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RESUMO NP1 PSICOLOGIA FENOMENOLOGICA

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RESUMO NP1 – PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA
Hegel: Trouxe discussões como fenomenologia do espírito, falando de algo diferente que o ser humano tem e não adianta a ciência ficar cartesiano. Pessoas acharam que ele estava “se perdendo”. A sensibilidade que temos é, muitas vezes, ignorada pela ciência. O “diferente” é a intuição. Ciência não dá crédito para isso, pois não é “provável”.
Husserl: vem da matemática e sistematiza (objetiva) as ideias de Hegel, tentando criar um método para se portar diante de um indivíduo. Propõe uma reformulação ao olhar da Psicologia trazendo a noção de intencionalidade e o método fenomenológico como leitura para se compreender o fenômeno.
-Não agimos ao acaso, para tudo há um motivo. A Psicologia conversa com quem age. O desafio é que nem sempre a pessoa sabe a intenção. Temos responsabilidade pelos nossos atos, mesmo não sabendo. Utilização do método fenomenológico para que a leitura do outro seja embasada. 
-O método fenomenológico propõe cuidados para não interferir no tratamento. 
-Intencionalidade, movimento que nos induz a atitude e respeito ao método (ato ou estado de consciência adaptado a uma intenção, a um projeto). Ex: Quando eu olho o objeto e atribuo uma função a ele.
-Abona (no sentido de não ficar preso a; se aventurar a conhecer o indivíduo independente da queixa, não ficar encaixando-o nas teorias prévias que já temos conhecimento) a ideia de uma teoria prévia do conhecimento humano, propõe sim uma abertura ao conhecimento e à descoberta do ser. 
-Causa insegurança porque não oferece uma prática que conduza a procedimentos predeterminados, parecendo ser muito livre, o que pode gerar falta de cuidado. 
-A fenomenologia não nega que os transtornos existam, mas além deles, existe uma pessoa. É necessário investigar e não partir para a comodidade de classificar, enquadrar.
-As técnicas fenomenológicas são sustentadas no seu estudo e aprimoramento para se adaptar à realidade da pessoa (como se portar, como formular uma pergunta). Trabalha muito com a experienciação (ajudar que o sentimento apareça, além da explicação intelectual). Não é uma técnica predeterminada, e sim construída através dos nossos conhecimentos. 
-Ser-aí: ser no mundo se relacionando consigo, com as coisas e com os outros (vivendo). 
-Ser-com-os-outros: ser se relacionando com os outros. 
-Ser-para-o-fim: ser em contato com a morte. (Finitude)
-Ser-em: ser para o mundo e relação com temporalidade.
Suspensão: A Fenomenologia exige a suspensão, a colocação entre parênteses a cada vez de crenças, pressupostos, preconceitos. Necessária para que se possa conhecer o que se busca conhecer – colocar de lado as crenças.
-Enfatiza a intencionalidade como mobilizadora do ser e necessária de se conhecer, adotando-se postura “analítica” e “reflexiva” para se chegar às coisas mesmas (essência, origem): a análise é construída na relação com o outro, a partir do que ele diz (e não ao que achamos). Não é o que a teoria afirma, e sim o que a pessoa fala e vivencia. O importante é fazer sentido para a pessoa.
-Acredita que o ser não é estático, mas sim se constitui a partir das vivências e sentidos atribuídos por ele no decorrer de sua vida.
- A Fenomenologia ''suspende'' a ''cisão'' sujeito-objeto – Suspende a hipóteses, pois, a psicologia fenomenológica parte de posicionamento, convidar a um olhar novo.
-Abandona a concepção naturalista do ser humano para a adoção de uma atitude antinatural ou epoché.
- Epoché: Significa ''ter sobre'', reter-se – seu sentido é um projetar-se para trás, possibilitando o ''ver''. - Suspende a atitude natural e promove um estranhamento metódico.
- A crítica da fenomenologia é que a ciência tradicional se apegou demais a ênfase na busca da verdade absoluta no fazer científico, à necessidade de mensuração dos fenômenos psíquicos e à atribuição de natureza psicofísica ao seu objeto de estudo.
Redução eidética: busca da essência das coisas, do que é invariável (repetição comum de a pessoa trazer), redução ao que é. Como uma limpeza dos atos para se aproximar do indivíduo. Tentar ao máximo chegar à essência. 
Redução fenomenológica: suspensão de concepções, julgamentos diante da compreensão do fenômeno, atendo-se às evidências que se apresentam à consciência. Usamos a consciência (de estar aberto a algo, abertura a determinadas experiências), seguido pela intencionalidade de responder a experiência.
Senso comum: Apego a vivências pessoais (nos apegamos porque somos humanos), conhecimento ambíguo e duvidoso, conhecimento adquirido do que se observa (a partir do que vemos, fazemos generalizações).
