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RESUMO CIÊNCIA POLÍTICA – AULA 1 A 5 
 
AULA 1 E 2 – ORIGENS DO ESTADO MODERNO, TEORIA 
NATURALISTA E CONTRATUALISTA 
1. Introdução: 
A origem da palavra ESTADO vem do latim Status. “Status Rei Publicae” (Situação da coisa 
pública). 
O primeiro emprego da palavra Estado, como nós o fazemos modernamente, foi feito por 
Maquiavel em sua obra “O Príncipe”, no ano de 1513. Maquiavel é tido como o fundador da 
Ciência Política, pois separou pela primeira vez a moral da política. 
Existem três teorias quanto à época do aparecimento do Estado: 
1ª Teoria: Segundo esta teoria, o Estado surgiu na mesma época em que surgiu a 
sociedade. Eduard Meyer, principal teórico dessa corrente, equiparou estrutura de 
poder a Estado. Para ele, o Estado surgiu na mesma época em que surgiu a sociedade, 
pois toda a sociedade possui estrutura de poder. 
- Essa teoria para muitos estudiosos não é correta, pois o Estado foi confundido com 
estrutura de poder. 
 
2ª Teoria: As sociedades existiram em determinado momento sem a presença do 
Estado e algumas delas evoluíram e criaram Estados. 
- Essa é a corrente mais aceita, tendo muitos adeptos. A época do aparecimento do 
Estado depende de cada caso, que deve ser estudado separadamente. 
- Em geral, quando surgem as primeiras civilizações surgem os primeiros Estados. 
 
3ª Teoria: O Estado é um fenômeno recente, moderno; não é um conceito geral 
válido para todos os tempos, mas um conceito histórico concreto, que surge quando 
nasce a ideia e a prática da soberania, o que só ocorreu a partir do século XVII 
- Carl Smith acreditava que até o séc. XVII o que existia era poder, e que a partir daí, os 
Estados começaram a surgir, porque surge a prática da soberania. Portanto, o Estado é 
um fenômeno recente. 
 
2. Sociedade e Estado: 
Teoria da Origem Natural: fruto da própria natureza humana (o homem é animal 
social/político). 
Teoria da Origem Artificial: consequência de um ato de escolha, é uma construção 
artificial. 
 
3. Teoria NATURALISTA do Estado: 
A Teoria Naturalista tem, atualmente, o maior número de adeptos e é a que exerce maior 
influência na vida concreta do Estado. Também pode ser correlacionada com as teorias 
Jusnaturalistas e de Ordem Espontânea. 
O maior precursor da teoria da sociedade natural, de que “o homem é por natureza um animal 
social, e que é por natureza e não por mero acidente”, foi Aristóteles. 
Segundo Aristóteles, “o homem é naturalmente um animal político”; e só era possível aos 
dois extremos do ser-humano a escolha pessoal pela vida reclusa e sem contato com outros 
homens: pela vileza, pela barbárie e ignorância total diante dos fatos da vida ou – no outro 
extremo – pela pureza do ser, pelo desapego incondicional em um estado de quase santidade 
ou divindade do ser-humano. 
Para Aristóteles, “os agrupamentos irracionais ocorrem tão somente pelo instinto, pois, entre 
os animais, somente o homem possui a razão, tendo noções de bem e mal, justo e injusto”. 
Possui RAZÃO e, portanto, consciência do bem e do mau. A família é a base da sociedade e 
os poderes são constituídos naturalmente. 
Aristóteles influenciou fortemente, com suas ideias naturalistas, pessoas como o Romano 
Cícero, e o teólogo filósofo Santo Tomás de Aquino. 
Segundo alguns pensadores modernos, viver em sociedade é algo natural e inerente ao ser-
humano, está em sua essência, pois temos a necessidade da associação, visando à 
sobrevivência, o bem-estar e as facilidades da vida em grupo. 
Independentemente do pensador, em linhas gerais, podemos notar que os argumentos 
convergem para uma conclusão una: a sociedade é um fato natural. 
É consenso entre os teóricos do Naturalismo que o homem busca a cooperação entre seus 
iguais com certos objetivos – que podem não ser os mesmos em sua totalidade –, mas que 
confluem “na conquista dos fins de sua existência”. 
 
