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unidade 2 antropologia e os classicos (3)

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1 
ANTROPOLOGIA 
MARCONI, Maria de Andrade. Antropologia: uma introdução. 6.ed. – 3. reimpr.- São Paulo: 
Atlas, 2007. 
O Termo Antropologia deriva do 
grego άνθρωπος anthropos, 
(homem / pessoa) e λόγος (logos 
- razão / pensamento) é a 
ciência preocupada em estudar 
o homem e a humanidade de 
maneira totalizante, ou seja, 
abrangendo todas as suas 
dimensões. 
É uma ciência social que estuda o 
homem. 
Preocupa-se em conhecer 
cientificamente o ser humano 
em sua totalidade. 
Antropologia do Direito 
Fonte: Rouland, Norbert – L’Anthropologie Juridique. Paris: PUF, 1990 
Estudos de como cada grupo 
compreende e pratica “direito” e 
“justiça” no conjunto de seus 
mecanismos de regulação. 
 
São analisados discursos (orais e/ou 
escritos), práticas e representações que 
podem ser considerados “jurídicos” pelo 
próprio grupo ou estar incluídos em outros 
sistemas de controle social, como a moral 
e a religião. 
3 
OBJETO DE ESTUDO 
A Antropologia como 
ciência do biológico e do 
cultural tem seu objeto de 
estudo: o homem e suas 
obras. 
O objeto da antropologia 
engloba o conhecimento 
de sociedades humanas, 
letradas ou ágrafas, ex-
tintas ou vivas, existen-
tes nas várias regiões da 
Terra. 
O antropólogo tem a tarefa 
de explicar os princípios 
da formação e do desen-
volvimento das socieda-
des e culturas humanas. 
 
Toda investigação antropo-
lógica vale-se do método 
comparativo em busca de 
respostas para os por 
quês, na tentativa de 
compreender as seme-
lhanças e as diferenças 
físicas, psíquicas, cultu-
rais e sociais entre os 
grupos humanos. 
Exemplo: brancos e 
negros; língua diversifica-
das; a indumentária do ín-
dio e do não-índio; o culto 
do sol e a presença da 
pirâmide no Egito e nas 
civilizações pré-colombia-
nas... 
4 
OBJETIVO DA 
ANTROPOLOGIA 
A Antropologia fixa como 
seu objetivo o estudo da 
humanidade como um 
todo, visando ao homem 
como expressão global – 
biopsicocultural – isto é, 
o homem como ser bio-
lógico pensante, produ-
tor de culturas e partici-
pante da sociedade, 
tentando chegar, assim, à 
compreensão da exis-
tência humana. 
# Antropologia e Sociologia 
Antropologia – estuda como esses 
valores/culturas são criados a partir 
de fatores históricos presentes na 
relação com a natureza (com o meio) e 
com outros homens em termos de 
sobrevivência 
 
Sociologia – estuda as consequên-
cias e implicações sociais e políticas 
destes valores e condutas. 
Antropologia Jurídica 
A Antropologia Jurídica estuda as 
lógicas que comandam os “proces-
sos de juridicização” próprios de 
cada sociedade, através da análise 
de discursos (orais e/ou escritos), 
práticas e/ou representações. 
 
Antropologia Jurídica 
 “Processos de juridicização” envolvem 
a importância que cada sociedade 
atribui ao direito no conjunto da regu-
lação social, qualificando (ou desqua-
lificando), como jurídicas, regras e 
comportamentos já incluídos em 
outros sistemas de controle social, 
tais como a moral e a religião. (Norbert 
Rouland) 
 
• Ex: Ambiente universitário: quais práti-
cas/condutas podem ser ou não juridici-
zadas ao longo do tempo? 
 A Antropologia Jurídica mostra que 
costumes, mais que leis positivas, 
animam as relações sociais. 
 O ser humano busca sentidos para a sua 
existência e isso se dá através das 
dimensões do sensível e do invisível, as 
quais são contempladas, no campo 
científico, primordialmente pela Antro-
pologia, Filosofia e Psicologia. 
 Um Direito que realmente privilegie a 
compreensão do ser humano precisa 
dialogar com essas áreas. 
 
Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer 
 
A CONTRIBUIÇÃO 
DE DURKHEIM, WEBER E 
MARX 
KARL 
MARX 
Não escreveu especifica-
mente sobre o direito 
Sua teoria sobre o conflito 
estabelece relações entre o 
direito, Estado, economia e 
sociedade. 
Utilizando-se do método do 
materialismo histórico e 
dialético, constrói uma teo-
ria social onde encontramos 
uma visão do direito. 
KARL 
MARX 
No modo de produção 
capitalista, a classe 
detentora dos meios de 
produção impõe seus 
interesses à classe prole-
tária. 
