Buscar

2018227 151711 Apostila+Fisica+II+Experimental+2017 02+(1)

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
 
FEAMIG 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS 
 
 
 
Laboratório de Física II: 
ELETRICIDADE 
& 
ELETROMAGNETISMO 
 
2017/2 
 
 
 
Professores: 
Andréa Pardini 
Ricardo Antônio 
Paulo Henrique 
2 
 
 
 
Caro aluno, 
 
Esta apostila tem por objetivo principal reunir todos os roteiros das práticas a serem 
realizadas no semestre, facilitando o dia-a-dia da disciplina. 
 
A apostila também conta com uma pequena compilação da literatura sobre a parte de 
tratamento matemático dos dados experimentais. Os trechos que consistem de uma 
simples adaptação de textos encontrados na internet estão assim destacados e jamais 
devem ser encarados como substitutos para as referências bibliográficas recomendadas 
no plano de ensino. 
 
No final são relacionadas listas de exercícios separadas por assunto, ajudando a fixação 
do conteúdo e o estudo para as provas. 
 
Sugestões e observação de erros de digitação e formatação são bem vindas, pois ajudam 
a aprimorar cada vez mais a qualidade deste material. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Andréa, Adriana, Ricardo e Paulo Henrique 
 
 
3 
 
 
 
Sumário 
NORMAS E REGRAS ..................................................................................................... 4 
PRÁTICA 1 – Regressão Linear ...................................................................................... 5 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 1 – Regressão Linear ................................................ 8 
PRÁTICA 2 – Uso de Aparelhos de Medidas Elétricas I: Associação de Resistores 
Iguais .............................................................................................................................. 10 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 2 – Uso de Aparelhos de Medidas Elétricas I ........ 17 
PRÁTICA 3 – Uso de Aparelhos de Medidas Elétricas II: Associação de Resistores 
Diferentes........................................................................................................................ 19 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 3 – Uso de Aparelhos de Medidas Elétricas II ...... 25 
PRÁTICA 4 – Lei de Ohm (Resistência de um Fio) ...................................................... 28 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 4 – Lei de Ohm (Resistência de um Fio) ............... 30 
PRÁTICA 5 – Circuitos Simples em Série .................................................................... 32 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 5 – Circuitos Simples em Série .............................. 34 
PRÁTICA 6 – Circuitos Simples em Paralelo ............................................................... 36 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 6 – Circuitos Simples em Paralelo) ........................ 39 
PRÁTICA 7 – Magnetismo ............................................................................................ 41 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 7 – Magnetismo ...................................................... 42 
PRÁTICA 8 – Campo Magnético .................................................................................. 48 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 8 – Campo Magnético ............................................ 49 
PRÁTICA 9 – Força Magnética ..................................................................................... 52 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 9 – Força Magnética ............................................... 53 
PRÁTICA 10 – Motor Elétrico de Corrente Contínua (Elementar) ............................... 56 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 10 – Motor Elétrico de Corrente Contínua 
(Elementar) ............................................................................................................. 57 
PRÁTICA 11 – Lei de Lenz ........................................................................................... 59 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 11 – Lei de Lenz .................................................... 60 
PRÁTICA 12 – Experiência de Oersted ......................................................................... 63 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 12 – Experiência de Oersted .................................. 64 
 
 
 
 
4 
 
NORMAS E REGRAS 
 
 Horário: tolerância de 20 minutos. Após este tempo, o aluno deverá procurar o professor 
para fazer a prática com outra turma. 
 
 Todos os alunos devem portar a apostila durante as aulas práticas. 
 
 Para cada prática será entregue um relatório avaliado em 2,5 pontos. 
 
 O relatório de cada prática deve ser entregue para correção ao final da aula prática. 
 
 Serão realizadas seis práticas, totalizando 15 pontos. 
 
 No último encontro, acontecerá uma prova prática, avaliada em 5 pontos. Nesta, os 
alunos serão divididos em equipes de forma a repetir uma das 6 práticas realizadas 
durante o semestre. O roteiro a ser seguido, será entregue pelo professor. Ao final, a 
equipe deverá entregar um relatório para ser avaliado. 
 
 Assim serão distribuídos por semestre um total de 20 pontos de laboratório de Física II. 
 
 O aluno que não participar da aula prática não tem direito a nota referente ao relatório 
da aula não assistida. 
 
 O aluno que não assinar a lista de presença terá o relatório invalidado. 
 
 Não haverá reposição das aulas práticas. O aluno que porventura perder alguma das 
aulas, deverá procurar a coordenação. 
 
 A participação individual do aluno durante as aulas práticas e a prova fará parte da 
avaliação. 
 
 Se for constatado que ocorreu uma cópia integral ou parcial no relatório entregue, a 
nota obtida será zero. 
 
 SOMENTE SERÃO ACEITOS RELATÓRIOS ENTREGUES NO FORMATO PADRÃO, 
DISPONÍVEL NA PRÓPRIA APOSTILA. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
PRÁTICA 1 – Regressão Linear 
 
Regressão Linear é um modelo matemático utilizado para estabelecer uma equação de reta 
que consiste na relação entre os valores de x (de entrada) e os valores de y (de resposta) 
obtidos em uma prática experimental. Este método pode ser empregado somente quando os 
valores de resposta y e os valores de entrada x possuírem uma relação linear entre si. A 
equação obtida a partir deste modelo é a seguinte: 
 
As constantes m e b são determinadas pelas expressões abaixo: 
 
Sxx e Sxy são calculados fazendo: 
 
onde N é o número de dados. 
O Coeficiente de Correlação r também pode ser obtido a partir de Sxx e Sxy. Este número 
expressa a relação entre x e y na curva, de forma que quanto mais próximo de 1 mais linear 
estará a relação entre os dados de entrada x e os dados de saída y. O coeficiente é calculado 
fazendo: 
 
onde Syy é calculado da forma: 
 
 
OBJETIVO 
 Determinar a equação de reta através de regressão linear a partir de dados 
experimentais. 
 Fazer com a montagem de circuito simples. 
 Operar multímetro digital e fonte alimentadora. 
 
6 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
Materiais 
Multímetro digital (2 unidades) 
Painel para associação de resistores 
Fios de diversos tamanhos (de telefone) 
Resistor de 100 Ohms 
Fonte 
Procedimentos 
1ª PARTE 
1) Utilizando o conjunto de pontos dados pelo seu professor, preencha a Tabela 1. 
2) Use o modelo de regressão linear para determinar a equação da reta que os rege. 
3) Calcule o coeficiente de correlação e verifique se a reta proposta se ajusta aos pontos. 
 
2ª PARTE 
1) Observe em sua mesa um painel acrílico para associação de resistores similar à figura 
abaixo. 
 
As ligações e conexões serão feitas nos encaixes em forma de mola, bastando colocar 
as pontas dos elementos do circuito nas ranhuras sem forçá-las. 
2) Utilizando os cabos de conexão monte um circuito contendo uma fonte variável e um 
resistor de 100Ω: 
 Ligar o polo negativo da fonte de tensão a ilha de conexão 5 e o polo positivo a 
ilha de conexão 1; 
 Encaixar o resistor entreas ilhas de conexão 2 e 6; 
7 
 
 Ligar as ilhas de conexão 5 e 6 com um fio de conexão; 
 Ligar as ilhas de conexão 1 e 2 com um fio de conexão. 
 
3) Ajuste a fonte de tensão para 1,5V. 
4) Faça variar a tensão da fonte de aproximadamente 1V em 1V e anote os valores de 
tensão e de corrente lidos diretamente na fonte (Tabela 2). 
5) Verifique se a última medida, tensão e intensidade de corrente está correta usando 
dois multímetros. 
Amperímetro: 
Desfazer a conexão entre as ilhas 1 e 2 e refazê-la utilizando o amperímetro. 
Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de intensidade de 
corrente 10A. 
Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho 
no borne de entrada 10ADC. Fixar bem para estabelecer um bom contato. 
Voltímetro: 
Conectar o multímetro entre as ilhas de conexão 2 e 6. 
Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de tensão. 
Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho 
no borne de entrada VmA. Fixar bem para estabelecer um bom contato. 
Observe que o voltímetro deve ser conectado em paralelo com o circuito, o 
amperímetro deve ser conectado em série com o circuito. 
 