4. Teoria CONTRATUALISTA do Estado: 
Contrapondo-se aos Naturalistas, temos aqueles que consideram que a sociedade surge a 
partir de um acordo mútuo, consensuado e ratificado – mesmo que hipotético – visando sua 
junção sob os mesmos objetivos. 
A Teoria Contratualista explica a centralização do poder estatal (absolutismo, 
parlamentarismo) após o fim do feudalismo, justifica a vida em sociedade e o próprio poder 
do governo. 
O ponto que une os Contratualistas: 
“[…] é a negativa do impulso associativo natural, com a afirmação de que só a vontade 
humana justifica a existência da sociedade, o que vem a ter influência fundamental nas 
considerações sobre a organização social, sobre o poder social e sobre o próprio 
relacionamento dos indivíduos com a sociedade.” 
• Para Thomas Hobbes, teórico do absolutismo, “o homem vive inicialmente em 
‘estado de natureza’. Este estado de natureza, em Hobbes, traria situações de 
desordem, caso não seja reprimido pela razão ou por instituições políticas eficientes. 
Hobbes chama a atenção para o perigo da situação, considerando o homem – em 
estado de natureza – uma ameaça, acarretando uma permanente “guerra de todos os 
homens contra todos”. 
Esta situação, em Hobbes, gera um cenário de total desconfiança, surgindo, assim, a 
celebração do contrato social, passando o homem a agir racionalmente. 
A premissa de Hobbes deu margem às ideias absolutistas, sendo sobreposta, 
posteriormente, por novos ideais – ainda assim baseados no conceito de contrato 
social na formação da sociedade – surgidos a partir de questionamentos e impressões 
de pensadores como John Locke, Montesquieu e Rousseau. 
 
• John Locke foi um teórico do liberalismo e parlamentarismo, defendendo a 
propriedade como direito natural e deposição de governantes que não agirem de 
acordo com a delegação. 
Em seu livro “Segundo Tratado sobre o Governo Civil”, fundamentou o 
parlamentarismo. Diferentemente de Hobbes, contestou que o estado de natureza 
não é um estado de luta, mas um estado de cooperação fundado na racionalidade 
humana, com direitos inatos, principalmente à propriedade, vida e liberdade 
(liberalismo). A passagem do estado de natureza para o Estado civil é feita por 
intermédio do pacto (Contrato Social), de forma consensual e não por renúncia de 
direitos – logo, existe direito de resistência. Locke defende o estabelecimento de dois 
poderes diferentes, o Executivo e o Legislativo. 
• Rousseau defende a liberdade como direito natural, e observa o contrato social 
como um exercício da liberdade por meio das leis. Foi contrário a ideia de Monarquia, 
“todo poder emana do povo”. 
Em seu livro “Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens” e “O 
contrato social”, propõe conciliar a liberdade natural do homem e a necessidade de 
uma ordem política, definindo as condições de uma ordem social justa, nas quais a 
liberdade e a igualdade sejam salvaguardadas de qualquer forma de opressão. 
 
CASO CONCRETO AULA 1: Segundo o historiador britânico marxista, Eric Hobsbawm, o termo 
capitalismo somente entrou para o vocabulário político e econômico na década de 1860 e foi 
nesta década, mais precisamente em 1867, que a obra mais significativa de Karl Marx, O 
Capital, foi publicada. Ainda que o termo capitalismo somente tivesse entrado para o 
vocabulário político, econômico e social, conforme dito anteriormente, no decênio de 1860, 
este modelo de organização socioprodutiva estava a se configurar, pelo menos, desde os 
primeiros tempos da Revolução Industrial. Inseridos, que estamos, na lógica capitalista, quais 
são as principais características deste sistema? 
CASO CONCRETO AULA 2: É correto afirmar que as concepções de contrato social, presentes 
nos contratualismos de Hobbes e de Locke, são da mesma natureza? Sim ou não? Justifique. 
 
