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CODIGO DE OBRAS E DE POSTURAS MUNICIPAl DE ESTREITO MA

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ESTADO DO MARANHÃO 
PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTREITO- MA 
CNP J: 07.070.873/0001-1 O 
PROJETO DE LEI MUNICIPAL Nº 14 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2016 
.... . 
~ fl!Wi '411<~ 
ESTREITO ___ ,n u u u IICOUTUÇAG 
ESTABELECE O CÓDIGO DE OBRAS E DE POSTURAS MUNICIPAIS 
DE ESTREITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 
O PREFEITO MUNICIPAL DE ESTREITO, Estado do Maranhão, no uso de suas 
atribuições que lhe são conferidas por lei , faz saber que a Câmara Municipal de Estreito aprovou e eu 
sanciono e promulgo a seguinte Lei: 
PRIMEIRA PARTE: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
TÍTULO 1 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Art. 1º Fica instituído o Código de Obras e Posturas do Município de Estreito , o qual estabelece 
normas para a elaboração de projetos e execução de obras e instalações, em seus aspectos 
técnicos, estruturais e funcionais, realizados sobre o território municipal, tanto na área urbana e 
quanto na área rural. 
Parágrafo Único - Todos os projetos de obras e instalações deverão estar de acordo com este 
Código, com a legislação vigente sobre Uso e Ocupação do Solo e sobre Parcelamento do Solo, 
bem como com os princípios previstos na Lei do Plano Diretor Municipal de Estreito, em 
conformidade com o § 1 ° do art. 182 da Constitu ição Federa l. 
Art. 2° Nas edificações existentes que estiverem em desacordo com as disposições deste 
Código de Obras e Posturas Municipais não serão permitidas obras de reconstrução, parcial ou 
total , e reformas, salvo, a critério da Prefeitura Municipal, para adequação ao disposto no Plano 
Diretor. 
Parágrafo Único - Para concessão de licença nos casos previstos por este Artigo, a Prefeitura 
Municipal deverá determinar vistoria na edificação, para verificar a conformidade das obras e 
definir as condições de licenciamento. 
Art . 3° As obras realizadas no Município serão identificadas como construção, reconstrução, 
reforma, ampliação e demolição, de iniciativa pública ou privada, e somente poderão ser 
executadas mediante licença ou Alvará prévios expedidos pela Administração Municipal , de 
acordo com as exigências contidas neste Código e mediante a assunção de responsabilidade por 
profi ssional legalmente habil itado. 
Art. 4° São obras e serviços sujeitos à mera Licença Municipal e, como tal , isentas, perante a 
Administração Municipal , de Anotação do Responsável Técnico legalmente habilitado pelas 
mesmas e de taxas de Alvará , além dos emolumentos relativos ao cadastramento e a expedição 
da própria licença: 
Avenida Chico Brito, 902, Centro, CEP: 65.975-000. 
E-mail: prefeito@estreito.gov.br 
ESTADO DO MARANHÃO 
PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTREITO- MA 
CNPJ: 07.070.873/0001-10 
'!i.~:.-\!I 
ESTREITO 
---•nun .. UCOUTUÇ.lo 
1 - construções permanentes não destinadas a usos habitacionais, industriais e comerciais, 
desde que não ultrapassem a 20m2 (vinte metros quadrados) de área coberta e não estejam 
acopladas a edificações com área maior do que esse limite; 
li - construções provisórias, destinadas a guarda e depósitos de materiais e ferramentas ou 
tapumes, durante a execução de obras ou serviços de extração ou construção, dentro dos 
padrões regulamentares para esses casos, com prazos pré-fixados para a sua demolição; 
Ili - erguimento de muros, cercas e grades, até a altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros); 
IV - construções situadas na área rural , conforme definições do Zoneamento e do Perímetro 
Urbano, desde que com área coberta até 70m2 (setenta metros quadrados); 
V - obras de subdivisão e de decoração interna de ambientes, no interior de edificações, desde 
que realizadas com divisórias leves e desmontáveis e que garantam a aeração e iluminação de 
todos os compartimentos de permanência prolongada dos usuários, a critério da Administração 
Municipal , que examinará o desenho de subdivisão previamente à emissão da licença; 
VI - construção de moradia de baixo custo, em terreno de posse legal ou propriedade do próprio 
interessado, quando executada dentro do projeto-padrão fornecido pela Administração Municipal, 
submetendo-se à fiscalização do responsável técnico indicado pelo mesmo e não ultrapassando a 
70m2 (setenta metros quadrados) de área construída; 
VI - obras de pavimentação, paisagismo e manutenção em vias exclusivamente residenciais, 
desde que não interfiram nos sistemas de água, esgoto, escoamento pluvial, energia, iluminação 
pública , telecomunicações, coleta de lixo e circulação eventual de pessoas e veículos, e desde 
que com projeto aprovado previamente na Prefeitura Municipal, a qual se responsabilizará por sua 
fiscalização; 
VII -demolições que, a critério da Administração Municipal , não se enquadram nos demais Artigos 
e capítulos deste Código de Obras e Posturas Municipais. 
Art . 5° Todos os logradouros públicos e edificações, exceto aquelas destinadas à habitação de 
caráter permanente unifamiliar e multifamiliar, deverão ser projetados de modo a permitir o 
acesso , circulação e utilização por pessoas portadoras de deficiência. 
Parágrafo Único - A fim de permitir o acesso, circulação e utilização por pessoas portadoras de 
deficiência, os logradouros e edificações citadas no caput deste Artigo deverão seguir as 
orientações previstas na NBR 9050 - (Associação Brasileira de Normas Técnicas) ABNT, 1994. 
Art. 6° Para construção ou reforma de instalações capazes de causar, sob qualquer forma, 
impactos ao meio ambiente, será exigida licença prévia do órgão estadual ambiental quando da 
aprovação do projeto, de acordo com o disposto na legislação pertinente. 
Parágrafo Único - Consideram-se impactos ao meio ambiente natural e construído as 
interferências negativas nas condições de qualidade das águas superficiais e subterrâneas, do 
solo, do ar, de insolação e acústica das edificações, dos edifícios e logradouros das áreas 
urbanas e de uso do espaço municipal. 
SEGUNDA PARTE:OBRAS 
TÍTULO li 
DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS E TÉCNICAS 
CAPÍTULO 1 
LICENÇAS E CERTIFICADOS 
Art. 7° As obras e serviços de construção não enquadradas nos incisos do Art. 4° deste Código 
de Obras e Posturas Municipais estão sujeitas, sucessivamente, aos seguintes procedimentos 
administrativos perante a Administração Municipal: 
1. consulta prévia, em formulário próprio , contendo os usos e demais intenções do serviço ou da 
Avenida Chico Brito, 902, Centro, CEP: 65.975-000. 
E-mail: prefeito@estreito.gov.br 
ESTADO DO MARANHÃO 
PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTREITO- MA 
CNPJ: 07.070.873/0001-10 
..... 
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ESTREITO 
---unu, u II CGUTUÇ.il 
edificação pretendida, a situação locacional do imóvel e os documentos comprobatórios de sua 
propriedade ou posse legal; _ . . . 
11 . elaboração de projeto arquitetônico completo, quando obra de construçao c1v1I ou de proJeto 
técnico; quando outra modalidade de serviço ou obra, designação do projetista legalmente 
habilitado, onde sejam atendidas todas as exigências indicadas pelo gabinete técnico do Prefeito 
Municipal na Consulta Prévia, bem como nos regulamentos e instruções que complementam a 
Legislação Urbanística do Município, com ênfase no Perímetro Urbano, no Zoneamento, no 
Parcelamento do Solo e neste Código. 
Ili. revisão do Projeto referido na Alínea anterior perante a Administração Municipal, ajustando-o, 
se necessário, às normas legais e regulamentares que porventura não tenham sido atendidas até 
sua aprovação final ; 
IV. solicitação de Alvará para execução de obras ou serviços, o qual sempre terá prazo 
determinado, fazendo acompanhar desta anotação de todos os responsáveis envolvidos na 
propriedade, incorporação, elaboração de projetos complementares exigíveis, fiscalização desses 
projetos e execução das obras, os quais assinarão em conjunto o solicitado, corresponsabilizando-se 
pelo seu cumprimento; 
V. execução de obras e serviços de construção rigorosamente de acordo com o Projeto, 
mencionado no inciso Ili, e respeitando os termos do Alvará referido no inciso anterior; 
VI. solicitação de Certificado de Conclusão de Obras, instruída com o resultado da vistoria finalde obras ou serviços de construção, documentos que atestarão a satisfação de todas as 
exigências técnicas da edificação ou espaço aberto construído, com referência aos órgãos 
externos ao Poder Público Municipal e com relação a Posturas Municipais e aos demais 
regulamentos e Leis de sua Legislação Urbana, sendo que, para as construções previstas em lei 
federal específica, deverá ser feita a apresentação de projeto de gerenciamento de resíduos. 
VII. emissão de Certificado de Conclusão de Obras, instruída com Certidões de Habite-se e dos 
demais órgãos competentes relacionados à aprovação de projetos complementares, dentre eles 
os de energia, comunicações , saneamento, segurança pública , prevenção de incêndio, e, quando 
for o caso, de proteção do meio ambiente ou do patrimônio histórico, os quais deverão confirmar a 
satisfação dos serviços realizados e concluídos, na obra ou serviço, dentro da sua própria área de 
competência; 
§ 1 ° - A Administração Municipal poderá, a critério do gabinete técnico do Prefeito Municipal, 
exigir a aprovação preliminar do projeto referido no inciso li deste Artigo, por ocasião da Consulta 
Prévia ou da Revisão do mesmo, em órgãos externos ao Poder Público Municipal , relacionados 
aos projetos complementares referido no inciso VII. 
§2° - O projetista legalmente habilitado, referido no inc. li deste Artigo, deverá manter inscrição 
atual izada junto CREA - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. 