Essa infraestrutura econô-
mica condiciona a super-
estrutura jurídico-estatal a 
fim de manter a dominação 
de classe. 
O direito e o Estado apare-
cem como instrumento de 
coerção da classe dominan-
te, servindo à imposição de 
sua ideologia. 
DURKHEIM 
Utiliza na SJ o método funcio-
nalista que emprega na 
sociologia. 
Enfatiza a estabilidade e a 
durabilidade do direito 
enquanto organização social. 
Direito: símbolo da coesão 
social 
DURKHEIM 
Dois tipos de direito: repres-
sivo numa sociedade concre-
tizada em interesses e valores 
compartilhados pelos mem-
bros da sociedade: solidarie-
dade mecânica 
Restitutivo: numa sociedade 
estruturalmente diferenciada 
por funções especializadas: 
solidariedade orgânica 
A passagem de uma a outra 
se faz pela divisão do trabalho 
MAX WEBER 
Desenvolveu uma Sociologia do Direito 
de caráter histórico, analisando as diver-
gências metodológicas entre a 
dogmática Jurídica e a sociologia. 
Entende a sociologia a partir da metodo-
logia compreensiva. 
Demonstra a diferença entre o método 
sociológico o jurídico-dogmático: o se-
gundo visa estabelecer a coerência 
lógica das proposições jurídicas. 
A primeira no plano do que é e a 
segunda no plano do dever-ser. 
Utiliza-se de tipos ideais, sendo o direito 
racional/formal, que combina a previ-
sibilidade com os critérios de decisão 
do sistema jurídico considerado e o 
direito racional/material que apela para 
sistemas exteriores (religiosos, ético, 
político) ao jurídico nos processos 
decisórios 
Ponto 
fundamental 
Ele se manifesta como 
uma das realidades obser-
váveis na sociedade 
O DIREITO É UM FATO SOCIAL 
Sua criação 
evolução 
e aplicação 
FATORES SOCIAIS 
INTERESSES 
SOCIAIS 
FORÇAS SOCIAIS 
ÚNICA FONTE 
DO DIREITO 
a vontade do gru-
po social 
“FATOS DO 
DIREITO” 
a manifestação não 
depende da lei es-
crita, mas sim da 
sociedade que pro-
duz estes fatos e 
cria relações jurídi-
cas (Ehrlich) 
QUESTÕES 
A sociologia do direito ou jurídica constitui 
um ramo do direito ou da sociologia ? 
Existem duas maneiras diferentes de 
trabalhar, na sociologia do direito, a pers-
pectiva do sociólogo e a do jurista ? 
Sociologia Jurídica: estudo das dimensões 
sociológicas das normas jurídicas feito 
preferencialmente pelos juristas. 
Sociologia do Direito : ramo da sociologia 
que tem como objeto de estudo o direito. 
Leitura sociológica do direito feita preferen-
cialmente pelos sociólogos 
SOCIOLOGIA DO DIREITO – OU 
SOCIOLOGIA JURÍDICA ? 
Tentativas de unificar as duas perspectivas : o 
sociólogo do direito realiza uma análise externa 
daquilo que é considerado como direito pelo 
ponto de vista da dogmática jurídica 
A sociologia jurídica tem os dois aspectos : o 
interno e o externo. Não se pode ignorar nenhum 
deles. 
OUTRAS CONCEPÇÕES DA 
SOCIOLOGIA JURÍDICA 
Positivismo Evolucionismo 
Outros autores utilizam os dois termos 
como sinônimos 
Jurista : pode pecar pelo pouco conheci-
mento sociológico e por uma tendência a 
justificar o sistema jurídico. 
Sociólogo: desconhece completamente o 
direito (Carbonnier – Souto e Souto) 
OUTRA DISTINÇÃO: 
Sociologia do direito pura: explica o sistema 
jurídico através da teoria sociológica. 
Sociologia do direito aplicada: estudo do 
sistema jurídico com a finalidade de ajudar o 
legisladore os profissionais do direito a 
tomarem melhores decisões. ( Rehbinder) 
DUAS 
ABORDAGENS 
ABORDAGEM 
POSITIVISTA 
ABORDAGEM 
EVOLUCIONISTA 
SOCIOLOGIA 
DO 
DIREITO 
SOCIOLOGIA 
NO 
DIREITO 
ABORDAGEM 
POSITIVISTA 
(Sociologia do 
Direito) 
é um estudo sociológico, colo-
cando-se numa perspectiva exter-
na ao sistema jurídico. 
a sociologia do direito faz parte 
das ciências sociais. O direito tem 
seu método tradicional e sua 
autonomia. 
considera que a sociologia jurídi-
ca não pode ter participação ativa 
dentro do direito. 
o direito é “a lei e as relações 
entre as leis” (Kelsen). Tudo o 
mais fica fora da ciência jurídica. 