 
AULA 3 – TEORIA MARXISTA E ESTADO DE DIREITO 
1. Teoria MARXISTA do Estado: 
Segundo esta teoria, o Estado Moderno (capitalista) é fruto da estrutura material da 
sociedade e do sistema capitalista - o Estado naturaliza as contradiçõese desigualdades de 
classe. 
De acordo com Karl Marx, ao lado de outros aparatos como o jurídico, o religioso, o científico, 
o artístico, o Estado integra a superestrutura social no conjunto estrutural que compõe com 
a infraestrutura, os traços organizativos da produção capitalista, a partir das relações 
estabelecidas para produzir a subsistência. 
• INFRAESTRUTURA: São as relações econômicas entre os indivíduos e são elas que 
definem a posição do indivíduo na sociedade. Define a sociedade como um todo. Do 
ponto de vista econômico, as pessoas não são iguais, apesar da igualdade perante a lei. 
• SUPERESTRUTURA: Esferas jurídica, política, cultural. Se existe desigualdade nas 
relações de produção, não adianta só a lei dizer que todos os indivíduos são iguais 
perante a lei, pois na prática não funciona assim. O Estado existe como forma de 
legitimar a classe burguesa, para garantir os privilégios da classe dominante, está a 
serviço de uma ordem estabelecida pela ordem hegemônica (no capitalismo são os 
donos dos meios de produção: burgueses). 
 
SUPERAÇÃO DO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA: segundo Marx, para acabar com as 
desigualdades sociais é necessário mudar a infraestrutura. Seria necessário que o proletariado 
instalasse a ditadura do proletariado, onde os meios de produção seriam socializados: 
Socialismo. 
• Revolução para tomar o poder da burguesia: 
• No período socialista a função do governo é realizar a expropriação dos meios de 
produção 
• É um processo temporário 
• Alcançando a igualdade de fato, o proletariado deixaria o poder 
• Extinção do Estado e da propriedade privada: Sociedade 
Comunista 
• Extinção de divisões econômicas em classes sociais 
• A produção de bens é de todos e para todos 
 
 
 
2. Teoria do ESTADO DE DIREITO e sua concepção jurídica do Estado: 
Estado de direito é uma situação jurídica, ou um sistema institucional, no qual todos (do 
simples indivíduo até o poder público) são submetidos ao império do Direito. O Estado de 
Direito é ligado ao respeito às normas e aos direitos fundamentais. Em outras palavras, é 
aquele no qual até mesmo os mandatários políticos (na democracia: os eleitos) estão 
submissos à legislação vigente. 
 
A teoria da separação dos poderes de Montesquieu, na qual se baseia a maioria dos Estados 
ocidentais modernos, afirma a distinção dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário) e 
suas limitações mútuas. 
Por exemplo, em uma democracia parlamentar, o legislativo (Parlamento) limita o 
poder do executivo (Governo): este não está livre para agir à vontade e deve 
constantemente garantir o apoio do Parlamento, que é a expressão da vontade do 
povo. Da mesma forma, o poder judiciário permite fazer contrapeso a certas decisões 
governamentais (especialmente, no Canadá, com o poder que a Carta dos Direitos e 
Liberdades da Pessoa confere aos magistrados). 
 
O Estado de Direito se opõe ao Estado baseado no uso arbitrário do poder, às monarquias 
absolutas de direito divino e às ditaduras. 
O poder do Estado é uno e indivisível. 
A função do poder se divide em três grandes funções: a função legislativa, a função judicial e 
a função executiva. 
 
O Estado Legal de Direito: 
• 1ª mudança de paradigma do direito: nascimento do Estado Moderno, com a 
afirmação do princípio de legalidade como norma de reconhecimento do direito. 
• 2ª mudança: segunda metade do século XIX, com a subordinação das leis às 
Constituições rígidas, hierarquicamente superiores. 
A unidade jurídico-política viabiliza-se através do monopólio da força, que se traduz pelo 
exercício exclusivo do poder de legislar (monopólio da legislação) e de julgar (monopólio da 
jurisdição) no espaço territorial das novas comunidades. 
 
O Estado CONSTITUCIONAL de Direito: 
Surge da crise da legalidade, força normativa, a supremacia e a rigidez da Constituição, ao lado 
do controle de constitucionalidade. 
• A lei não é mais garantia de justiça e estabilidade, ela mesma se converte em 
instrumento e causa de instabilidade, fato que determina a superação do Estado Legal 
de Direito. 
• O trágico contexto político dos totalitarismos contemporâneos teve enorme 
impacto sobre a consciência jurídica e obrigou a reavaliar a função do direito. 
• Deslocamento do Estado Legal para o Estado Constitucional, a afirmação do 
império da Constituição sobre a lei como forma de assegurar a máxima vinculação dos 
poderes do Estado. 
• Ao longo do século XX, na Europa, as normas constitucionais adquirem o status de 
normas jurídicas em sentido forte, superando-se o modelo no qual a Constituição era 
vista como um documento essencialmente político. 
• A reconstitucionalização da Europa, imediatamente após a Segunda Guerra Mundial 
e ao longo da segunda metade do século XX, redefiniu o lugar da Constituição e a 
influência do direito constitucional sobre as instituições contemporâneas, [...] produziu 
uma nova forma de organização política, que atende por nomes diversos: Estado 
Democrático de Direito, Estado Constitucional de Direito, Estado Constitucional 
Democrático. (BARROSO, 2005, p. 23) 
 
