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Teoria Geral do Estado e Ciência Política

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Teoria Geral do Estado e
Ciência Política
Teoria Geral do Estado
 Fenômeno Estatal – Poliedro Multifacetário 
Prisma das ciências jurídicas/sociais:
a. Sociedade estatal pautada no Direito: na lei
b. Sociedade política apta a resolver suas 
necessidades:
 Historia
 Sociologia
 Economia politica
 Filosofia
 Antropologia
 Sociologia jurídica (vincula fato jurídico e o fato social).
c. Nível de importância: iguais, embora prepondere 
uma ou outra dimensão.
d. Multiplicidade: não é processo imperfeito, mas 
dificuldade do estudo.
Teoria Geral do Estado
 Teoria do Estado
Ciência do “SER”, em juízos de existência, 
realidade do Estado; em comum não cada 
um.
 DIREITO CONSTITUCIONAL
Ciência do “DEVER SER”
Teoria Geral do Estado
 ORIGEM: Ciência Síntese
◦ ARISTÓTELES: investigava e observava. Platão buscava Estado ideal. Faltou 
profundidade de estudo.
◦ SANTO TOMAS DE AQUINO – Santo Agostinho: Justificativa teológica. Igreja 
acima de tudo, poder espiritual e social.
◦ MAQUIAVEL: Visão politica; Estado é senhor. Fins justificam os meios para o 
príncipe. 
◦ JEAN BODIN: Príncipe soberano. LOCKE, HOBBES, ROUSSEAU: Contrato 
social, com direito natural. Caos politico e estado de natureza, sem leis, só as 
naturais.
◦ MONTESQUIEU: Divisão de poderes.
◦ HEGEL: Homem a serviço do Estado.
◦ JELLINEK: “Teoria geral do Estado”, repercutiu no mundo.
◦ BRASIL: 1940 e 1944.
◦ Século XX: Estado nazista, comunista, socialista, liberal, social, de direito, 
democrático... e globalização. 
Teoria Geral do Estado
 Método 
 Base – dúplice aspecto estatal:
◦ Normativo e sociológico
 Indução – Dedução – Analógico 
 Complexo, dialético: jurídico: aspecto 
lógico e formal do Estado; sociológico: 
aspectos histórico-sociais;
 Justificativo: fundamentos e fins do 
Estado; politico: poder estatal e 
soberania.
Teoria Geral do Estado
 OBJETO
a. Filosofia do Estado: valores éticos da pessoa 
humana;
b. Exclusivismo jurídico: KELSEN – Estado e direito 
uma única realidade. Fatos sociais desprezados. 
Estado é ordem jurídica, organizada: não é 
Estado a sociedade primitiva, nem a ordem 
jurídica internacional.
c. Exclusivismo sociológico: LASSALE – Estado 
como realidade social; os fatos constituem o 
ordenamento jurídico. Constituição é reflexo dos 
fatores reais do poder, que regem a sociedade. 
Sem eles não existe. O jurídico reduz-se a 
descritor dessas camadas sociais.
d. Culturalismo realista: síntese abarcando 
Teoria Geral do Estado
 Terminologia 
◦ TEORIA GERAL DO ESTADO
 Trata Estado abstrato, seus direitos e 
obrigações, implicações jurídicas. Estado como 
pessoa jurídica tem poder jurídico com caráter 
politico. 
◦ CIÊNCIA POLÍTICA
 Trata Estado mais concreto, sua organização 
politica e comportamentos políticos, sem 
considerar elementos jurídicos. 
Território
 Conceito
Térreo (verbo latino aterrorizar)
◦ Território é a universalidade das terras 
dentro dos limites de cada Estado, 
podendo o magistrado desse lugar 
afugentar ou aterrorizar o invasor
 URBIS: ruas, edifícios...
