Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Disciplina: AUI Professoras: Janaína Fernandes e Silva Wanessa Corrêa LC 246 Altera a Lei Complementar nº 171, de 29 de maio de 2007, que Dispõe sobre o Plano Diretor e processo de planejamento urbano do Município de Goiânia e dá outras providências. PROJETOS DA CATEGORIA PEQUENO PORTE I. DOCUMENTAÇÃO II. PROJETO: será obrigatório o atendimento a todos os PARÂMETROS URBANÍSTICOS contidos na legislação em vigor. Serão avaliados os seguintes itens: DECRETO 546 PROJETOS DA CATEGORIA PEQUENO PORTE I. DOCUMENTAÇÃO II. PROJETO: será obrigatório o atendimento a todos os PARÂMETROS URBANÍSTICOS contidos na legislação em vigor. Serão avaliados os seguintes itens: PROJETOS DA CATEGORIA PEQUENO PORTE III. PROJETO a ser apresentado deverá conter: 1. Carimbo Padrão: obrigatório para todos os tipos de projeto. Não serão aceitos carimbos com modelo do profissional. 2. Projeto completo contendo Planta de Situação, Planta térreo/Locação, Plantas de todos os pavimentos, Planta de cobertura com locação, cortes, fachadas, quadro de áreas, quadro de área permeável, quadro de vagas e quadro de outorga onerosa grafado na prancha, quando necessário. 3. Planta de Situação: deve conter, no mínimo: número da quadra, o lote hachurado e com todas as suas dimensões e áreas, nomes das vias de acesso, conforme documentação anexada ao processo. PROJETOS DA CATEGORIA PEQUENO PORTE 4. Planta Térreo / Locação: deve ser apresentada com no mínimo: 4.1. lote devidamente cotado, conforme documento de propriedade, inclusive com o nome da rua; 4.2. calçada devidamente representada com indicação de material, inclinação, caimento para a rua, rebaixo de veículos e pedestres (NBR9050). Em condomínio fechado, grafar: “calçada conforme padrão do condomínio”; 4.3. recuos obrigatórios devidamente cotados – frontal, laterais e fundo, 4.4. vagas de estacionamento e rampas (Código de Obras e Edificações) PROJETOS DA CATEGORIA PEQUENO PORTE 5. Planta de Cobertura: locada no lote, com indicação de tipo de telha e inclinação de telhados, elementos como calhas e rufos, cotas dos beirais e cotas medindo a distâncias dos beirais até a divisa com o vizinho. 6. Cortes e fachadas devidamente apresentados, com a indicação da linha natural do terreno. 7. Detalhes obrigatórios: 7.1. caixa de infiltração e recarga do lençol freático, em atendimento ao Art.128 da LC 246/2013. Apresentar o desenho da caixa em planta e detalhe em corte, devidamente cotado. PROJETOS DA CATEGORIA PEQUENO PORTE OBSERVAÇÕES: • Projetos para atividades definidas podem ter obrigatoriedade de aprovação em outros órgãos ou exigências específicas. As mesmas estarão indicadas no documento de Uso do Solo e devem ser atendidas na íntegra. • O projetista deve atentar para a necessidade ou não de pagamento de outorga onerosa. É de sua responsabilidade o cálculo das áreas e o pagamento da onerosa, quando houver. • É de responsabilidade do projetista a apresentação de índice de captação de águas pluviais de acordo com os termos estabelecidos no artigo 128 da LC 246/13, bem como do responsável técnico pela obra a correta execução da mesma. • Deve ser apresentado em papel A4 o projeto da caixa, memorial descritivo da mesma e a referida anotação de responsabilidade técnica, todos assinados pelo profissional responsável. PROJETOS DA CATEGORIA PEQUENO PORTE IMPORTANTE • Será de inteira responsabilidade, do proprietário ou possuidor do imóvel e dos responsáveis técnicos pela elaboração do projeto arquitetônico e da execução da obra, o cumprimento de todos os itens constantes na Legislação Municipal, Estadual, Federal e Normas Técnicas Brasileiras