ABORDAGEM 
POSITIVISTA 
(Sociologia do 
Direito) 
a sociologia jurídica pode estudar 
e criticar o direito, mas não pode 
ser parte integrante desta ciência. 
também são excluídas do direito, a 
filosofia do direito, a história do 
direito, a criminologia e a 
psicologia jurídica. 
a aplicação imparcial do direito é 
possível e constitui uma garantia 
para todos. As indagações 
sociológicas sobre o direito são 
muito interessantes mas não 
podem intervir na aplicação do 
mesmo 
ABORDAGEM 
EVOLUCIONISTA 
(Sociologia no 
Direito) 
adota uma perspectiva interna 
com relação ao sistema jurí-
dico, pois a sociologia jurídica 
deve interferir ativamente na 
elaboração, no estudo dogmá-
tico e inclusive na aplicação do 
direito. 
não há ciência jurídica autô-
noma porque o direito deve em-
pregar métodos próprios das 
ciências sociais. 
é uma ruptura com o conceito 
kelseniano de que o direito é “a 
norma e as relações entre as 
normas”. 
coloca em dúvida a suposta 
neutralidade do jurista 
ABORDAGEM 
EVOLUCIONISTA 
(Sociologia no 
Direito) 
o jurista-sociólogo pode in-
fluenciar o processo de elabo-
ração das normas (que é 
incumbência do legislativo) e 
da doutrina ( os estudiosos do 
direito). 
pode influenciar também a apli-
cação da lei, pois quando o 
conflito surge, o juiz e os outros 
profissionais do direito devem 
fazer interpretações levando em 
conta o ponto de vista social. 
o magistrado sempre faz juízos 
de valores e nunca aplica a lei 
de modo “puro” pois, nas suas 
decisões, projeta seus valores 
individuais, exprimindo sua 
visão de mundo. 
não existe neutralidade e o 
direito é uma forma de política. 
OUTRAS CONCEPÇÕES DA SOCIO-
LOGIA JURÍDICA 
Questão fundamental : 
As duas abordagens colocam o problema da 
autonomia das ciências jurídicas e neutrali-
dade do legislador e do interprete do direito. 
Positivismo 
Evolucionismo 
DEFINIÇÃO DE SOCIOLOGIA 
JURÍDICA 
A Sociologia Jurídica examina a influência dos 
fatores sociais sobre o direito e as incidências 
deste ultimo na sociedade, ou seja, os elementos 
de interdependência entre o social e o jurídico, 
realizando uma leitura externa do sistema jurídico. 
Em outras palavras : a Sociologia Jurídica examina 
as causas (sociais) e os efeitos (sociais) das 
normas jurídicas. 
O jurista so-
ciólogo exa-
mina as rela-
ções entre o 
direito e a so-
ciedade em 
três momen-
tos 
Por que se cria uma 
norma jurídica ou um 
sistema jurídico? PRODUÇÃO 
Quais são as conse-
quências do direito na 
vida social ? 
APLICAÇÃO 
DECADÊNCIA DA 
NORMA 
Quais são as causas sociais 
da “decadência” do direito 
que se manifesta por meio 
do desuso e da abolição de 
certas normas ou mesmo 
mediante a extinção de de-
terminado sistema jurídico ? 
O jurista sociólogo analisa a interação entre 
o direito e a sociedade. 
Seu trabalho não é descrever como 
funciona internamente o sistema jurídico, 
mas sim o modo de atuação do direito na 
sociedade ou seja, o exame das relações 
recíprocas entre o sistema social global e o 
subsistema jurídico. 
OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA : MARX, DURKHEIM E WEBER OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA: 
MARX, DURKHEIM E WEBER 
No século XIX, três pensadores desenvolveram teorias 
buscando explicar a sociedade capitalista: Karl Marx , 
Emile Durkheim que continuou o positivismo de 
Augusto Comte e Max Weber. Estes três pensadores são 
denominados os clássicos da Sociologia. 
Os Clássicos da Sociologia 
1818-1883 1858-1917 1864-1920 
A Sociologia ingressou na época do globalismo. 
[...] 
As três teorias sociológicas que mais influenciam 
as interpretações da globalização são o 
funcionalismo, o marxismo e a teoria weberiana. 
[...] 
Essas são três poderosas matrizes do 
pensamento científico na Sociologia, exercendo 
influências diretas e indiretas. 
Mesmo porque essas teorias nunca deixaram de 
contemplar o indivíduo, a ação social, o cotidiano 
e outras manifestações das diversidades da vida 
social. 
Estas teorias “fertilizam a maior parte de tudo o 
que se produz e se discute sobre as 
configurações e movimentos da sociedade 
global” 
 Octavio Ianni 
Para que estudar 
os Clássicos? 