Conhecimento científico: 
-O psicólogo deve controlar o senso comum e, ao mesmo tempo, é um pesquisador em qualquer contexto.
-Nem sempre o sentido que damos a uma palavra ou expressão é o mesmo que a pessoa vive. Temos que entender o sentido que a pessoa atribui aquilo. 
-O psiquismo não é determinado previamente, a consciência se realiza por meio de seus atos e dos sentidos a ele atribuídos.
-Compreendemos a existência de tal forma que para nós não é necessário acrescentar a ela aquela estrutura interna chamada psiquismo, a qual só seria necessária se nossas concepções de homem e mundo se fundamentassem no pensamento tradicional da metafísica, que separa homem e mundo, mente e corpo, sujeito que conhece e objeto do conhecimento. 
-Pistas são sempre pistas. A fenomenologia tira a centralização do psicólogo. O problema é afirmar em relação a pista.
Sartre: “o sujeito emocional e o objeto da emoção estão unidos numa síntese indissolúvel”:
-O homem está condenado a ser livre, por isso carrega nos ombros o mundo inteiro. -Tudo é feito pelo homem. -Cada pessoa é uma escolha absoluta. 
-O homem se encontra só (mesmo compartilhando nossos sentimentos com o outro). Só diante das escolhas, da responsabilidade. As pessoas não substituem nossa relação com nós mesmos. Não adianta conviver com os outros sem uma relação consigo mesmo (necessário ter valores, personalidade). 
Heidegger: se precisamos buscar a origem das coisas para entender o sentido das coisas. 
-Propôs a compreensão do ser humano. 
-O homem em busca de si mesmo: nós nos buscando na vida.
- O homem em busca de si mesmo. 
-A interrogação deve ser constante em direção a nós e ao outro. 
-Buscar as coisas mesmas. 
-Cuidado com o que provoca sua atenção ou interesse para não conduzir para um só caminho.
- Sujeito e Objeto (Subjetividade-relação).
-Essência: o que é o que é - consciência: o que se quer dizer.
-O que é para a pessoa, não para o psicólogo. 
-Consciência é o primeiro alerta para responder a situação. 
-Chegando na essência, tem acesso aos atos da consciência e então na intencionalidade (o que quer dizer). 
-Compreender a ontologia do ente homem, seu modo de ser e de conhecer.
Ser-aí (Dasein): Ser no mundo com as coisas, com as pessoas com o mundo - sentido, maneira de viver, tom que damos para a vida. Dá o tom para o ''ente'' (corpo, objeto, matéria, fisiológico) - mundo de sentidos (Coexistência).
-Unindo Ser e Ente, teremos um Ente seguido de um Ser-aí (que se relaciona com o mundo) - A Fenomenologia propõe se aproximar do Ser.
-Ontologia: ciência que estuda o Ser (busca a essência, origem e olha para dentro). Não faz generalizações, não faz das suas hipóteses e teses generalizações porque cada um é um. 
-A fenomenologia propõe uma investigação que interrogue a ações humanas orientadas para a descoberta do homem mesmo, seu estar-sendo-no-mundo. .
Redução eidética: busca da essência das coisas, do que é invariável (repetição comum de a pessoa trazer), redução ao que é. Como uma limpeza dos atos para se aproximar do indivíduo. Tentar ao máximo chegar à essência. A repetição / invariável não é o que não muda, mas o que nos chama atenção, que se repete muitas vezes na pessoa (sentimento, comportamento).
Metafísica: -O ser está separado do ente. - Ele é a essência, é patente, visível a partir da ideia que se tem dele. - O conceito dele nos aproxima da permanência. -Visão naturalista.- Metafísica se distancia da essência.
Fenomenologia: -O ser é o que aparece, o que se manifesta. - O ser não é permanente (ele aparece e desaparece). - A aparência é o estado de vir-a-ser da existência. - Se o ser e o ente não estão separados, devo buscar o sentido (no ser). 
Aparência: o que vem, o estado da pessoa, que tem a ver com a existência dela.
-O que representa então o olhar fenomenológico? É estar livre para abrirmos para o outro (cliente). Abertura esta que pressupõe conhecermos quem somos (psicólogos) e como somos, nossos valores, crenças e nosso posicionamento diante do mundo, nossos preconceitos... assim teremos uma atitude de abertura ao outro. - A origem do pensamento está na angústia na dúvida e na incerteza da própria condição.
-O modo de pensar atua sobre o modo de ser do ente. A forma como somos, nossos valores, nossos paradigmas atuais influenciam nosso modo de ser.