CASO CONCRETO AULA 3: Tomando como referência as teorias dominantes sobre a origem do 
Estado (naturalista e contratualista), quais são as especificidades da teoria marxista e da 
concepção jurídica do Estado no âmbito da teoria do Estado de Direito? 
 
AULA 4 – TERRITÓRIO, POVO, SOBERANIA, FINS DO ESTADO 
MODERNO 
1. Estado Moderno e Soberania: 
Paz de Vestfália – 1648: um conjunto de 11 tratados que colocaram fim na Guerra dos Trinta 
Anos, uma da série de conflitos destrutiva da história europeia. Com os tratados, houve 
abertura do credo (países baixos podiam escolher sua própria religião oficial). 
• Os tratados são contemporâneos às teorias contratualistas de Hobbes (sua obra, 
Leviathan, é de 1651). 
• Antes da Paz de Vestfália: poder descentralizado, muitos organismos lutando pelo 
poder (senhores feudais, igreja, reis etc.) 
 • Depois: poder da igreja é absorvido pelo Monarca – formação do Estado Moderno 
Absolutista. 
 
Estado Absoluto: seus três elementos essenciais indivisíveis são Povo, Território e Soberania 
(principal característica). 
 • Poder próprio e soberano; 
 • Surge no fim do feudalismo e princípio do Estado Absolutista; 
 • Final das Guerras Religiosas; 
 • Absolutismo: poder supremo, exclusivo e ilimitado do Monarca; 
 • Poder representante: pacto social. 
 
Revolução Francesa: defendeu a soberania popular nacional, como o povo sendo 
representante da nação. 
 
Estado Soberano: 
 Soberania: é una, indivisível, inalienável, imprescritível e permanente. 
CF/88: Art. 1º “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos 
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de 
Direito e tem como fundamentos: 
I - A soberania (...).” 
Soberania do Estado é diferente de Soberania no Estado. 
 
Formação de Vários Estados Nacionais: 
 Plano Internacional: Formação do Direito Internacional Público. 
Princípio da Igualdade Jurídica dos Estados: respeito à ordem judicial de cada Estado 
Nacional. 
 
Monarquia: unificação do poder e da lei. 
Lei – expressão da vontade do soberano. 
Unificação de todos os ordenamentos. 
 
2. Território: 
Território é a delimitação espacial do poder onde o Estado poderá exercer sua jurisdição: 
Componente material da estrutura do Estado; 
• Base geográfica do poder estatal; 
• Base física sobre a qual o Estado irá exercer sua jurisdição; 
• Define os limites de onde se exerce a soberania de tal Estado. 
 
Caráter multidimensional de território: 
 • O território não se restringe ao elemento terrestre: 
 • O território inclui espaço marítimo e aéreo; 
 • Pode incluir áreas destacáveis (exemplo: Ilhas Malvinas); 
• Inclui o solo, subsolo, águas interiores, mar territorial e espaço aéreo sobrejacente. 
 
 
Mar territorial: 
A soberania do Estado em suas regiõescosteiras do mar é relacionada com sua defesa 
imperativa de território. 
Convenção das Nações Unidas Sobre o Direito no Mar 1982 + Lei 8.617/93: 
• 12 milhas a largura máxima de faixa permitida, e 200 milhas para zona 
econômica exclusiva. 
Os navios têm o direito de passagem inocente (contanto que não sejam prejudiciais à 
paz, ordem e segurança). 
Navios estrangeiros sujeitos à legislação brasileira. 
Jurisdição penal sobre navios costeiros: art. 27 da convenção de 1982: 
 • De guerra – isentos de jurisdição local. 
 • Mercantes: 
 Se o ato produz consequências sobre a ordem territorial; 
 Se foi requerido pela capital ou cônsul do Estado de bandeira do navio; 
 Para repressão ao tráfico de drogas. 
 