Art. 8° Todos os projetos citados nos incisos e Parágrafos do Art. 7°, deste Código de Obras e 
Posturas Municipais, deverão ser elaborados por profissionais legalmente habilitados, de acordo 
com a Legislação Estadual e Federal sobre as suas atribuições, os quais deverão estar 
previamente cadastrados na Administração Municipal. 
Parágrafo Único - A substituição de responsáveis técnicos durante a execução de obras ou 
serviços de construção, só será possível a pedido do proprietário e com a anuência dos 
profissionais substituídos, os quais deverão apresentar breve relato da fase em que se encontram 
os serviços sob a sua responsabilidade técnica. 
CAPÍTULO 11 
CONDIÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DE PROJETOS 
Art . 9° Os projetos, nas escalas abaixo exigidas ou em outras, conforme solicitação específica 
do gabinete técnico do Poder Executivo Municipal , conterão os seguintes elementos: 
1. planta de situação localização, na escala mínima de 1: 1.000 (um por mil) na qual constarão: 
a) a projeção da edificação ou das edificações dentro do lote figurando rios , canais e outros 
elementos que possam orientar a decisão das autoridades municipais ; 
Avenida Chico Brito, 902, Centro, CEP: 65.975-000. 
E-mail: prefeito@estreito.gov.br 
ESTADO DO MARANHÃO 
PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTREITO-MA 
CNPJ 07.070.873/0001-10 
Mensagem ao Projeto de lei nº 14 de 19 de dezembro de 2016 
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ESTREITO 
---HfU IC u, UtGU fUÇÁG 
Considerando que a LEI MUNICIPAL 026/2007 que instituiu 
as leis complementares do Plano Diretor do Município de Estreito, aprovou 
em bloco e com um único número as seguintes Leis Municipais: CÓDIGO 
DE OBRAS E DE POSTURAS MUNICIPAIS DE ESTREITO; LEI DO 
PARCELAMENTO DO SOLO; LEI DE ZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO 
SOLO; LEI DO PERÍMETRO URBANO, ABAIRRAMENTO E VALORES 
IMOBILIÁRIOS; 
Considerando que a Lei Municipal 026/2007 aprovou todas 
as referidas Leis, tratando-as como se fossem uma única Lei, atribuindo 
um único número de Lei; 
Considerando que as referidas Leis são distintas e regulam 
objetos e finalidades diferentes e por isso precisam ter numerações 
diferentes para fins de controle, organização e aplicabilidade. 
Considerando, portanto, que todo o texto contido na 
Presente Lei já foi aprovado, conforme acima descrito, enviamos esta Lei 
apenas para que o Legislativo submeta novamente à provação para 
ratificar a sua vigência e para que seja atribuído a numeração 026-
0/2007; 
Prefeit 
Avenida Chico Brito, 902, Centro, CEP: 65.975-000. 
E-mail: prefeito@estreito.gov.br 
• 
ESTADO DO MARANHÃO 
PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTREITO- MA 
CNPJ: 07.070.873/0001-10 
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ESTREITO 
ICIU l lO U UC OUUtÇÁO 
Art. 12. Na análise dos projetos, o gabinete técnico do Prefeito Municipal terá um prazo máximo 
de 30 (trinta) dias para o exame dos elementos, manifestando as exigências complementares 
decorrentes deste exame. 
Parágrafo Único -
Se o projeto submetido à apreciação apresentar qualquer dúvida, o interessadoserá notificado para p 
restar esclarecimentos, e, se no prazo de 8 (oito) dias da data do 
recebimento não for atendida a notificação, o processo será restituído, mediante requerimento do 
interessado. 
Art. 13. A aprovação de um projeto valerá pelo prazo de 180 ( cento e oitenta) dias, a contar da 
data do respectivo despacho. 
Art. 14. O Alvará de Construção será fornecido ao interessado mediante a prévia comprovação 
de pagamento das taxas de licenciamento e concessão de alvará. 
Art . 15. A ·fim de comprovar o licenciamento da obra para os efeitos de fiscalização será mantido 
obrigatoriamente no local de construção, cópia do alvará juntamente com uma cópia do projeto 
aprovado. 
CAPÍTULO IV 
VALIDADE DA APROVAÇÃO DO PROJETO E LICENCIAMENTO 
Art. 16. O projeto arquivado por não ter sido retirado em tempo hábil pelo interessado é passível 
de revalidação, desde que a parte interessada a requeira e desde que as exigências legais sejam 
as mesmas vigentes à época do licenciamento anterior. 
Art . 17. O alvará de construção fixará prazo de 90 (noventa) dias para o início da construção, 
findo o qual, sem que tenha sido iniciada a obra, o licenciamento será cancelado, a menos que 
seja requerida sua prorrogação em tempo hábil. 
§ 1 ° - Para efeito do presente Código, uma construção será considerada iniciada quando 
estiver evidenciada a efetiva execução de suas fundações conforme os serviços constantes do 
projeto aprovado. 
§ 2° - Se, dentro do prazo fixado , a construção não for concluída, deverá ser requerida a 
prorrogação daquele, pagando-se a taxa de licenciamento correspondente. 
§ 3° - O prazo de validade do alvará será de 1 (um) ano, podendo ser prorrogado por igual período. 
Art . 18. A execução da obra somente poderá ser iniciada depois de aprovado o projeto, expedido 
alvará para construção e, nos casos previstos em lei federal , após a apresentação do projeto de 
gerenciamento dos resíduos. 
CAPÍTULO V 
CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DE OBRAS E LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA 
Art. 19. Uma obra é considerada concluída quando tiver condições de habitabilidade, estando em 
funcionamento as instalações hidra-sanitárias e elétricas. 
Art. 20. Cçincluída a obra , o proprietário deverá solicitar à Administração Municipal o Certificado 
de Conclusão de Obras. 
Art . 21. Procedida a vistoria e constatado que a obra foi realizada em consonância com o projeto ~ 
aprovado, deve a Administração Municipal a expedir o Certificado de Conclusão de Obras, no 
5 
Avenida Chico Brito, 902, Centro, CEP: 65.975-000. 
E-mail: prefeito@estreito.gov.br 
ESTADO DO MARANHÃO 
PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTREITO- MA 
CNPJ: 07.070.873/0001-10 
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ESTREITO 
---IO WIUI U llt:OUTUÇ.lO 
b) as dimensões das divisas do lote e as dos afastamentos da edificação em relação às divisas 
e a outra edificação porventura existente; 
c) as cotas de largura do(s) logradouro(s) e dos passeios contíguos ao lote; 
d) orientação do norte magnético; 
e) indicação da numeração ou outra característica do lote a ser construído e dos lotes vizinhos; 
f) relação contendo área do lote, área de projeção de cada unidade, taxa de ocupação e 
coeficiente construtivo. 
li. planta baixa de cada pavimento da construção, na escala mínima de 1 :200 (um por 
duzentos) , determinando: 
a) as dimensões e áreas exatas de todos os compartimentos, inclusive dos vãos, iluminação, 
ventilação, garagens e áreas de estacionamento; 
b) a finalidade de cada compartimento; 
c) os traços indicativos dos cortes longitudinais e transversais; 
d) indicação das espessuras das paredes e dimensões externas totais da obra . 
Ili. cortes transversal e longitudinal , indicando a altura dos compartimentos, níveis de pavimentos, 
alturas das janelas e peitoris , escadas e demais elementos necessários compreensão do projeto, 
na escala mínima de 1 :200 (um por duzentos); 
IV. planta de cobertura com indicação do caimento, na escala mínima de 1 :200 (um por duzentos); 
V. elevação da fachada ou fachadas voltadas para a via pública na escala mínima de 1 :200 (um 
por duzentos). 
§ 1° - Haverá sempre menção de escala , o que não dispensa a indicação de cotas. 
§ 2° - Em qualquer caso, as pranchas exigidas no caput do presente Artigo deverão ser 
moduladas conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, tendo, 
como módulo mínimo, as dimensões de 21 x 29,7cm (vinte e um por vinte e nove vírgula sete 
centímetros) . 
§ 3° - No caso de reforma ou ampliação deverá ser indicado, no projeto, o que será demolido, 
constru ído ou conservado de acordo com as seguintes convenções de cores: 
a) cor natural da cópia gráfica para as partes existentes a conservar; 
b) cor amarela para as partes a serem demolidas; 
c) cor vermelha para as partes novas acrescidas. 
CAPÍTULO Ili 
APROVAÇÃO DO PROJETO 
Art. 1 O. Para efeito da aprovação dos projetos ou concessão de licença, o proprietário deverá 
apresentar à Administração Municipal os seguintes documentos: 
1 - requerimento solicitando a aprovação do projeto assinado pelo proprietário ou procurador. 
li - projeto de arquitetura , apresentado no mínimo em 3 (três) jogos completos de cópias gráficas 
ou impressão em papel sulfite, assinadas pelo proprietário, pelo autor do projeto e pelo 
responsável técnico pela execução da obra; após aprovação, um dos jogos será arquivado na 
Administração Municipal e os demais serão devolvidos ao requerente com respectiva licença 
(Alvará de Construção). 
Ili - projetos complementares (estrutural , hidráulico , prevenção contra incêndios, elétrico, 
telefôn ico , etc.) e respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica pelos projetos, bem como 
pela execução da obra, conforme define o CREA - Conselho Regional de Engenharia e 
Arqu itetura; 
IV - aprovação de projeto de prevenção de incêndio conforme as normas do Corpo de Bombeiros. 
Parágrafo Único - A não retirada do projeto aprovado pelo interessado, no prazo máximo de 30 
dias, implicará o arquivamento do mesmo. 
Art. 11. As modificações introduzidas em projeto já aprovado deverão ser notificadas à ~ 
modificações. 
Administração Municipal , que, após exame, poderá exig ir detalhamento das referidas 
4 
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Avenida Chico Brito, 902, Centro, CEP: 65.975-000. 
E-mail: prefeito@estreito.gov.br 
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ESTADO DO MARANHÃO 
PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTREITO- MA ESTREITO 
CNPJ: 07.070.873/0001-10 
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prazo de 15 dias (quinze dias) , a partir da data de entrada do requerimento. 