6) Após fazer todas as leituras, desligue a fonte. Selecione a posição de medida do 
multímetro utilizado anteriormente para medir tensão, de forma que agora possa 
exercer a função de ohmímetro, ou seja, medir resistência. Meça a resistência do 
resistor utilizado. 
8 
 
 
 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS – FEAMIG 
LABORATÓRIO DE FÍSICA 2 
 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 1 – Regressão Linear 
 
Equipe: Turma: _______________ Data: ____/____/____ 
1) 
2) 
3) 
4) 
5) 
6) 
 
Valor: 4,0 
Nota: 
 
1ª PARTE (LEMBRE-SE DE DEIXAR TODA A MEMÓRIA DE CÁLCULO NO VERSO) 
1) Através de regressão linear, obtenha a equação da reta. 
2) Calcule o coeficiente de correlação. 
3) Discuta como seria possível fazer com que o coeficiente de correlação se aproxime ao 
máximo da idealidade. 
Número de 
dados 
 
N xi yi xiyi Xi2 Yi2 
1 
2 
3 
4 
5 
∑ 
 
9 
 
2ª PARTE (LEMBRE-SE DE DEIXAR TODA A MEMÓRIA DE CÁLCULO NO VERSO) 
 
1) Através de regressão linear, obtenha a equação da reta. 
2) Através de regressão linear, indique o valor da resistência. 
3) Compare o valor de resistência obtido através de regressão linear ao medido com o 
multímetro. 
4) Com o uso da equação obtida, calcule qual será a intensidade da corrente quando a 
tensão for de 8V. 
 
Número de 
medidas 
Corrente 
(A) ii 
Tensão (V)i 
Resistência 
() 
Valores para Regressão Linear 
N xi yi xiyi Xi2 Yi2 
1 1,5 
2 
3 
4 
∑ 
MULTÍMETRO 
 
10 
 
PRÁTICA 2 – Uso de Aparelhos de Medidas Elétricas I: 
Associação de Resistores Iguais 
 
INTRODUÇÃO 
A operação correta de instrumentos de medidas é de vital importância na vida de um cientista, 
engenheiro e/ou técnico. A operação do aparelho pode afetar o resultado obtido. Além disto, 
mesmo que operado com eficiência, é preciso saber o grau de confiabilidade do aparelho 
utilizado e como ele se adapta ao experimento a ser executado. 
Uma maneira de se obter resultados mais confiáveis, quando se suspeita da precisão do 
instrumento ou a medida pode ser influenciada por fatores externos, é repetir a medida várias 
vezes e trabalhar com valores médios e ver como as medidas obtidas se desviam deste valor 
médio, obtendo assim o erro médio. 
A prática consiste em utilizar dois multímetros digitais nas funções de amperímetro, 
ohmímetro e voltímetro para medir a corrente, a resistência e a diferença de potencial, 
respectivamente, em circuitos contendo resistores. Para montar os circuitos será necessária 
uma fonte de alimentação e fios de ligação. 
 
Descrição dos instrumentos utilizados: 
1) Fonte de Alimentação: A fonte que você utilizará nas práticas possui um indicador digital da 
tensão e da corrente que estão aplicados no circuito. Use o valor da corrente como indicação 
do valor esperado, pois a fonte sempre mostrará a corrente total do circuito, desta forma, 
sempre faça as medidas usando um amperímetro. 
Em um circuito elétrico a fonte é representada pelos símbolos: 
 
 
 
Fonte sem resistência interna Fonte com resistência interna 
 
2) Voltímetro: O voltímetro é um aparelho utilizado para medir uma diferença de potencial 
entre os pontos nos quais seus terminais são conectados; um voltímetro ideal possui 
resistência interna infinita e, quando mede uma diferença de potencial, nenhuma corrente é 
desviada para ele. 
Por este motivo, o voltímetro deve sempre ser ligado em paralelo com o circuito. Caso 
contrário, por ter resistência interna infinita, não deixará passar corrente no circuito. 
11 
 
Em um circuito elétrico o voltímetro é representado pelo símbolo: 
 
3) Amperímetro: O amperímetro mede a corrente que passa através dele; um amperímetro 
ideal possui resistência igual a zero e não apresenta nenhuma diferença de potencial entre os 
seus terminais. 
Por este motivo, o amperímetro deve sempre ser ligado em série com o circuito. Caso 
contrário, por ter resistência igual a zero, fará com que a corrente no circuito passe toda 
através dele. 
Em um circuito elétrico, o amperímetro é representado pelo símbolo: 
 
4) Multímetro digital: O multímetro digital (figura abaixo) é um aparelho que, como denota o 
seu próprio nome, é capaz de medir corrente contínua (DCA) como um amperímetro, tensão 
contínua (DCV) e alternada (ACV) como um voltímetro e resistência como um ohmímetro (Ω). 
 
No modelo mostrado na figura, o número: 
(1) é um display com o valor da leitura; 
(2) é a chave rotativa, que tem a função de ligar o 
instrumento e selecionar a função e a faixa 
segundo a medida. 
(4) são os terminais de entrada para conexão das 
pontas de prova: 
COM – Terminal comum para conexão da ponta de 
prova preta para todas as medidas. 
VΩmA – Terminal positivo para a conexão da ponta 
de prova vermelha para as medidas de tensão (AC e 
DC), resistência e corrente DC em miliampere (mA). 
10A DC – Terminal positivo para conexão da ponta 
de prova vermelha para medida de corrente até o 
valor de 10 A. 
 
 
 
O multímetro pode fornecer cada uma das medidas acima em diferentes escalas de medidas. 
Observe o multímetro que se encontra em sua bancada e se familiarize com os diferentes 
fundos de escala e as respectivas posições da chave seletora. A precisão das medidas é 
12 
 
fornecida no manual do fabricante, caso você não tenha acesso ao mesmo, utilize a unidade da 
menor escala como precisão. 
 
OBJETIVO 
 Montar circuitos simples fazendo associação de resistores e operar com multímetros 
digitais. 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
Materiais 
02 multímetros digitais; 
Painel para associação de resistores; 
Fios diversos; 
Resistores de 100 Ohms; 
Fonte. 
Procedimentos 
Observe em sua mesa um painel acrílico para associação de resistores similar à figura 
abaixo. 
 
O painel será usado durante todo o curso, as ligações e conexões serão feitas nos 
encaixes em forma de mola, bastando colocar as pontas dos elementos do circuito nas 
ranhuras sem forçá-las. 
 
1ª Parte – Associação em série de resistores (TABELA 1) 
13 
 
1) Utilizando os cabos de conexão faça uma associação em série de resistores e monte o 
circuito conforme a figura abaixo. Geralmente usa-se a convenção de ligar os pontos 
positivos com fios vermelhos e negativos com fios pretos. 
 
 
Utilizando os cabos de conexão monte um circuitoem série contendo uma fonte 
variável e dois resistores de 100Ω: 
 Ligar o polo negativo da fonte de tensão a ilha de conexão 5 e o polo positivo a 
ilha de conexão 1; 
 Encaixar um dos resistores entre as ilhas de conexão 2 e 3; 
 Encaixar o segundo resistor entre as ilhas de conexão 6 e 7; 
 Ligar as ilhas de conexão 3 e 7 com um fio de conexão; 
 Ligar as ilhas de conexão 5 e 6 com um fio de conexão; 
 Ligar as ilhas de conexão 1 e 2 com um fio de conexão. 
Observação: Se houver quaisquer dúvidas nos valores das medidas que serão realizadas 
nos próximos passos, estas deverão ser realizadas em triplicata. Os valores a serem 
utilizados para os devidos cálculos deverão ser a média destas medidas. 
2) Ajuste a fonte de tensão para 6V. 
3) Meça a tensão separadamente nos terminais de R1 e de R2 usando o multímetro na 
função de voltímetro, anote os valores obtidos na Tabela 1. Observe que o voltímetro 
deve ser conectado em paralelo com o circuito. 
Para fazer a leitura em R1: 
Conectar o multímetro entre as ilhas de conexão 2 e 3. 
Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de tensão. 
Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no 
borne de entrada VmA. Fixar bem para estabelecer um bom contato. 
Para fazer a leitura em R2: 
Conectar o multímetro entre as ilhas de conexão 6 e 7. 
 