Qual a real importância de Marx, Dur-
kheim e Weber? 
Têm somente um valor histórico para 
compreender o processo de forma-
ção da sociologia? 
São fundamentais para compreender 
a sociedade atual? 
Têm apenas um valor didático ou 
realmente são importantes para a 
compreensão da vida social 
moderna? 
O estudo da realidade brasileira no contexto do 
capitalismo global não dispensa o estudo da 
teoria social clássica senão corre-se o risco de 
precisarmos reinventar continuamente a roda. 
Mas, por outro lado, não devemos transformar 
os textos clássicos numa espécie de bíblia 
sagrada pretendendo aplicar as análises da 
realidade social europeia do século XIX para 
compreender a realidade social brasileira e 
mundial do século XXI. 
Proposta para o ensino das Ciências Sociais – Nilson Nobuaki Yamzauti, 
REA,27/03/2010 
“Considero clássico um 
escritor ao qual possamos 
atribuir as seguintes 
caracteristicas: 
Que seja considerado interprete 
autêntico e único de seu tempo, 
cuja obra seja utilizada como 
instrumento indispensável para 
compreendê-lo. 
Que seja sempre atual, de modo 
que cada época, ou mesmo cada 
geração, sinta a necessidade de 
relê-lo e, relendo-o, de reinter-
pretá-lo. 
Que tenha construído teorias-
modelo das quais nos servimos 
continuamente para compreender 
a realidade, até mesmo uma 
realidade diferente daquela a 
partir da qual as tenha derivado e 
à qual as tenha aplicado, e que se 
tornaram, ao longo dos anos, 
verdadeira e próprias categorias 
mentais.” 
Norberto Bobbio, Teoria Geral de Política 
Do ponto de vista teórico: as obras 
dos clássicos possuem um valor 
muito maior do que os clássicos 
das rígidas ciências naturais. 
1. POR QUE OS CLASSICOS? 
O principio 
da integração 
social 
O principio 
da coesão 
social 
O princípio 
da 
contradição 
coesão e 
equilíbrio 
Interesses e 
dominação 
Conflito e 
transformação 
Paradigma 
positivista-
funcionalis-
ta 
Paradigma 
compreen-
sivo-
hermenêuti-
co 
Paradigma 
dialético-
marxista 
PARADIGMA POSITIVISTA/FUNCIONALISTA 
ETAPAS AUTOR TEORIA 
Origem 
Augusto Comte 
Emile Durkheim 
Positivismo 
Funcionalismo 
Desenvolvimento 
Robert Merton 
Talcott Parsons 
Niklas Luhmann 
Jeffrey Alexander 
Richard Munch 
Análise funcional 
Estrutural-Funcionalismo 
Teoria sistêmica 
Neo-funcionalismo 
Origem 
Positivismo 
Funcionalismo 
Robert Merton 
Análise funcional Talcott Parsons 
Estrutural-
Funcionalismo 
Niklas Luhmann 
Teoriasistêmica 
Jeffrey Alexander 
Neo-funcionalismo 
PARADIGMA POSITIVISTA/FUNCIONALISTA 
PARADIGMA COMPREENSIVO/HERMENEUTICO 
ETAPAS AUTOR TEORIA 
Origem 
Desenvolvimento 
Max Scheler Teoria 
Fenomenológica 
Max Weber Teoria 
Compreensiva 
Alfred Schutz 
Peter 
Berger/Thomas 
Luckman 
PARADIGMA COMPREENSIVO/HERMENEUTICO 
Origem 
Teoria 
Compreensiva Max Scheler Alfred Schutz 
Peter 
Berger/Thomas 
Luckman 
Teoria 
Fenomenológica 
Teoria 
Fenomenológica 
Teoria Fenomenológica 
PARADIGMA DIALÉTICO/MARXISTA 
ETAPAS AUTOR TEORIA 
Origem 
Desenvolvimento Lenin/Trotski/Stalin 
Karl Marx Materialismo 
Histórico 
Eduard 
Berstein/Karl 
Kaustsky 
Lucaks/Horkheimer
/Adorno/Marcuse/ 
Benjamin/Fromm 
Marxismo 
Revisionista 
Marxismo Leninismo 
Marxismo Ocidental 
Orige
m 
Materialismo 
Histórico 
Eduard 
Berstein/Karl 
Kaustsky 
Marxismo 
Revisionista 
Lenin/Trotski/
Stalin 
Marxismo-
Leninismo 
Lucaks/Horkheimer/Adorno/ 
Marcuse/Benjamin/Fromm 
PARADIGMA DIALÉTICO/MARXISTA 
Os Clássicos da Sociologia 
Emile Durkheim 
(1857 – 1917) 
Max Weber 
(1864 – 1920) 
Karl Marx 
(1818 – 1883) 
Objeto da 
Sociologia 
Método 
Classes Sociais 
Fato Social 
Ação Social 
Dialética 
Explicação 
Compreensão 
Social 
OS CLÁSSICOS DA 
SOCIOLOGIA 
EMILE DURKHEIM 
1857-1917 
BIBLIOGRAFIA 
BÁSICA 
 
 GARCIA, Dirce Maria Falconi. O pensamento 
sociológico de Emile Durkheim. In Lemos Filho, 
Arnaldo. Sociologia Geral e do Direito. 5 ed. 
