITO CONSTITUCIONAL (Ramo do Direito Público) 
CONCEITO
“É o ramo do Direito Público Interno que disciplina a organização do Estado, define e limita a competência de seus poderes, suas atividades e suas relações com os indivíduos, aos quais atribui e assegura direitos fundamentais de ordem pessoal e social (MAX LIMONAD, 1952, p. 253 e 254).” 
Por estabelecer, aos demais ramos do direito, as diretrizes gerais a serem seguidas, o Direito Constitucional acaba tendo uma posição de superioridade com relação aos outros ramos do direito.
CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
Um dos conceitos mais usados por grande parte da doutrina é de que se trata de um “conjunto de normas escritas ou costumeiras, que regem a organização política de um país”.
Espécies de Constituição
Quanto à origem : promulgada ou outorgada
 
Quanto à consistência: rígidas ou flexíveis
 
Quanto à forma: escritas ou costumeiras 
§ Escritas – As constituições escritas geralmente apresentam seus dispositivos reunidos em um instrumento já quando da sua promulgação (Constituição Brasileira) 
§ Costumeiras – Espécie de constituição que apresenta como característica sua formação “diária”, ou seja, com base nos costumes da sociedade. Vai se formando aos poucos, diferentemente da Constituição do Brasil (C. Inglaterra) 
§ Rígidas – Constituição que se altera por processo especial (C. Brasileira) 
§ Flexíveis – São alteradas mais facilmente, semelhante à alteração das leis ordinárias. Praticamente inexiste hierarquia entre a Constituição e a Lei Ordinária (C. do Reino da Itália)
 § Promulgadas – Há a constituição de um Poder Constituinte. Este poder é constituído por representantes da sociedade, quando finalizada é promulgada por estes que fizeram parte de sua elaboração e posteriormente aplicada aos administrados. 
§ Outorgadas – Geralmente são impostas por uma pessoa ou grupo de pessoas (por um rei, ditador, etc.). 
PODER CONSTITUINTE
Tem como efeito a formação de um grupo de representantes eleitos pela sociedade com um único intuito de elaborar, editar, votar e promulgar esta nova Carta Magna aos cidadãos de determinado Estado. Depois deve ser extinto com seus integrantes voltando para suas atividades anteriores. 
O PODER CONSTITUINTE PODE SER:
→ Originário: quando há a edição de uma nova Constituição.
→ Derivado: trata-se da utilização, derivação de uma Constituição
já existente, modificando parte dela. 
CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS
→ A princípio todos os preceitos da Constituição devem ser seguidos
→ Se a lei for contrária à Constituição, diz-se que a lei é inconstitucional.
→ O efeito da inconstitucionalidade é a não aplicação da lei ao caso concreto.
Processo Legislativo: vem a ser o conjunto de regras que informa a elaboração da lei (MAX & ÉDIS, 2004, p. 46).
“Art. 59 – o processo legislativo compreende a elaboração de:
 I. Emendas à Constituição;
 II. Leis Complementares;
 III. Leis Ordinárias;
 IV. Leis Delegadas;
 V. Medidas Provisórias;
 VI. Decretos Legislativos;
 VII. Resoluções.” 
I - Emendas à Constituição: são instrumentos legais, constitucionais, que servem para modificar a Constituição Federal parcialmente. Trata o artigo 60 da Constituição Federal:
“Art. 60. A constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal:
II – do Presidente da República;
III – de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.(...)
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I – a forma federativa de Estado;
II – o voto direto, secreto, universal e periódico;
III – a separação dos Poderes;
IV – os direito e garantias individuais.” 
Sendo assim, a Constituição Federal somente poderá ser emendada por iniciativa de acordo com o previsto no artigo 60. O artigo 60, § 4º trata-se da chamada “Cláusula Pétrea”, ou seja, da imutabilidade da constituição no tocante aos princípios ali previstos. Jamais poderão ser afastados por emenda a constituição tendente a abolir tais preceitos. 
II - Leis Complementares: como o seu próprio nome faz perceber, trata de assuntos que necessitam de complementação posterior, que estão previstos na Constituição Federal. 
III - Leis Ordinárias: leis ordinárias são aquelas que servem para regular a vida dos administrados, impondo obrigações por meio da administração, ou de determinar o que é ou não permitido (C. Penal, Civil, etc). 
IV - Leis Delegadas: nada mais é do que a admissibilidade pelo Legislativo de delegar ao Presidente da República, poderes para elaborar leis em casos expressos. 
