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Fichamento para estudo da 2ª prova de ciência política

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São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário (expressões com duplo sentido).
O poder é uma energia capaz de coordenar e impor decisões visando à realização de determinados fins.
Poder político: unidade, indivisibilidade e indelegabilidade.
Órgãos do Estado: supremos (constitucionais)/ dependentes (administrativos).
O governo é o conjunto de órgãos mediante os quais a vontade do Estado é formulada, expressada e realizada, ou o conjunto de órgãos supremos a quem incumbe o exercício das funções do poder político.
O poder executivo possui 2 funções: governo e administrativa.
A divisão de poderes fundamenta-se em 2 elementos: especialização funcional, cada órgão é especializado no exercício de uma função e independência orgânica, é necessário que cada órgão seja efetivamente independente do outros.
Hoje em dia não existe muita rigidez em relação à separação de poderes, tanto que se fala em uma colaboração de poderes (parlamentarismo) e independência orgânica e harmonia dos poderes.
Nem a divisão de funções entre os órgãos do poder nem sua independência são absolutas. Há interferências, que visam ao estabelecimento de um sistema de freios e contrapesos, à busca do equilíbrio necessário à realização do bem da coletividade e indispensável para evitar o arbítrio e o desmando de um em detrimento do outro e especialmente dos governados.
Estado de direito:submissão ao império da lei, divisão de poderes enunciado e garantia dos direitos individuais ( uma perspectiva liberal). Derivada a ambiguidade da expressão Estado de direito a tendência é adotar a concepção formal de Estado, ou de um Estado de justiça, tomada a justiça como um conceito absoluto, abstrato, idealista, espiritualista, que, no fundo, encontra sua matriz no conceito hegeliano do Estado Ético, que fundamentou a concepção do Estado fascista, onde os direitos humanos estão submetidos ao arbítrio do poder político. O Estado de direito, quando o direito é encarado apenas como um conjunto de normas será visto como um Estado legislativo.
O Estado de direito na atualidade deixou de ser formal, neutro e individualista, para transformar-se em Estado do material de direito, enquanto adota uma dogmática e pretende realizar a justiça social (base para welfare state).
Estado democrático se funda no princípio de soberania popular, que “impõe a participação efetiva e operante do povo na coisa pública, participação que não se exaure, na simples formação das instituições representativas, que constituem um estágio da evolução do Estado democrático, mas não o seu completo desenvolvi-mento”. – transformação do status quo. Funda-se na legalidade, sujeito ao império da lei que realize o princípio da igualdade e da justiça não pela sua generalidade, mas pela busca da equalização das condições dos socialmente desiguais.
O REGIME POLÍTICO, antes de tudo, pressupõe a existência de um conjunto de instituições e princípios fundamentais que informam determinada concepção política do Estado e da sociedade, mas é também um conceito ativo, pois, ao fato estrutural há que superpor o elemento funcional, que implica uma atividade e um fim, supondo dinamismo, sem redução a uma simples atividade de governo, para concluir que o regime é um complexo estrutural de princípios e forças políticas que configuram determinada concepção do Estado e da sociedade, e que inspiram se ordenamento jurídico.
O regime político brasileiro desde 1988 funda-se no princípio democrático (estado democrático de direito – conteúdo social).
Democracia é o processo de afirmação do povo e da garantia dos direitos fundamentais que o povo vai conquistando no correr da história. “A democracia é um processo de convivência social em que o poder emana do povo, há de ser exercido, direta ou indiretamente, pelo povo e em proveito do povo.”
“A democracia que é possível na realidade consiste no governo por uma minoria democrática, ou seja, por uma elite formada conforme a tendência democrática, renovada de acordo com o principio democrático, imbuída do espírito democrático, voltada para o interesse popular: o bem comum”. A democracia não precisa pressupostos especiais. Basta a existência de uma sociedade.
A democracia repousa sobre três princípios fundamentais: o principio da igualdade, o principio da maioria e o principio da liberdade. A democracia, em verdade, repousa sobre dois princípios fundamentais ou primários, que lhe dão a essência conceitual: (a) o da soberania popular, segundo o qual o povo é a única fonte do poder, que se exprime pela regra de que todo o poder emana do povo; (b) a participação, direta ou indireta, do povo no poder, para que este seja efetiva expressão da vontade popular; nos casos em que a participação é indireta, surge um principio derivado ou secundário: o da representação. A igualdade substancial e os direitos humanos são os valores fundantes da democracia. 
A relação povo-governo pode concentrar-se no propósito de garantir a liberdade e a democracia será puramente política, ou poderá visar à consolidação da soberania do povo através da instituição de um regime de democracia social. A democracia social tende, assim, a estabelecer entre os indivíduos uma igualdade de fato que sua liberdade teórica é impotente para assegurar. Três formas de democracia: democracia governada (liberal, burguesa), democracia governante de tipo ocidental, democracia marxista.
Há uma tendência reacionária para reduzir o povo ao conjunto dos cidadãos, ao corpo eleitoral, como se os membros deste fossem entidades abstratas, desvinculadas da realidade que os cerca, como se ao votar o cidadão não estivesse sobre influência de suas circunstâncias de fato e ideológicas, não estivesse sob a influencia de suas circunstancias de fato e ideológicas, não estivesse fazendo-o sob a influencia de terceiros, mais ainda: de seus temores, da fome dos seus, das alegrias e das tristezas. O corpo eleitoral não constitui o povo, mas simples técnica de designação de agentes governamentais. Povo são os trabalhadores. Os titulares de poder dominante (político, econômico e social) não podem entrar no conceito de povo, pois, numa democracia, teriam que ser simplesmente representantes do povo, isto é, os que exercem o poder em nome do povo. O fato de não ser assim na prática concreta das democracias vigentes demonstra apenas que a democracia ainda não atingiu as culminâncias a que sua historicidade aponta.