4) Leia na fonte a corrente total e anote. 
14 
 
5) Faça a medida das correntes elétricas que passam por R1 e R2, em seguida anote na 
Tabela 1. Observe que o amperímetro deve ser conectado em série com o circuito (a 
escala em mA é mais adequada neste experimento). 
Para fazer a leitura em R1: 
Desfazer a conexão entre as ilhas 1 e 2 e refazê-la utilizando o amperímetro. 
Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de intensidade de corrente 
10A. 
Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no 
borne de entrada 10ADC. Fixar bem para estabelecer um bom contato. 
Para fazer a leitura em R2: 
Desfazer a conexão entre as ilhas 3 e 7 e refazê-la utilizando o amperímetro. 
 
6) Após fazer todas as leituras, desligue a fonte. Selecione a posição de medida do 
multímetro utilizado anteriormente para medir tensão, de forma que agora possa 
exercer a função de ohmímetro, ou seja, medir resistência. Meça as resistências R1 e R2 
dos resistores utilizados (anote na Tabela 1). 
 
2ª Parte – Associação em paralelo de resistores (TABELA 2) 
1) Utilizando os cabos de conexão faça uma associação em paralelo de resistores e 
monte o circuito conforme a figura abaixo. 
 
Utilizando os cabos de conexão monte um circuito em paralelo contendo uma fonte 
variável e dois resistores de 100Ω: 
 Ligar o polo negativo da fonte de tensão a ilha de conexão 5 e o polo positivo a 
ilha de conexão 1; 
 Encaixar um dos resistores entre as ilhas de conexão 2 e 6; 
 
15 
 
 Encaixar o segundo resistor entre as ilhas de conexão 3 e 7; 
 Ligar as ilhas de conexão 1 e 2 com um fio de conexão; 
 Ligar as ilhas de conexão 1 e 3 com um fio de conexão; 
 Ligar as ilhas de conexão 6 e 6 com um fio de conexão; 
 Ligar as ilhas de conexão 5 e 7 com um fio de conexão. 
Observação: Se houver quaisquer dúvidas nos valores das medidas que serão realizadas 
nos próximos passos, estas deverão ser realizadas em triplicata. Os valores a serem 
utilizados para os devidos cálculos deverão ser a média destas medidas. 
2) Ajuste a fonte de tensão para 6V. 
3) Meça a tensão separadamente nos terminais de R1 e de R2 usando o multímetro na 
função de voltímetro, anote os valores obtidos na Tabela 2. Observe que o voltímetro 
deve ser conectado em paralelo com o circuito. 
Para fazer a leitura em R1: 
Conectar o multímetro entre as ilhas de conexão 2 e 6. 
Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de tensão. 
Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no 
borne de entrada VmA. Fixar bem para estabelecer um bom contato. 
Para fazer a leitura em R2: 
Conectar o multímetro entre as ilhas de conexão 3 e 7. 
 
4) Leia na fonte a corrente total e anote. 
5) Faça a medida das correntes elétricas que passam por R1 e R2, em seguida anote na 
Tabela 2. Observe que o amperímetro deve ser conectado em série com o circuito. 
Para fazer a leitura em R1: 
Desfazer a conexão entre as ilhas 1 e 2 e refazê-la utilizando o amperímetro. 
Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de intensidade de corrente 
10A. 
Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no 
borne de entrada 10ADC. Fixar bem para estabelecer um bom contato. 
Para fazer a leitura em R2: 
Refazer a conexão entre as ilhas 1 e 2. 
Desfazer a conexão entre as ilhas 1 e 6 e refazê-la utilizando o amperímetro. 
 
6) Após fazer todas as leituras, desligue a fonte. Selecione a posição de medida do 
multímetro utilizado anteriormente para medir tensão, de forma que agora possa 
16 
 
exercer a função de ohmímetro, ou seja, medir resistência. Meça as resistências R1 e R2 
dos resistores utilizados (anote na Tabela 2). 
17 
 
 
 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS – FEAMIG 
LABORATÓRIO DE FÍSICA 2 
 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 2 – Uso de Aparelhos de Medidas Elétricas I 
 
Equipe: Turma: _______________ Data: ____/____/____ 
1) 
2) 
3) 
4) 
5) 
6) 
 
Valor: 4,0 
Nota: 
 
Tabela 1 – Medidas de tensão, corrente e resistência em um circuito em série. 
Resistores V (V) i (mA) 
Resistência (Ω) 
Valor 
Fabricante 
Valor 
Medido 
Valor 
Calculado 
R1 
 
R2 
 
FONTE 
 
1) Sabendo que os resistores são de 100Ω cada, calcule o valor de resistência total do 
circuito, este valor é considerado valor teórico de resistência para o circuito. 
 
 
 
 
 
2) Calcule a corrente total para o circuito utilizando os resultados teóricos. 
 
18 
 
Tabela 2 – Medidas de tensão, corrente e resistência em um circuito em paralelo. 
Resistores V (V) i (mA) 
Resistência (Ω) 
Valor 
Fabricante 
Valor 
Medido 
Valor 
Calculado 
R1 
 
R2 
 
FONTE 
 
 
3) Sabendo que os resistores são de 100Ω cada, calcule o valor de resistência total do 
circuito, este valor é considerado valor teórico de resistência para o circuito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) Calcule a corrente total para o circuito utilizando os resultados teóricos. 
 
 
 
 
19 
 
PRÁTICA 3 – Uso de Aparelhos de Medidas Elétricas II: 
Associação de Resistores Diferentes 
 
INTRODUÇÃO 
A prática consiste em utilizar dois multímetros digitais nas funções de amperímetro, 
ohmímetro e voltímetro para medir a corrente, a resistência e a diferença de potencial, 
respectivamente, em circuitos contendo resistores. Para montar os circuitos será necessária 
uma fonte de alimentação e fios de ligação. 
 
Descrição dos instrumentos utilizados: 
1) Fonte de Alimentação: A fonte que você utilizará nas práticas possui um indicador digital da 
tensão e da corrente que estão aplicados no circuito. Use o valor da corrente como indicação 
do valor esperado, pois a fonte sempre mostrará a corrente total do circuito, desta forma, 
sempre faça as medidas usando um amperímetro. 
Em um circuito elétrico a fonte é representada pelos símbolos: 
 
 
 
Fonte sem resistência interna Fonte com resistência interna 
 
2) Voltímetro: O voltímetro é um aparelho utilizado para medir uma diferença de potencial 
entre os pontos nos quais seus terminais são conectados; um voltímetro ideal possui 
resistência interna infinitae, quando mede uma diferença de potencial, nenhuma corrente é 
desviada para ele. 
Por este motivo, o voltímetro deve sempre ser ligado em paralelo com o circuito. Caso 
contrário, por ter resistência interna infinita, não deixará passar corrente no circuito. 
Em um circuito elétrico o voltímetro é representado pelo símbolo: 
 
 
20 
 
3) Amperímetro: O amperímetro mede a corrente que passa através dele; um amperímetro 
ideal possui resistência igual a zero e não apresenta nenhuma diferença de potencial entre os 
seus terminais. 
Por este motivo, o amperímetro deve sempre ser ligado em série com o circuito. Caso 
contrário, por ter resistência igual a zero, fará com que a corrente no circuito passe toda 
através dele. 
Em um circuito elétrico, o amperímetro é representado pelo símbolo: 
 
 
4) Multímetro digital: O multímetro digital (figura abaixo) é um aparelho que, como denota o 
seu próprio nome, é capaz de medir corrente contínua (DCA) como um amperímetro, tensão 
contínua (DCV) e alternada (ACV) como um voltímetro e resistência como um ohmímetro (Ω). 
 
No modelo mostrado na figura, o número: 
 
(1) é um display com o valor da leitura; 
(2) é a chave rotativa, que tem a função de ligar o 
instrumento e selecionar a função e a faixa 
segundo a medida. 
(4) são os terminais de entrada para conexão das 
pontas de prova: 
COM – Terminal comum para conexão da ponta de 
prova preta para todas as medidas. 
VΩmA – Terminal positivo para a conexão da ponta 
de prova vermelha para as medidas de tensão (AC e 
DC), resistência e corrente DC em miliampere (mA). 
10A DC – Terminal positivo para conexão da ponta 
de prova vermelha para medida de corrente até o 
valor de 10 A. 
 