Art. 22. Poderá ser concedido Laudo de Vistoria Técnica parcial , a juízo da Administração 
Municipal. 
Parágrafo Único - O Laudo de Vistoria Técnica Parcial poderá ser concedido nos seguintes casos: 
a) quando se tratar de prédio misto, comercial e residencial e puder cada um dos usos ser 
aproveitado independentemente do outro; 
b) quando se tratar de edifício de apartamentos em que uma unidade fique completamente 
concluída , e desde que a unidade em questão esteja acima de quatro pisos, é necessário que 
pelo menos um elevador esteja funcionando e possa apresentar o respectivo certificado de 
funcionamento ; 
c) quando se tratar de mais de uma construção feita independentemente, mas no mesmo lote; 
d) quando se tratar de edificação em casas em série , estando o seu acesso devidamente 
concluído. 
TÍTULO Ili 
OBRAS 
CAPÍTULO VI 
OBRAS PÚBLICAS 
Art. 23. As obras públicas não poderão ser executadas sem licença da Administração Municipal , 
devendo obedecer às disposições legais, ficando, entretanto isentas de pagamento de 
emolumentos. 
Parágrafo Único. Considera-se obra pública o seguinte: 
1. construção de edifícios públicos; 
li. obras de qualquer natureza de domínio da união, do estado ou do município. 
Art. 24. O processamento do pedido de licenciamento para obras públicas terá prioridade sobre 
outros pedidos de licenciamento. 
CAPÍTULO VII 
OBRAS DE REFORMA OU DEMOLIÇÃO 
Art. 25. Todas as obras de reforma ou demolição serão objeto de licença, previamente à sua 
execução junto à Administração Municipal , que, a seu critério , poderá exigir o processamento para 
obtenção de alvará para sua realização. 
Art. 26. O abandono notório de edificação, permitindo entrar em deterioração física sua cobertura, 
paredes de vedação, caixilhos ou gradis, estando o imóvel desocupado na parte principal 
edificada, caracteriza obra de demolição para os efeitos deste Código de Obras e Posturas 
Municipais . 
Art. 27. Obras de reforma ou demolição sem a devida licença da Administração Municipal estarão 
sujeitas a embargo administrativo, a recuperação do estado original por parte do Município, com 
cobrança do ônus ao proprietário, ou Declaração de Utilidade Pública do imóvel , para fins de 
desapropriação. 
Art. 28. Para os efeitos deste Código de Obras e Posturas Municipais , são consideradas obras de 
reforma ou demolição aquelas que alterem o estado original de uma edificação, em área coberta, ~ 
em re lação ao seu aspecto físico formal ou no cenário da paisagem, alterando a morfologia da 
cidade em qualquer escala do espaço urbano. 
6 
Avenida Chico Brito, 902, Centro, CEP: 65.975-000. 
E-mail: prefeito@estreito.gov.br 
ESTADO DO MARANHÃO 
PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTREITO- MA 
CNPJ: 07.070.873/0001-IO 
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ESTREITO 
---•n 1u1 U IIU I ITHÇAO 
§ 1 ° - É· obrigatória a execução de medidas protetoras para a conservação do solo em terrenos 
de declive acentuado, sujeitos a ação erosiva das águas da chuva e que por sua localização 
possam ocasionar problemas à segurança de edificações próximas, a limpeza e a circulação nos 
passeios de espaço urbano. 
§ 2° - O poder público poderá exigir dos proprietários a construção da muralha de sustentação 
e de revestimento de terras, sempre que o nível do terreno for superior ao logradouro público. 
CAPÍTULO VIII 
OBRAS DE MANUTENÇÃO, CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO 
Art. 29. São obras de manutenção, conservação e preservação para os efeitos deste Código de 
Obras e Posturas Municipais e, como tais , isentas de autorização da Administração Municipal: 
1. Pinturas e plantio em terrenos e edifícios de domínio privado; 
li . Recuperação de telhados, desde que usados os mesmos materiais e caimentos da 
construção original ; 
Ili. Pisos . e pavimentos em áreas livres de terrenos privados, desde que conservem a sua 
permeabilidade em uma proporção de 50% (cinqüenta por cento) do total da área livre; 
IV. Conserto de esquadrias , desde que conservando o desenho original e usando-se o mesmo 
material das peças já degradadas; 
V. Conserto ou reforma de instalações elétricas, telefônicas e hidra-sanitárias, desde que 
recuperando as alvenarias ao aspecto original no final do serviço; 
VI. Substituição de pisos e forros internos, desde que conservando os níveis e materiais 
utilizados na construção original; 
VII . Manutenção, conservação, paisagismo e preservação de vias e logradouros, desde que 
respeitem o desenho original urbano, não obstruam a circulação e não alterem as redes e 
sistemas de infra-estrutura. 
Art. 30. A manutenção, conservação e preservação da cidade é compromisso solidário do Poder 
Público Municipal e da comunidade, representada pelos seus munícipes e pela força econômica 
das empresas que nela operem ou atuem. 
Art. 31 . Objetivando racionalizar a operacionalidade e o dimensionamento dos órgãos de 
atividade-fim da Administração Municipal, será responsabilidade prioritária . 
1 - dos moradores e munícipes, a conservação, manutenção, preservação e o paisagismo de 
ruas e logradourosresidenciais, com tráfego local ; 
li - das empresas em geral , a conservação, manutenção, preservação e paisagismo de ruas, 
logradouros residenciais e equipamentos públicos situados nas imediações de grandes 
estabelecimentos ou de grupos de estabelecimentos de atividades econômicas, com tráfego 
incidental ; 
Ili - da Administração Municipal, a conservação, manutenção, preservação e o paisagismo de 
ruas , logradouros e equipamentos públicos situados em logradouros com tráfego intenso, salvo 
naqueles denominados como vias residenciais, e obras de manutenção em vias e equipamentos, 
bem como logradouros situados em setores da cidade habitados preponderantemente por 
população com baixa renda familiar, caracterizada pela impossibilidade de fazer frente a despesas 
que não aquelas para sua subsistência própria. 
§ 1 °- Para os fins de obediência a este Artigo, o Executivo Municipal regulamentará as obras 
de manutenção, conservação e paisagismo e preservação de ruas e logradouros, estabelecendo 
tributação diferenciada entre contribuintes economicamente estáveis que cumpram ou não com 
suas obrigações civis em relação à cidade e sua paisagem física . 
§ 2°- Não é considerada obra de manutenção, conservação, paisagismo e preservação a ~ 
implantação de sistemas de infra-estrutura urbana, que só poderá ser executada ou alterada por . • 
iniciativa privada, com Licença ou Alvará prévios expedidos pela Administração Municipal, que 
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procederá à supervisão, em conjunto com o órgão ou empresa competente. 
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ESTREITO 
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Art. 32. A Administração Municipal acompanhará todas as obras de Paisagismo e Urbanização 
do município, para as quais vigoram os instrumentos, sobre a matéria, dispostos na legislação do 
Plano Diretor. 
CAPÍTULO IX 
OBRAS DE TRANSFORMAÇÃO AMBIENTAL 
Art. 33. São obras de transformação ambiental : 
1. serviços de terraplanagem em terrenos com área superior a 5.000m2 (cinco mil metros 
quadrados) ou que, com qualquer dimensão, se exerçam sobre fundos de vale ou talvegues, 
divisa com rio ou cursos d'água, elemento ou elementos notáveis de paisagem, valor ambiental ou 
histórico; 
li. serviços de demolição predial em edificações que, a critério da Administração Municipal, 
façam parte de patrimônio cultural da comunidade, como elemento relevante ou referencial da 
paisagem; 
Ili. serviços de mineração ou extração mineral , de desmatamento ou extração vegetal e de 
mod ificação notória de conformação físico-territorial dos ecossistemas da fauna e da flora em 
geral, assim enquadrado por notificação de técnico da Administração Municipal , com o com o 
parecer correspondente de técnico legalmente habilitado de órgão estadual ou federal competente; 
IV. implantação de projetos pecuários ou agrícolas , projetos de loteamentos ou de urbanização e 
complexos turísticos ou recreativos que abranjam área de território igual ou superior a 100ha (cem 
hectares); 
V. corte de árvores com diâmetro, na base, superior a 25cm (vinte e cinco centímetros) ; 
VI. implantação de edificações em grupo que exceda a área total de 5.000m2 (cinco mil metros 
quadrados) ou máximo de 30 (trinta) unidades residenciais , desde que situadas distando mais de 
1.000m (m il metros) da malha urbana pré-existente, considerando-se esta como um sistema 
contendo, no mínimo, uma via longitudinal e três transversais, distando, entre si, no máximo 250m 
(duzentos e cinqüenta metros) ; 
VII. edificações para criação ou manutenção de animais nativos em cativeiro . 
Art . 34. A Administração Municipal acompanhará , a seu critério , as Obras de Transformação 
Ambiental , de forma a compatibilizar os interesses da Administração Municipal com a legislação 
municipal , estadual e federal sobre a matéria, e de modo a garantir a participação operacional dos 
órgãos competentes do Estado e da União - na análise dos projetos, na fiscalização, e na 
concessão de Alvarás, Vistorias e Certidões - sobre as mesmas. 
Parágrafo Único - O acompanhamento a que se refere este Artigo poderá enquadrar obras de 
Transformação Ambiental , desde que de pequeno impacto, como sujeitas a mera licença 
municipal , isentando-as de processo de Alvarás , Vistoria e Certidão. 