3. Fins do Estado: 
É a dimensão teleológica do Estado. Consiste nos fins ou objetivos do Estado. Os fins 
do Estado e os princípios do Estado estão estreitamente ligados: 
1- o fim de formar cidadãos e Estados honestos liga-se ao princípio da 
honestidade; 
2- o fim de realizar a justiça social e um Estado socialmente justo vincula-se 
ao princípio da justiça (sentido amplo); 
3- o fim de assegurar uma vida digna a todos se comunica com o princípio da 
dignidade da pessoa humana; 
4- o fim de construir sociedades e Estados solidários se relaciona com o 
princípio da solidariedade; etc. 
Entre os autores, não existe consenso sobre quais são os fins ou objetivos do Estado. 
• Para Platão, por exemplo, a finalidade do Estado é educar os indivíduos e 
cidadãos, e proporcionar os maiores benefícios ao povo. 
• Para Aristóteles, o fim do Estado é bem viver juntos. 
• Para Hobbes, os principais fins ou objetivos do Estado e do soberano são 
preservar a paz e a justiça e proporcionar ao povo todas as comodidades da 
vida (educação, saúde, trabalho, previdência social, segurança pública, 
assistência social etc.). 
• Já para Rawls, o fim do Estado, mais precisamente do seu governo, é o bem 
comum. 
 
No caso do Brasil, os fins ou objetivos do seu Estado democrático de direito como um 
todo estão registrados no artigo 3º da Constituição Federal de 1988: 
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do 
Brasil: 
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II – garantir o desenvolvimento nacional; 
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades 
sociais e regionais; 
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, 
sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.” 
 
Conceito de POVO: 
O conceito jurídico-político de povo está relacionado com o vínculo da nacionalidade entre a 
pessoa e o Estado. 
A nacionalidade é o atributo que capacita os indivíduos a se tornarem cidadãos e, com este 
status, participarem da formação da vontade do Estado e do exercício do poder soberano. 
 
Conceito de NAÇÃO: 
Representa uma coletividade real que se sente unida pela origem comum, pelos laços 
linguísticos, culturais ou espirituais, pelos interesses comuns, por ideais e aspirações comuns. 
Assim, nação pode ser entendida como grupos constituídos por pessoas que não necessitam 
ocupar um mesmo espaço físico para compartilhar dos mesmos valores axiológicos e da 
vontade de comungar um mesmo destino. 
Pessoas de nacionalidades diversas podem fazer parte de uma mesma nação; e pessoas de 
uma mesma nacionalidade podem ser membros de nações diversas. 
Ou seja, pode existir diversas nações dentro de um mesmo Estado. Da mesma forma que 
pode existir uma única nação espalhada por diversos Estados diferentes 
 
 
Conceito de CIDADÃO: 
• É o nacional no pleno gozo dos seus direitos políticos. 
• A nacionalidade é condição necessária, mas insuficiente para definir o conceito de 
cidadão. 
• Todo cidadão é nacional, porém nem todo nacional é cidadão. 
 
Legitimidade x Legalidade 
• LEGALIDADE: 
• Soberania; 
• “Capacidade de impor coercitivamente a vontade nacional e de fixar as 
competências no âmbito da Organização do Estado “ 
• Legalidade – soberania submetida às diretrizes legais, produzidas pelo 
próprio Estado, que podem refletir às aspirações da sociedade – ADESÃO 
EXTERNA – CUMPRIR A NORMA EMANADA. 
 
• LEGITIMIDADE: 
• Legitimidade – Lealdade, adesão por convicção – ADESÃO INTERNA – 
PSICOLÓGICA. 
• Aceitação geral dos governados, sem o uso da violência. 
 
Soberania Interna: 
Poder político do Estado, expressando internamente seu poder de comando, ou seja, a 
plenitude, da capacidade de direito em relação aos demais poderes dentro do Estado. 
 
Soberania Externa: 
Preeminência do Estado sobre os outros Estados externos: 
• Estado nacional de não ser submetido às vontades estatais alienígenas. 
• Hoje - dificuldades de se levar a cabo tal conceito em uma ordem internacional tão 
assimétrica, aonde os interesses geopolíticos se sobrepõem às teorias. 
 