 
 
O multímetro pode fornecer cada uma das medidas acima em diferentes escalas de medidas. 
Observe o multímetro que se encontra em sua bancada e se familiarize com os diferentes 
fundos de escala e as respectivas posições da chave seletora. A precisão das medidas é 
21 
 
fornecida no manual do fabricante, caso você não tenha acesso ao mesmo, utilize a unidade da 
menor escala como precisão. 
 
OBJETIVO 
 Montar circuitos simples fazendo associação de resistores e operar com multímetros 
digitais. 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
Materiais 
02 multímetros digitais; 
Painel para associação de resistores; 
Fios diversos; 
Resistores diferentes (68 E 100Ω); 
Fonte. 
Procedimentos 
Observe em sua mesa um painel acrílico para associação de resistores similar à figura 
abaixo. 
 
O painel será usado durante todo o curso, as ligações e conexões serão feitas nos 
encaixes em forma de mola, bastando colocar as pontas dos elementos do circuito nas 
ranhuras sem forçá-las. 
 
22 
 
1ª Parte – Associação em série de resistores (TABELA 1) 
1) Utilizando os cabos de conexão faça uma associação em série de resistores e monte o 
circuito conforme descrito abaixo. Geralmente usa-se a convenção de ligar os pontos 
positivos com fios vermelhos e negativos com fios pretos. 
Utilizando os cabos de conexão monte um circuito em série contendo uma fonte 
variável e dois resistores diferentes (68 e 100Ω): 
 Ligar o polo negativo da fonte de tensão a ilha de conexão 5 e o polo positivo a 
ilha de conexão 1; 
 Encaixar um dos resistores entre as ilhas de conexão 2 e 3; 
 Encaixar o segundo resistor entre as ilhas de conexão 6 e 7; 
 Ligar as ilhas de conexão 3 e 7 com um fio de conexão; 
 Ligar as ilhas de conexão 5 e 6 com um fio de conexão; 
 Ligar as ilhas de conexão 1 e 2 com um fio de conexão. 
Observação: Se houver quaisquer dúvidas nos valores das medidas que serão realizadas 
nos próximos passos, estas deverão ser realizadas em triplicata. Os valores a serem 
utilizados para os devidos cálculos deverão ser a média destas medidas. 
2) Ajuste a fonte de tensão para 6V. 
3) Meça a tensão separadamente nos terminais de R1 e de R2 usando o multímetro na 
função de voltímetro, anote os valores obtidos na Tabela 1. Observe que o voltímetro 
deve ser conectado em paralelo com o circuito. 
Para fazer a leitura em R1: 
Conectar o multímetro entre as ilhas de conexão 2 e 3. 
Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de tensão. 
Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no 
borne de entrada VmA. Fixar bem para estabelecer um bom contato. 
Para fazer a leitura em R2: 
Conectar o multímetro entre as ilhas de conexão 6 e 7. 
4) Leia na fonte a corrente total e anote. 
5) Faça a medida das correntes elétricas que passam por R1 e R2, em seguida anote na 
Tabela 1. Observe que o amperímetro deve ser conectado em série com o circuito. 
Para fazer a leitura em R1: 
Desfazer a conexão entre as ilhas 1 e 2 e refazê-la utilizando o amperímetro. 
Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de intensidade de corrente 
10A. 
23 
 
Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no 
borne de entrada 10ADC. Fixar bem para estabelecer um bom contato. 
Para fazer a leitura em R2: 
Refazer a conexão entre as ilhas 1 e 2 com um fio de conexão. 
Desfazer a conexão entre as ilhas 3 e 7 e refazê-la utilizando o amperímetro. 
6) Após fazer todas as leituras, desligue a fonte. Selecione a posição de medida do 
multímetro utilizado anteriormente para medir tensão, de forma que agora possa 
exercer a função de ohmímetro, ou seja, medir resistência. Meça as resistências R1 e R2 
dos resistores utilizados (anote na Tabela 1). 
 
2ª Parte – Associação em paralelo de resistores (TABELA 2) 
1) Utilizando os cabos de conexão faça uma associação em paralelo de resistores e 
monte o circuito conforme as instruções abaixo. 
Utilizando os cabos de conexão monte um circuito em paralelo contendo uma fonte 
variável e dois resistores de 68 e 100Ω, respectivamente: 
 Ligar o polo negativo da fonte de tensão a ilha de conexão 5 e o polo positivo a 
ilha de conexão 1; 
 Encaixar um dos resistores entre as ilhas de conexão 2 e 6; 
 Encaixar o segundo resistor entre as ilhas de conexão 3 e 7; 
 Ligar as ilhas de conexão 1 e 2 com um fio de conexão; 
 Ligar as ilhas de conexão 1 e 3 com um fio de conexão; 
 Ligar as ilhas de conexão 5 e 6 com um fio de conexão; 
 Ligar as ilhas de conexão 5 e 7 com um fio de conexão. 
Observação: Se houver quaisquer dúvidas nos valores das medidas que serão realizadas 
nos próximos passos, estas deverão ser realizadas em triplicata. Os valores a serem 
utilizados para os devidos cálculos deverão ser a média destas medidas. 
2) Ajuste a fonte de tensão para 6V. 
3) Meça a tensão separadamente nos terminais de R1 e de R2 usando o multímetro na 
função de voltímetro, anote os valores obtidos na Tabela 2. Observe que o voltímetro 
deve ser conectado em paralelo com o circuito. 
Para fazer a leitura em R1: 
Conectar o multímetro entre as ilhas de conexão 2 e 6. 
Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de tensão. 
24 
 
Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no 
borne de entrada VmA. Fixar bem para estabelecer um bom contato. 
Para fazer a leitura em R2: 
Conectar o multímetro entre as ilhas de conexão 3 e 7. 
4) Leia na fonte a corrente total e anote. 
5) Faça a medida das correntes elétricas que passam por R1 e R2, em seguida anote na 
Tabela 2. Observe que o amperímetro deve ser conectado em série com o circuito. 
Para fazer a leitura em R1: 
Desfazer a conexão entre as ilhas 1 e 2 e refazê-la utilizando o amperímetro. 
Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de intensidade de corrente 
10A. 
Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelhono 
borne de entrada 10ADC. Fixar bem para estabelecer um bom contato. 
Para fazer a leitura em R2: 
Refazer a conexão entre as ilhas 1 e 2. 
Desfazer a conexão entre as ilhas 1 e 3 e refazê-la utilizando o amperímetro. 
 
6) Após fazer todas as leituras, desligue a fonte. Selecione a posição de medida do 
multímetro utilizado anteriormente para medir tensão, de forma que agora possa 
exercer a função de ohmímetro, ou seja, medir resistência. Meça as resistências R1 e R2 
dos resistores utilizados (anote na Tabela 2). 
 
 
 
25 
 
 
 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS – FEAMIG 
LABORATÓRIO DE FÍSICA 2 
 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 3 – Uso de Aparelhos de Medidas 
 Elétricas II 
 
Equipe: Turma: _______________ Data: ____/____/____ 
1) 
2) 
3) 
4) 
5) 
6) 
 
Valor: 4,0 
Nota: 
 
1ª Parte – Associação em série de resistores 
Tabela 1 – Medidas de tensão, corrente e resistência em um circuito em série. 
Resistores V (V) i (mA) 
Resistência (Ω) 
Valor 
Fabricante 
Valor 
Medido 
Valor 
Calculado 
R1 
 
R2 
 
FONTE 
 
1) Preencha a Tabela 1. 
2) Anote as resistências de cada um dos resistores utilizados (valor teórico, fornecido pelo 
fabricante) e calcule o valor de resistência total do circuito. 
 
 
 
26 
 
 
3) Calcule a resistência total do circuito utilizando os valores lidos na fonte de alimentação. 
 
 
 
4) Calcule o valor da resistência total do circuito, utilizando os valores de R1 e R2 calculados 
e anotados na Tabela 1. 
 
 
 
5) Compare os valores obtidos nos itens 2, 3 e 4 (calcule a média e o desvio médio). 
 