CAPÍTULO X 
OBRAS OBRIGATÓRIAS 
Art. 35. Têm caráter compulsório , perante o Poder Público Municipal , as obras e serviços de: 
1. confinamento - com muro ou gradil de, no mínimo 1,20m (um metro e vinte centímetros) de 
altura e no máximo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) - de terrenos vagos, situados na 
malha urbana e que tenham ou um lote confrontante já ocupado ou dois lotes confrontantes já 
murados, por conta do dispositivo anterior; 
li . limpeza - conservação de calçadas e paisagismo, nos recuos frontais e nos passeios 
frontei riços, de edificações com área superior a 150m2 (cento e cinqüenta metros quadrados) ou 
que contenham moradores com notória estabilidade econômica e social ; 
Ili. conservação de espécimes arbóreas; ~ 
nas imediações urbanas - aos preceitos institu ídos pela legislação do Plano Diretor Municipal, 
IV. adaptação das condições ambientais - no interior das edificações, no remanescente do terreno e 
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bem como as normas e instruções dela decorrentes; 
V. instalação de equipamentos e dispositivos internos de segurança, em edificações que 
abriguem públicos que, eventualmente ou não, excedam a 200 (duzentas) pessoas; 
VI. atendimento às legislações estadual e federal quanto às matérias de saúde pública, meio-
ambiente, patrimônio histórico ou cultural e segurança. 
Parágrafo Único - A Administração Municipal verificará o enquadramento das obras de caráter 
obrigatório, dispondo sobre as multas e sanções decorrentes do seu não cumprimento e 
execução. 
TÍTULO IV 
EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS 
CAPÍTULO XI 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art . 36. As normas para execução de obras aplicam-se a: 
1. canteiro de obras; 
li. tapumes; 
Ili. plataformas de segurança; 
IV. andaimes; 
V. instalações temporárias; 
VI. escavações, movimentos de terra, arrimes e drenagens; 
VII. desabamentos; 
VIII . demolições. 
Art. 37. A execução das obras somente poderá ser iniciada depois de concedido o Alvará de 
Construção. 
Parágrafo Único - São atividades que caracterizam o início de uma construção: 
1. o preparo do terreno; 
l i. a abertura de cavas para fundações; 
Ili. o início de execução de fundações superficiais. 
CAPÍTULO XII 
CANTEIRO DE OBRAS E INSTALAÇÕES TEMPORÁRIAS 
Art. 38. Canteiro de obras é o espaço ao lado ou à volta de uma construção onde se realiza um 
conjunto de serviços, necessários para a execução das obras. 
§1 º - São permitidas, no lote, somente após a expedição do alvará de construção da obra e 
dentro do seu prazo de validade, instalações temporárias , entre as quais se incluem tapumes, 
barracões, caçambas, escritórios administrativos de campo, vestiários, sanitários, poços, luz, 
água , força , depósito de materiais, depósito de detritos, vias de acesso e circulação, bem como 
escritórios de exposição e divulgação de venda, exclusivos das unidades autônomas da 
construção. 
Art . 39. Durante os serviços de construção, reforma ou demolição, o responsável pela obra 
deverá adotar as medidas necessárias para a proteção e segurança dos trabalhadores, do 
públ ico , das propriedades vizinhas e dos logradouros públicos, conforme determina a Lei n.0 6514 
de 23/12/77, relativa à segurança e Medicina do Trabalho. 
§ 1 ° - As instalações temporárias deverão ter dimensões proporcionais ao vulto da obra e 
permanecerão apenas enquanto durarem os serviços de execução da mesma, devendo ser 
distribuídas no canteiro de obras deforma a não interferir na circulação de veículos de transporte 
de material e situar-se a partir do alinhamento predial. ~ 
§2° - A distribuição das instalações temporárias no canteiro de obras está sujeita às normas do 
Ministério do Trabalho , quanto à higiene, segurança, salubridade e funcional idade inclusive no que 
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se refere a instalações sanitárias e outras dependências para os empregados,. 
§3° - Os serviços, em especial os de demolição, escavação e fundações , não poderão 
prejudicar imóveis ou instalações vizinhas nem os passeios dos logradouros. 
§4° - A · limpeza do logradouro público deverá ser permanentemente conservada pelo 
empreendedor da obra, enquanto esta durar, e ser feita em toda a sua extensão. 
Art. 40. É proibida a permanência de qualquer material de construção nas vias e logradouros 
públicos, bem como a utilização dos mesmos como canteiro de obras ou depósito de entulhos. 
Parágrafo Único - A não retirada dos materiais ou do entulho autoriza a Prefeitura Municipal a 
fazer a remoção do material encontrado em via pública , dando-lhe o destino conveniente, 
cobrando dos executores da obra a despesa da remoção e aplicando-lhes as sanções cabíveis. 
Art. 41. Nenhum elemento do canteiro de obras poderá prejudicar a arborização da rua , a 
iluminação pública , a visibilidade de placas, avisos ou sinais de trânsito e outras instalações de 
interesse público. 
CAPÍTULO XIII 
TAPUMES 
Art. 42. N~nhuma construção, demolição ou reparo poderá ser feita sem tapume - armação 
provisória em material apropriado, usado para vedar uma obra , isolando-a do logradouro público e 
protegendo os transeuntes de eventuais quedas de material - com uma altura mínima de 2,50m 
(dois metros e cinqüenta centímetros) , no alinhamento predial, com acabamento adequado e 
permanentemente conservado. 
§ 1 ° - Quando a obra for no alinhamento predial , é permitido que o tapume avance até 2/3 do 
passeio. 
§2° - Será admitido o tapume além do limite estipulado no Parágrafo anterior, 
excepcionalmente, pelo tempo estritamente necessário e quando for imperativo técnico, caso em 
que a faixa livre entre o tapume e o meio-fio, para circulação de pedestres, não poderá ser inferior 
a 80cm (oitenta centímetros) . 
§3° - Se houver árvores ou postes no passeio, a distância de 80cm (oitenta centímetros) será 
contada de sua face interna. 
CAPÍTULO XIV 
PLATAFORMA DE SEGURANÇA 
Art. 43. É .obrigatório o uso de plataforma de segurança - armação provisória de prumos, tábuas 
e outros elementos, elevada do chão, para proteção contra queda de trabalhadores, objetos ou 
material de construção sobre a pessoa e propriedades - em todo o período de duração da 
construção, reforma ou demolição, em edifícios com mais de 2 (dois) pavimentos ou de 4,00m 
(quatro metros) de altura. 
§1° - A tela deverá ser instalada na vertical , a 1,40m (um metro e quarenta centímetros) da 
face externa da construção. 
§2° - As plataformas de proteção deverão ser mantidas sem sobrecarga prejudicial à 
estabilidade da obra . 
§3° - As plataformas de proteção poderão ser substituídas por vedação externa fixa , em toda a 
altura da construção. 
CAPÍTULO XV 
ANDAIMES 
Art. 44. Os andaimes são armações provisórias de prumos, tábuas e outros elementos, sobre os ~ 
quais os operários trabalham durante a obra. 
Parágrafo Único - Os andaimes apoiados só serão permitidos em prédios com 3 (três) ou menos 
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pavimentos, sendo vedados em construções no alinhamento predial. 
CAPITULO XVI 
ESCAVAÇÕES, MOVIMENTOS DE TERRA, ARRIMO E DRENAGENS 
Art. 45. As escavações, movimentos de terra, arrimo e drenagens são os processos usuais de 
preparação de contenção do solo, visando segurança e as condições desejadas para a execução 
da obra. 
§ 1 ° - São vedadas construções em terrenos pantanosos ou alagadiços, antes de executadas 
as obras de escoamento, drenagem ou aterro necessárias. 
§2° - O aterro deverá ser feito com terra expurgada de resíduos vegetais e de qualquer 
substância orgânica , ou através de outro processo estabelecido nas Normas Técnicas. 
§3° - O terreno circundante a qualquer construção deverá proporcionar escoamento às águas 
pluviais e protegê-la contra infiltrações ou erosão. 
§4° - Antes do início de escavações ou movimentos de terra, deverá ser verificada a presença 
de tubulações, cabos de energia, transmissão telefônica ou afins sob o passeio do logradouro que 
possam ser comprometidos pelos trabalhos executados. 
§5° - Os passeios dos logradouros e as eventuais instalações de serviços públicos deverão ser 
adequadamente escorados e protegidos. 
§6° - Da mesma forma, deverão ser protegidas e escoradas construções, muros ou estruturas 
vizinhas ou existentes no terreno, para que não sejam atingidas pelas escavações, movimentos 
de terra , rebaixamento de terra ou do lençol d'água. O escoramento deverá ser reforçado e o 
terreno protegido contra a perda de coesão por desidratação, para evitar desabamento. 
§7° - As valas e barrancos resultantes de escavações ou movimentos de terra , com desnível 
superior a 1,20m (um metro e vinte centímetros) , deverão ser escorados por tábuas, pranchas ou 
sistema similar, e apoiados por elementos dispostos e dimensionados conforme exig ir o desnível e 
a natureza do terreno, de acordo com as Normas Técnicas Oficiais. 
§8° - O escoramento poderá ser dispensado se a escavação ou movimento de terra formar 
ta lude, com incl inação igual ao menor que o natural correspondente ao tipo de solo. 
§9° - O escoramento deverá ser reforçado em seus elementos de apoio, quando houver 
máquinas em funcionamento ou tráfego de veículos, tão próximos da escavação que possam 
produzir vibrações sensíveis na área escavada. 
§10° - Se, concluído o trabalho de escavação ou movimento de terra, a diferença de nível entre 
os terrenos for superior a 1,20m (um metro e vinte centímetros) , os muros existentes deverão ser 
de arrimo, calculados e observadas a inclinação do talude natural do solo, a densidade do material 
e as sobrecargas. 
§1 1° - Sempre que a edificação, por suas características, exigir o esgotamento de nascentes ou 
do lençol freático - durante ou após a execução da obra - as medidas necessárias deverão ser 
submetidas à apreciação da Administração Municipal , para evitar o livre despejo nos logradouros. 
§ 12° - A retirada de terra e outros materiais deverá ser feita com cuidado de não sujar o 
passeio, a via pública e as galerias de água pluviais com lama e pó. 
TÍTULO V 
EDIFICAÇÕES 
CAPÍTULO XVII 
NORMAS GERAIS 
Seção 1 
Instrumentos de Controle Urbanístico 
Art. 46. Coeficiente de aproveitamento é o índice, estabelecido pela Lei do Plano Diretor ~ 
Municipal , que, multipl icado pela área do terreno, fornece a área máxima de construção permitida 
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no lote. 