 
 
AULA 5 – FORMAS DE ESTADOS, GOVERNOS, REGIMES POLÍTICOS E 
SEPARAÇÃO DE PODERES 
1. Conceitos: 
Estado, Governo, Regimes Políticos e Sistemas de Governo são conceitos diferentes e 
necessitam distinção: 
 
Estado não se confunde com governo. O Estado é uma instituição política, social e jurídica, 
ocupando um território definido onde, normalmente, a lei máxima é uma constituição escrita. 
O Estado é dirigido por um governo que possui soberania reconhecida tanto interna como 
externamente. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um governo, um povo, um 
território". 
O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, pois detém o monopólio da 
violência (coerção legal). 
O governo é a instância máxima de administração executiva, geralmente reconhecida como 
a liderança de um Estado ou uma nação. 
Os Estados podem ter vários níveis de governo conforme a organização política daquele país, 
como por exemplo os governos locais, os regionais e nacional. 
 
2. Formas de Estado e Separação de Poderes: 
• Teoria da separação de poderes de Montesquieu: 
A teoria da separação dos poderes de Montesquieu tem por poderes: o poder legislativo e o 
poder executivo. Observa-se que poder judiciário não é um dos poderes em Montesquieu. 
Esse engano é frequente nas referências à teoria da tripartição dos poderes, que, inclusive, já 
havia em John Locke. 
Em uma democracia parlamentar, o legislativo (Parlamento) limita o poder do executivo 
(Governo): este não está livre para agir à vontade e deve constantemente garantir o apoio do 
Parlamento, que é a expressão da vontade do povo. 
Judiciário não é poder, segundo a teoria de Montesquieu, mas função do Estado. Da mesma 
forma, o poder judiciário permite fazer contrapeso a certas decisões governamentais. 
O objetivo dessa separação é evitar que o poder se concentre nas mãos de uma única 
pessoa, para que não haja abuso, como o ocorrido no Estado Absolutista, por exemplo, em 
que todo o poder se concentrava na mão do rei. A passagem do Estado Absolutista para o 
Estado Liberal caracterizou-se justamente pela separação de Poderes, denominada Tripartição 
dos Poderes Políticos. 
• Referência para os cientistas políticos e juristas; 
• Teoria – sistema de freios e contrapesos (checks and balances), onde os poderes 
limitam-se uns aos outros. Controle mútuo entre os 3 poderes – Executivo, Legislativo 
e Judiciário; 
• Independência e Harmonia entre os poderes; 
• Influenciou os americanos; 
• Limita poderes do Estado => Proteção dos direitos fundamentais. => Estado 
democrático de Direito. 
Contudo, a separação não é tão rígida, porque cada poder exerce o poder do outro 
excepcionalmente. 
• Exemplos: 
a) Poder de veto do Chefe do Poder Executivo em relação aos projetos de lei 
já aprovados pelo Congresso Nacional. 
b) Poder de legislar do Presidente da República mediante a edição de 
Medidas Provisórias com força de lei e, quando autorizado pelo Congresso 
Nacional, a edição de Leis Delegadas. 
OBJETIVO – EVITAR A PREDOMINÂNCIA DE UM DOS PODERES 
 
• Pilares Do Estado Democráticode Direito: 
• A garantia dos direitos fundamentais do cidadão comum diante do Estado; 
• A separação de poderes, com a garantia de poderes harmônicos e independentes 
entre si, sem predominância de nenhum deles; 
• Ser humano é o centro das preocupações do Estado Democrático. 
 
 
• Estado Unitário: 
Estado unitário é aquele que apresenta uma organização política singular com um governo 
único de plena jurisdição nacional, sem divisões internas que não sejam simplesmente de 
ordem administrativa. O Estado unitário é o tipo normal, o Estado padrão. A França é um 
Estado unitário. Portugal, Bélgica, Holanda, Uruguai, Panamá, Peru são Estados unitários. 
Embora descentralizados em municípios, distritos ou departamentos, tais divisões são de 
direito administrativo. Não têm esses organismos menores uma autonomia política. 
• Unidade do poder político; 
• Poderes são únicos, inexistindo em âmbito regional ou local. 
• Centralização política. 
• Descentralização política, sem autonomia política, onde há autonomia local 
legislativa. 
• Não permite a coexistência de ordens jurídicas. 
• Exemplos: França, Espanha, Itália, Portugal, Peru, Chile. 
• Uma Constituição apenas. 
• Apenas o Poder Central é expresso. 
 