 CIVITAS: o homem romano ou não 
 Lugar onde o ESTADO exerce a força, 
coerção, violência
Território
 Base Física
◦ Extensão de Terras, Águas e Céu
 Base ideal jurídica
◦ Navio e avião com bandeira de país
◦ Embaixada e representações diplomáticas
 Base Pessoal
◦ Não tem propriedade sobre povo/pessoas
 Base Extraterritorial
◦ Estado alcança cidadãos no exterior
Território
 Definições
◦ Hildebrando Accioly, Henry Bonfils, Pedro 
Calmon, Paulo Bonavides
 Espaço, base física submetida a soberania do 
Estado
◦ Leon Duguit, Salvetti Netto, Ferrucio 
Pergolesi:
 Porção do globo terrestre onde o 
Estado/Governo exerce seu poder de império
◦ Hans Kelsen
 Âmbito de validade da norma jurídica
Território
 Limites
a. Ad Maria
Alcance: até o alcance da vista humana
Tiro de canhão (ubi vis ubi jus): ONU 3 a 12 
milhas náuticas – 22km
Plataforma Continental 200 milhas
Náutica: ONU reconhece 350. Excluída área de 
natal até Espírito Santo
Brasil: 8.5MM + 3.5MM (zona econômica 
exclusiva – ZEE) mais 712 mil = 12.712mm
 Interesse Econômico
Águas Internacionais: civis ou militares sob 
jurisdição de sua bandeira
Território
 Limites
b. Ad Sidera: camada atmosférica
Direito Astronáutico / Interestelar: direito 
internacional – ONU Resolução 1721 – direito de 
cada Estado fazer explorações, fixou ainda 
inaproprieabilidade jurídica dos corpos celestes
Espaço Aéreo: WESTLAKE afirma a soberania 
plena
Passagem Inocente: aviões e navios civis
Passagem monitorada: navios e aviões militares 
sob a bandeira de seu país. Sem autorização 
cabe direito de perseguição, aviso e abate até 
confins territoriais e em águas internacionais. 
SEMPRE sob jurisdição desse país
Território
 Limites
c. Ad Inferos: camada subsolo
d. Fronteiras 
Faixa estratégica de largura limitante para 
soberania. ZONAS de influência comercial, 
militar, etc.
NATURAIS: rios, montanhas, etc. que 
aproximam os povos com via de acesso
ARTIFICIAIS: linhas geodésicas com postos 
aduaneiros etc.
LIMITE: linha divisória jurídica
Território
 História
a. ESTADO ANTIGO: unidade geral sem qualquer divisão 
territorial
b. ESTADO GREGO: CIDADE-ESTADO polis. Autarquia.
c. ESTADO ROMANO: abrange o cidadão, o estrangeiro e 
o conquistado numa unidade sob império do povo 
romano
d. ESTADO MEDIEVAL: nasce com o enfraquecimento do 
romano por influência dos bárbaros, mas sob influência 
da IGREJA que afirma a unidade política do 
IMPÉRIO/IMPERADOR. Contudo feudos com regras 
próprias.
e. ESTADO MODERNO: burguesia influenciando para 
abolir impostos cobrados pelos nobres/barões e 
aceitando o monarca
f. ESTADO ABSOLUTISTA, concorrendo com a oferta de 
capital: período em que se afirma poder soberano com 
delimitação territorial 
Território
 Tamanho: diversos
 Mínimo: áreas menores que 10mil kmq
 Departamentos de Ultramar: exemplo da 
França
 Territórios autônomos
 Nação sem território:
 Palestina ANP
 ONU – 1947 – Israel
 Nação Cigana
 Apátrida (não titular de nacionalidade)
 Apólida (sem pátria)
Território
 Venda:
◦ Parcial aceita
◦ Total excluída absolutamente
 Perda:
◦ De direito nunca
◦ De fato sim
◦ Temporária possível
 Uso:
◦ Em benefício do cidadão
 Característica fundamental:
◦ Impenetrabilidade
Soberania
 Termo embaraçoso, observação feita 
por Kaplan e Katzenbach, parecendo-
lhes que o seu uso impreciso e 
indisciplinado talvez se deva ao fato 
de haver-se tornado um “símbolo 
altamente emocional”, amplamente 
utilizado para conquistar simpatias em 
face das tendências nacionalistas que 
vêm marcando nossa época.
Soberania
 História
I. Cidade Estado – Grega: Autarquia –
Autossuficiente
II. Roma – Império: potência do povo 
romano
III. Idade Média: Senhorial – Século XII
Real. Barão: em seu Senhorio – Século 
XIII
Soberano Supremo – Rei
A. Em face dos barões
B. Em face do Papa
Soberania
 Século XVI e século XIX
◦ Jean Bodin (os seis livros da República)
◦ Poder Absoluto e Perpétuo da República 
indeterminadamente.