 
 
 
6) Calcule a corrente total para o circuito utilizando a tensão indicada pela fonte e a 
resistência total do circuito – resistência teórica (calculada através dos valores 
fornecidos pelo fabricante) – calculada no item 2. 
 
 
 
7) Explique o que acontece com a corrente (total e em cada resistor) no circuito em série. 
 
 
 
 
8) Observe os valores de tensão, lidos na fonte (total do circuito) e em cada um dos 
resistores. Explique o que acontece com a tensão no circuito em série. 
 
 
 
27 
 
2ª Parte – Associação em paralelo de resistores 
Tabela 2 – Medidas de tensão, corrente e resistência em um circuito em paralelo. 
Resistores V (V) i (mA) 
Resistência (Ω) 
Valor 
Fabricante 
Valor 
Medido 
Valor 
Calculado 
R1 
 
R2 
 
FONTE 
 
 
9) Preencha a Tabela 2. 
10) Anote as resistências de cada um dos resistores utilizados (valor teórico, fornecido pelo 
fabricante) e calcule o valor de resistência total do circuito. 
 
 
 
11) Calcule a resistência total do circuito utilizando os valores lidos na fonte de alimentação. 
 
 
 
12) Calcule o valor da resistência total do circuito, utilizando os valores de R1 e R2 calculados 
e anotados na Tabela 2. 
 
 
 
13) Compare os valores obtidos nos itens 10, 11 e 12 (calcule a média e o desvio médio). 
 
 
 
14) Calcule a corrente total para o circuito utilizando a tensão indicada pela fonte e a 
resistência total do circuito – resistência teórica (calculada através dos valores 
fornecidos pelo fabricante) – calculada no item 10. 
28 
 
PRÁTICA 4 – Lei de Ohm (Resistência de um Fio) 
 
INTRODUÇÃO 
A resistência de um fio condutor depende de vários fatores, a saber: material, 
comprimento e espessura do condutor. 
Os materiais possuem uma propriedade conhecida como resistividade. Essa 
característica basicamente define a “vocação” da substância: condutora ou isolante de 
eletricidade. Quanto maior a resistividade, pior condutor é o material. Por exemplo, os metais, 
normalmente bons condutores, tendem a ter menor resistividade que outras substâncias, por 
exemplo, a madeira ou o vidro. Só para comparação, a resistividade da madeira varia de 1011 a 
1018 .m, enquanto que o valor registrado para o cobre é da ordem de 10-8 .m. 
As características físicas do condutor também influenciam na determinação do valor 
de sua resistência. Quanto mais comprido for um condutor, mais difícil se torna a condução, 
ou seja, maior sua resistência. Por outro lado, quanto mais espesso, menor a resistência 
oferecida ao fluxo de elétrons no condutor. 
A expressão matemática que relaciona a resistência (R) de um condutor e os valores 
das grandezas mencionadas é a seguinte: 
 
A
L
R


 
 
Sendo R a resistência, medida em ohms ();  é a resistividade do material, medida 
em .m; L é o comprimento do condutor, medido em metros (m) e A é a área da seção reta do 
condutor em m2 (A=.r2). 
A prática consiste em obter experimentalmente a resistividade da liga Ni-Cr 
(níquel-cromo) utilizando uma placa contendo resistores de fios de Ni-Cr com diferentes 
diâmetros. 
 
OBJETIVO 
 Verificar experimentalmente a dependência da resistência de um fio condutor com o 
comprimento (L) e com a área da seção reta (A). 
 
 
29 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
 
Materiais 
 01 placa com resistores de fios; 
 02 cabos; 
 1 fonte de tensão (ajustada para 1,5 V). 
 
Procedimentos 
1) Aplique uma tensão de 1,5 V no condutor de Ni-Cr, (consulte seu professor qual o 
diâmetro deverá ser utilizado por sua equipe – 0,36, 0,51 ou 0,72mm) em seu maior 
comprimento (1,00 m), em seguida, varie o comprimento do condutor e anote os 
valores de corrente, obtidos através de leitura direta da fonte, anote os resultados 
obtidos na Tabela 1. 
2) Calcule o valor da resistência R para cada comprimento L e anote na Tabela 1. 
 
30 
 
 
 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS – FEAMIG 
LABORATÓRIO DE FÍSICA 2 
 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 4 – Lei de Ohm (Resistência de um Fio) 
 
Equipe: Turma: _______________ Data: ____/____/____ 
1) 
2) 
3) 
4) 
5) 
6) 
 
Valor: 4,0 
Nota: 
 
1) Tabela 1 – Variação da resistência R com o comprimento L do fio de Ni-Cr de 
( ) 0,36mm ( ) 0,51mm ( ) 0,72mm de diâmetro. 
 
 
 
 
 
 
L (m) Tensão (V) I (A) R () 
1,000 1,5 
0,800 1,5 
0,600 1,5 
0,400 1,5 
0,200 1,5 
31 
 
2) Sabendo que 
A
L
R


, 
preencha a Tabela 2. 
 
Tabela 2: Dados para Regressão Linear 
Número de 
dados 
 
N xi yi xiyi Xi2 Yi2 
1 
2 
3 
4 
5 
∑ 
MÉDIA 
 
3) Determine a equação da reta através da regressão linear. DEIXE INDICADA A MEMÓRIA 
DE CÁLCULO. 
 
 
 
 
 
4) Através dos dados para regressão linear e da equação da reta obtida no item anterior, 
determine a resistividade da liga Ni-Cr (ρ). NÃO ESQUEÇA DA UNIDADE. 
 
 
 
5) Sabendo que o valor teórico da resistividade da liga Ni-Cr é igual a 137x10-8.m, 
discuta a exatidão do método, considerando que 5% de erro em práticas de caráter 
didático é considerado satisfatório. 
 
 
 
32 
 
PRÁTICA 5 – Circuitos Simples em Série 
 
INTRODUÇÃO 
 
Em circuitos simples vários elementos podem ser ligados à fonte de tensão. 
Dependendo da maneira como estes elementos são ligados, a associação pode ser classificada 
como sendo em série ou em paralelo. Cada uma destas associações possui suas características 
próprias: 
 Série: a corrente é a mesma em todos os elementos e a tensão varia. 
 Paralelo: a tensão é a mesma em todos os elementos e a corrente se divide. 
 
Para montar os circuitos podemos utilizar os resistores ôhmicos ou não-ôhmicos. 
Resistores que possuem resistências que não variam quando a tensão (ou a corrente) é 
modificadasão denominados ôhmicos. Por outro lado, se o valor da resistência não é 
constante diante de uma variação de tensão (ou de corrente), o resistor é denominado não-
ôhmico, a lâmpada incandescente é um exemplo de resistor não-ôhmico. 
Neste experimento será montado um circuito simples com associação de três 
lâmpadas em série para medir valores de tensão e corrente. Em seguida, serão calculadas as 
resistências de cada resistor e a resistência equivalente. 
 
OBJETIVO 
 
 Estudar circuitos simples de três lâmpadas associadas em série, verificando suas 
características. 
 Aprender como se relacionam as variáveis corrente elétrica, tensão e resistência em 
associação de lâmpadas em série. 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
 
Materiais 
Fonte de tensão de 6,0 V; 
Placa para ensaios de circuito elétrico; 
Fios “de telefone” para conexão (7 unidades); 
Multímetros digitais com as pontas de prova (2 unidades); 
Lâmpadas incandescentes (2 unidades de 6V/2W, e 1 unidade de 6V/250mA). 
 