Campinas: Ed. Alinea, 2012 
 SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica: 
Marx, Durkheim e Weber. Petrópolis, Vozes, 
2009 
 LEMOS FILHO, Arnaldo. Slides 
BIBLIOGRAFIA 
COMPLEMENTAR 
1. COSTA, Cristina. Sociologia,uma introdução à 
Sociedade.3 ed.São Paulo: Editora Moderna, 2005 
2. ARON, Raymond. As etapas do Pensamento 
Sociológico. Brasília, UNB,1980 
3. QUINTANERO, Tânia. Um toque de clássicos. 2 ed. 
Belo-Horizonte: Ed. UFMG, 2004 
4. CASTRO, Ana Maria, DIAS, Edmundo. Introdução ao 
pensamento sociológico. 9 ed. Rio de Janeiro, 
Eldorado,1987 
 
CONCEITOS BÁSICOS 
FATO SOCIAL 
COERÇAO SOCIAL 
CONSCIÊNCIA COLETIVA 
DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO 
SOLIDARIEDADE MECÂNICA 
SOLIDARIEDADE ORGÂNICA 
DIREITO REPRESSIVO 
NORMAL E PATOLÓGICO DIREITO RESTITUTIVO 
SUICÍDIO ANOMIA 
1. Contexto Histórico - Obras 
2. Contribuições para a Sociologia 
2.1. A preocupação em estabelecer um objeto e um 
método para a Sociologia 
2.2. A preocupação em estabelecer normas que 
justifiquem a manutenção da sociedade capitalista 
3. Conclusão 
ROTEIRO 
CONTEXTO HISTÓRICO 
Vivendo no período que vai da segunda meta-
de do século XIX até o final da Primeira Guerra 
Mundial foi contemporâneo dos acontecimen-
tos significativos do período 
Inicio da IIIª Republica na França 
O capitalismo 
consolidado e suas 
contradições 
Progresso tecnológico 
Produtividade nas fábricas 
Comuna de Paris(1871) 
Sindicatos - Greves 
No Dia 8 de março de 1857, operárias de 
uma fábrica de tecidos, situada na cidade 
norte americana de Nova Iorque, fizeram 
uma grande greve. 
Ocuparam a fábrica e começaram a rei-
vindicar melhores condições de trabalho, 
tais como, redução na carga diária de tra-
balho para dez horas (as fábricas exigiam 
16 horas de trabalho diário), equiparação 
de salários com os homens (as mulheres 
chegavam a receber até um terço do 
salário de um homem, para executar o 
mesmo tipo de trabalho) e tratamento 
digno dentro do ambiente de trabalho. 
8 de março de 1857 
A manifestação foi reprimida com total 
violência. As mulheres foram trancadas 
dentro da fábrica, que foi incendiada. 
Aproximadamente 130 tecelãs morreram 
carbonizadas, num ato totalmente 
desumano. 
Porém, somente no ano de 1910, 
durante uma conferência na Dinamarca, 
ficou decidido que o 8 de março 
passaria a ser o "Dia Internacional da 
Mulher", em homenagem as mulheres 
que morreram na fábrica em 1857. 
Mas somente no ano de 1975, através de 
um decreto, a data foi oficializada pela 
ONU (Organização das Nações Unidas). 
8 de março de 1857 
1871 
Comuna de Paris foi o primeiro go-
verno operário da história, fundado 
em 1871 na capital francesa por oca-
sião da resistência popular ante à 
invasão alemã. 
A Comuna de Paris - considerada a 
primeira República Proletária da his-
tória - adotou uma política de caráter 
socialista, baseada nos princípios da 
Primeira Internacional. 
O poder comunal manteve-se durante 
cerca de 40 dias. 
 
Seu esmagamento revestiu-se de 
extrema crueldade.. 
Em 1886, realizou-se uma manifestação de traba-
lhadores nas ruas de Chicago nos Estados 
Unidos da América. 