◦ Cede às leis divinas naturais
◦ JJ. Rousseau: Contrato – Corpo Político
◦ Século XIX – Soberania Nacional: Revolução 
Francesa. Nação – Povo
◦ Alemanha – Soberania: Poder Político – Pessoa 
Jurídica - Estado
Soberania
 Titularidade
◦ Teocrática – Deus
◦ Democracia – Povo – Nação
◦ Estado – Pessoa Jurídica
Soberania
 Cunho Político e Jurídico
◦ Cunho Político: expressão da força.◦ Cunho Jurídico: limita força – pressupõe 
igualdade e respeito recíproco.
◦ Jellinek: nenhum poder acima ou ao lado 
internamente. Nenhum superior 
externamente.
Soberania
 Características
◦ Una – Inalienável
◦ Imprescritível – Perpétua
◦ Originária – Exclusiva
◦ Coativa – Coercitiva
◦ Incondicionada (Condiciona-se a si)
◦ Indivisível (Divisão de funções)
◦ Coordenadora no exterior
◦ Subordinante no âmbito interno
Soberania
 Extinção
◦ NUNCA
◦ Se e quando: extingue-se o Estado –
povo - território
Soberania
 Extensão
◦ Território
◦ Cidadãos do Estado
◦ Cidadãos estrangeiros: não – SIC?
◦ Independência face a outros Estados
◦ Igualdade jurídica – política, econômica, 
militar, nem sempre.
Soberania
 Conceito
I. Político: poder incontrastável de querer 
coercitivamente e limitar competências. 
Jurídico ou legítimo: não interessa. Estado 
sem limites – Mais forte. Absoluto impondo 
suas determinações.
II. Jurídico: poder de decidir em última 
instância sobre atributividade das normas: 
eficácia do direito – fenômeno submisso ao 
direito.
III. Culturalista: poder da nação de organizar-
se juridicamente e fazer valer em seu 
território a universalidade das decisões nos 
limites da ética da convivência social. 
Nação?
Uso da coação nos limites da reserva legal.
Soberania
 Estado
Estado Patrimonial
Estado de Polícia
Estado de Direito
Estado Democrático de Direito
Estado Social
População – Povo
1. População:
Conjunto de habitantes que vivem no 
território ou nele se achem 
temporariamente, compreendendo 
cidadãos, estrangeiros e apólidas 
(apátridas).
2. Povo:
Conjunto de indivíduos que participam da 
formação do Estado, do Exercício do 
Poder Soberano e da fiscalização do 
governo, mediante vínculo jurídico 
permanente.
Cidadão
3. Cidadão
É quem a lei cada Estado define como tal. 
Cidadão de outro Estado é estrangeiro.
JELLINEK
Os que exercem atribuições: ativos
Os que são objeto de ação: passivos
JJ. Rousseau
Os membros da classe dirigente. E 
súdito: Subordinado a vontade geral
Cidadão
 Platão
Só os gregos filósofos. Excluídos escravos 
e mulheres e não letrados.
Graus de exercício da cidadania. Não há 
cidadão mais fraco ou mais forte: Só mais 
ativo.
Nação
4. Nação
Conjunto dos que se originam da mesma 
cêpa, falam a mesma língua, tem as 
mesmas aspirações, sentimentos, usos e 
costumes, mesmas tradições, mesma 
religião.
Compreende os nacionais e 
neointegrados-imigrantes.
A. Consciência Nacional: Querer unitário, 
vontade comum, chama inapagável, 
consciência de ser unidade ético-social.
Nação
B. Nação prescinde de território.
• Nação Palestina não tem território
• França: 4 Nações: Basca, Bretã, Provençal, 
Catalã. Nação Polonesa regida por vários Estados.
• Nação Árabe: Habita diversos Estados
• Nação Suíça: Várias línguas
• Nação Romena: Várias religiões
• Nação Eslava: Habita diversos Estados
• Nação Iugoslava: Composta de diversas nações 
livres em diversos Estados independentes.
• Nação Russa: Nação Mãe de diversas nações em 
diversos Estados independentes.
• Nação Cigana: Caso específico.