 
33 
 
Procedimentos 
 
Associação em Série 
1) Monte um circuito contendo três lâmpadas incandescentes associadas em série e uma 
fonte ajustada em 6,0V. 
 Ligar o polo negativo da fonte ao ponto 3 da chave. 
 Ligar o ponto 2 da chave a ilha de conexão 6. 
 Ligar a ilha de conexão 5 no lado direito da lâmpada A (6V/250mA). 
 Ligar o lado esquerdo da lâmpada A ao lado direito da lâmpada B (6V/2W). 
 Ligar o lado esquerdo da lâmpada B ao lado direito da lâmpada C (6V/2W). 
 Ligar o lado direito da lâmpada C ao polo positivo da fonte de tensão. 
 Observar que as lâmpadas estão associadas em série. 
 Ajustar o seletor de escala do multímetro para medir corrente. 
 Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho 
do borne de entrada 10ADC. Fixar bem para estabelecer um bom contato. 
 Colocar as pontas de prova do amperímetro entre as ilhas de conexão 5 e 6. 
 Ligar a chave da placa, deixando passar corrente no circuito. 
2) Anote os valores de tensão e corrente lidos na fonte. 
3) Meça a corrente total que passa pelo circuito e anote. (A escala mais adequada do 
multímetro para medir corrente neste experimento é 10A) 
4) Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no 
borne de entrada VΩmA. Fixar bem para estabelecer um bom contato. Ajuste o seletor 
para medir tensão. 
5) Meça a tensão total (utilizando multímetro). 
6) Meça a tensão em cada lâmpada (utilizando multímetro), anote na Tabela 1. 
7) Calcule a resistência de cada lâmpada, utilize R = V/i. Anote os resultados na Tabela 1. 
8) Retire uma lâmpada do circuito e observe o que ocorre. Anote sua observação. 
9) Anote os valores lidos na fonte de alimentação na Tabela 2 (MARQUE QUAL FOI A 
LÂMPADA RETIRADA DO CIRCUITO). 
10) Meça a corrente total que passa pelo circuito e anote (utilizando multímetro). 
11) Meça a tensão total (utilizando multímetro). 
12) Meça a tensão em cada lâmpada (utilizando multímetro). 
 
34 
 
 
 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS – FEAMIG 
LABORATÓRIO DE FÍSICA 2 
 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 5 – Circuitos Simples em Série 
 
Equipe: Turma: _______________ Data: ____/____/____ 
1) 
2) 
3) 
4) 
5) 
6) 
 
Valor: 4,0 
Nota: 
 
Tabela 1 – Valores de corrente, tensão e resistência para um circuito três lâmpadas 
associadas em série. 
Resistências I(A) V(V) R(Ω) 
L1 
L2 
L3 
MULTÍMETRO 
FONTE 
 
Tabela 2 – Valores de corrente, tensão e resistência para um circuito de duas lâmpadas 
associadas em série. 
Resistências I(A) V(V) R(Ω) 
L1 
L2 
L3 
MULTÍMETRO 
FONTE 
35 
 
Calcule a resistência equivalente para cada circuito (3 e 2 lâmpadas) de duas formas: 
a) utilizando os valores de L1, L2 e L3 calculados; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) utilizando os valores de corrente e tensão lidos na fonte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compare os valores encontrados. 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
PRÁTICA 6 – Circuitos Simples em Paralelo 
 
INTRODUÇÃO 
 
Em circuitos simples vários elementos podem ser ligados à fonte de tensão. 
Dependendo da maneira como estes elementos são ligados, a associação pode ser classificada 
como sendo em série ou em paralelo. Cada uma destas associações possui suas características 
próprias: 
 Série: a corrente é a mesma em todos os elementos e a tensão varia. 
 Paralelo: a tensão é a mesma em todos os elementos e a corrente se divide. 
 
Para montar os circuitos podemos utilizar os resistores ôhmicos ou não-ôhmicos. 
Resistores que possuem resistências que não variam quando a tensão (ou a corrente) é 
modificada são denominados ôhmicos. Por outro lado, se o valor da resistência não é 
constante diante de uma variação de tensão (ou de corrente), o resistor é denominado não-
ôhmico, a lâmpada incandescente é um exemplo de resistor não-ôhmico. 
Neste experimento será montado um circuito simples com associação de três 
lâmpadas em paralelo para medir valores de tensão e corrente. Em seguida, serão calculadas 
as resistências de cada resistor e a resistência equivalente. 
 
OBJETIVO 
 
 Estudar circuitos simples de três lâmpadas associadas em paralelo, verificando suas 
características. 
 Aprender como se relacionam as variáveis corrente elétrica, tensão e resistência em 
associação de lâmpadas em paralelo. 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
 
Materiais 
Fonte de tensão de 6,0V; 
Placa para ensaios de circuito elétrico; 
Fios “de telefone” para conexão (9 unidades); 
Multímetros digitais com as pontas de prova (2 unidades); 
Lâmpadas incandescentes (2 unidades de 6V/2W, e 1 unidade de 6V/250mA). 
 
37 
 
Procedimentos 
 
Associação em Paralelo 
1) Monte um circuito contendo três lâmpadas incandescentes associadas em paralelo e 
uma fonte ajustada em 6,0V. 
 Ligar o polo negativo da fonte ao ponto 3 da chave. 
 Ligar o ponto 2 da chave a ilha de conexão 6. 
 Ligar a ilha de conexão 5 no lado direito da lâmpada A (6V/250mA). 
 Ligar a ilha de conexão 5 no lado direito da lâmpada B(6V/2W). 
 Ligar a ilha de conexão 5 no lado direito da lâmpada C(6V/2W). 
 Ligar o lado esquerdo da lâmpada A ao lado esquerdo da lâmpada B (6V/2W). 
 Ligar o lado esquerdo da lâmpada B ao lado esquerdo da lâmpada C (6V/2W). 
 Ligar o lado esquerdo da lâmpada C ao polo positivo da fonte de tensão. 
 Observar que as lâmpadas estão associadas em paralelo. 
 Ajustar o seletor de escala do multímetro para medir corrente. 
 Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho 
do borne de entrada 10ADC. Fixar bem para estabelecer um bom contato. 
 Colocar as pontas de prova do amperímetro entre as ilhas de conexão 5 e 6. 
 Ligar a chave da placa, deixando passar corrente no circuito. 
2) Anote os valores de tensão e corrente lidos na fonte. 
3) Meça a corrente total que passa pelo circuito e anote. (A escala mais adequada do 
multímetro para medir corrente neste experimento é 10A). 
4) Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no 
borne de entrada VΩmA. Fixar bem para estabelecer um bom contato. Ajuste o seletor 
para medir tensão. 
5) Meça a tensão total (utilizando multímetro). 
6) Meça a tensão em cada lâmpada (utilizando multímetro), anote na Tabela 1. 
7) Calcule a resistência de cada lâmpada, utilize R = V/i. Anote os resultados na Tabela 1. 
8) Retirar o amperímetro que está entre as ilhas de conexão 5 e 6 e refazer as ligações 
entre as ilhas de conexão 5 e 6 (utilizar o fio condutor). 
9) Medir com o amperímetro a corrente que circula em cada uma das lâmpadas. Anote osvalores na Tabela 1. 
 Ligar o amperímetro em série com a ilha de conexão 5 e a lâmpada A. 
 Ligar o amperímetro em série com a ilha de conexão 5 e a lâmpada B. 
 Ligar o amperímetro em série com a ilha de conexão 5 e a lâmpada C. 
38 
 
 
10) Retire uma lâmpada do circuito e observe o que ocorre. Anote sua observação. 
11) Anote os valores lidos na fonte de alimentação na Tabela 2 (MARQUE QUAL FOI A 
LÂMPADA RETIRADA DO CIRCUITO). 
12) Meça a corrente total que passa pelo circuito e anote (utilizando multímetro). 
13) Meça a tensão total (utilizando multímetro). 
14) Meça a tensão em cada lâmpada (utilizando multímetro). 
 
 
39 
 
 
 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS – FEAMIG 
LABORATÓRIO DE FÍSICA 2 
 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 6 – Circuitos Simples em Paralelo) 
 
Equipe: Turma: _______________ Data: ____/____/____ 
1) 
2) 
3) 
4) 
5) 
6) 
 
Valor: 4,0 
Nota: 
 
Tabela 1 – Valores de corrente, tensão e resistência para um circuito três lâmpadas 
associadas em paralelo. 
Resistências I(A) V(V) R(Ω) 
L1 
L2 
L3 
MULTÍMETRO 
FONTE 
 
Tabela 2 – Valores de corrente, tensão e resistência para um circuito de duas lâmpadas 
associadas em paralelo. 
Resistências I(A) V(V) R(Ω) 
L1 
L2 
L3 
MULTÍMETRO 
FONTE 
40 
 
Podemos considerar que a corrente lida no amperímetro quando este estava ligado 
entre as ilhas de conexão 5 e 6 é a mesma corrente que chega nas lâmpadas? 
 