• Estado Federal: 
Estado Federal é um Estado composto por diversas entidades territoriais autônomas dotadas 
de governo próprio. Como regra geral, os estados ("estados federados") que se unem para 
constituir a federação (o "Estado federal") são autônomos, isto é, possuem um conjunto de 
competências ou prerrogativas garantidas pela constituição que não podem ser abolidas ou 
alteradas de modo unilateral pelo governo central. Entretanto, apenas o Estado federal é 
considerado soberano, inclusive para fins de direito internacional. Normalmente, apenas ele 
possui personalidade internacional e os estados federados são reconhecidos pelo direito 
internacional apenas na medida em que o respectivo Estado federal o autorizar. 
O sistema político pelo qual vários estados se reúnem para formar um Estado federal, cada um 
conservando sua autonomia, chama-se Estado Federal, o que não se confunde com o 
conceito de federalismo. O Estado federal é a forma de organização política estatal 
característica de países nos quais houve o desenvolvimento do federalismo a ponto de 
repercutir em seu direito constitucional. 
São exemplos de Estados federais a Alemanha, Argentina, Austrália, o Brasil, o Canadá, os 
Emirados Árabes Unidos, a Índia, a Malásia, o México, a Nigéria, a Rússia, a Suíça, a Venezuela, 
e os Estados Unidos, país que instituiu o federalismo moderno. Quanto à forma de Estado, as 
federações contrapõem-se aos estados unitários e das confederações. 
• Origem: Estados Unidos da América – Declaração de Virgínia 1776; 
• EUA: 13 colônias renunciam à sua soberania para formar 01 Estado federal; 
• Convenção de Filadélfia (1787) – EUA passa de Confederação para Federação; 
• Estados não são mais soberanos, mas apenas autônomos com plena capacidade de 
auto-organização político-administrativa; 
• Sem o direito de secessão – de separar-se da União; 
• Surge também o Presidencialismo, junto com o Federalismo; 
 
• Confederação X Federação: 
A confederação é uma associação de Estados soberanos, usualmente criada por meio 
de tratados, mas que pode eventualmente adotar uma constituição comum. 
A principal distinção entre uma confederação e uma federação é que, na 
Confederação, os Estados constituintes não abandonam a sua soberania (poderes de 
autodefesa e autorregulação), enquanto na Federação, a soberania é transferida para 
o Estado Federal. As confederações costumam ser instituídas para lidar com assuntos 
cruciais como defesa, relações exteriores, comércio internacional e união monetária. 
• O pacto confederado é dissolúvel, pois a Confederação é a União de Estados 
Soberanos; 
• Mantém a Soberania dos Estados componentes da União; 
• Tratado de Confederação dos Estados Unidos da América; 
• Federação: é indissolúvel, visto que a Federação é a União de Estados 
Autônomos. 
 
• Federalismo Brasileiro: 
O federalismo foi introduzido no Brasil com a proclamação da República (1889). A maneira 
mais simples de definir Estado Federal é caracterizá-lo como uma forma de organização e de 
distribuição do poder estatal em que a existência de um governo central não impede que 
sejam divididas responsabilidades e competências entre ele e os Estados-membros. 
É resultado de uma desagregação (centrífugo), mais precisamente da dissolução de um Estado 
Unitário, no qual as antigas Províncias (sem nenhuma autonomia em relação ao poder central) 
foram transformadas em Estados membros dotados de igual capacidade jurídica ao poder 
central. 
 • É indissolúvel; 
• Representada no plano internacional pela União; 
• Vínculo: Constituição Federal; 
• Art. 2º e § 4º do art. 60 da CRFB/88 – adoção da Teoria da Separação dos Poderes; 
• Art. 76 a 91 da CRFB/88 – Poder Executivo; 
• Poder no nível Federal – é exercício pelo Presidente da República (art. 76 CRFB/88) 
e auxiliado pelos Ministros de Estados (art. 87 da CRFB/88); 
• Poder no nível Estadual e Distrital – é exercido pelos Governadores de Estado e 
seus Secretários (art. 27 da CRFB/88); 
• Poder no nível Municipal: Prefeitos e seus Secretários (art. 39 da CRFB/88); 
• Adota o Sistema Presidencialista. 
• Art. 44 a 75 da CRFB/88) – Poder Legislativo: elabora as leis em sentido formal, 
exerce a fiscalização política do Poder Executivo e fiscaliza o orçamento de todos que 
lidam com as verbas públicas, através do auxílio do Tribunal de Contas da União. 
• Poder no nível Federal e Legislativo - é exercido pelo Congresso Nacional, que se 
compõe da Câmara dos Deputados (constituída pelos representantes eleitos 
proporcionalmente pela população) e pelo Senado Federal (que constitui a 
representação dos Estados-Membros eleitos majoritariamente e igualitariamente no 
número de três por cada Estado e Distrito Federal). 
• Poder no nível Estadual (art. 28 da CRFB/88) do Poder Legislativo - é exercido pela 
Assembleia Legislativa e no nível Municipal (art. 29 da CRFB/88) e Distrital (art. 28 da 
CRFB/88) pela Câmara Municipal e Câmara Distrital respectivamente. 
 