Art. 47. Área não computável é a somatória das áreas edificadas que não serão computadas no 
cálculo do coeficiente de aproveitamento, de acordo com este Código de Obras e Posturas 
Municipais .. 
Art. 48. Área computável é a somatória das áreas edificadas que serão computadas no cálculo do 
coeficiente de aproveitamento. 
Art . 49. Área construída é a somatória das áreas computáveis e não computáveis de todos os 
pisos de uma edificação, inclusive as ocupadas por paredes e pilares. 
Art. 50. Taxa de ocupação (To) é a relaçãoentre a área ocupada pela projeção horizontal 
máxima de construção permitida (So) e a área do terreno (St), de acordo com a fórmula To = 
So/St. 
Art. 51 . Recuo é a distância mínima que uma edificação deve guardar em relação ao alinhamento 
com o logradouro, tomada segundo o plano tangente da edificação mais próxima das divisas e 
paralelo a estas. 
Art. 52. Afastamento é a distância mínima que uma edificação deve guardar em relação a cada 
divisa do terreno, tomada segundo o plano tangente da edificação mais próximo das divisas e 
paralelo a estas. 
Art. 53. A construção e o revestimento de pisos em áreas de recuo frontal são proibidos, à 
exceção de: 
1. muros de arrimo construídos em função dos desníveis naturais dos terrenos; 
11. floreiras; 
Ili. vedação nos alinhamentos ou nas divisas laterais; 
IV. pisos, escadarias ou rampas de acesso, portarias, guaritas, bilheterias e toldos; 
V. garagens, nos casos de terrenos acidentados, que ocupem parcialmente a área 
de recuo, desde que satisfaçam as seguintes condições: 
a) a edificação deverá ser destinada a uma unidade residencial ou a casas em série paralelas ao 
alinhamento predial ; 
b) o terreno deverá apresentar, em toda a extensão da testada, um aclive mínimo de 75% 
(setenta e cinco por cento) em relação à via pública, ou ter 2,20m (dois metros e vinte 
centímetros) de desnível a uma distância máxima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) do 
alinhamento predial ; 
c) a edificação não poderá ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) da testada , com abertura 
máxima de 6,00m (seis metros), estando nessa porcentagem incluído o texto no Inciso IV deste 
Artigo. 
d) o total de obras permitido no recuo frontal não pode resultar em uma taxa de permeabilidade 
inferior a 50% (cinqüenta por cento) . 
Art. 54. É vedado o uso do recuo frontal para estacionamento ou garagem, exceto nos casos 
previstos pelo Artigo anterior. 
Art. 55. É permitida a construção de edificações até as divisas laterais do lote , desde que estejam 
de acordo com as disposições da Lei do Plano Diretor Municipal , não podendo as edificações 
apresentar abertura na parede sobre a divisa. Qualquer abertura implica afastamento mínimo de ~ 
2,00m (dois metros), obedecidas também as disposições relativas à área de ventilação e 
iluminação e ao zoneamento onde se encontra a edificação. 
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Parágrafo Único - As edificações em madeira deverão guardar um afastamento mínimo de 2,00m 
(dois metros) de todas as divisas, atendidas as demais disposições da Lei do Plano Diretor 
Municipal. 
Art. 56. Taxa de permeabilidade (Tp) é a relação entre a área na qual não é permitido edificar ou 
revestir o solo (Sp) com material que impeça ou dificulte a absorção das águas da chuva e a área 
total do terreno (St) , conforme as disposições da Lei do Plano Diretor Municipal, de acordo com a 
fórmula 
Tp = Sp/St. 
Parágrafo Único - Deverá ser mantida uma taxa de permeabilidade de pelo menos 50% (cinqüenta 
por cento) da área livre de construções. 
Art . 57. A altura de uma edificação (h) é a medida em metros tomada verticalmente entre o menor 
nível do alinhamento, em relação ao terreno, e o plano horizontal correspondente ao ponto mais 
alto da edificação. 
§ 1 °- A altura limite de uma edificação é determinada pelos parâmetros da Lei do Plano Diretor 
Municipal, pelas normas do Ministério da Aeronáutica sobre zonas de segurança para 
aproximação de aeronaves e pela necessidade de reserva do espaço aéreo para emissão de 
microondas. 
§ 2°- Para o disposto no Parágrafo anterior, serão consideradas as partes sobrelevadas, 
quando destinadas a complementos da edificação, tais como caixas d'água, casas de máquinas 
de elevadores e afins. 
Art. 58. O pavimento da edificação deverá possuir pé-direito m1n1mo de acordo com a sua 
destinação, sendo que o pé-direito máximo admitido será de duas vezes o pé-direito mínimo. 
Art. 59. Edificações em dois pavimentos poderão ter altura limite de 9,50m (nove metros e 
cinqüenta centímetros), medida do nível do piso do pavimento térreo até o ponto mais alto da 
edificação, incluídas as partes sobrelevadas desta e o ático ou sótão. 
Art. 60. Não serão computados no número máximo de pavimentos os jiraus ou mezaninos, desde 
que ocupem área equivalente a, no máximo, 1/3 (um terço) da área do pavimento subseqüente. 
Seção li 
Construções Junto a Fundos de Vale, Cursos d'Água e Congêneres 
Art. 61 . São permitidas as construções em lotes cortados por rios, córregos, valas de escoamento 
de águas pluviais, e lagoas, desde que respeitadas as faixas de drenagem , de fundo de vale e de 
proteção das margens, bem como realizadas - pelos proprietários - as obras ou serviços 
necessários para garantir a estabilidade e o saneamento do local , exigidos pela legislação 
pertinente. 
Art. 62. São vedadas as edificações sobre as faixas de drenagem e de preservação de fundo de 
vale. 
Art . 63. São vedados quaisquer desvios de cursos d'água, tomadas d'água nestes cursos, 
construções de açudes, represas , barragens, tapumes e obras ou serviços que impeçam o 
escoamento das águas, exceto com licença especial da Administração Municipal. 
Art . 64. As águas pluviais poderão ser encaminhadas para rio ou vala existente nas imediações, 
ou para a sarjeta das ruas. k 
§ 1º- Quando as cond ições topográficas exigirem o escoamento das águas pluviais para 
terrenos vizinhos , a Administração Municipal poderá exigir, dos proprietários dos terrenos à 
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jusante, a não obstrução do escoamento das águas pluviais provindas dos terrenos à montante, 
nos termos da Legislação Civil. 
§ 2º- Nenhuma drenagem poderá ser feita à montante da captação de um sistema público de 
abastecimento de água, sem a prévia autorização dos órgãos competentes das Administrações 
Estadual ou Municipal. 
§ 3°- É vedado, em qualquer hipótese, o lançamento das águas pluviais na rede coletora de 
esgoto sanitário. 
§ 4°- É vedado o lançamento de esgoto "in natura", no sistema de águas pluviais. O seu 
lançamento somente será autorizado pelo gabinete técnico, após o tratamento conforme o sistema 
adequado, devidamente aprovado pela Administração Municipal. 
CAPÍTULO XVIII 
DAS NORMAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS 
Seção 1 
Descrição, Definição e Desempenho dos Elementos Técnico-Construtivos 
Art. 65. As características técnicas dos elementos construtivos nas edificações devem ser 
consideradas de acordo com a qualidade e a quantidade dos materiais ou conjuntos de materiais, 
com a integração de seus componentes e com as suas condições de utilização, sendo: 
1. a resistência ao fogo, medida pelo tempo que o elemento construtivo, exposto ao fogo , pode 
resistir sem inflamar ou expelir gases combustíveis e sem perder a coesão ou forma; 
11. o isolamento térmico do elemento construtivo, medido pela sua resistência técnica global para 
o fluxo do calor, consideradas suas resistências térmicas superficiais externa e interna; 
Ili . o isolamento acústico, medido pela atenuação em decibéis, produzida pelo elemento 
construtivo entre faces opostas; 
IV. a absorção acústica , avaliada pela capacidade da superfície do elemento construtivo de 
absorver sons, medida em unidades de absorção equivalente; 
V. condicionamento ou tratamento acústico, o conjunto de técnicas destinadas ao tratamento de 
locais ruidosos e à adequação dos espaços às necessidades de conforto acústico e de otimização 
da comunicação sonora; 
VI. a resistência de um elemento construtivo, avaliada pelo seu comportamento quando 
submetido à compressão, à flexão e ao choque; 
VII. a impermeabilidadede um elemento construtivo , avaliada de forma inversamente proporcional 
à quantidade de água que absorve , após determinado tempo de exposição a ela. 
Seção li 
Fundações e Super-estruturas 
Art. 66. As fundações deverão ser projetadas e executadas de modo a assegurar a estabilidade 
da obra, de acordo com as normas adotadas ou recomendadas pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas -ABNT. 
Parágrafo Único - Serão obrigatoriamente considerados, no cálculo das fundações, seus efeitos 
para com as edificações vizinhas, com os logradouros públ icos e instalações de serviços públicos, 
devendo ficar situadas , qualquer que seja seu tipo , inteiramente dentro dos limites do lote, não 
podendo , em hipótese alguma, avançar sob o passeio do logradouro e sob os imóveis vizinhos. 
Art . 67 . Os elementos componentes da supra-estrutura de sustentação da edificação deverão 
obedecer aos índices técnicos adotados ou recomendados pela ABNT, inclusive quanto à 
resistência ao fogo , visando à segurança contra incêndios. 
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Seção Ili 
Pavimentos 
Art . 68. Os pavimentos de qualquer tipo deverão obedecer aos índices técnicos de resistência ao 
fogo, isolamento térmico, isolamento acústico e impermeabilidade. 
Parágrafo Único - Paredes cuja face estiver em contato direto com o solo e as partes que 
estiverem enterradas, deverão ser impermeabilizadas e se o terreno apresentar alto grau de 
umidade deverá ser drenado. 
Art. 69. Os pisos de compartimentos assentados diretamente sobre o solo deverão ser 
convenientemente impermeabilizados. 
Art. 70. Os pisos de banheiros e cozinhas deverão ser impermeáveis e laváveis. 