Essa manifestação tinha como finalidade rei-
vindicar a redução da jornada de trabalho para 8 
horas diárias e teve a participação de milhares de 
pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral 
nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno 
levantamento que acabou com uma escaramuça 
com a polícia e com a morte de alguns 
manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma 
nova manifestação foi organizada como protesto 
pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo 
terminado com o lançamento de uma bomba por 
desconhecidos para o meio dos policiais que 
começavam a dispersar os manifestantes, 
matando sete agentes. A polícia abriu então fogo 
sobre a multidão, matando doze pessoas e 
ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram 
a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket 
Primeiro de maio de 1886 
Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 
1889, a segunda Internacional 
Socialista reunida em Paris decidiu por 
proposta de Raymond Lavigne convo-
car anualmente uma manifestação com 
o objetivo de lutar pelas 8 horas de 
trabalho diário. 
A data escolhida foi o 1º de Maio, como 
homenagem às lutas sindicais de 
Chicago 
Primeiro de maio de 1886 
1891 
Rerum Novarum : sobre a condição dos 
operários (em português Rerum Novarum 
significa "Das Coisas Novas") é uma 
encíclica escrita pelo Papa Leão XIII a 15 de 
Maio de 1891. Era uma carta aberta a todos 
os bispos, debatendo as condições das 
classes trabalhadoras.. 
A encíclica trata de questões levantadas du-
rante a revolução industrial e as sociedades 
democráticas no final do século XIX. 
Leão XIII apoiava o direito dos 
trabalhadores formarem a sindicatos, mas 
rejeitava o socialismo e defendia os direitos 
à propriedade privada. 
Discutia as relações entre o governo, os 
negócios, o trabalho e a Igreja. 
Preocupa-se com o estabelecimento de uma nova ordem 
social 
Toda reforma social deve estar baseada no conhecimento 
prévio e científico da sociedade e não numa ação política 
Com amplo conhecimento das Ciências Naturais, passa a ver 
a sociedade como um imenso corpo biológico. 
CONTEXTO HISTÓRICO 
Procurou conhecer a sociedade cientificamente, com 
racionalidade, para que a ciência pudesse resolver as 
questões sociais 
Luta para provar que a Sociologia é uma ciência e que, 
por isso, deve ser neutra. 
Faz uma leitura conservadora da crise social do seu tempo, 
acreditando ser provocada pelo desregramento, que seria 
resolvida com a formação de instituições publicas capazes de se 
impor aos membros da sociedade e eliminar os conflitos 
CONTEXTO HISTÓRICONunca se utiliza da teorias das classes sociais, demonstrando uma 
tendencia a subestimar a importância dos fatores econômicos na 
compreensão da sociedade 
OBRAS PRINCIPAIS 
1893- DA DIVISÃO DO TRABALHO SOCIAL 
1895 AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO 
1897 – o SUICÍDIO 
1912- AS FORMAS ELEMENTARES DA VIDA 
 RELIGIOSA 
1ªcontribuição 
As Regras do Método Sociológico 
A preocupa-
ção em esta-
belecer para 
a Sociologia 
Objeto 
Método 
Fato 
Social 
Explicação 
Fato 
Social 
“ Fato social é toda maneira de fazer, fixa ou 
não, suscetível de exercer sobre o indivíduo 
uma coação exterior; ou ainda, que é geral no 
conjunto de cada sociedade tendo ao mesmo 
tempo existência própria, independente de suas 
manifestações individuais.” 
 Fato social consiste em “maneiras 
coletivas de pensar, sentir e agir, 
exteriores ao indivíduo e dotadas de 
um poder de coerção em virtude do 
qual se lhe impõem” 
CARACTERÍSTICAS 
DO FATO SOCIAL 
GENERALIDADE 
EXTERIORIDADE 
COERCITIVIDADE 
por ser coletivo e 
estar presente em 
toda a sociedade 
por se apresentar 
fora do individuo 
por exercer uma 
força sobre o 
individuo, obri-
gando-o a se con-
formar com as 
maneiras de pen-
sar, sentir e agir, 
Independente de qualquer 
filosofia, visando apenas o 
principio da causalidade 
Garantia da objetividade 
Um fato social só pode ser 
explicado por outro fato social 
Características 
do método 
MÉTODO 
MÉTODO 
Os fatos sociais devem 
ser tratados como coisas 
Regra 
fundamental 
A explicação científica exige que o pesquisador mantenha certa 
distância e neutralidade em relação ao fato a ser estudado. 
O sociólogo deve deixar de lado suas pré-noções, isto é, seus 
valores e sentimento pessoais. Não pode haver envolvimento 
afetivo ou interferência do sujeito em relação ao objeto. 
Enfatiza a posição de neutralidade e objetividade que o pes-
quisador deve ter em relação à sociedade: deve descrever a 
realidade social sem deixar que suas ideias e opiniões interfiram 
na observação dos fatos sociais 
MÉTODO 
“O conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à 
média dos membros de uma mesma sociedade forma 
um sistema que tem sua vida própria; podemos 
chamá-lo consciência coletiva ou comum. Sem dúvida, 
ela não tem por substrato um órgão único; é, por 
definição, difusa em toda extensão da sociedade” 
 
 ( A Divisão do Trabalho Social) 
CONSCIÊNCIA COLETIVA 
CONSCIÊNCIA COLETIVA 
Trata-se da idéia do que seja o psíquico social. 
