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RESUMO PROVA 1 Embriologia

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Morfogenese : forma celular muda e assim a função do tecido também muda.
Neurulação: notocorda expressa fatores de transcrição que influenciam a formação do tubo neural. Assim, células iguais entre si, em parte passam a ser diferentes, originando o tubo. A notocorda secreta shh, que gera maior concentração na região ventral do tubo. Paralelamente,, ectoderme secreta bmp, ficando em alta concentração na região dorsal do tubo. Assim, regiões diferentes secretam fatores de transcrição diferentes e diferenciam-se uma da outra.
Totipotencia: células com potencial para se transformar em qualquer tipo de célula.
Pluripotencia: células com certo grau de diferenciação, podendo se transformar em determinados tipos de células.
BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Gametogênese
Conversão de células germinativas primordiais em gametas.
ESPERMATOGÊNESE
Inicia-se no embrião, quando as celulas germinativas primordiais migram do saco vitelínico para a crista genital e são revestidas por células do cordão sexual medular, que se diferenciam em celulas de sertoli.
As células germinativas primordiais permanecem em estado latente da sexta semana do desenvolvimento até a puberdade, onde os túbulos seminíferos amadurecem e as CGP’s diferenciam-se em espermatogônias. Por conta da secreção de testosterona que ocorre nos testículos, as células de sertoli se diferenciam em túbulos seminíferos. As espermatogônias ficam abaixo de tais túbulos. Cada espermatogônia está ligada a uuma célula de sertoli, e produzem células filhas, os espermatócitos primários. Estes dão origem aos espermatocitos secundários, que por sua vez darão origem as espermátides, convertidas em espermatozoides quando completam a migração para o lado lumial do epitélio seminífero.
CGP>ESPERMATOGÔNIA>ESPERMATÓCITO PRIMARIO>ESPERMATÓCITO SECUNDÁRIO>ESPERMÁTIDES>ESPERMATOZÓIDES.
CELULAS DO CORDÃO SEXUAL MEDULAR>CÉLULAS DE SERTOLI>TUBULOS SEMINÍFEROS.
Os túbulos seminíferos são circundados por células de Leydig, que secretam testosterona. O liquido seminal é produzido por glândulas acessórias, e os espermatozoides são armazenados no epidídimo. Dentro deste, há três subdivisões: cabeça, onde os sptz não são férteis; corpo, onde há pouca fertilidade, e cauda, onde há alta mobilidade e fertilidade dos sptz.
Nas junções entre células de sertoli há barreiras hematotesticulares, que impedem o contato do sptz com o sistema imunológico. Elas são necessárias pois o corpo reconhece o sptz como um antígeno, e se houvesse contato, haveria um combate contra o sptz, causando falha na espermiogênese.
Hormônios: o hipotálamo controla a hipófise através do GnRH. Ela produz FSH, que estimula as células de sertoli, e LH, que estimula as células de leydig. Estas produzem testosterona, que inibe a produção de LH e estimula a produção de células de sertoli. Tais células ativam a espermatogênese e produzem proteínas como ABP, fatores de crescimento seminífero, fluidos testiculares, BMP e inibina, sendo este último responsável por reduzir o nível de FSH do organismo.
OVOGÊNESE
As células germinativas primordiais migram do saco vitelínico para a crista genital e são revestidas pelas células do cordão sexual cortical. As CGP’s então se diferenciam em oogônias. Ainda no período fetal, a meiose se inicia e a oogônia forma o ovócito primário. Este se torna latente na prófase 1. As células do cordão sexual formam então células foliculares. Na puberdade, o ovócito primário aumenta de tamanho, e as células foliculares mudam de forma e proliferam-se, formando um epitélio de células da granulosa, conhecido como folículo primário. Tais células ficam sobre uma membrana basal, constituindo a teca folicular. Elas secretam uma camada de glicoproteínas que formam a zona pelúcida, envolvendo o ovócito. 
Enquanto o folículo cresce, as células da teca se organizam em duas camadas: células secretoras (internas) e tecido conjuntivo (externas). Quando surgem espaços entre células, que então formam o antro, o folículo é denominado secundário. Quando ele amadurece, tem-se o folículo terciário, e é neste momento que o ovócito primário reinicia sua divisão meiótica, formando duas células filhas: o ovócito secundário e o corpo apolar. O ovócito secundário entra em meiose logo em seguida, e para em metáfase 2. Apenas quando há fertilização ele é retomado e finalizado, gerando o ovócito definitivo (que, como já foi fecundado, é o zigoto) e três corpos apolares. Quando não ocorre a fertilização, a célula é degenerada.
OVULAÇÃO
Quando há diminuição do hormônio FSH e aumento do estradiol, o folículo dominante é selecionado. O LH participa no crescimento do folículo, e após o pico de LH, há separação das células da granulosa, maturação do oócito primário em secundário e ovulação. O estradiol casa mudança no comportamento (estro/cio), abertura do cérvix e proliferação do endométrio, enquanto que a progesterona, que é um hormônio pró-gestacional produzido pelo corpo lúteo, inibe o cio, fecha a cérvix, inibe o FSH e o LH e estimula a produção de glândulas endometriais. 
