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ADMINISTRAÇÃO E MARKETING Vivemos em um mundo dominado pelo espírito capitalista que exalta o consumo, onde a arte de consumir é o padrão e o poder de consumo é o ápice ideal de nossa sociedade. Com a disseminação da globalização, existem diversas organizações que buscam aumentar seus espaços no mundo e se utilizam de fortes cargas de marketing, que são amparadas pela sua eficácia, que constituem verdadeiros dogmas de “felicidade”, na conquista de novos clientes, de novos povos que consumam seus produtos ou serviços e gerem mais lucros para tais organizações. Mas, em virtude disso, para que cada empresa possa sobreviver em um mundo que tem uma competição mercadológica cada vez mais acentuada, o marketing é utilizado para que o consumo seja crescente, muitas vezes sem considerar a responsabilidade social e as consequências do intenso consumo na vida dos indivíduos, como, por exemplo, deixá-los viciados em determinados produtos – principalmente alimentícios, causando-lhes problemas financeiros, sociais e de saúde, como nos mostra o documentário Super Size-Me, o qual mostra, os danos da má alimentação constante, usando como exemplo o Mc Donald’s e como tais redes se utilizam dos meios de mídia e propaganda para cativar e viciar seus consumidores. O marketing tem como finalidade entender e atender o mercado, persuadindo os indivíduos a usufruírem de seus produtos ou serviços para satisfazerem suas necessidades. Seu principal alvo é geralmente composto por crianças e jovens, que tendem a se tornar consumidores potenciais por toda a vida. Porém, além disso, não se torna mentira afirmar que criar e satisfazer necessidades são funções primordiais do marketing dependendo do foco e/ou orientação seguida pela empresa. Dessa forma, é notório que o marketing influencia e é influenciado pela sociedade, trabalhando em função dela e de suas mudanças, utilizando-se da propaganda e da publicidade. Mas, do outro lado está presente a ética, que tem obrigações a cumprir perante os indivíduos e não deve somente contribuir para a satisfação das necessidades, mas, fazê-la de forma ética. Este fazer ético é influenciado pelo que é considerado e validado como ético frente ao tratamento das informações que são externalizadas pelas organizações sobre seus produtos e como atingem seus consumidores. Bruna Gouvêa
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