3. Sistemas de Governo: 
É o resultado das relações institucionais entre os poderes executivo e legislativo no exercício 
do poder político do Estado. Indicam o grau de dependência ou independência entre os 
poderes legislativo e executivo na criação da ordem jurídica como um todo. 
• Principais Sistemas de Governo: 
• Presidencialismo; 
• Parlamentarismo. 
 
4. Formas de Governo e Regimes Políticos: 
Formas de governo é a forma assumida pela autoridade máxima de uma sociedade política, e 
o resultado de um longo processo histórico através do qual passaram por profundas 
transformações. 
• Formas de Governo (fundadas em leis estabelecidas): 
• Monarquia – chefe do Estado é vitalício e hereditário; 
• República – chefe do Estado é eletivo e temporário. 
Antigamente, nos primórdios das formas de governo, era comum existir diferentes 
organizações institucionais do Estado (como teocracia, a democracia ateniense etc.). Hoje, as 
principais formas de governo são Monarquia e República. 
Em relação ao sistema/regime de governo, é a forma como o poder político será exercido. 
Garantem ou não a condução do povo na vida política do Estado. Podemos separar por 
Autocracias e Democracias. 
Segundo uma classificação de Aristóteles (na Antiguidade): 
• Formas puras (buscam o interesse geral): 
1. monarquia – governo de um só; 
2. aristocracia – governo de vários; 
3. democracia – governo do povo. 
 
• Formas impuras (buscam conveniências particulares): 
1. tirania – corrupção da monarquia; 
2. oligarquia – corrupção da aristocracia; 
3. demagogia – corrupção da democracia. 
 
Para Maquiavel, sua classificação era na ideia de que os governos se sucedem em ciclos (na 
Modernidade): 
• Estado anárquico(ausência de Estado); 
• Monarquia – eletiva ou hereditária; 
• Tirania – monarquia com degeneração; 
• Aristocracia – governo dos ricos e nobres: 
• Oligarquia – os descendentes dos governantes aristocratas 
governam em benefício de alguns; 
• Democracia ou República – povo governa a si 
mesmo; 
• Volta da anarquia. 
 
• Autoritarismo: uma forma de governo que é caracterizada por obediência absoluta ou cega 
à autoridade, oposição a liberdade individual e expectativa de obediência inquestionável da 
população. Podem ser compostos por quatro fatores: 
1. Restrições sobre as instituições e grupos políticos (como legislaturas, partidos 
políticos e grupos de interesse); 
2. Legitimidade com base na emoção, especialmente a identificação do regime como 
“um mal necessário” para combater "problemas sociais facilmente reconhecíveis"; 
3. Ausência de uma "mobilização política intensa" e restrições sobre as massas (como 
táticas repressivas contra opositores) e; 
4. Um poder executivo "formalmente mal definido", ausente e instável. 
 
• Totalitarismo: um sistema político ou uma forma de governo que proíbe partidos de 
oposição, que restringe a oposição individual ao Estado e às suas alegações e que exerce um 
elevado grau de controle na vida pública e privada dos cidadãos. É considerado a forma mais 
extrema e completa de autoritarismo. 
Os regimes totalitários são muitas vezes caracterizados por extensa repressão política, 
ausência de democracia, culto de personalidade generalizado, controlo absoluto da 
economia, censura, vigilância em massa e uso recorrente de terrorismo de Estado. Entre 
outras características comuns de regimes totalitários estão o recurso a campos de 
concentração, polícia secreta repressiva, perseguição religiosa, prática disseminada de pena 
de morte, a possível posse de armas de destruição em massa, fraudes eleitorais ou 
inexistência de eleições, e em alguns casos assassínios em massa e genocídios perpetrados 
pelo Estado. 
O historiador Robert Conquest descreve um estado totalitário como aquele que não 
reconhece limites à sua autoridade, qualquer que seja a esfera da vida pública ou privada, e 
que impõe essa autoridade por todos os meios ao seu dispor.

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