FERTILIZAÇÃO
Zona pelúcida: barreira espécie específica, para que não haja fecundação entre espécies diferentes. Ela também mantém os blastômeros agrupados após sua formação. Possui três tipos de glicoproteínas: ZP1, ZP2 E ZP3, sendo que esta ultima possui molécula receptora para a glicoproteína espermática da superfície dos SPTZ. A ligação entre ambas é mediada por uma proteína e após ocorrer o acrossoma libera enzimas degradativas, que permitem a entrada do sptz na zona pelúcida, alcançando o oócito. Então, as membranas celulares das duas células se fundem, o que causa a formação de uma onda de cálcio, que irradia pela superfície do ovulo a partir do ponto de contato do sptz, e a liberação do conteúdo dos grânulos corticais dentro do espaço perivitelínico (entre oócito e zona pelúcida). Isso altera as moléculas receptoras de sptz, criando a corona radiata, uma barreira física que impede a entrada de outros sptz’s, evitando assim a polispermia. A fusão das membranas também leva o oócito a terminar a meiose. Após a penetração do sptz no oócito, os núcleos aumentam dentro do zigoto, e são então chamados de prónucleos.
CLIVAGEM
24h após a fertilização, o zigoto inicia uma série de divisões mitóticas chamadas de clivagem. Estas subdividem ele em células filhas menores chamadas de blastômeros. A clivagem pode ser radial (+ simples e simétrica), o que ocorre em ouriços do mar; desigual (tamanho assimétrico), ocorrendo em nematódeos; e espiral (diferentes planos), comum em anelídeos e moluscos.
A primeira divisão ocorre em 24h, e divide o zigoto em dois blastômeros. A segunda ocorre em 40h, e divide em quatro blastômeros. A terceira ocorre em três dias e divide em 6 a 12 blastômeros, e a quarta ocorre em quatro dias e divide em 16 a 32 blastômeros. Neste ultimo estágio, o embrião é chamado de mórula. A mórula da origem ao embrião em si e também as suas membranas extraembrionárias e a parte da placenta + estruturas relacionadas.
No estágio de desenvolvimento de oito blastômeros, eles começam a se achatar e desenvolver polaridade interior-exterior, maximizando o contato entre células (blastômeros adjacentes). As superfícies externas dos blastômeros se tornam convexas e as internas côncavas. Este processo é chamado de compactação e também envolve alteração no citoesqueleto. Dos blastômeros. Com a compactação, alguns blastômeros se segregam para o centro da mórula (massa celular interna, ou embrioblasto) e outros para fora (trofoblasto). O embrioblasto forma o embrião propriamente dito, enquanto que o trofoblasto é a fonte primaria do componente fetal da placenta. 
Por volta do quarto dia de desenvolvimento, a mórula começa a absorver liquido. As células do trofoblasto expressam ATPase sódio/potássio, que bombeia sódio para o interior da modula, e a agua o acompanha por osmose. Assim, a cavidade blastocística surge, formada pelo aumento da pressão hidrostática do liquido.
As células do embrioblasto formam uma massa compacta em um lado da cavidade,
e o trofoblasto se organiza num epitélio fino. O embrião é então chamado de blastocisto, que é composto por:
-Blastocele: saco vitelínico (parte mais próxima do embrioblasto) e cavidade coriônica;
-Trofoblasto
-Embrioblasto: EPIBLASTOS, que formam o embrião em si e a cavidade amniótica, que por sua vez vira o saco amniótico; e os HIPOBLASTOS, que são mais externos, e ao se proliferarem revestem a blastocele. 
A parede do saco vitelínico descola da parede do blastocisto quando aparece o reticulo. 
O lado do blastocisto com embrioblasto é chamado de POLO EMBRIONÁRIO, enquanto que o lado oposto é chamado de POLO ABEMBRIÔNICO.
Por volta do quinto dia, o blastocisto eclode da zona pelúcida, criando uma abertura através da ação de enzimas. O blastocisto pode então interagir diretamente com o endométrio. Ao chegar ao útero, o blastocisto se torna aderente ao revestimento uterino. Os epiblastos do embrioblasto formam o mesoderma extraembrionário, que vai revestir o saco vitelínico e outros anexos. 
PLACENTA
Parte materna da placenta é chamada de decídua, enquanto a parte fetal é chamada de córium. 
Lacunas trofoblásticas: são bolsas de sangue materno formadas por micro hemorragias locais. A placenta fica do lado oposto ao endométrio funcional, por ter maior aporte de sangue. Ela se forma pelo aumento de lacunas e vilosidades próximas ao miométrio, que ocorre devido ao aporte de sangue. As lacunas crescem e se torna uma só, chamada de espaço intervilar. 
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
São eles: placenta, saco vitelínico, cavidade coriônica e saco amniótico.
OBS: GÊMEOS
Dizigóticos
Mulher ovulou 2x. Ocorre pelo excesso de FSH. Haverá duas placentas, dois sacos amnióticos, dois sacos vitelínicos e duas cavidades coriônicas.
Monozigóticos
Gêmeos idênticos: embrião dividiu-se em dois no estágio pré-mórula, e assim haverá dois sacos vitelínicos, dois sacos amnióticos, e o resto só um de cada.
Gêmeos siameses: divisão ocorre mais tardiamente, e haverá portanto um de cada, mas mesmo assim 2 desenvolvimentos embrionários.

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