A consciência coletiva é objetiva (não vem de uma só pessoa), é 
exterior (é o que a sociedade pensa), age de uma forma coercitiva. 
A consciência coletiva manifesta-se nos sistemas jurídicos, nos 
códigos legais, na arte, na religião, nas crenças, nos modos de sentir, 
nas ações humanas. Existe difundida na sociedade e é interiorizada 
pelos indivíduos. 
É, de certo modo a moral vigente da sociedade. 
Para Durkheim, a sociedade è mais do que a soma dos indivíduos e o 
todo (a sociedade) prevalece sobre as partes (os indivíduos). 
Sendo um conceito muito abrangente, a partir de 1897, Durkheim passa a 
utilizar o conceito de “representações sociais” 
“A vida social é feita essencialmente de representações que são os es-
tados de consciência coletiva, diferentes me natureza dos estados de 
consciência individual. Elas exprimem o modo pelo qual o grupo se 
concebe a si mesmo em suas relações com os objetos que os afetam. 
Ora o grupo está constituído de maneira diferente do indivíduo, e as 
coisas que o afetam são de outra natureza. Para compreender a 
maneira como a sociedade se vê a si mesma e ao mundo que a rodeia, 
é preciso considerar a natureza da sociedade e não a dos indivíduos” 
 (“ As Regras do Método Sociológico) 
Representações Sociais 
2ª 
contribuição 
A preocupação em estabe-
lecer normas que justifiquem 
a manutenção da sociedade 
capitalista 
A Divisão do Trabalho Social 
Em sua obra A Divisão do Trabalho Social procura 
compreender as repercussões da divisão do 
trabalho e do aumento do individualismo na 
integração social. 
Durkheim tenta entender o funcionamento da 
sociedade da mesma forma que a Biologia 
entende o funcionamento de um corpo. Cada 
indivíduo tem uma função a cumprir que é 
importante para o funcionamento de todo o corpo 
social. 
A Divisão do Trabalho Social 
Daí o efeito mais importante da divisão do trabalho não é 
o seu aspecto econômico (aumento de produtividade) 
mas a integração e a união entre os membros, que 
Durkheim denomina SOLIDARIEDADE. 
Quanto mais for especializada sua atividade, mais o 
membro de uma sociedade passa a depender dos outros 
membros. 
Divisão Social do trabalho vem a ser a especialização de 
funções entre os indivíduos de uma sociedade. 
A Divisão do Trabalho Social 
SOLIDARIEDADE SOCIAL 
SOCIEDADE PRE-CAPITALISTA SOCIEDADE CAPITALISTA 
Tradicional 
Não diversificada 
Pré-industrial 
Semelhanças de funções: 
união 
Simples 
Causa da coesão social: 
união 
Pouca divisão do trabalho 
Solidariedade mecânica 
Moderna 
Diversificada 
Industrial 
Especialização de 
funções: dependência 
Complexa 
Causa da coesão social: 
dependência 
Muita divisão do trabalho 
Solidariedade orgânica 
Solidariedade 
Mecânica 
divisão do trabalho pouco desenvol-
vida 
Não havia um grande número de 
especializações 
As pessoas se uniam não porque 
dependiam do trabalho das outras 
mas porque tinham a mesma religião, 
as mesmas tradições, os mesmos 
sentimentos, os mesmos valores 
consciência coletiva era forte e pesa-
va sobre o comportamento de todos. 
Predominava o Direito Repressivo 
(Penal) pois. o crime feria os 
sentimentos coletivos. 
Solidariedade 
Orgânica 
Há divisão de trabalho porque há mais 
especialização de funções.. 
O que une as pessoas é a interdepen-
dência das funções sociais. 
A consciência coletiva é fraca pois é difu-
sa, difundindo-se pelas diversas institui-
ções 
Predomina o Direito Restitutivo (Civil), 
pois, a função do Direito mais do que 
punir o criminoso, é restabelecer a ordem 
que foi violada. 