Seção IV 
Paredes 
Art. 71. Paredes externas, quando em madeira, deverão receber tratamento ignlfugo prev10. 
Paredes de corredores e vestíbulos , de acesso coletivo a escadas e paredes de contorno deverão 
obedecer aos índices técnicos de resistência ao fogo da ABNT. 
Art. 72. As paredes externas deverão ser completamente independentes das construções 
vizinhas já existentes e serão interrompidas na linha de divisa. 
Parágrafo Único - As paredes de alvenaria de tijolos comuns que constituírem divisões entre 
economias distintas, e as construídas nas divisas dos lotes, deverão ter espessura mínima de 
25cm (vinte e cinco centímetros) . 
Art. 73. Paredes internas até o teto só serão permitidas quando não prejudicarem a ventilação e 
iluminação dos compartimentos resultantes e quando estes satisfizerem todas as exigências deste 
Código de Obras e Posturas Municipais. 
Seção V 
Portas e Janelas 
Art. 74. As aberturas dos compartimentos serão providas de portas ou de janela que deverão 
satisfazer as normas técnicas, quanto a resistência ao fogo, isolamento térmico, isolamento 
acústico, resistência, impermeabilidade, iluminação e ventilação. 
Seção VI 
Cobertura 
Art. 75. A cobertura da edificação, seja de telhado apoiado em estrutura, seja de telhas auto-
sustentáveis, seja de laje de concreto, está sujeita às normas técnicas da ABNT quanto à 
resistência ao fogo, isolamento térmico, isolamento acústico, resistência e impermeabilidade, 
devendo apresentar material imputrescível e ter resistência aos agentes atmosféricos e à 
corrosão. 
Art. 76. Terraços de cobertura deverão ter revestimento externo impermeável , assentado sobre 
estrutura conveniente, isolante e elástica, para evitar o fendilhamento da impermeabilidade, com 
juntas de dilatação para grandes extensões, e revestimentos superficiais rígidos. 
Art. 77 . Nas construções convenientemente orientadas e protegidas das águas pluviais 
provenientes do telhado por coberturas de beiral com saliência poderão ser dispensadas as 
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ESTREITO 
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Art. 78. As coberturas deverão ser completamente independentes das edificações vizinhas já 
existentes, e sofrer interrupções na linha de divisa . 
§ 1 °- A cobertura de edificações agrupadas horizontalmente deverá ter estrutura independente 
para cada unidade autônoma; a parte divisória deverá proporcionar tal separação entre os forros e 
demais elementos estruturais das unidades. 
§ 2°- As águas pluviais da cobertura deverão ser coletadas seguindo as disposições deste 
Código de Obras e Posturas Municipais e da Legislação Civil. 
Art . 79. As espessuras mínimas de paredes, constantes no Art. 72, poderão ser executadas de 
material estável de natureza diversa , desde que possuam, comprovadamente, no m1nimo, os 
índices de resistência , impermeabilidade e isolamento térmico e acústico, recomendados 
conforme o caso. 
Seção VII 
Marquises 
Art. 80. A marquise, cobertura leve, em balanço , construída no alinhamento predial , sobre o 
acesso de porta ou escada interna, na fachada frontal da edificação onde é permitida, deverá: 
1. avançar, no máximo, até metade do espaço compreendido entre o alinhamento predial e o 
meio fio ; 
li. ter altura mínima livre de 2,60m. (dois metros e sessenta centímetros), a partir do ponto mais 
alto do passeio; 
Ili. perm itir o escoamento das águas pluviais somente para dentro dos limites do lote; 
IV. ser totalmente em material incombustível e resistente à ação do tempo; 
V. perm itir a vis ibilidade de placas de nomenclatura ou numeração, a arborização e iluminação 
públ ica . 
Art. 81 . A marquise, na fachada frontal de edificação recuada do alinhamento predial , deverá: 
1. avançar, no máximo, até 1,20m. (um metro e vinte centímetro) sobre o recuo frontal 
obrigatório; 
li. ser encostada na edificação , não podendo ter colunas de apoio na parte que avançar sobre o 
recuo obrigatório; 
Ili. ter altura mínima de 2,60 (dois metros e sessenta centímetros) em relação ao piso, sob sua 
projeção horizontal. 
Seção VIII 
Pérgula 
Art. 82. A pérgula, estrutura horizontal composta de vigamento regular ou grelha, sustentada por 
pilares, construída com um teto vazado, poderá ser localizada sobre a abertura de iluminação, 
ventilação e insolação de compartimentos, e não terá projeção incluída na taxa de ocupação e no 
coeficiente de aproveitamento máximo do lote, desde que: 
1. tenha parte vazada, uniformemente distribuída em metros quadrados correspondentes a, no 
mínimo, 70% (setenta por cento) da área de sua projeção horizontal; 
li. essa parte vazada não tenha qualquer dimensão inferior a 1 (uma) vez a altura da nervura; 
111. somente 10% ( dez por cento) da extensão do pavimento de sua projeção horizontal seja 
ocupada por colunas de sustentação. 
Parágrafo Único - As pérgulas que não obedecerem ao disposto neste Artigo serão consideradas 
áreas cobertas para fins de recuo, taxa de ocupação e iluminação de compartimentos. 
Seção IX 
Balanço de Fachadas, Sacadas , Balcões, Varandas, Saliências e Beirais 
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Art. 83. Fachadas de construções no alinhamento predial , onde permitidas, não poderão ser em 
balanço sobre o logradouro público, à exceção de saliência e beirais, que estarão sujeitos às 
seguintes condições: 
1. na parte correspondente ao pavimento térreo não poderá haver qualquer saliência até 2,60m 
(dois metros e sessenta centímetros) acima do nível mais alto do passeio; 
li. deverão formar apenas molduras ou motivos arquitetônicos que não avancem mais do que 
0,40m (quarenta centímetros) sobre o passeio. 
Parágrafo Único - Nos logradouros onde forem proibidas construções no alinhamento, os balanços 
de fachada, sacadas, balcões, varandas, saliências e beirais poderão avançar,no máximo, 2,00m. 
(dois metros) sobre o recuo frontal e deverão ter altura mínima - à exceção das saliências - de 
2,60m (dois metros e sessenta centímetros) , em relação ao piso imediatamente abaixo. 
Art. 84. Em fachadas laterais e de fundos , nenhum elemento arquitetônico poderá avançar no 
limite de afastamento mínimo obrigatório, exceto os beirais, que poderão avançar até uma 
distância máxima de 70cm (setenta centímetros) das divisas . 
Art. 85. As partes da edificação - terraços, balcões, varandas e outras - que não forem vedadas 
por paredes externas deverão dispor de guarda-corpo de proteção contra quedas, de acordo com 
os seguintes requisitos: 
1. altura mínima 120cm (cento e vinte centímetros) a contar do nível do pavimento; 
li. vãos com pelo menos uma das dimensões igual ou inferior a 10cm (dez centímetros) , se o 
guarda-corpo for vazado; 
Ili. material rígido capaz de resistir ao empuxo horizontal de 80kg/m2 (oitenta quilogramas por 
metro quadrado) aplicado ao seu ponto mais desfavorável . 
Seção X 
Toldos 
Art. 86. Toldos, coberturas leves, removíveis , sem vedações laterais, blocos ou prédios entre si , 
destinados, também, para cobrir acesso entre o alinhamento e as entradas do prédio, em zonas 
onde é exigido o recuo obrigatório, deverão satisfazer os seguintes requisitos: 
1. a área coberta máxima não poderá exceder a 25% (vinte e cinco por cento) da área de recuo 
frontal ; 
li. o pé direito mínimo deverá ser de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) ; 
Ili. o afastamento mínimo das divisas laterais será de 25cm (vinte e cinco centímetros) 
Art. 87. Em zonas onde são permitidas edificações no alinhamento predial , os toldos poderão se 
estender por toda a testada do lote, desde que: 
1. tenham altura livre mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) ; 
11. tenham dispositivos de recolhimento e retração; 
Ili. sua face externa deverá ter um afastamento mínimo de 1/3 (um terço) entre o alinhamento 
predial e o meio-fio; 
IV. não poderão possuir pontos de apoio sobre o passeio. 
Parágrafo Único - Os toldos quando fixos deverão atender ao disposto na seção VII , do Capítulo 
XVII I - Marquises. 
Seção XI 
Escadas 
Art. 88. As escadas podem ser privativas quando adotadas para acesso interno das residências , 
para uso exclusivo de uma unidade autônoma, ou de forma coletiva , quando adotadas para ~ 
acesso às diversas unidades autônomas e acessos internos de uso comum. 
Parágrafo Único - As escadas coletivas poderão ser de três tipos: 
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a) normal; 
b) enclausurada, cuja caixa é envolvida por paredes corta-fogo, com portas corta-fogo; 
c) à prova de fumaça, quando a escada enclausurada é precedida de antecâmara ou local 
aberto para evitar penetração de fogo e fumaça. 
Art. 89. As escadas de uso individual, nas edificações em geral, deverão ter largura mínima de 
90cm (noventa centímetros). 
Art. 90. As escadas de uso coletivo, nas edificações em geral, deverão ter largura mínima de 
1,20m (um metro e vinte centímetros) e ser de material incombustível ou tratadas com esse tipo 
de material. 
§ 1 °- Para edificações com fins educacionais, a largura mínima livre será de 1,50m (um metro 
e cinqüenta centímetros) , culturais e religiosos, de 2,00m (dois metros), recreativos, esportivos e 
hospitalares, de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros). 
§ 2°- A largura deverá ser verificada no ponto mais estreito da escada. 
Art. 91 . As escadas deverão assegurar a passagem com altura livre igual ou superior a 2,20m 
(dois metros e vinte centímetros). 
§ 1º- A altura máxima do degrau será de 19cm (dezenove centímetros) e a largura mínima do 
piso será de 25cm (vinte e cinco centímetros). Em regra , a largura do piso, mais duas vezes a 
altura do degrau, deve ser igual a 0,64m (sessenta e quatro centímetros) - Fórmula de Biandei -
exceto para edificações unifamiliares com comunicação entre compartimentos e escada tipo 
marinheiro. 