 
 
Calcule a resistência equivalente para cada circuito (3 e 2 lâmpadas) de duas formas: 
a) utilizando os valores de L1, L2 e L3 calculados; 
 
 
 
 
 
 
 
b) utilizando os valores de corrente e tensão lidos na fonte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compare os valores encontrados. 
 
 
 
 
 
 
Em nossa residência as lâmpadas estão associadas em série ou em paralelo? Justifique. 
 
 
41 
 
 
PRÁTICA 7 – Magnetismo 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
OBJETIVO 
 
 
PARTE EXPERIMENTAL E RELATÓRIO 
42 
 
 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS – FEAMIG 
LABORATÓRIO DE FÍSICA 2 
 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 7 – Magnetismo 
 
Equipe: Turma: _______________ Data: ____/____/____ 
1) 
2) 
3) 
4) 
5) 
6) 
 
Valor: 4,0 
Nota: 
 
Ímãs (PÓLOS MAGNÉTICOS) 
 
Materiais 
02 ímãs em forma de cilindro; 
02 ímãs em forma de anel; 
01 bússola (suporte para bússola e agulha magnética). 
 
Procedimentos 
 
1) Pegar dois ímãs cilíndricos e aproximar as extremidades com cores iguais (pólos iguais). 
O que acontece? Fazer uma ilustração representando as forças que estão presentes. 
 
 
 
 
 
2) Virar um dos ímãs, aproximar as extremidades com cores diferentes (pólos diferentes). 
O que acontece? Fazer uma ilustração representando as forças que estão presentes. 
 
 
 
 
 
3) O que se pode concluir a partir dos experimentos propostos acima? 
43 
 
4) Aproximar da bússola um ímã com o pólo pintado de azul. O que acontece com a 
agulha da bússola? 
 
 
5) Repetir a operação com o outro pólo do ímã. O que se observa? 
 
 
 
Amortecedor Magnético 
 
Materiais 
01 suporte para amortecedor magnético; 
04 ímãs com pólos identificados (diâmetro 40x7mm); 
 
Procedimentos 
 
1) Encaixar no suporte um ímã cilíndrico tipo anel com a cor vermelha voltada para cima. 
A seguir, colocar outro ímã com a cor vermelha voltada para baixo (pólos iguais 
voltados para o mesmo lado). O que se observa? 
 
 
2) Colocar os outros ímãs, seguindo o mesmo procedimento. Descrever o que se observa. 
 
 
3) O que pode ser concluído, em termos de atração, sobre pólos iguais e pólos diferentes. 
 
 
 
Campo Magnético 
 
Materiais 
06 ímãs em barra (25x13x4mm); 
01 frasco de limalha de ferro 25g; 
01 placa de acrílico quadrada 200x200mm; 
 
Procedimentos 
 
1) Colocar a placa de acrílico sobre dois ímãs em forma de barras chatas, dispostas 
horizontalmente e espalhar um pouco de limalha de ferro sobre a placa. Observar a 
44 
 
disposição assumida pela limalha e fazer uma ilustração. Para melhorar o espectro, 
bater levemente na placa de acrílico. Descrever o observado. 
 
 
 
 
 
 
2) Colocar quatro ímãs em forma de barra chata de tal forma a formar dois pólos opostos 
e ligeiramente afastados (3cm). Colocar sobre eles a placa de acrílico, espalhar limalha 
de ferro sobre ela e observar o efeito. Para melhorar o espectro, bater levemente na 
placa de acrílico. Descrever o observado. 
 
 
 
 
 
 
3) O que são linhas de indução magnética? 
 
 
4) Qual é o sentido das linhas de indução na região externa do ímã? 
 
 
5) Faça experimentações com os diversos ímãs disponíveis. 
 
Imantação 
 
Materiais 
01 estilete novo ou gilete; 
01 frasco de limalha de ferro; 
03 ímãs em forma de anel; 
01 barra cilíndrica de ferro (diâmetro 12,7x82mm); 
01 barra cilíndrica de alumínio (diâmetro 12,7x82mm); 
 
Imantação por Indução 
45 
 
 
Procedimentos 
 
1) Espalhar um pouco de limalha sobre uma folha de papel e aproximar a extremidade da 
barra de ferro na limalha e em seguida afastar. O que acontece? 
 
 
2) Manter a extremidade da barra de ferro próxima à limalha e aproximar (não encostar) 
da outra extremidade da barra os ímãs tipo anel. Manter os ímãs bem próximos da 
extremidade (sem encostar) da haste de ferro e afastar a barra de ferro 
aproximadamente 3cm da limalha de ferro. O que acontece? 
 
 
 
3) Afastar o ímã da barra de ferro. O que acontece? 
 
 
4) Explicar por que a barra de ferro perde a imantação. 
 
 
5) Repetir os procedimentos acima para a barra de alumínio. O que acontece? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6) Escreva suas conclusões. 
 
 
 
 
46 
 
Imantação por Contato 
 
Procedimentos 
 
1) Aproximar a extremidade da barra de ferro na limalha de ferro e em seguida afastar. O 
que acontece? 
 
2) Manter a extremidade da barra de ferro próxima à limalha e encostar na outra 
extremidade os ímãs tipo anel. Manter os ímãs em contato com a extremidade da 
barra de ferro e afastar a barra de ferro aproximadamente 3cm da limalha de ferro. O 
que acontece? 
 
 
3) Afastar o ímã da barra de ferro. O que ocorre? 
 
 
4) Repetir os procedimentos acima para a barra de alumínio. O que acontece? 
 
 
 
 
 
Imantação por Atrito 
 
Procedimentos 
 
1) Pegar uma lâmina de barbear nova, retirar da embalagem de preferência (podemos 
também utilizar um estilete) e colocar em contato com a limalha de ferro. O que 
acontece? 
 
 
2) Atritar a lâmina de barbear com um ímã, sempre no mesmo sentido e colocar em 
contato com a limalha de ferro. O que se observa? 
 
 
3) A gilete ficou imantada? 
 
4) A barra de ferro ficou imantada? 
47 
 
 
5) A haste de alumínio imantou? 
 
 
6) Descrever quais são as diferenças entre os materiais utilizados. 
 
 
7) Classificar os materiais utilizados em magnéticos e não magnéticos. 
 
 
 
48 
 
 
PRÁTICA 8 – Campo Magnético 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
OBJETIVO 
 
 
PARTE EXPERIMENTAL E RELATÓRIO 
49 
 
 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS – FEAMIG 
LABORATÓRIO DE FÍSICA 2 
 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 8 – Campo Magnético 
 
Equipe: Turma: _______________ Data: ____/____/____ 
1) 
2) 
3) 
4) 
5) 
6) 
 
Valor: 4,0 
Nota: 
 
 
Campo Magnético de uma Bobina Circular 
Materiais 
01 par de cabos de ligação de0,5m banana/banana 
01 circuito-fonte DC 17x13cm com: 02 soquetes para uma pilha; 02 bornes para 
ligação; 01 chave de 3 posições; 
02 pilhas grandes; 
01 bobina com 22 espiras, 60mm de diâmetro, base de acrílico; 
01 frasco de limalha de ferro. 
 
Procedimentos 
 
1) Montar o equipamento conforme foto abaixo. 
 
 
50 
 
 
2) Espalhar limalha de ferro sobre a placa de acrílico. 
3) Ligar a bobina à fonte DC. Para melhorar o espectro bater levemente na placa de 
acrílico. Em seguida desligar a fonte e observar o que acontece com a limalha de ferro. 
4) Fazer um desenho ilustrativo. 
 
 
 
 
 
 
 
5) Identificar o sentido da corrente na bobina (corrente convencional do pólo positivo ao 
pólo negativo). 
6) Com a regra da mão direita, identificar o sentido do campo magnético externo da 
bobina. 
7) Com a regra da mão direita, identificar o sentido do campo magnético interno da 
bobina. 
 
 
 
Campo Magnético no Interior de um Solenóide 
 
Materiais 
01 par de cabos de ligação de 0,5m banana/banana; 
01 circuito-fonte DC 17x13cm com: 02 soquetes para uma pilha; 02 bornes para 
ligação; 01 chave de 3 posições; 
02 pilhas grandes; 
01 solenóide de 03 bobinas de 22 espiras em base de acrílico; 
01 frasco de limalha de ferro. 
 