-Ocidente: hábitos, maneiras de conduzir a vida. O ocidente interfere no nosso modo de ser (pode aumentar angústias pelas manipulações da cultura). Faz um movimento contrário à saúde e, se não seguir, será cobrado. Não vamos negá-lo, e sim entendê-lo. 
-Fenomenologia opõe-se a negação buscando apontar o ser no mundo a abandonar os vícios do olhar pois o sentido de tudo pode mudar (necessário ter uma abertura para ouvir o cliente, o que tenho certeza agora, pode fazer repensar outros conceitos). 
- “O ser das coisas (...) está no lidar dos homens com as coisas, no falar, entre si, dessas coisas e no modo de lidar com elas...”. 
-O que Heidegger vem propor: rompimento com olhar que busca a relação entre sujeito e objeto do conhecimento, redefinindo compreender para o ser; interpretar o que está menos aparente para o próprio ser a partir da experiência. 
-Ente: ser (pessoa, sujeito, indivíduo, corpo, objeto, matéria). Ele é o significado da expressão. Nos ajuda a ter acesso aos sentidos. 
-Dasein: Ser-aí (Ser-no-mundo). Ser, o que nos causa interesse, o que está em questão. Mundo é o onde é o como as coisas são para o ser. O ser dá sentido à expressão. Ente com a sua essência. Causa interesse para a Fenomenologia porque traz a essência, os sentidos e como cada um vivencia suas experiências. 
-Mundo: onde os fatos estão acontecendo. O Ser se relaciona com essas coisas a partir do sentido dele (sentido a expressão, ao vivido, ao que é de fato). 
-O ser é a própria existência: “...nós não apenas somos, mas percebemos que somos. E nunca estamos acabados, como algo presente, não podemos rodear a nós mesmos, mas em todos os pontos estamos abertos para o futuro (...) estamos entregues a nós mesmos. Somos aquilo que nos tornamos”.
Encontra-se: como está se sentindo (Amor, sentimento, humor, emoção).
Entender: Modo de lidar com um comportamento ou algo familiar - Não fico falando e reproduzindo as mesmas coisas sempre, pois já sei algumas coisas a respeito de algo e não preciso reproduzir a mesma ideia. - ex: quando entro na sala e vejo um cartaz, já sei para o que funciona (aviso), há um entendimento prévio das coisas.
Discurso: Interpretação do contexto, do que está acontecendo nas relações (códigos e coisas) - Uma interpretação de acordo ao entendimento. Ex: A Bíblia.
Hermenêutica: ciência voltada para a interpretação (como ela se dá?)
-Princípio da experiência: é temporal e refere-se à própria atitude que temos com a vida que vivemos. Acompanha o momento vivido, sofre influências e está ligada à como vivencia. Tudo parte da experiência de cada um e da vivência de cada um sobre essa experiência. 
-Princípio da expressão: de vida, o que não significa dizer que seja o símbolo (sentimento) do que vivemos, mas o espelho da marca da vida no interior do homem. São sentidos que damos para diferentes coisas, o que não representa necessariamente nossos sentidos. Somos o que nós sentimos, vivemos. 
-A emoção é biológica. O sentimento é a interpretação dada ao que ocorre internamente. A afetividade é o processo que envolve a relação com o outro. 
-Princípio da acessibilidade: fazer a existência ser acessível a ela mesma (o ser-no-mundo para si mesmo). Formular perguntas que o ajudem a chegar a ele, e não às respostas que esperamos. 
-Cuidado para não ficar focado na queixa e na necessidade de responder ao outro o que ele veio buscar. Devemos estar abertos para suspender a queixa e entender quem é o ser-aí e o sentido que estão atribuindo às situações.
-Olhar para o paciente requer reconhecer os seus movimentos de propriedade (dar conta, chegar onde almejo ser melhor) e impropriedade (momentos de instabilidade).
Ideia de Finitude: Ser Mortal (Ideia que você acaba – angustia da finitude - consciência da finitude nos torna humanos - só o humano se relaciona com a morte) - A morte impõe sobre o ser humano a impotência. Ela convence o homem da finitude da vida. Porém na memória do tempo nada acaba. Tudo o que foi é. Nós passamos, mas nosso ato fica. - O homem é definido pelo ''tempo'', que é a possibilidade de que cada uma das possibilidades do homem se perca, e pela morte que é a possibilidade da impossibilidade, por ser ela o que finda todas as outras. Nesse sentido ele entende que a ''temporalidade'' (relação morte/tempo) determina essencialmente a natureza do homem
Culpa: nos perdemos diante desse sentimento; nos culpamos pelo que cometemos e também pelo que deixamos de ter feito.
-Conhece o outro possibilita identificar a relação de projeção dentro do outro (transferência e contratransferência). -Temos um duplo de si (eu e o outro, relação complexa, através do outro vê a si próprio). -O olhar provoca respostas (o olhar dá o feedback). 