As causa sociais do aumento da divisão do trabalho nas 
sociedade complexas decorre de uma combinação de 
fatores que envolvem : o volume populacional e a 
densidade natural e moral da população 
Causas do 
aumento da 
divisão do 
trabalho 
um aumento do volume da população 
uma maior aproximação dos membros 
da sociedade no espaço físico 
uma maior comunicação e interdependên-
cia dos indivíduos no espaço social 
Durkheim admite que a Solidariedade 
Orgânica é superior à Mecânica, pois ao se 
especializarem as funções, a individualidade 
de certo modo é ressaltada, permitindo maior 
liberdade de ação 
Segundo Durkheim, o aumento da diferen-
ciação social e das especializações é fruto 
de um processo de evolução das 
sociedades mais simples e tradicionais para 
as sociedades modernas 
FATO PATOLÓGICO E ANOMIA 
O crescente desenvolvimento da industria e da 
tecnologia faz com que Durkheim tivesse uma 
visão otimista sobre o futuro do capitalismo. 
O capitalismo é uma sociedade perfeita, pois a maior 
divisão de trabalho aumenta a especialização de funções 
que aumenta a dependência, tendo maior solidariedade. 
Como explicar os problemas sociais, tais como favela, 
criminalidade, suicídio, fome, miséria, poluição, 
desemprego?A crise da sociedade é moral. Ou as normas estão 
falhando (fato patológico) ou há ausência de 
normas (anomia) 
A sociedade, como todo organismo, apresenta estados normais e 
patológicos, saudáveis e doentios. 
Fato 
Social 
Normal 
quando se encontra generalizado na 
sociedade ou desempenha alguma 
função social importante. 
Fato Social 
Patolológico 
aquele que se encontra fora dos limites 
permitidos pela ordem social e pela 
moral vigente 
Para Durkheim, um fenômeno quando agride os preceitos 
morais, pode ser considerado normal desde que encontrado 
na sociedade de forma generalizada desde que não coloque 
em risco a integração social.. 
Considerou o crime um 
fato social normal porque 
é encontrado em todas 
as sociedades e serve de 
parâmetro para a 
sociedade. Se o crime 
põe em risco a 
integração social é 
considerado patológico 
ANOMIA 
Carência de regulamentação social, ausência de 
regras sociais. As crises econômicas e conflitos 
capital-trabalho se devem a uma situação de 
anomia.. 
Atribui essa crise moral às mudanças rápidas 
ocorridas na sociedade no final do século XIX e 
ao descompasso entre o avanço material e as 
normas morais e jurídicas. 
Ao estudar o suicidio, refere-se ao suicídio 
anômico que acontece devido ao 
enfraquecimento das regras morais. 
Tal estado deanomia se deve à propria sociedade 
que apresenta uma situação de desregramento 
levando os indivíduos a pedrderem a noção dos 
fins individuais e dos limites 
ANOMIA EM DURKHEIM 
Aparece na análise que Durkheim faz do suicídio: as 
causas do suicídio seriam sociais, dependendo do maior 
ou menor grau de coesão social. 
Três tipos de suicídio: 
EGOÍSTA Falta de integração 
ALTRUÍSTA Excesso de 
integração 
ANÔMICO Falta de limites e 
regras 
Direito e anomia 
 a coesão é garantida 
por um conjunto de 
princípios, ou seja, 
uma moral e um 
conjunto de regras e 
normas, ou seja ,o 
direito, porque todos 
se conhecem 
A função do direito é 
punir aquele que, 
com suas 
transgressão, ofende 
todo o conjunto. É o 
que conhecemos por 
direito penal. 
Sociedade 
simples 
Sociedade 
complexa 
Precisamos ser solidários 
não porque somos iguais 
mas porque somos 
diferentes. A falta, o 
rompimento da regra não 
afeta o coletivo e sim as 
pessoas separadamente. 
A punição será dirigida 
para a devolução, 
`aquele que foi 
prejudicado, daquilo 
que lhe foi tirado. É o 
direito restitutivo. 
CONCLUSÃO 
A Sociologia tem por finalidade não só explicar a sociedade 
como também encontrar soluções para a vida social. 
Trata-se apenas de conhecer os seus problemas e de buscar 
uma solução científica para eles: curar as suas doenças. 
Os problemas sociais não se resolveriam dentro de uma luta 
política e sim através da ciência, ou seja, da Sociologia. 
Foi com Durkheim que a Sociologia passou a ser 
considerada propriamente uma ciência, dotada de um 
objeto especifico, os fatos sociais, e de uma metodologia. 
A tarefa da Sociologia é compreender o funcionamento 
da sociedade capitalista de modo objetivo, para 
observar, compreender e classificar as leis sociais, 
descobrir as que são falhas e corrigi-las por outras mais 
eficientes. 
Durlkheim, ao lado de Marx e Weber, representa uma 
contribuição importante para a Sociologia e para as 
Ciências Sociais de modo geral. Sua construção 
metodológica permanece obrigatória aos pesquisadores 
do campo social, 
CONCLUSÃO 
(Figura in: Durkheim Sociologia-org.José Albertino Rodrigues, coord. Florestan Fernandes. 9ª Ed. 2ª imp. Àtica, 2000 ,p 31.) 
 
 
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