Estado e Nação
5. Estado e Nação
 Nação Base do Estado – Vinculação 
 Estado Mundial: Uma Nação ou mais Nações
 Estado Europeu: Uma Nação ou várias 
Nações
 Cidadania da UE e/ou cidadão do Estado 
membro
6. Estado Nacional – Mais forte porque 
múltiplo? Perfeito?
Estado Plurinacional – Mais forte 
porque múltiplo? Imperfeito?
Estado e Nação
7. Raça
Branca – Amarela – Vermelha – Negra
Raça pode diferenciar povos...
Raça superior? Não. Há momentos em que uma 
raça desponta mais que outra. Superação de 
estágios igual a todas. Raça não é base do 
Estado: Hitler?
Separação de Poderes
Racionalização do Poder
 História
1. Redução do Poder do Estado (Século XVIII)
2. Eficiência do Estado (Século XIX)
 Aristóteles
 poder deliberativo – magistratura governamental – jurisdição
 Locke para impedir o Estado Absoluto
 Poder Legislativo limitado pelo poder da comunidade – Poder Executivo limitado pela lei.
 Montesquieu
 Legislativo, Executivo (Direito das Gentes), Executivo (Direito Civil: Judicial)
 Constituição Americana – 1787
 Revolução – Constituição Francesa 1791
Separação de Poderes
 Princípios
◦ Segurança da Liberdade do cidadão
◦ Evitar concentração do Poder: Opressor
◦ Eficiência: Maior governabilidade
◦ Ordenação de funções
◦ Divisão do Trabalho – Descentralização de 
Funções, Órgãos
◦ Atribuições Indiscriminadas de Competências: 
evitar controles recíprocos com mecanismos 
para coarctar abusos
◦ Garantia no exercício do Poder
Separação de Poderes
 Conceitos
◦ Poderes: Confusão: Ditadura.
◦ Colaboração: Parlamentarismo
◦ Separação: Presidencialismo
Separação de Poderes
 Influências
oFenômeno das Massas
oSociedade política Complexa
oPartidos Políticos – Tratados como 
grupos intermediários de pressão, 
interesses e sindicatos
oBurocracia
Separação de Poderes
 Críticas
◦ Prevaleceu porque favorecia o Monarca Legislativo : Não 
representativo, burguês
Interferência ?? SIM e NÃO
◦ > Equilíbrio
Executivo X Legislativo (veto)
Judiciário X Legislativo (inconstitucionalidade)
Judiciário X Executivo (ilegalidade)
Legislativo X Judiciário/ Executivo (modifica, revoga lei).
◦ > Controle Recíproco pelos fatores de INFLUÊNCIAS
◦ > Quarto Poder e/ ou quinto Poder...
Brasil – Poder Moderador
Separação de Poderes
 Limites de Atuação
◦ Área Estadual: Controle, Limitação ou 
Equilíbrio entre órgãos constitucionais.
◦ Área Social: Equilíbrio de Poder entre os 
grupos.
Separação de Poderes
 Adequação buscando eficiência
◦ DELEGAÇÃO DE PODERES: Limitada no tempo, no 
objeto. Competências Indelegáveis
◦ TRANSFERÊNCIA CONSTITUCIONAL: Reforma 
Constitucional ou Emenda - Visando fortalecer o Poder 
Executivo para uma presença mais constante e atuante na 
vida social
◦ FUNÇÃO JURISDICIONAL DE CONTROLE – Karl 
Loewenstein
> Concordância do Poder Executivo e a Lei
> Constitucionalidade das leis do executivo e do 
Legislativo
> Decisão Arbitral em conflitos de outros poderes: 
JUSTICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA
Sistema de Freios e Contra 
Pesos
 Como decorrência da própria separação 
e da independência das funções 
desenvolvidas no âmbito do Estado, 
Montesquieu criou o Sistema de Freios e 
Contrapesos.
 Este Sistema significava a limitação do 
poder pelo próprio poder; ou seja, cada 
poder deveria ser autônomo e exercer a 
função que lhe fora atribuída, ao passo 
que o exercício desta função deveria ser 
controlado pelos demais poderes. 
(MONTESQUIEU, 1998).