§ 2º- Não serão computadas, na dimensão mínima exigida, as saliências nos pisos e degraus. 
Art. 92. Será obrigatório patamar intermediário quando houver mudança de direção ou quando 
uma altura superior a 3,00m (três metros) tiver que ser vencida num só lance. 
Parágrafo Único - O comprimento do patamar não poderá ser inferior à largura da escada. 
Art. 93. Só serão permitidas escadas coletivas, em curva, em casos especiais, desde que do tipo 
normal ou convencional, com degraus de largura mínima de 27cm (vinte e sete centímetros), 
medindo na linha do piso à distância de 30cm (trinta centímetros) do bordo interno. 
Art. 94. O tipo e a largura de escada coletiva, a ser adotado em edificações com grande fluxo de 
pessoas, deverão ser aprovados pelo gabinete técnico do Poder Executivo Municipal, em função 
do uso, fluxo de pessoas, número de pavimentos e área construída. 
Art. 95. As caixas das escadas coletivas não poderão ser utilizadas como depósitos, ou para 
localização de equipamentos - exceto os de iluminação ou emergência - nem ter abertura para 
tubulações de lixo. 
Art. 96. Os corrimãos deverão: 
1. situar-se entre 75cm (setenta e cinco centímetros) e 80cm (oitenta centímetros) do nível da 
superfície do degrau, medida tomada verticalmente do piso do degrau ao topo do corrimão; 
11. ser fixados pela sua parte inferior; 
Ili. ter afastamento mínimo de 4cm (quatro centímetros) da parede ou guarda a que estiverem 
fixados ; 
IV. ter largura máxima de 6cm (seis centímetros) . 
Art. 97. As escadas rolantes estarão sujeitas às normas técnicas da ABNT e não serão 
computadas no cálculo do escoamento de pessoas da edificação, nem no cálculo da largura 
mínima das escadas fixas . 
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Seção XII 
Rampas 
Art. 98. As rampas estarão sujeitas às mesmas normas de dimensionamento, classificação, 
localização, resistência e proteção de escadas. 
§ 1 ° - As rampas de pedestres deverão ter corrimão de ambos os lados com altura máxima de 
75cm (setenta e cinco centímetros) do piso, largura mínima de 85cm (oitenta e cinco centímetros), 
reborda máxima de 3cm (três centímetros) no piso, comprimento máximo, sem patamar, de 9m 
(nove metros), com declividade não superior a 9% (nove por cento). Se a declividade for superior a 
6% (seis por cento), o piso deverá ser revestido com material antiderrapante e o corrimão 
prolongado em 30cm (trinta centímetros) , nos dois finais da rampa. 
§ 2° - Rampa para acessos de veículos não poderá ter declividade superior a 20% (vinte por 
cento) 
§ 3° - Rampas de acesso, vencendo altura superior a 3m (três metros), deverão ter patamar 
intermediário com profundidade mínima igual à largura. 
§ 4° - As saídas e entradas das rampas deverão ter patamar livre com diâmetro de 1,50m (um 
metro e cinqüenta centímetros) para acesso de deficientes físicos . 
Art. 99. Todas as edificações com finalidade pública deverão ter rampa para acesso de 
deficientes físicos . 
Seção XIII 
Muros e Grades 
Art. 100.São consideradas vedações, no alinhamento predial dos logradouros públicos, os muros, 
muretas, floreiras , cercas vivas ou qualquer outro elemento que defina o alinhamento predial do 
imóvel. 
§1 .º - O muro, elemento construtivo situado no alinhamento predial do terreno, construído com 
material que vede a visão, terá altura máxima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) em relação ao 
nível do passeio, á exceção do muro de arrimo, que poderá ter altura necessária para sustentar o 
desnível de terra entre o alinhamento do logradouro e do terreno a ser edificado . 
§2 .0 - As grades poderão ter altura superior a 2,20m (dois metros e vinte centímetros). 
§3.º - A vedação acimado muro de arrimo terá altura máxima de 1,00m (um metro), podendo 
ter altura superior quando for em gradil . 
§4.º - A mureta, muro baixo, construída , em geral , para anteparo ou proteção, terá altura 
máxima de 40cm (quarenta centímetros) , . 
Art. 101 .As vedações situadas no alinhamento do logradouro público, em terrenos de esquina, 
deverão estar dispostas de modo a deixar livre um canto chanfrado de 2,50m (dois metros e 
cinqüenta centímetro) , perpendicular à bissetriz do ângulo formado pelos alinhamentos dos 
logradouros. 
Art. 102. Em terrenos com edificações de uso residencial , é facultativa a construção de vedação 
no alinhamento dos logradouros públicos, nas divisas laterais e na faixa do recuo frontal, devendo 
o recuo ser ajardinado. 
Art . 103.Em terrenos com edificações de uso não residencial é obrigatória a construção de 
vedação no alinhamento dos logradouros públicos, exceto no caso em que o recuo obrigatório 
seja totalmente ajardinado, com tratamento paisagístico e com acessos de veículos e pedestres 
definidos, de forma a não permitir a utilização desta área para qualquer atividade. 
Art. 104.Em terrenos sem vedação, as divisas e o alinhamento do logradouro público deverão ser ~ 
demarcados com elementos que permitam a identificação de todos os seus limites. 
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Art. 105. Em casos especiais, envolvendo segurança pública e da população, a altura e o tipo de 
vedação serão definidos pela Administração Municipal . 
Art . 106.É obrigatória a construção de vedação no alinhamento predial dos terrenos não 
edificados. 
Art. 107.Em zonas em que forem permitidas construções no alinhamento predial , os terrenos, com 
suas testadas parcialmente edificadas ou sem edificação, deverão obedecer ao disposto nos 
ArtigosArt. 156,Art. 157,Art. 160 eArt. 161 deste Código de Obras e Posturas Municipais. 
Seção XIV 
Meio Fio e Passeios 
Art. 108.0 rebaixamento do meio-fio para acesso e saída de veículos será disciplinado caso a 
caso, na ocasião da aprovação do projeto da edificação. 
Art. 109.É obrigatória a construção e reconstrução, pelos proprietários dos terrenos edificados ou 
não, dos passeios e dos logradouros dotados de meio-fio, em toda a extensão da testada, 
observada a obrigatoriedade de confecção de rampas de acesso nas esquinas, destinadas a 
portadores de deficiência física que utilizem cadeira de rodas. 
Art . 11 O.O passeio em logradouros públicos, na frente de terrenos edificados ou não, obedecerá 
ao padrão definido pelo gabinete técnico da Prefeitura Municipal e às seguintes disposições. 
1. não poderá ter degraus ou rampas de acesso às edificações; 
li. deverá ser plano, do meio-fio até o alinhamento , ressalvada a inclinação de 2% (dois por 
cento) para o escoamento de águas pluviais em direção à rua. 
Ili. deverá ser revestido com material antiderrapante . 
Seção XV 
Portarias, Guaritas e Bilheterias 
Art . 111. Portarias , guaritas e abrigos para guardas, independentes da edificação e de caráter 
removível , poderão situar-se em faixas de recuo mínimo obrigatório, desde que não ultrapassem a 
área máxima de 4m2 (quatro metros quadrados) . 
Art. 112.Bilheterias, justificadas pela categoria da edificação, deverão satisfazer os seguintes 
requisitos : 
a) acesso defronte a cada bilheteria , com largura mínima de 90cm (noventa centímetros), dotado 
de corrimão, com extensão mínima de 3m (três metros) , para a separação de filas ; 
b) distância mínima de 4m (quatro metros) entre os acessos e as portas principais de entrada 
do público, bem como entre aqueles e as faixas de circulação de veículos. 
Art. 113. Em edificações onde o acesso for unicamente através de passagem controlada por 
portaria, essa deverá estar situada, no mínimo, a 5m (cinco metros) do alinhamento predial 
atendida a regulamentação específica que dispõe sobre estacionamento e garagem. 
Art. 114 .As piscinas deverão ter: 
Seção XVI 
Piscinas 
1. estrutura adequada para resistir às pressões da água incidentes sobre suas paredes e seu 
fundo, quando enterradas sobre o terreno circundante; 
l i. paredes de fundos revestidas com material impermeável e de superfície lisa; 
Ili equipamento para tratamento e renovação da água 
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Parágrafo Único - Piscinas de uso coletivo estão sujeitas à legislação sanitária especifica. 
Seção XVII 
Estacionamento e Garagens 
Art. 115.0s espaços destinados a estacionamento e garagens de veículos podem ser: 
1. privativos, quando se destinarem a um só usuário, família, estabelecimento ou condomínio, 
constituindo dependência para uso exclusivo da edificação; 
11. coletivos, quando se destinarem à exploração comercial. 