Procedimentos 
 
1) Montar o equipamento conforme foto abaixo. 
 
51 
 
 
 
2) Espalhar limalha de ferro sobre a placa de acrílico. 
3) Ligar o solenoide à fonte DC. Para melhorar o espectro bater levemente na placa de 
acrílico. Em seguida desligar a fonte. Observar o que acontece com a limalha de ferro. 
4) Identificar o sentido da corrente na bobina (corrente convencional do pólo positivo ao 
pólo negativo). 
5) Com a regra da mão direita, identificar o sentido do campo magnético no interior do 
solenoide. 
6) Colocar a bússola manual no interior do solenoide e comprovar o sentido do campo 
magnético. Foi o esperado? 
 
 
 
52 
 
PRÁTICA 9 – Força Magnética 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
OBJETIVO 
 
 
PARTE EXPERIMENTAL E RELATÓRIO 
53 
 
 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS – FEAMIG 
LABORATÓRIO DE FÍSICA 2 
 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 9 – Força Magnética 
 
Equipe: Turma: _______________ Data: ____/____/____ 
1) 
2) 
3) 
4) 
5) 
6) 
 
Valor: 4,0 
Nota: 
 
Materiais 
01 base de acrílico para força magnética 170x130mm; 
02 hastes com apoios; 
01 balanço de latão 70x155mm; 
01 bobina para motor elétrico de corrente contínua; 
01 imã “U” com suporte metálico; 
01 par de cabos de ligação de 0,5m banana/banana 
01 circuito-fonte DC 17x13cm com: 02 soquetes para uma pilha; 02 bornes para 
ligação; 01 chave de 3 posições; 
02 pilhas grandes; 
 
Procedimentos 
 
1) Montar o equipamento conforme foto abaixo. 
54 
 
 
2) Ligar a fonte DC e observar o comportamento do balanço. O que acontece? 
 
 
3) Identificar o sentido da corrente elétrica. 
 
4) Identificar o sentido do campo magnético, para cima ou para baixo (sentido do campo 
magnético do pólo norte ao pólo sul). 
 
5) Com a regra da mão direita, identificar o sentido da força magnética (para dentro ou 
para fora). Foi o esperado? 
 
 
6) Inverter o sentido da corrente e repetir os procedimentos. O que é observado? 
 
 
 
55 
 
 
7) Inverter os pólos do ímã em forma de “U” e repetir o procedimento. O que é 
observado? 
 
 
56 
 
PRÁTICA 10 – Motor Elétrico de Corrente Contínua 
(Elementar) 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
OBJETIVO 
 
 
PARTE EXPERIMENTAL E RELATÓRIO 
57 
 
 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS – FEAMIG 
LABORATÓRIO DE FÍSICA 2 
 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 10 – Motor Elétrico de Corrente Contínua 
(Elementar) 
 
Equipe: Turma: _______________ Data: ____/____/____ 
1) 
2) 
3) 
4) 
5) 
6) 
 
Valor: 4,0 
Nota: 
 
 
Materiais 
01 base de acrílico para força magnética 170x130mm; 
02 hastes com apoios; 
01 balanço de latão 70x155mm; 
01 bobina para motor elétrico de corrente contínua; 
01 imã “U” com suporte metálico; 
01 par de cabos de ligação de 0,5m banana/banana 
01 circuito-fonte DC 17x13cm com: 02 soquetes para uma pilha; 02 bornes para 
ligação; 01 chave de 3 posições; 
02 pilhas grandes; 
 
Procedimentos 
 
1) Montar o equipamento conforme foto abaixo. 
 
58 
 
 
 
2) Retirar o balanço de latão e colocar nos dois suportes e entre os pólos do ímã a bobina 
do motor. Ligar a fonte DC 3V e iniciar o movimento de rotação (pode ser necessário 
dar um pequeno impulso inicial). 
3) Inverter o sentido da corrente elétrica e observar o que acontece. 
4) Explicar o fenômeno observado. 
 
 
 
 
59 
 
PRÁTICA 11 – Lei de Lenz 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
OBJETIVO 
 
 
PARTE EXPERIMENTAL E RELATÓRIO 
60 
 
 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS – FEAMIG 
LABORATÓRIO DE FÍSICA 2 
 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 11 – Lei de Lenz 
 
Equipe: Turma: _______________ Data: ____/____/____ 
1) 
2) 
3) 
4) 
5) 
6) 
 
Valor: 4,0 
Nota: 
 
 
Materiais 
01 bússola didática (suporte para bússola didática + 01 agulha magnética); 
01 bobina conjugada de 200 – 400 – 600 espiras; 
01 ímã cilíndrico emborrachado com cabo; 
01 galvanômetro didático -2mA à +2mA; 
01 par de cabos de ligação de 0,5m banana/banana 
 
Procedimentos 
 
1) Montar o equipamento conforme foto abaixo. 
 
61 
 
 
 
2) Ligar o galvanômetro primeiro na bobina de 200 espiras; 
3) Identificar o pólo (N ou S) na extremidade do ímã com cabo; 
4) Movimentar o ímã colocando-o no interior da bobina. O que aconteceu com o 
galvanômetro? 
 
 
5) Identificar o sentido da corrente induzida na bobina. Aplicar a regra da mão direita e 
identificar o sentido do campo magnético na parte externa da bobina. 
 
6) Identificar os pólos magnéticos que se formaram na bobina. 
 
62 
 
7) Movimentar o ímã retirando-o do interior da bobina. O que aconteceu com o ponteiro 
do galvanômetro em relação ao item 4? 
 
 
8) O que aconteceu com o sentido da corrente induzida em relação ao item 5? 
 
9) Para produzir um pólo norte sobre a face da espira voltada para o ímã, devemos 
aproximar ou afastar o ímã? 
 
 
 
10) Colocar o ímã no interior da bobina e deixar em repouso. O que aconteceu com o 
ponteiro do galvanômetro? Justifique sua resposta. 
 
 
 
11) Repetir os procedimentos com as bobinas de 400 e 600 espiras. Verificar o que e por 
que ocorre com o ponteiro do galvanômetro. 
 
 
 
63 
 
PRÁTICA 12 – Experiência de Oersted 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
OBJETIVO 
 
 
PARTE EXPERIMENTAL E RELATÓRIO 
64 
 
 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS – FEAMIG 
LABORATÓRIO DE FÍSICA 2 
 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 12 – Experiência de Oersted 
 
Equipe: Turma: _______________ Data: ____/____/____ 
1) 
2) 
3) 
4) 
5) 
6) 
 
Valor: 4,0 
Nota: 
 
 
Materiais 
01 montagem de oersted com 3 bornes; 
01 par de cabos de ligação de 0,5m banana/banana 
01 circuito-fonte DC 17x13cm com: 02 soquetes para uma pilha; 02 bornes para 
ligação; 01 chave de 3 posições; 
02 pilhas grandes; 
01 pilha magnética. 
 
Procedimentos 
 
1) Montar o equipamento conforme foto abaixo. 
 
65 
 
 
 
2) Colocar os cabos de ligação de tal modo que, a corrente elétrica, passe pelo lado de 
cima da agulha magnética. 
3) Girar o conjunto até que a agulha da bússola fique paralela ao condutor. 
4) Identificar o sentido da corrente elétrica. 
 
5) Aplicar a regra da nãodireita e identificar o sentido do campo magnético em torno do 
condutor. 
 
6) Ligar a fonte DC e observar o comportamento da agulha da bússola. O que aconteceu? 
O movimento da agulha da bússola foi o esperado? 
 
 
 
7) Inverter o sentido da corrente elétrica e observar o comportamento da agulha da 
bússola. o movimento da agulha da bússola foi o esperado? 
 
 
 
66 
 
8) Mudar a posição de um cabo de ligação e fazer a corrente elétrica passar pelo lado de 
baixo da agulha da bússola. O que aconteceu? 
 
 
 
9) Aplicar a regra da mão direita e identificar o sentido do campo magnético. O 
movimento da bússola foi o esperado? 
 
 
 
10) O que este experimento mostrou? O que acontece em torno do condutor?

Continue navegando