em vigor, ficando os mesmos sujeitos às sanções legais no caso de descumprimento das referidas normas, constatadas a qualquer tempo; • Os responsáveis técnicos assumirão a responsabilidade pelo integral cumprimento de todas as exigências legais referentes à legislação, mediante Termo de Responsabilidade, previsto no Anexo 3 e que deverá ser apresentado na prancha 1 do projeto arquitetônico. - ... • É de responsabilidade dos profissionais indicados na ART/RRT da caixa de recarga o atendimento ao Art.128 da LC 246/2013, incluindo o tamanho, tipo e quantidade de caixas necessárias, bem como a sua correta execução. O órgão ambiental deve ter ciência da solução a ser implantada, para verificação de sua eficiência e funcionamento. LEI COMPLEMENTAR Nº 246, DE 29 DE ABRIL DE 2013. A Lei Complementar nº 171, de 29 de maio de 2007, que Dispõe sobre o Plano Diretor e o processo de planejamento urbano do Município de Goiânia, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 128. Fica estabelecido o Índice de Controle de Captação de Água Pluvial, por meio de estruturas de infiltração e de recarga do lençol freático, a ser calculado em relação a área impermeabilizada do terreno, nos termos dos seguintes critérios técnicos: LEI COMPLEMENTAR Nº 246, DE 29 DE ABRIL DE 2013. I. para cada 200,00m² (duzentos metros quadrados) de terreno impermeabilizado, 1m³ (um metro cúbico) de caixa de recarga ou por caixa de retenção; II. superfície mínima de 1,00m² (um metro quadrado) de caixa; III - profundidade máxima de 2,60m (dois metros e sessenta centímetros). LEI COMPLEMENTAR Nº 246, DE 29 DE ABRIL DE 2013. § 1º Os critérios técnicos aqui estabelecidos estarão em consonância com a lei específica de drenagem urbana. § 2º Fica isento do estabelecido neste artigo a(s) edificação(ções) objeto(s) de autorização de planta popular pelo município." LEI COMPLEMENTAR Nº 246, DE 29 DE ABRIL DE 2013. Após passar pela fossa, o efluente líquido, isento de materiais sedimentáveis e flutuantes (retidos na fossa) deve ser disposto de alguma forma no meio ambiente. Entre os processos eficientes e econômicos de disposição do efluente líquido das fossas estão: • diluição (corpo d’água receptor) • sumidouro • vala de infiltração • vala de infiltração e filtro de areia Generalidades Para escolha do processo mais adequado devem ser considerados: • Natureza e utilização do solo; • Profundidade do lençol freático; • Grau de permeabilidade do solo; • Utilização e localização da fonte de água de subsolo, utilizada para consumo humano; • Volume e taxa de renovação das águas de superfície; Generalidades Segundo a NBR 7229, Sumidouro ou poço absorvente é poço seco escavado no chão e não impermeabilizado, que orienta a infiltração de água residuária no solo. Generalidades • Os sumidouros consistem em escavações, cilíndricas ou prismáticas, tendo as paredes revestidas por tijolos, pedras ou outros materiais. A disposição desses materiais deve ser tal que permita fácil infiltração do líquido no terreno. • Os sumidouros tem a função de poços absorventes, recebendo os efluentes diretamente das fossas sépticas e águas pluviais, permitindo sua infiltração no solo. Generalidades • Os sumidouros devem ter as paredes revestidas de alvenaria de tijolos, assentes com juntas livres, ou de anéis (ou placas) pré- moldados de concreto, convenientemente fundos, e ter enchimento no fundo de cascalho, pedra britada e coque de pelo menos 0,50 m de espessura. • As lajes de cobertura dos sumidouros devem ficar ao nível do terreno, ser de concreto armado e dotadas de aberturas de inspeção com tampão de fechamento hermético, cuja menor dimensão em seção seja de 