§ 1 °- Nos edifícios de habitação unifamiliar ou coletiva e nos edifícios comerciais, de prestação 
de serviços e outros, serão obrigatórias as áreas de estacionamento interno para veículos, em 
proporção compatível com o porte e o uso da edificação, nos seguintes termos: 
a) Habitação Unifamiliar Isolada: 01 (uma) vaga equivalente para cada a 80m2 (oitenta metros 
quadrados) ou fração da área construída total; 
b) Habitação Coletiva: Uma vaga para cada unidade residencial ou para cada 80m2 (oitenta 
metros quadrados) ou fração da área construída total da unidade; 
c) Edifícios Comercias e de Escritórios : 01 (uma) vaga para cada 120m2 (cento e vinte metros 
quadrados) de área construída total, sendo que o edifício comercial com área inferior ou igual a 25m2 
estará isento da obrigatoriedade de vagas de estacionamento; 
d) Edifício de Comércio Atacadista - Supermercado, depósito, grandes oficinas e similares: área 
que permita a circulação, o carregamento e a descarga de caminhões dentro do próprio terreno, 
sem que gere transtornos ao tráfego de veículos no local , bem como uma vaga para cada 25m2 
(vinte e cinco metros quadrados) de área construída total ; 
e) Edifícios Hospitalares: 01 (uma) vaga para cada 25m2 (vinte e cinco metros quadrados) de 
área construída total; 
f) Estabelecimentos de Ensino: 01 (uma) vaga para cada 60m2 (sessenta metros quadrados) de 
área construída total. 
g) Restaurante: 01 (uma) vaga para cada 25m2 (vinte e cinco metros quadrados) da área 
construída destinada ao salão de refeições; 
h) Hotel ·- acima de 24 (vinte e quatro) unidades de alojamento: 01 (uma vaga para cada 4 
(quatro) unidades de alojamento; 
i) Pensão - até 24 (vinte e quatro) unidades de alojamento: 01 (uma) vaga para cada 8 (oito) 
unidades de alojamento; 
j) Locais de Culto: 01 (uma) vaga para cada 25m2 (vinte e cinco metros quadrados) do local 
destinado à fiéis ; 
k) Teatro, Cinema e similares: 01 (uma) vaga para cada 25m2 (vinte e cinco metros quadrados) 
de auditório ; 
1) Edifícios de Micro Indústria: 01 (uma) vaga para cada 100m2 (cem metros quadrados) de área 
construída ; 
m) Edifícios para Indústria de Pequeno Porte: 01 (uma) vaga para cada 200m2 (duzentos metros 
quadrados) de área construída; 
n) Edifícios para Indústria de Médio Porte: 01 (uma) vaga para cada 250 (duzentos e cinqüenta 
metros quadrados) de área construída; 
o) Edifícios para Indústria de Grande Porte: 01 (uma) vaga para cada 300m2 (trezentos metros 
quadrados) de área construída; 
§2º- Para os usos mistos, o cálculo do número de vagas será proporcional a cada tipo de uso. 
§3º- Pàra usos não especificados, a área de estacionamento será fixada pela Administração 
Municipal , tomando por base, no mínimo, 01 (uma) vaga para cada 120,00m2 (cento e vinte 
metros quadrados) de área construída. 
§ 4º- Os estacionamentos a que se refere o presente Código de Obras e Posturas Municipais, 
quando localizados em área de subsolo , não serãocomputados na área máxima edificável, 
devendo, no entanto, obedecer aos recuos regulamentares. f 
§ 5°- Para efeito de aplicação deste Código de Obras e Posturas Municipais, fica definida 
como área de subsolo, aquela não habitável e não destinada à permanência humana, abaixo da 
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cota mínima do terreno, sendo esta a menor cota do passeio em relação ao terreno. 
Ta be la abaixo em anexos. 
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ESTREITO 
UV UU li IJÇOUTUIÇÁO 
§ 6°- Para efeito de aplicação deste Código de Obras e Posturas Municipais, ficam 
considerados como estacionamento de veículos, as áreas reservadas às paradas e aquelas 
destinadas à circulação interna dos mesmos. 
a) é considerado "Edifício Garagem", aquele que destina para tal fim mais de 50% (cinqüenta 
por cento) de sua área total construída. 
b) para efeito de ocupação do solo, os respectivos "Edifícios Garagem" obedecerão aos mesmos 
parâmetros estabelecidos para as demais edificações na zona a que pertencem. 
§ 7°- O projeto de edificação, para fins de estabelecimentos coletivos ou garagens, deverá ser 
acompanhado de um esquema de funcionamento para a sua aprovação pela Administração 
Municipal. · 
§ 8°- Compreende-se por esquema de funcionamento a posição e dimensionamento dos 
acessos, canaletas de espera, guaritas para recebimento e entrega dos veículos, bilhetes e 
cobranças, a localização, número e dimensionamento das vagas para o estacionamento de 
veículos e o sistema de circulação a ser adotado. 
§ 9°- Os estacionamentos coletivos deverão possuir uma área de acumulação, ou seja, 
canaletas de espera junto a sua entrada , no nível do respectivo logradouro público que lhe dá 
acesso , de acordo com o quadro a seguir: 
10°- As vagas deverão possuir dimensões mínimas de 2,40m (dois metros e quarenta 
centímetros) x 5,00m (cinco metros), devidamente demonstradas no projeto. 
§ 11 - Quando no mesmo terreno coexistirem usos e atividades diferentes, o número de vagas 
exigidas deverá ser igual à soma das vagas necessárias para cada um dos usos e atividades. 
§ 12 - Vagas de estacionamento cobertas e edificadas não poderão ocupar a área 
correspondente ao afastamento frontal. 
§ 13 - Nos usos e atividades que necessitarem de estacionamento frontal , este deverá existir 
em uma área com, no mínimo, 3m (três metros) além do recuo mínimo exigido para cada zona e 
prever acesso para pedestres de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte) de largura . 
§ 14 - As rampas de acesso deverão ser construídas dentro dos terrenos, iniciando-se a partir 
do al inhamento predial. 
§ 15 - As edificações públicas no Município de Estre ito , de propriedade do Município, Estado e 
União, deverão, obrigatoriamente, sob pena de não concessão do alvará, ser dotadas de rampas 
ou dispositivos mecânicos - respeitando as determinações da ABNT - que facilitem o trânsito de 
deficientes físicos e idosos . 
Seção XVIII 
Áreas de Lazer e Recreação 
Art. 116.Todos os conjuntos habitacionais ou agrupamentos residenciais - casas, casas em série, 
edifícios de habitação coletiva , quitinetes, apart-hotéis, "f/at-services" - com cinco ou mais 
unidades de moradia, deverão ter uma área mínima destinada à recreação e ao lazer, que deverá 
obedecer aos seguintes requisitos mínimos: 
1. 6m2 (seis metros quadrados) de área para recreação por unidade de moradia; 
li. localização em áreas sempre isoladas e contínuas, sobre os terraços ou ainda no térreo, 
desde que protegidas de ruas , locais de acesso e estacionamento para veículos . 
Parágrafo · Único: A área destinada à recreação não será computada como construída e, em 
nenhuma hipótese, poderá receber outra finalidade. 
TÍTULO VI 
INSTALAÇÕES DAS EDIFICAÇÕES 
CAPÍTULO XIX 
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CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 
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ESTREITO 
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Art. 117 .As instalações e equipamentos abrangem os conjuntos de serviços complementares 
executados durante a construção de um edifício e serão projetados, calculados e executados 
visando à segurança, à higiene e ao conforto dos usuários, de acordo com as disposições deste 
Código de Obras e Posturas Municipais e das normas técnicas oficiais. 
Art. 118. Consideram-se instalações e equipamentos: 
1. depósito de lixo; 
11. gás canalizado; 
Ili. sistema hidráulico; 
IV esgoto e água pluvial ; 
V. luz e força ; 
VI. elevaqores; 
VI 1. comunicação; 
VIII. condicionamento ambiental ; 
IX. sonorizarão; 
X. incêndio; 
XI. pára-raios. 
Seção 1 
Instalações para Depósito de Lixo 
Art . 119.Toda edificação, independente de sua destinação, deverá ter abrigo ou depósito em local 
desimpedido e de fácil acesso, com capacidade adequada e suficiente para acomodar os 
diferentes componentes do resíduo sólido, obedecendo às normas estabelecidas pela autoridade 
competente. 
§ 1° - É proibida a instalação de tubo de queda para coleta de resíduos sólidos urbanos, nos 
edifícios comerciais ou residenciais . 
§ 2° - É proibida a utilização de tubos de quedas existentes para a coleta de lixo em edifícios 
comerciais e residenciais . 
§ 3° - Conforme a natureza e volume do lixo ou resíduos sólidos serão adotadas medidas 
especia is para sua remoção, obedecendo às normas estabelecidas pela Administração Municipal. 
§ 4° - Será proibido incinerador de resíduos sólidos em edificações residenciais , comerciais e 
de prestação de serviços. 
§ 5° - Os compartimentos destinados à incineração de resíduos hospitalares e congêneres 
deverão obedecer às normas específicas, estabelecidas pelo gabinete técnico, para a sua 
construção e operação. 
Art . 120.Toda edificação destinada à instalação de indústria poluente ficará obrigada à 
implantação de medidas para eliminar ou reduzir, a níveis toleráveis , o grau de poluição, com o 
reaproveitamento de resíduos e subprodutos, de acordo com a regulamentação e a legislação 
pertinente. 
Seção li 
Instalações de Gás Canal izado 
Art. 121.A instalação de equipamentos de distribuição interna de gás canalizado obedecerá ao 
disposto nas normas técn icas oficiais em vigor no país, bem como às normas de segurança contra 
incêndio do Corpo de Bombeiros. 
§ 1 ° - É obrigatória a instalação de chaminés para descarga dos gases de combustão dos 
aquecedores a gás 
§ 2° - Nos edifícios sem instalação central de gás, os compartimentos que possuírem botijões 
de gás destinados a fogões e aquecedores deverão ter ventilação natural. 
Avenida Chico Brito, 902, Centro, CEP: 65.975-000. 
E-mail : prefeito@estreito.gov.br 
ESTADO DO MARANHÃO 
PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTREITO- MA 
CNPJ: 07.070.873/0001-IO 
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ESTREITO 
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Art. 122.É obrigatória a instalação de Central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - tipo de 
instalação em que os recipientes são situados num ponto centralizado e o gás é distribuído 
através de tubulação apropriada até os pontos de consumo - em edificações com 4 (quatro) ou 
mais pavimentos, bem como em hotéis, restaurantes, panificadoras, confeitarias e demais 
edificações ou estabelecimentos que utilizem mais de um botijão de gás tipo P45 (quarenta e 
cinco quilos) de GLP ou conjunto de botijões tipo P13, independente do número de pavimentos ou 
área construída . 
Art. 123.A central de gás, canalização, medidores e demais equipamentos deverão atender as 
normas de segurança contra incêndio do Corpo de Bombeiros. 
Art. 124.A central da GLP deverá obedecer aos seguintes critérios: 
1. ser instalada na parte externa das edificações, em locais protegidos do trânsito de veículos e 
pedestres, mas de fácil acesso em caso de emergência ; 
li . ter afastamento mínimo de 2m (dois metros), das divisas , e de 1m (um metro) , da projeção da

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