Sistema de Freios e Contra 
Pesos
 O Sistema de Freios e Contrapesos é formado 
pela “faculdade de estatuir” e pela “faculdade de 
impedir”, possibilitando a influência mútua e o 
controle recíproco entre o Poder Legislativo e o 
Poder Executivo. A “faculdade de estatuir” deve 
ser interpretada como o poder de ordenar ou 
corrigir o que foi por outro ordenado; enquanto a 
“faculdade de impedir” consiste no poder de 
tornar nula a ação efetuada por outrem. 
(MONTESQUIEU, 1998).
 A aplicação das faculdades possibilita ao 
Legislativo examinar o modo como foram 
executadas as leis que elaborou, bem como, 
permitem ao Executivo o poder de frear 
iniciativas que tornariam o Legislativo em um 
poder despótico (MONTESQUIEU, 1998).
Sistema de Freios e Contra 
Pesos
 O Poder Judiciário, por sua vez, não tem 
faculdade atribuída, pois para Montesquieu, sua 
função era considerada restrita. 
(MONTESQUIEU, 1998). Até Montesquieu, não havia consenso quanto à 
forma mais adequada para a Separação dos 
Poderes. Ocorre que, após “O Espírito das Leis”, 
os Estados adotaram sua corrente tripartite 
como garantia das liberdades individuais, de 
forma a fazerem a separação tripartida constar, 
até os dias de hoje, nos textos constitucionais de 
países democráticos.
 Este fato acarretou na diminuição do 
absolutismo dos governos e, consequentemente, 
na transição do Estado Absolutista para o Estado 
Liberal.
Sistema de Freios e Contra 
Pesos
 TRÊS PODERES – TRÊS FUNÇÕES
1) Poder Legislativo – atos gerais
Faz as leis reguladoras
2) Poder Executivo – executa segundo as leis
Gerencia o orçamento público
Tem poder de Veto
Pode emitir Medida Provisória
3) Poder Judiciário – caso concreto examinado 
sob modelo abstrato da norma.
Guardião da legalidade
Fiscaliza ambos conforme limites e competências 
inscritas na Constituição
Ação de Inconstitucionalidade da Lei
Sistema de Freios e Contra 
Pesos
 Discricionariedade do Poder Executivo
◦ Exercício do Poder ou função observado
 Princípio da legalidade
 Princípio da reserva de atuação (*Locke)
◦ Banco Central
◦ Fisco
 Dogma da Separação Absoluta Superado
◦ Impõe-se a reorganizar o ESTADO dentro de padrões capazes 
de conciliar
◦ Dinamismo do Estado Moderno – Necessidade de Eficiência
◦ Garantia de Liberdade
◦ Princípios Democráticos
◦ Maioria, sua autoridade e opressão da minoria
Presidencialismo
1) Chefe de Governo: Presidente
2) Chefe de Estado: Presidente
3) Ministros: auxiliares escolhidos e 
demitidos “ad nutum”
4) Mandato: determinado irrevogável
5) Iniciativa legislativa
6) Veto às leis (2/3 do congresso 
convalida o texto legal rejeitado)
7) Sanção das leis
Presidencialismo
8) Eleições diretas
9) Separação de poderes
10) Constituição rígida / Poder Judiciário 
julgando Poder Legislativo e Executivo
11) Impeachment
12) Representação da Nação
Líder de seu partido político
Fonte última das decisões executivas
Não pode dissolver o Parlamento
Mensagem ao Congresso: sua fala
Responsável político.
1) Chefe de Governo: Primeiro Ministro
2) Chefe de Estado: Rei ou Presidente
3) Gabinete de Ministros:
 responde perante parlamento;
 apoio da maioria do parlamento;
 mandato pendular da maioria parlamentar
4) Mandato: do Rei – vitalício; Mandato do 
Presidente – longo prazo
5) Queda do gabinete: voto de desconfiança do 
parlamento
6) Dissolução do parlamento pelo Rei ou 
Presidente
7) Presença do povo: Eleição do parlamento e 
derrubada do gabinete
Parlamentarismo
8) Eleições diretas para Presidente
9) Supremacia do Legislativo
10) Colaboração dos poderes
11) Responsabilidade política solidária do 
gabinete
12) Executivo sob confiança do Legislativo:
 Rei/Presidente irresponsável
 Deputado/Senador (não perdem cargo): 
Secretário de Estado
 Mutações constantes do eleitorado
 Gabinete do partido ou coalização de 
partidos: maioria
Parlamentarismo

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