V - Medidas Provisórias: são matérias emanadas pelo Executivo, que disciplinam casos denominados urgentes e relevantes. Tem força de lei.
“Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.”
Vale lembrar que as características da “urgência e relevância” são subjetivas, mas que, podemos entender que sendo relevante mas não urgente, então esta deve ser tratada por lei ordinária. Caso contrário estará diante de uma inconstitucionalidade. 
VI - Decretos Legislativos e as Resoluções: As resoluções são normas que tratam de assuntos administrativos e políticos de ordem interna do Legislativo. Já os decretos legislativo são “atos normativos administrativos de competência exclusiva do Poder Legislativo, destinados a regular matérias que tenham efeitos externos” segundo MAX & ÉDIS (2004).
Hierarquia Legislativa
Constituição Federal e suas emendas
 Leis complementares à Constituição
 Leis Federais (Leis ordinárias e delegadas, M. Provisória)
 Constituições estaduais e suas emendas
 Leis complementares à Constituição Estadual
 Leis Estaduais(Leis ordinárias, Decretos)
 Leis municipais (Leis ordinárias, Decretos) 
A Constituição Federal é a Carta Mãe, Carta Maior, Carta Magna, portanto, tudo o que está abaixo dela deve respeito aos seus princípios, neste sentido pode ser dito que existe uma hierarquia.
EXERCICIOS
1 Não fazem parte do processo de formação das leis, exceto: RESPOSTA: B-Disposições: ato pelo qual se demonstra o projeto de lei a ser apreciado, é o material a ser votado.
2 Matérias emanadas pelo poder executivo, que disciplinam casos urgentes e relevantes, e que tem força de lei, são chamadas de: RESPOSTA: D-Medidas provisórias.
3 Vigência da lei. É incorreto, exceto: RESPOSTA: C-Quando não disser a data em que entrará em vigor, conta-se 45 dias após a publicação em Diário Oficial.
4 “O STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou nesta quinta-feira (29/05/2008) as pesquisas com células-tronco embrionárias no país. O Supremo rejeitou uma ação direta de inconstitucionalidade contra o artigo 5º artigo da Lei de Biossegurança que permite a utilização, em pesquisas, dessas células fertilizadas in vitro e não utilizadas.Seis ministros do tribunal votaram a favor das pesquisas. Outros cinco sugeriram mudanças na lei. Anteriormente, o voto do ministro Cezar Peluso havia sido contabilizado pelo Supremo como favorável às pesquisas, mas a informação foi retificada e o ministro foi classificado no grupo dos que pediram alterações na lei.A ação foi proposta em 2005 pelo então procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, que defende que o embrião pode ser considerado vida humana. O STF não chegou a proibir as pesquisas com células-tronco embrionárias, mas muitos pesquisadores ficaram receosos em continuar com os estudos, em razão do impasse jurídico.” EDUARDO CUCOLO da Folha Online, em Brasília (29/05/2009). Conforme analisamos em sala de aula, aponte a alternativa INCORRETA sobre a decisão do STF:
RESPOSTA: B-O Procurador Geral da República poderá recorrer da decisão do STF para a instância superior, ou seja, para o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
5 Matérias emanadas pelo poder executivo, que disciplinam casos urgentes e relevantes, e que tem força de lei, são chamadas de: RESPOSTA: D-Medidas provisórias.
MÓDULO 4
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
Embora a Constituição Federal em seu Título II trate do artigo 5º ao 17, Direitos e Garantias Fundamentais ( Dos direitos e deveres individuais e coletivos; Dos direitos sociais; Da nacionalidade; Dos direitos políticos; Dos partidos políticos), trataremos, agora, especialmente do artigo 5º da Constituição Federal, ou seja, dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos. 
Antes de outros comentários, é importante fazer uma breve distinção entre Direitos e Garantias. Pode ser dito que “Direitos” são todas as ponderações possíveis e imagináveis do homem natural em sua vida em sociedade de acordo com suas necessidades comuns ao grupo, que em determinadas situações se depara com a necessidade de “Garantias” atribuídas pelo Estado como forma de assegurar sua liberdade destas prerrogativas. Se assim não fosse, teríamos uma vida em sociedade em que imperaria a lei do mais forte. Em se tratando de uma sociedade estruturada politicamente e socialmente não poderia ser de outra forma senão com o liame entre estas duas idéias apresentadas pela Carta Magna. 
Podemos perceber, logo abaixo, no corpo do texto constitucional a preocupação em garantir a igualdade entre as pessoas, e, ainda, resguardando cinco princípios constitucionais que regem toda a extensão do artigo 5º da Constituição Federal vinculando-os à todos os incisos que o compõe. 