Desejos: Fala-se dos sonhos, não daquele a qual temos quando dormimos, más aquele quando sozinhos na cama esperando o sono chegar... Sonhamos com muitas coisas próximas e pequenas. Ex: o fim de semana, a viajem que desejamos...
- Sonhos são bonitos, más porque muitas das vezes os escondemos?
Quando contamos nossos sonhos ao outro, ele pode não entender, o sonho se torna frágil, se desmorona.
O sonho bom pode me fazer ficar enorme, já o sonho ruim, pequena quando na realidade. - O sonho pode me fazer ficar fraco.
Ex: Sonhar com uma menina, que estou muito ligado a ela e ela a mim – me faz ficar forte – Sonhar que ela não está ligada a mim, não gosta de mim – me faz pequeno na realidade quando estou perto dela.
Sonho bom (Desejo) me faz grande – Sonho ruim (realidade) me faz pequeno.
Autentico: está no fato dela prescindir das convencionalidades ou de heteronomias como guias imperativos. Em última análise é um agir fundamentalmente livre, e neste sentido, comprometido com um projeto humano que inclui suas circunstâncias - facticidades; bem como, sua responsabilidade de fazer-se mediante a coexistência.
Inautêntico: converte o homem em algo diluído e sem face - estrangeiro a si - denominado aqui de impessoal. O que surge desta situação é o projeto humano naufragado na dimensão definida pelo nós. O nós, então, submetemos o homem à coletividade. O habitual, o costumeiro, se dá impedindo o diálogo e massificando o homem-sujeito. Dessa inautenticidade teremos o surgimento do homem-massa, produto daquilo que chamaremos de publicidade.
Existência:
-1° nível do processo terapêutico: sermos agentes dos próprios atos e falar deles na terapia. - 2° nível do processo terapêutico: ser expectador da própria ação. - 3° nível do processo terapêutico: narrar (me ouvir). - 4° nível do processo terapêutico: narrar para me levar à consequência. - 5° nível do processo terapêutico: julgamento (que nos prepara para a continuidade ou não de nossas ações – consciência) para sermos autores de nossas vidas.
-As pessoas buscam ajuda e querem respostas rápidas. Alguns terapeutas se perdem nessa necessidade de ajuda e acabam “levando o cliente pra casa”. 
-Estender a mão é uma parceria onde a própria pessoa fará as descobertas, nós apontamos os riscos e a decisão é dela. Se dermos o caminho, tiramos a condição humana de pensar sobre si. O processo terapêutico gera uma dependência temporária,pois a pessoa descobre alguém que o escuta, e depois
Nosso desafio: -Dedicar-se na compreensão e estudo da teoria. Colocar-se aberto a própria experiência de estudar a Fenomenologia: “ser junto... Permanecer junto”. Não basta só ler, tenho que estar junto da leitura e ter tempo para refletir. - Um compartilhar de experiências. Cuidados com os exemplos pessoais para não se perder nisso. - O desenvolvimento de uma prática. - Uma mudança de paradigmas utilizados na prática do aprendizado: aplicar a partir de uma referência. Não podemos entrar em uma ação terapêutica sem saber que teoria está usando. -Adotar uma concepção própria do conhecimento e não a encaixar em algo já aprendido. Em algum momento do processo, temos que refletir o que pensamos sobre as coisas, não basta apenas reproduzir autores e sim usar a intuição. -Busca do sentido através do vivido (experiência que vem à tona).
Noção de tempo: - Nos criamos o tempo que o tempo é. Ele nos coloca em situação de vulnerabilidade. - O tempo é extensão e criação da realidade humana: criamos o tempo, mas não o determinamos. - Ao mesmo tempo em que é noção condição, nos coloca em condição de impermanência, de impropriedade. - O tempo representa a construção do homem, diante da impropriedade, diante da impotência, diante do limite, diante da morte. - Nossa tendência: negar o tempo, querer controlar a impermanência. - Quando olhamos o que perdemos, pensamos nos possíveis tempos futuros. Se negamos a perda, podemos fazer as mesmas escolhas e seguir os mesmos caminhos. 
Nossa meta: - Resgatar, conhecer o fenômeno é sua singularidade. - Evitar a profecia auto realizadora: a criança acreditar que não cabe a ela a responsabilidade de sua existência (tira a responsabilidade da criança de dizer quem é). - Evitar a promoção do medo é solidão (se fizer isso, vai acontecer aquilo). - Possibilitar à criança a sua entrega a si mesma, permanecendo o mais longo possível em sua condição, voltada para si mesma. 
Ass. Anderson Gouveia – UNIP Sorocaba 2018 – Curso de psicologia 7° Semestre.

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