DEMOCRACIA DIRETA é aquela em que o povo exerce, por si, os poderes governamentais, fazendo leis, administrando e julgando; constitui reminiscência histórica. DEMOCRACIA INDIRETA, chamada de democracia representativa, é aquela na qual o povo, fonte primária do poder, não podendo dirigir os negócios do Estado diretamente, em face da extensão territorial, da densidade demográfica e da complexidade dos problemas sociais, outorga as funções do governo aos seus representantes, que elege periodicamente. DEMOCRACIA SEMIDIRETA é, na verdade, democracia representativa com alguns institutos de participação direta do povo nas funções de governo, institutos que, entre outros integram a democracia participativa.
No Brasil a Constituição opta por uma sociedade pluralista que respeita a pessoa humana e sua liberdade, em lugar de uma sociedade monista que mutila os seres e engendra as ortodoxias opressivas. O pluralismo é uma realidade, pois a sociedade se compõe de uma pluralidade de categorias sociais, de classes, grupos sociais, econômicos, culturais e ideológicos→democracia pluralista, mas sendo necessário o solidarismo. O pluralismo implica o direito inalienável para o homem de pertencer a todas as comunidades de ordem moral, cultural, intelectual e espiritual, únicas que permitem o desenvolvimento da pessoa.
BRASIL=DEMOCRACIA SOCIAL+PARTICIPATIVA+PLURALISTA
Nacional é o brasileiro nato ou naturalizado, ou seja, aquele que se vincula, por nascimento ou naturalização, ao território brasileiro. Cidadão qualifica o nacional no gozo dos direito políticos e os participantesda vida do Estado.
A nacionalidade primária (involuntária) resulta de fato natural – o nascimento (critério territorial ius solis e critério de sangue ius sanguinis) – “ou porque se determina qual a ligação de sangue à massa dos nacionais de um Estado, ou a ligação à ocorrência do nascimento em território de um Estado, ou qual a relação tida por suficiente pelo Estado de que se trata para que o nascimento firme o laço de nacionalidade”. A secundaria é a que se adquire por fato voluntário, depois do nascimento, “ou porque, ao nascer, a pessoa tenha outra, ou outras nacionalidades, e não ainda a de que se trata, ou porque entre a aquisição da nacionalidade (secundária) e a data do nascimento medeie lapso de tempo em que o individuo não teve nacionalidade”.
Polipátrida é quem tem mais de uma nacionalidade, o que acontece quando sua situação de nascimento se vincula aos dois critérios de determinação da nacionalidade primária. Heimatlos (sem pátria) é também um efeito possível da diversidade de critérios adotados pelos Estados na atribuição de nacionalidade (consiste na situação da pessoa que, dada a circunstancia de nascimento, na se vincula a nenhum daqueles critérios, que lhe determinariam uma nacionalidade). 
Os direitos políticos consistem na disciplina dos meios necessários ao exercício da soberania popular, equivalendo assim para o regime representativo, como se encarnassem o poder de que dispõe o indivíduo para interferir na estrutura governamental, através do voto.
Direito político ativo cuida do eleitor e sua atividade. O direito político passivo refere-se aos elegíveis e aos eleitos.
O direito (sufrágio), o seu exercício (voto) e o modo de exercício (escrutínio). O sufrágio é um direito público subjetivo de natureza política, que tem o cidadão de eleger, ser eleito e de participar da organização e da atividade de poder estatal. Se o regime é democrático o sufrágio é universal, não quer dizer que a existência de sufrágio universal configure, necessariamente, um regime democrático, porque este não se compõe apenas de formalidades eleitorais. Mas é certo que o sufrágio restrito revela um regime elitista, autocrático ou oligárquico, que, para tanto, procura vários meios de restringir ou de privar os indivíduos dos direitos de sufrágio. Restrito=censitário/capacitário Universal=todos
Sufrágio igual→princípio da igualdade.
O sufrágio fundamenta-se no princípio da soberania popular e no seu exercício por meio de representantes.
O corpo eleitoral é que adota as decisões através das quais se exercita o poder de sufrágio.
A elegibilidade consiste no direito de postular a designação pelos eleitores a um mandato político no legislativo ou no executivo. 
No sistema majoritário é necessária a maioria absoluta ou relativa para se vencer uma eleição, sendo possível assim um segundo turno.
Quociente eleitoral = a divisão dos números de votos válidos pelas vagas, despreza a fração igual ou inferior a meio, aproximando as acima de meio a 1.
Quociente partidário (numero de lugares cabíveis a cada partido) = número de votos na legenda dividido pelo quociente eleitoral.
Sobras = votos dividido pelo numero de cadeiras mais 1 e, a sobra vai para quem obtiver a maior média.
Os candidatos mais votados, em cada legenda, serão os eleitos, para ocupar as cadeiras que lhe toquem. *no caso de empate a preferência é do candidato mais velho.
Quando não obtiver um quociente eleitoral serão eleitos os candidatos que obtiverem a maior quantidade de votos, porém a constituição brasileira não realiza essa concessão, assim será realizada uma nova eleição.

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