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: “ 
Fazendo uma cuidadosa leitura de todos os incisos que estão apresentados logo abaixo podemos perceber a preocupação dada a esta Constituição Federal promulgada em 1988, partindo de problemáticas que persistiam ao tempo e aos fatos históricos quanto ao aspecto da “macheza” em que consideravam as mulheres submissas aos homens, passando por aspectos que preocupavam
a todos em um período pós-ditadura, tais como: mortes, torturas, coações morais, privações, abusos, etc. Tais aspectos foram cuidadosamente lembrados em nossa constituição com o intuito de garantir a liberdade de uso e gozo dos direitos dos cidadãos, criando, também, direitos e deveres individuais e coletivos como forma de organização social e política da sociedade.
Sendo assim, é importante que se faça uma leitura por todos os incisos do artigo 5º que seguem logo abaixo. 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
XXII - é garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
XXX - é garantido o direito de herança;
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus ;
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático;
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra
declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei;
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público;
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
LXXII - conceder-se-á habeas data :
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:
a) o registro civil de nascimento;
b) a certidão de óbito;
LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data , e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.
LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. (Inciso acrescido pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Parágrafo acrescido pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão. (Parágrafo acrescido pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004).
EXERCICIOS
1 O remédio jurídico constitucional que poderá ser concedido para qualquer cidadão que se encontre em território nacional quando sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder é: RESPOSTA: B-Habeas corpus.
2 O remédio jurídico constitucional que poderá ser concedido para qualquer cidadão que se encontre em território nacional para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público, é: RESPOSTA: C-Mandado de segurança.
3 O remédio jurídico constitucional que pode ser concedido para qualquer cidadão no território nacional sempre que a inexistência de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e a cidadania, é: RESPOSTA: D-Mandado de injunção.
4 O remédio jurídico constitucional que poderá ser concedido para qualquer cidadão no território nacional para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, ou, ainda, para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo, é: RESPOSTA: A-Habeas data.
5 “O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Paulo, Luiz Flávio Borges D’Urso, classificou de “precipitada” a prisão da empresária Eliana Tranchesi, a dona da loja de artigos de luxo Daslu. D’Urso disse que a prisão dos réus – o irmão de Eliana e um outro empresário foram detidos - foi precipitada já que eles ainda podem recorrer da sentença. “A lei estabelece quando a prisão por exceção pode ser decretada antes da sentença definitiva: ordem pública, para garantir a paz e garantia da instrução processual. Nenhum desses casos está presente. De maneira que, neste e em tantos outros, nós precisamos evitar a banalização da prisão antes da sentença definitiva”, acredita o presidente da OAB-SP.” (Extraído de www.g1.com.br, em 27/03/09). Como vimos, existe
um remédio constitucional que pode ser utilizado pelo cidadão toda vez que ele se vê privado de sua liberdade em virtude de abuso de autoridade. Destaque abaixo o nome deste remédio: RESPOSTA: C-habeas corpus.
6 “Vidas devassadas: A polícia paulista e o Ministério Público do estado mapearam cinco tipos de golpe cometidos pelas quadrilhas que roubam e negociam informações:
1) Furto de dados de telefones: Funcionários da Vivo e da Telefônica vendiam o cadastro, a senha e o histórico de chamadas dos clientes dessas operadoras;
2) Troca de informações financeiras: Empregados dos departamentos de combate a fraudes do Banco Real e da Amex violavam faturas e contas bancárias para repassar dados sigilosos;
3) Mercado de declarações: Servidores da Receita Federal vendiam os dados de declarações de imposto de renda a detetives particulares;
4) Fábrica de grampos: Policiais falsificavam autorizações judiciais de escutas telefônicas para gravar quem quisessem. O conteúdo das conversas era vendido ou usado para extorsão;
5) Cartões fantasmas: De posse dos dados violados das vítimas, golpistas emitiam cartões de crédito adicionais em nome de fantasmas.” (Dados extraídos de http://veja.abril.com.br/140109/p_042.shtml, matéria Revista Veja, Edição 2095, 14 de janeiro de 2009.). Conforme vimos em sala de aula, podemos afirmar que as atitudes destacadas acima desrespeitam direitos e garantias fundamentais previstos em nossa Carta Magna (CF). Aponte abaixo qual deles estão sendo desrespeitados: RESPOSTA: C-a inviolabilidade do sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas.

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