0,60 m: Aspectos Construtivos • Anorma NBR 7229/1993 prevê três tipos básicos de sumidouros: • Cilíndricos sem enchimento • Cilíndricos com enchimento • Prismáticos Aspectos Construtivos • Figura 1:Esquema para sumidouros cilíndricos: com/sem enchimento Aspectos Construtivos • Figura 2: Esquema para sumidouros prismáticos Aspectos Construtivos Aspectos Construtivos • As dimensões do sumidouros são determinadas em função da capacidade de absorção do terreno, calculada segundo prescritos no item: B-9- Determinação da capacidade de absorção do solo, da norma NBR- 7229/1993. • Para determinação da capacidade de absorção do solo é necessário realizar um ensaio de infiltração do solo. -Ensaio de infiltração do solo: A norma NBR-7229/1993 prevê duas alternativas para o ensaio. Uma em cova prismática e outra em cova cilíndrica. Aspectos Construtivos MEMORIAL DE CÁLCULO Diam. 1000 cm Prof. 206 cm Vol 1,61m³ Área da base: 0,765m² Área Lateral: 6,44m² Profundidade: 2,06 Volume: 1,61 m³ Aspectos Construtivos Pequenas edificações Aspectos Construtivos Espaços Urbanos Aspectos Construtivos Estacionamentos LC 246/13 • Texto Proposto: Anteriormente estava estabelecido o “Índice de Permeabilidade” mínimo como 15% da área do lote. Citava que em medida de “Complementação” aceitaria estruturas de infiltração. Cria, agora, a definição do “Índice de Controle de captação de água Pluvial”, alterando o conceito anterior e propõe uma compensação para a área impermeabilizada com estruturas de infiltração. LC 246/13 • Mesmo garantindo a infiltração com outros artifícios, a área verde intra-lotes deve ser buscada para garantir a manutenção da biodiversidade urbana, manutenção dos serviços ambientais prestados, tais como, redução de ruído, melhoria do microclima local e preservação do banco genético de espécies nativas, que refletem diretamente na qualidade de vida da população, e que não são asseguradas por todo e qualquer tipo de cobertura vegetal não permeável. LC 246/13 • Devemos, portanto, avançar nos objetivos de se ter uma cidade com mais áreas verdes e, consequentemente, com mais qualidade de vida. Sugerimos que, no mínimo, 15% da área total do lote seja de cobertura vegetal em solo permeável e ao nível da rua. LC 246/13 • Texto Proposto: Anteriormente estava estabelecido no Art. 122 (§2-VI) “a garantia de 10% (dez por cento) da área de cobertura vegetal interna ao lote”. Na alteração atual, foi proposto um “Índice Paisagístico mínimo” com 3 alternativas. LC 246/13 Art. 128–A. Fica estabelecido o Índice Paisagístico Mínimo, calculado sobre a área dos terrenos da Macrozona Construída, conforme uma das seguintes exigências: I - 15% (quinze por cento) da área do terreno, garantindo no mínimo 5% (cinco por cento) de cobertura vegetal em solo natural e o restante podendo ser utilizado concregrama; LC 246/13 II - 15% (quinze por cento) da área do terreno, garantindo no mínimo 5% (cinco por cento) de cobertura vegetal em solo natural e o restante com utilização de cobertura vegetal não permeável; III - 25% (vinte e cinco por cento) da área do terreno quando com utilização de cobertura vegetal não permeável. 3 COBERTURA NÃO PERMEÁVEL 4 DECRETO Nº 546, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2015 - Manual de Procedimentos Administrativos para Análise e Aprovação de Projetos Arquitetônicos no Município de Goiânia NBR 7229 - Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos, ABNT, 1993. LC Nº 246, DE 19 DE ABRIL DE 2015 - Altera a Lei Complementar nº 171, de 29 de maio de 2007, que Dispõe sobre o Plano Diretor e processo de planejamento urbano do Município de Goiânia e dá outras providências.
Compartilhar